O folar também foi rei em Izeda, no concelho de Bragança, onde se realizou, durante este fim-de-semana, a XIV Feira do Folar.
Este produto, típico da Páscoa, tem já um peso na economia da vila, no entanto, os expositores este ano sentiram a crise. “Há gente a procurar os nossos produtos, porque é tudo caseiro de excelente qualidade, mas não é como antigamente, deve ser a crise”, refere uma produtora de folar presente na feira, Teresa Pinto.
O presidente da Associação de Desenvolvimento da Região de Izeda (ADRI), recorda que não é fácil organizar um evento desta envergadura principalmente na actual conjuntura do país. “Lutamos com muitas dificuldades, a única instituição que nos apoia e sempre apoiou, desde a primeira edição é a Câmara Municipal de Bragança só que temos sofrido alguns cortes e não é fácil”, explica Rui Simão.
Mesmo assim, o responsável faz um balanço positivo desta edição pois aponta para 5 mil quilos de folar vendido ao longo dos três dias de certame.
O investimento neste evento ronda os 20 mil euros mas que segundo a organização é totalmente sustentável.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
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