O grande Mário Cláudio deu-nos a honra da sua presença, ontem, 29 de novembro, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, onde nos apresentou o seu novo livro "Retrato de Rapaz"
Mário Cláudio nasceu no Porto em 1941. É formado em Direito pela Universidade de Coimbra, diplomado com o Curso de Bibliotecário-Arquivista, Faculdade de Letras da mesma Universidade e Master of Arts em Biblioteconomia e Ciências Documentais pela Universidade de Londres.
É autor de uma vasta obra e multifacetada obra que abarca a ficção, a crónica, a poesia, a dramaturgia e o ensaio.
Mário Cláudio foi galardoado com, entre outros, o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio PEN Clube, o Prémio Eça de Queirós, o Prémio Vergílio Ferreira, o Prémio Fernando Namora e o Prémio Pessoa.
Aqui ficam algumas imagens (sem grande qualidade, porque feitas com o telemóvel).
Maria Cepeda
domingo, 30 de novembro de 2014
Fim-de-semana cultural em Bragança
Este fim-de-semana trouxe a Bragança duas figuras notáveis da cultura nacional: O Professor Adriano Moreira, na Biblioteca com o mesmo nome e o Escritor Mário Cláudio no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, ontem, 29 de novembro. Aqui falaremos do 1º. Em nova postagem, do 2º.
Sexta-feira, 28 de novembro, o Professor Adriano Moreira, agraciou-nos com o lançamento do livro Este é o tempo.
"De um conjunto de conversas com Adriano Moreira, o jornalista Vitor Gonçalves escreveu Este é o tempo. Num registo coloquial e sempre na primeira pessoa, Adriano Moreira revela aspectos mais íntimos da sua vida. Fala da relação com a irmã, militante comunista, e com a filha, deputada socialista, e dos debates políticos em família. Explica porque casou tarde, como educou os filhos e qual o seu entendimento do que é o amor."
"Partindo da sua prodigiosa memória, Adriano Moreira conta, com detalhe, as conversas que teve com Salazar, desde o convite para integrar o Governo como ministro do Ultramar até ao momento em que pediu a demissão. O Professor narra episódios menos conhecidos, como o processo que o conduziu à cadeia onde partilhou a cela com Mário Soares. Descreve o período de exílio no Brasil, depois do 25 de Abril, e a adesão ao CDS onde chega a presidente do partido."
"Este é o tempo é também uma reflexão sobre a encruzilhada em que Portugal se encontra, o crescente desamor dos cidadãos pela Europa e as janelas de liberdade de que o nosso país dispõe para superar as dificuldades."
"Um documento único sobre Portugal, a Política, o Amor e Salazar, de um homem que foi testemunha e protagonista dos momentos principais dos últimos 90 anos do país."
(Texto retirado da aba da capa do livro.)
"Eu tenho uma frase a que recorro com frequência para caracterizar o tempo que estamos a viver, "O desconhecido está à espera de uma oportunidade."" (Adriano Moreira)
"Não envelhece quem envelhece ao nosso lado. Isto é verdade! O amor é quando constatamos que a pessoa que está ao nosso lado não envelhece. Esta é a minha definição de amor." (Adriano Moreira)
"Estou a chegar a um momento de prestar contas. Daí que eu pergunte se nós fizemos tudo o que era necessário para não termos chegado à situação em que nos encontramos. Provavelmente não fizemos." (Adriano Moreira)
Maria Cepeda
Sexta-feira, 28 de novembro, o Professor Adriano Moreira, agraciou-nos com o lançamento do livro Este é o tempo.
"De um conjunto de conversas com Adriano Moreira, o jornalista Vitor Gonçalves escreveu Este é o tempo. Num registo coloquial e sempre na primeira pessoa, Adriano Moreira revela aspectos mais íntimos da sua vida. Fala da relação com a irmã, militante comunista, e com a filha, deputada socialista, e dos debates políticos em família. Explica porque casou tarde, como educou os filhos e qual o seu entendimento do que é o amor."
"Partindo da sua prodigiosa memória, Adriano Moreira conta, com detalhe, as conversas que teve com Salazar, desde o convite para integrar o Governo como ministro do Ultramar até ao momento em que pediu a demissão. O Professor narra episódios menos conhecidos, como o processo que o conduziu à cadeia onde partilhou a cela com Mário Soares. Descreve o período de exílio no Brasil, depois do 25 de Abril, e a adesão ao CDS onde chega a presidente do partido."
"Este é o tempo é também uma reflexão sobre a encruzilhada em que Portugal se encontra, o crescente desamor dos cidadãos pela Europa e as janelas de liberdade de que o nosso país dispõe para superar as dificuldades."
