quarta-feira, 6 de março de 2013

Estudantes de Enfermagem de Macau fazem estágios em Bragança

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Com o protocolo realizado entre o Instituto Politécnico de Bragança, a Unidade Local de Saúde do Nordeste e a Universidade de Macau, duas estudantes de enfermagem estão há três semanas em Bragança a estagiar no Hospital da cidade.
Sendo um memorando elaborado entre todos os politécnicos com a universidade de Macau, Luís Pais, vice-presidente do IPB, distingue a importância do mesmo. “Estes estágios enquadram-se numa colaboração de longa data com o Instituto Politécnico de Macau. Trata-se de um projecto que não é só do IPB, mas sim de todos os politécnicos de Portugal. Existe um memorando entre os politécnicos e o politécnico de Macau que visa a colaboração e a mobilidade internacional de estudantes”.
Helena Pimentel, directora da Escola Superior de Saúde de Bragança, sublinha a importância destes estágios. “Os estágios são muito importantes. Desde logo os nossos estudantes têm a oportunidade de contactar com estudantes de outros continentes, neste caso, e exercerem uma função e um objectivo que é colaborar na aprendizagem destes tudantes, através de uma orientação tutorial, através de um acompanhamento de maior proximidade. É uma mais-valia para a escola enviar e receber estudantes”.
Ângela Prior, enfermeira directora ad ULS Nordeste, sabe que existem dificuldades, mas diz ser bom para as estudantes a experiência em Bragança. “Este estágio tem características muito peculiares e são diferentes dos outros. O estágio já está a decorrer. Desenvolveram três semanas no contexto de prática clinica de medicina onde tiveram oportunidade de, sobretudo, observar mais do que actuar. Permitiu-lhes uma relação de proximidade com os utentes, sempre supervisionadas pelo professor da escola e acompanhadas pelos profissionais dos serviços”.
Hanne e Pemily, as jovens macaenses, estão a gostar da experiência, tendo apenas problemas a nível de comunicação. “Esta mos a gostar muito do hospital. Os colegas e os pacientes são muito amáveis para nós. Os colegas tentam ajudar-nos a comunicar com os pacientes. Temos dificuldades em comunicar, mas tentamos vários métodos, como a linguagem corporal, a tradutora, mas temos algumas dificuldades. No entanto, estamos muito felizes. Na cidade não há muita gente que fale inglês. Nós não falamos muito bem português, estamos a tentar aprender, mas é muito difícil”.
É a quarta semana das futuras enfermeiras de Macau em Bragança e, num futuro próximo, poderá haver ainda mais intercâmbios entre estudantes de Macau e brigantinos.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

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