"Um documento único sobre Portugal, a Política, o Amor e Salazar, de um homem que foi testemunha e protagonista dos momentos principais dos últimos 90 anos do país."
(Texto retirado da aba da capa do livro.)
"Eu tenho uma frase a que recorro com frequência para caracterizar o tempo que estamos a viver, "O desconhecido está à espera de uma oportunidade."" (Adriano Moreira)
"Não envelhece quem envelhece ao nosso lado. Isto é verdade! O amor é quando constatamos que a pessoa que está ao nosso lado não envelhece. Esta é a minha definição de amor." (Adriano Moreira)
"Estou a chegar a um momento de prestar contas. Daí que eu pergunte se nós fizemos tudo o que era necessário para não termos chegado à situação em que nos encontramos. Provavelmente não fizemos." (Adriano Moreira)
Maria Cepeda
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Aulas de mandarim alargadas em Bragança
Uma turma de 4 º ano do Centro Escolar da Sé, em Bragança
contactou ontem pela primeira vez com o mandarim.
O projecto, que começou no ano passado no Centro Escolar
de Santa Maria, foi alargado e pretende abranger cada vez mais escolas do
concelho. As aulas de mandarim surgem através de um protocolo entre a Câmara
Municipal, o Instituto Politécnico e a Universidade de Zuhai, no sul da China. A
professora do IPB, Dina Macias, explica que há alguma dificuldade em dar aulas
às crianças, uma vez que os professores, que se encontram em regime de
mobilidade nesta instituição de ensino, normalmente não falam português. Por
isso, os alunos de Língua e Cultura Chinesa que falam português ajudam a
traduzir o que a professora diz às crianças. “Esses alunos já vêm com dois anos
de aprendizagem de português na China. Têm cá um curso mais incentivo. A
professora não fala português. Isso dificulta-nos o projecto. Os
professores estão em mobilidade anual. Temos mudado todos os anos de
professor”, sublinha docente. Uma dessas alunas é Micaela, nome que
escolheu para ser tratada em Portugal. A jovem de 21 anos admite que a língua
chinesa não é fácil mas garante que aquilo que vai ser ensinado às crianças
“são apenas as bases, de forma a proporcionar um primeiro contacto com o
mandarim”. Martim Ribeiro, de 9 anos não tem dúvidas de que o mandarim lhe
poderá vir a ser útil. “Gosto de experimentar coisas novas. Quando for adulto
posso escolher algum emprego em língua chinesa e tenho de aprender”, conta a criança.
As aulas de mandarim para os alunos do primeiro ciclo, em Bragança, decorrem
uma vez por semana.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
800 pessoas assistiram ao filme "Os Maias" em Bragança
Cerca de 800 pessoas passaram ontem pelo Teatro Municipal
de Bragança para assistir à exibição do filme “Os Maias”, de João Botelho.
As duas sessões tiveram lotação esgotada. A sessão da
tarde destinou-se aos estudantes de ensino secundário do distrito, que estudam
esta obra literária de Eça de Queirós e a sessão da noite foi aberta ao
público, em geral. Há mais de dois anos sem cinema, a exibição deste filme veio
lembrar a falta que a sétima arte faz em Bragança. Ainda que com as novas
tecnologias seja fácil ter acesso aos filmes mais recentes, principalmente no
seio dos jovens, há quem continue a defender a importância do cinema. “Bragança
é uma cidade pequena mas é sempre importante termos cinema. É diferente ver um
filme no computador e na televisão ou no cinema”, constata Cristofe Sá,
estudante do 11º ano. A directora do Teatro Municipal de Bragança salienta que
a exibição de “Os Maias” é um projecto nacional, garantindo que a sala de
Bragança se associou pelo interesse público. Apesar de lamentar a falta de
cinema na capital de distrito, Helena Genésio defende a separação das duas
áreas culturais. “Entramos nesta apresentação porque entendemos que o filme é
de interesse público”, sublinha a responsável. O actor Hugo Mestre Amaro, que
interpreta a personagem de Dâmaso Salsede, tem vindo a acompanhar a exibição do
filme um pouco por todo o país. Em cada local que passa faz questão de deixar
uma mensagem, sobretudo aos jovens, para que sigam uma alimentação saudável e
pratiquem exercício físico. Esta preocupação surge depois do actor ter
engordado cerca de 15 quilos para interpretar a personagem do Dâmaso, chegando
a pesar 100 quilos. Hugo Mestre Amaro quer deixar o testemunho de que, através
de uma dieta proteinada, em 56 dias conseguiu perder 17 quilos. “Estava
com 105 quilos quando acabei o filme. Decidi perder peso quando a médica que me
estava a acompanhar me alertou para os riscos que o excesso de peso e obesidade
reflectem para a nossa saúde”, frisa o actor. A exibição
do filme “Os Maias” conta com o apoio de várias entidades, entre elas o Governo
de Portugal e começou a percorrer o país no passado mês de Outubro.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Cachoeira, Brito de Baixo
Lídia Machado dos Santos lança o seu primeiro romance "Os Filhos do (In)Fortúnio"
Mais uma escritora transmontana nos brinda com um belíssimo romance, onde grande parte da ação se passa na aldeia de Montouto, concelho de Vinhais.
O lançamento terá lugar em Chaves, cidade onde vive.
Haverá, também, um lançamento em Bragança, no Centro Cultural e, cremos que muitas outras se seguiram.
Estou neste momento a ler "Os Filhos do (In)Fortúnio". Estou encantada com a fluência da sua escrita e a genuinidade das personagens tão nossas, tão reais.
Maria Cepeda
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
20 toneladas de fruta para instituições
Programa da
União Europeia para escoar o excedente de produtos na sequência do embargo da
Rússia chega a Bragança
20 toneladas de fruta foram distribuídas, na passada sexta-feira, por 70 instituições sociais de solidariedade social do distrito de Bragança. A iniciativa é do Banco Alimentar, parceiro no programa da União Europeia para escoar o excedente de produtos na sequência do embargo da Rússia. Nuno Oliveira, do Banco Alimentar, explica que o excedente produzido em Portugal chegou pela primeira vez a Bragança.
“Isso criou um excedente aos nossos produtores de pêra rocha, maçã, cenouras e outros legumes. Face a isso os bancos alimentares são a única instituição de voluntários que consegue fazer esta logística, porque é a sua missão lutar contra o desperdício. Em Bragança fizemos uma parceria com a Cruz Vermelha para que as instituições do distrito possam ser contempladas com estes produtos portugueses”, realça Nuno Oliveira.
A entrega da pêra rocha e maçã decorreu nos armazéns da Câmara Municipal de Bragança, que deu apoio no armazenamento dos produtos.
Fernando Freixo, presidente da delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa, parceira neste projecto, não tem dúvidas que estes alimentos são fundamentais para reforçar os stocks das instituições, que recebem cada vez mais pedidos de ajuda.
“As instituições vêem esta doação com bons olhos, para nós é óptimo”, garante o responsável da Cruz Vermelha.
Durante a distribuição da fruta, o Banco Alimentar também desenvolveu uma acção para conhecer melhor as instituições do distrito de Bragança, que poderão vir a receber mais bens alimentares no âmbito deste programa europeu.
20 toneladas de fruta foram distribuídas, na passada sexta-feira, por 70 instituições sociais de solidariedade social do distrito de Bragança. A iniciativa é do Banco Alimentar, parceiro no programa da União Europeia para escoar o excedente de produtos na sequência do embargo da Rússia. Nuno Oliveira, do Banco Alimentar, explica que o excedente produzido em Portugal chegou pela primeira vez a Bragança.
“Isso criou um excedente aos nossos produtores de pêra rocha, maçã, cenouras e outros legumes. Face a isso os bancos alimentares são a única instituição de voluntários que consegue fazer esta logística, porque é a sua missão lutar contra o desperdício. Em Bragança fizemos uma parceria com a Cruz Vermelha para que as instituições do distrito possam ser contempladas com estes produtos portugueses”, realça Nuno Oliveira.
A entrega da pêra rocha e maçã decorreu nos armazéns da Câmara Municipal de Bragança, que deu apoio no armazenamento dos produtos.
Fernando Freixo, presidente da delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa, parceira neste projecto, não tem dúvidas que estes alimentos são fundamentais para reforçar os stocks das instituições, que recebem cada vez mais pedidos de ajuda.
“As instituições vêem esta doação com bons olhos, para nós é óptimo”, garante o responsável da Cruz Vermelha.
Durante a distribuição da fruta, o Banco Alimentar também desenvolveu uma acção para conhecer melhor as instituições do distrito de Bragança, que poderão vir a receber mais bens alimentares no âmbito deste programa europeu.
Retirado de www.jornalnordeste.com
População tem esperança que as estações não tenham chegado ao fim da linha
A maioria dos habitantes de Abreiro e Brunheda gostava de
ver o transporte sobre carris regressar e trazer turistas
Nas aldeias de Abreiro e Brunheda o som do aproximar do comboio deixou de se ouvir há 8 anos, quando grande parte da linha ferroviária do Tua foi suspensa, depois de quatro acidentes ferroviários, que provocaram outras tantas mortes. Desde então, o comboio foi substituído pelo táxi, mas o transporte sobre carris deixou saudades à população.
Maria Rosa Vassalo queria que o metro ou o comboio voltassem, “era mais prático”, apesar de ter de se deslocar até à estação, “a um par de quilómetros abaixo”, porque “podia ir quando precisasse”. “A gente gostava de ter o nosso comboio, que escusavam de o ter tirado”, afirma com saudades.
A indefinição quanto ao futuro não agrada à população, que antes era servida pelo metro.
Em Abreiro falar da linha faz desfiar memórias e queixas. A esperança de que a ligação seja retomada ainda subsiste. Henrique Cardoso pede que regresse. “Era importante, transportava tudo e mais alguma coisa e agora nada, acabou. Abreiro está completamente isolado”, afirma o habitante desta aldeia do concelho de Mirandela.
Apesar do tom exaltado com que se fala da suspensão do serviço e do futuro que não conhecem, o brilho nos olhos regressa quando o assunto muda para as viagens que acompanhavam o rio Tua. É um percurso que se confunde com muitos episódios das vidas dos habitantes desta aldeia no limite do concelho de Mirandela.
A primeira vez que Maria Rosa Vassalo andou de comboio, “tinha 19 ou 20 anos”. “Foi quando fui casar pelo civil a Mirandela”, recorda.
“Gostava de tudo, de andar de uma janela para a outra. Quando era pequena tinha o hábito de ir de comboio sempre agarrada a ele, e no fim dizia para a minha mãe está a ver se eu não o agarrava, ele caía ao rio”. São histórias como esta que Ermelinda Pereira recorda com saudade. Apesar da demora, as viagens de comboio de Lisboa, onde morou grande parte da vida, ganham preferência em relação às de automóvel ou autocarro. “Foi uma viagem que ficou com grande recordação, não há dúvida nenhuma, era pouca terra, pouca terra, mas era muito bom”, relembra Ermelinda.
Nas aldeias de Abreiro e Brunheda o som do aproximar do comboio deixou de se ouvir há 8 anos, quando grande parte da linha ferroviária do Tua foi suspensa, depois de quatro acidentes ferroviários, que provocaram outras tantas mortes. Desde então, o comboio foi substituído pelo táxi, mas o transporte sobre carris deixou saudades à população.
Maria Rosa Vassalo queria que o metro ou o comboio voltassem, “era mais prático”, apesar de ter de se deslocar até à estação, “a um par de quilómetros abaixo”, porque “podia ir quando precisasse”. “A gente gostava de ter o nosso comboio, que escusavam de o ter tirado”, afirma com saudades.
A indefinição quanto ao futuro não agrada à população, que antes era servida pelo metro.
Em Abreiro falar da linha faz desfiar memórias e queixas. A esperança de que a ligação seja retomada ainda subsiste. Henrique Cardoso pede que regresse. “Era importante, transportava tudo e mais alguma coisa e agora nada, acabou. Abreiro está completamente isolado”, afirma o habitante desta aldeia do concelho de Mirandela.
Apesar do tom exaltado com que se fala da suspensão do serviço e do futuro que não conhecem, o brilho nos olhos regressa quando o assunto muda para as viagens que acompanhavam o rio Tua. É um percurso que se confunde com muitos episódios das vidas dos habitantes desta aldeia no limite do concelho de Mirandela.
A primeira vez que Maria Rosa Vassalo andou de comboio, “tinha 19 ou 20 anos”. “Foi quando fui casar pelo civil a Mirandela”, recorda.
“Gostava de tudo, de andar de uma janela para a outra. Quando era pequena tinha o hábito de ir de comboio sempre agarrada a ele, e no fim dizia para a minha mãe está a ver se eu não o agarrava, ele caía ao rio”. São histórias como esta que Ermelinda Pereira recorda com saudade. Apesar da demora, as viagens de comboio de Lisboa, onde morou grande parte da vida, ganham preferência em relação às de automóvel ou autocarro. “Foi uma viagem que ficou com grande recordação, não há dúvida nenhuma, era pouca terra, pouca terra, mas era muito bom”, relembra Ermelinda.
Retirado
de www.jornalnordeste.com
Elisabete Jacinto foi dar exemplo aos alunos do Agrupamento
A piloto de todo-o-terreno Elisabete Jacinto passou pelo
Agrupamento de Escolas de Vimioso (AEV) para apresentar o seu livro “Portugas
no Dakar”. O livro de banda desenhada faz parte do Plano Nacional de Leitura.
O convite partiu do AEV e do município local e contou com presença de uma sala cheio de alunos curiosos que fizeram perguntas à única piloto no mundo que participa em provas de todo o terreno ao volante de um camião.
O trabalho é fruto de uma parceria entre Elisabete Jacinto e Luís Pinto Coelho.
Propõem-se imortalizar as participações de todos os portugueses que se aventuraram de moto no maior rali do mundo, o Rali Dakar.
O Portugas no Dakar mostra o outro lado da prova, aquele que passa à margem dos interesses jornalísticos e que está muito para além das tabelas classificativas, da magnitude das paisagens e da grandeza do deserto.
“É o verdadeiro Dakar vivido por dentro, as condições de participação, as aspirações, os anseios de cada piloto, os sentimentos e o desespero de quem conduz a moto até ao limite das suas forças, as façanhas de um modo de vida improvisado diariamente”, diz a autora que também é professora de geografia. No fundo, são as histórias dos pequenos problemas que “deixam marcas profundas em quem as vive e cuja superação conduz à vontade irresistível de voltar”. São as histórias nunca antes divulgadas, nem pelos órgãos de comunicação social que fizeram a cobertura desta prova de aventura motorizada.
O convite partiu do AEV e do município local e contou com presença de uma sala cheio de alunos curiosos que fizeram perguntas à única piloto no mundo que participa em provas de todo o terreno ao volante de um camião.
O trabalho é fruto de uma parceria entre Elisabete Jacinto e Luís Pinto Coelho.
Propõem-se imortalizar as participações de todos os portugueses que se aventuraram de moto no maior rali do mundo, o Rali Dakar.
O Portugas no Dakar mostra o outro lado da prova, aquele que passa à margem dos interesses jornalísticos e que está muito para além das tabelas classificativas, da magnitude das paisagens e da grandeza do deserto.
“É o verdadeiro Dakar vivido por dentro, as condições de participação, as aspirações, os anseios de cada piloto, os sentimentos e o desespero de quem conduz a moto até ao limite das suas forças, as façanhas de um modo de vida improvisado diariamente”, diz a autora que também é professora de geografia. No fundo, são as histórias dos pequenos problemas que “deixam marcas profundas em quem as vive e cuja superação conduz à vontade irresistível de voltar”. São as histórias nunca antes divulgadas, nem pelos órgãos de comunicação social que fizeram a cobertura desta prova de aventura motorizada.
Retirado
de www.mdb.pt
Miranda do Douro: derrocada corta ao trânsito ligação com a fronteira espanhola
O troço da Estrada Nacional (EN218), que liga a fronteira
com Espanha à cidade de Miranda do Douro, está cortado ao trânsito devido a uma
derrocada de pedras de "grandes dimensões".
O vice-presidente da autarquia de Miranda do Douro,
Ilídio Rodrigues, disse que no local se encontram máquinas a trabalhar.
O trânsito teve de ser desviado através de um parque de
estacionamento existente nas proximidades do local da derrocada.
A derrocada aconteceu no final da madrugada de hoje e
arrastou consigo "grandes pedregulhos", que estão ser retirados com
recurso a máquinas retroescavadoras.
A situação foi já relatada ao Instituto de Estradas de
Portugal, através da proteção civil municipal de Miranda do Douro.
Retirado
de www.rba.pt
Cerca de 300 crianças de Vimioso festejaram "Dia Internacional dos Direitos da Criança"
Cerca de 300 crianças do concelho de Vimioso comemoraram
ontem o “Dia Internacional dos Direitos da Criança”, no Pavilhão Multiusos
Municipal. A demonstração de cães e cavalos da GNR e a “Escolinha de Trânsito”
com mini kartings foram as principais atracções das crianças.
O presidente do Município, Jorge Fidalgo, considera
importante proporcionar actividades que sejam ao mesmo tempo lúdicas e
didácticas. “São actividades no sentido das crianças se sentirem protegidas e
que alguém cuida delas mas também alertá-las para as próprias responsabilidades
de futuros cidadãos no sentido de viverem numa sociedade em que todos temos que
nos respeitar”. As crianças que festejaram este dia no Pavilhão Municipal de
Vimioso mostraram-se entusiasmadas com a iniciativa e parecem ter a lição
estudada em relação aos direitos dos mais pequenos. “Algumas crianças não têm
amor, carinho e comida”, referiu Marta Ramos de 9 anos.
Escrito
por Brigantia.
Retirado
de www.brigantia.pt
S. Martinho comemorado no Jardim António José Almeida
O S. Martinho vai ser festejado no Jardim António José de
Almeida, em Bragança, no próximo sábado. A iniciativa, organizada pela Câmara
Municipal, Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança (ACISB) e
Rádio Brigantia, que vai fazer vários programas em directo do Jardim neste
dia.
A secretária-geral da ACISB, Anabela Anjos, assegura que
o objectivo é trazer gente ao centro da cidade e ajudar o comércio tradicional
a fazer negócio.“O comércio vai sair à rua, queremos que aproveitem o facto de
a cidade poder ter mais gente e portanto poderem fazer mais negócio, no fundo
vão escoar os stocks à porta das suas lojas. Contactámos os nossos associados
que têm produtos relacionados com a castanha e também produtos tradicionais,
ficaram receptivos e vamos ter a banca no jardim”, realça Anabela Anjos.O
objectivo do município é contribuir para que as pessoas regressem ao centro da
cidade. O presidente da autarquia, Hernâni Dias, adianta que a autarquia está a
definir um plano de animação para o centro histórico. “Em 2015 haverá mais
iniciativas para trazer pessoas para o centro histórico da cidade, temos vindo
a perceber que é essa a vontade das pessoas e dos próprios comerciantes e é
imperioso que quando se manifesta essa vontade nós próprios tenhamos a capacidade
de perceber que isso é uma necessidade e conseguirmos fazer com que isso
aconteça”, realça o edil. Durante o dia de S. Martinho no Jardim, à venda de
produtos junta-se a animação lúdica e cultural. No próximo sábado, a Rádio
Brigantia vai transmitir em directo o programa “Família do Tio João”, das 9 às
10 horas, os “Amigos da Onda, das 13 às 15 horas, e uma emissão especial em
directo entre as 15 e as 17 horas.
Escrito
por Brigantia.
Retirado
de www.brigantia.pt
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Simplicidade
Paisagem transmontana. Com certeza!
Outono, em todo o seu esplendor.
Bragança, IPB (Instituto Politécnico de Bragança)
Mesma paisagem.
Outro ângulo.
Beleza simples e natural.
Maria Cepeda
Desabafo
Neste dia que chove inclemente,
sinto a minha alma tão triste
como se chuva fosse
e chorasse todas as dores e mágoas.
Não desaparecem as dores e mágoas
mesmo vertidas em pranto
que tudo molha,
que tudo enregela e amofina
como se de trevas se tratasse.
E o dia,
tão triste
como a minha alma insegura e ténue,
não pretende tornar-se luz.
Vejo a melancolia latente
de um dia assim,
que mais do que triste,
é ruim.
Se transporto para o tempo
a minha tristeza travestida em olhar pungente?
Não sei.
E nada, ninguém,
consegue presumir de mim,
o ninguém que sou,
o nada que sinto.
Se, agora, um arco-íris rompesse,
glorioso e divinal,
talvez lampejos de aliança,
refletidos no olhar,
fizessem um quase nada,
nesta incapacidade imensa de ser feliz.
O alegre e descomprometido riso de uma criança,
perde-se neste senceno pouco romântico
que tão pouco atrai amores trágicos.
Nem mesmo a esperança
de um dia alcançar os sonhos
que sonho sem realizar,
cumpre o momento de te encontrar.
Chora o tempo
neste outono tão frio
que nada espero deste espaço vazio.
Serei talvez,
a manhã que passa,
não submersa,
na tristeza que grassa,
tão densa,
tão pura como a chuva que cai,
inclemente e fria.
Maria Cepeda
sinto a minha alma tão triste
como se chuva fosse
e chorasse todas as dores e mágoas.
Não desaparecem as dores e mágoas
mesmo vertidas em pranto
que tudo molha,
que tudo enregela e amofina
como se de trevas se tratasse.
E o dia,
tão triste
como a minha alma insegura e ténue,
não pretende tornar-se luz.
Vejo a melancolia latente
de um dia assim,
que mais do que triste,
é ruim.
Se transporto para o tempo
a minha tristeza travestida em olhar pungente?
Não sei.
E nada, ninguém,
consegue presumir de mim,
o ninguém que sou,
o nada que sinto.
Se, agora, um arco-íris rompesse,
glorioso e divinal,
talvez lampejos de aliança,
refletidos no olhar,
fizessem um quase nada,
nesta incapacidade imensa de ser feliz.
O alegre e descomprometido riso de uma criança,
perde-se neste senceno pouco romântico
que tão pouco atrai amores trágicos.
Nem mesmo a esperança
de um dia alcançar os sonhos
que sonho sem realizar,
cumpre o momento de te encontrar.
Chora o tempo
neste outono tão frio
que nada espero deste espaço vazio.
Serei talvez,
a manhã que passa,
não submersa,
na tristeza que grassa,
tão densa,
tão pura como a chuva que cai,
inclemente e fria.
Maria Cepeda
Queijos do Nordeste Transmontano distinguidos na sexta edição do Concurso Nacional de Queijos
Decorreu em Tondela nos passados dias 23 e 24
de outubro, numa organização da Associação Nacional dos Industriais de
Lacticínios (ANIL) em colaboração com a FullSense, a edição de 2014 do concurso
“Queijos de Portugal”, um certame que é referência para avaliar a qualidade dos
queijos produzidos a nível nacional.
Este ano, os queijos produzidos pela Queijaria Vaz,
originária do concelho de Mirandela, freguesia de Navalho, foram distinguidos
com o primeiro prémio da categoria de Ovelha, Cura prolongada e com uma menção
honrosa na categoria de Ovelha, Cura Normal.
Também o queijo "Alto das Fontes" de Alfândega da Fé foi distinguido como uma menção honrosa neste mesmo concurso.
A sexta edição desta competição reconheceu a qualidade do queijo alfandeguense curado em aguardente, na categoria de queijos de ovelha cura prolongada.
Trata-se de um produto produzido numa queijaria que resultou do programa de incentivo e apoio aos produtores/empreendedores locais lançado pela Câmara Municipal de Alfândega da Fé.
Também o queijo "Alto das Fontes" de Alfândega da Fé foi distinguido como uma menção honrosa neste mesmo concurso.
A sexta edição desta competição reconheceu a qualidade do queijo alfandeguense curado em aguardente, na categoria de queijos de ovelha cura prolongada.
Trata-se de um produto produzido numa queijaria que resultou do programa de incentivo e apoio aos produtores/empreendedores locais lançado pela Câmara Municipal de Alfândega da Fé.
No total estiveram a concurso 176 referências de queijo
provenientes de 54 fabricantes nacionais, distribuídas por 19 categorias.
Esta foi mais uma oportunidade para os produtores locais promoverem e reforçarem as iniciativas de exportação dos seus produtos para outros mercados, aumentando o reconhecimento e as oportunidades de negócio das respectivas empresas.
A Queijaria Vaz de Mirandela e o queijo "Alto das Fontes", de Alfândega da fé, reforçam assim a sua posição no mercado, uma vez que o concurso também afiança uma qualidade garantida do produto que é galardoado.
Esta foi mais uma oportunidade para os produtores locais promoverem e reforçarem as iniciativas de exportação dos seus produtos para outros mercados, aumentando o reconhecimento e as oportunidades de negócio das respectivas empresas.
A Queijaria Vaz de Mirandela e o queijo "Alto das Fontes", de Alfândega da fé, reforçam assim a sua posição no mercado, uma vez que o concurso também afiança uma qualidade garantida do produto que é galardoado.
Retirado
de www.noticiasdonordeste.pt
Sabores de Carrazeda de Ansiães no Aeroporto
12
produtores locais oferecerem produtos para mostrar aos turistas
O Município de Carrazeda de Ansiães participou na acção promocional “Douro – Património da Humanidade”, do Turismo do Porto e Norte de Portugal, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
Este evento teve como principal objectivo dar a conhecer os produtos de excelência de Carrazeda de Ansiães, com destaque para o vinho, as maçãs e o azeite.
Esta mostra de produtos e sabores de Carrazeda de Ansiães contou com o apoio de 12 produtores locais, que através das suas ofertas permitiram mostrar ao mundo o que de melhor se produz em Carrazeda de Ansiães.
O Município de Carrazeda de Ansiães participou na acção promocional “Douro – Património da Humanidade”, do Turismo do Porto e Norte de Portugal, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
Este evento teve como principal objectivo dar a conhecer os produtos de excelência de Carrazeda de Ansiães, com destaque para o vinho, as maçãs e o azeite.
Esta mostra de produtos e sabores de Carrazeda de Ansiães contou com o apoio de 12 produtores locais, que através das suas ofertas permitiram mostrar ao mundo o que de melhor se produz em Carrazeda de Ansiães.
Retirado
de www.jornalnordeste.com
Consumidores transmontanos podem confiar nos alimentos que compram
Os alimentos que compramos para comer são seguros. A
garantia foi dada, em Bragança, pelo director geral da Alimentação e
Veterinária e vincada pelo inspector-geral da ASAE.
Álvaro Mendonça assegura que a Direcção Geral de
Alimentação e Veterinária faz milhares de controlos a vários produtos da cadeia
alimentar antes de chegarem ao consumidor. O director geral diz mesmo que a
maioria dos problemas de saúde surgem por falta de cuidados em casa. “Temos os
meios e os conhecimentos para fazer os controlos que são necessários para os
alimentos serem de facto seguros. Podemos estar tranquilos que os alimentos na
Europa e em Portugal são alimentos seguros. Às vezes aquelas indisposições
gastrointestinais, são muito mais frequentes por razões caseiras, por alimentos
mal controlados em casa, do que pelos alimentos tal como são processados na
produção e na transformação”, assegurou o director geral da Alimentação. Depois
de chegar ao retalho, os alimentos são controlados pela Autoridade de Segurança
Alimentar e Económica. O inspector-geral da ASAE vinca a segurança dos
alimentos e adianta que a maioria das infracções se devem a problemas de
higiene dos estabelecimentos. “ Por vezes actuamos e suspendemos alguns
estabelecimentos por falta de condições de higiene das instalações fixas. Por
exemplo, das cozinhas, os bens em si até podem ser seguros, o estabelecimento é
que está em más condições de higiene o que pode fazer com que haja uma certa
insegurança do bem quando é lá confeccionado”, explica Pedro Portugal Gaspar. O
director geral da Alimentação e Veterinária e o inspector-geral da ASAE,
participaram num seminário sobre segurança alimentar, na Escola Superior
Agrária, em Bragança.
Escrito
por Brigantia.
Retirado
de www.brigantia.pt
Região Norte é a que tem menos terras disponíveis na bolsa
A região Norte é que a tem menos terras disponíveis na
Bolsa Nacional, que foi criada há cerca de um ano e meio para facilitar o
acesso de quem quer investir neste sector na agricultura e floresta.
O coordenador da Bolsa Nacional de Terras, Nuno Russo,
divulga que do total de mais de 14 mil hectares disponíveis a nível nacional,
apenas 150 hectares se situam na região Nordeste. Nuno Russo acredita que a
longo prazo poderá haver mais terras disponíveis na região “Neste momento ainda
são poucas, no entanto estamos a trabalhar para aumentar esse número de terras
disponível. Há aqui algumas entidades privadas que podem contribuir para esse
aumento, principalmente as entidades bancárias que têm algumas terras, senão
muitas terras disponíveis, e que nós estamos em contacto para criar contactos
de cooperação”, adianta Nuno Russo. De acordo com a plataforma na Internet da
Bolsa Nacional de Terras, no distrito de Bragança há seis prédios rústicos de
privados disponíveis e apenas um de entidades públicas. Nuno Russo acredita que
na região transmontana não há mais terras disponíveis por causa do apego das
pessoas aos terrenos. “Pode estar muito associada à questão do emparcelamento,
do minifúndio que existe aqui na região, à questão do afecto, de as pessoas
terem as terras e não quererem disponibilizar as terras de maneira nenhuma”,
constata o responsável. A Bolsa de Terras é uma plataforma que facilita o
contacto entre a procura e a oferta e há ainda benefícios fiscais associados à
disponibilização das terras na bolsa que podem ser aproveitados pelos
proprietários.
Escrito
por Brigantia.
Retirado
de www.brigantia.pt
IPB estabelece protocolos com Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas
O Instituto Politécnico de Bragança estabeleceu parcerias
com a Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas tendo em vista a realização de
estudos económicos e financeiros sobre o tecido empresarial da região.
O director da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do
IPB, Albano Alves, acredita que com esta parceria os investigadores do IPB vão
ter mais facilidade em ter acesso aos dados das empresas para fazerem os
estudos. “Temos parcerias para desenvolver estudos sobre a região, estudos
económicos e contabilísticos. Estes estudos são feitos muitas vezes do ponto de
vista académico, por investigadores, mas tendo o apoio da Ordem conseguimos
chegar a informação que muitas vezes não é possível obter a informação directamente
por parte dos nossos alunos ou dos nossos docentes, às vezes as empresas não
facilitam alguns dados, e com o apoio da Ordem tudo isso fica mais facilitado”,
salienta o director da ESTIG. O intercâmbio entre o conhecimento académico e os
profissionais desta área é visto com bons olhos pelo Bastonário da Ordem dos
Técnicos Oficiais de Contas. Domingues de Azevedo acredita que esta parceria
vai dotar os profissionais das contas de ferramentas importantes para
resolverem os problemas das empresas. “Nós quanto mais a Ciência evoluir,
quanto mais os nossos profissionais tiverem conhecimentos académicos, quanto
mais eles estiverem preparados para a investigação, para a novidade, para a
criatividade, também eles serão mais capazes de desenvolver os problemas das
empresas, de encontrarem as soluções de apoiarem os empresários no universo
financeiro, no universo comercial, no universo legal, dentro das empresas são
os técnicos oficiais de contas que ajudam a resolver esses problemas”, realça
Domingues de Azevedo. Este projecto está ainda numa fase inicial e só dentro de
um ano é que serão conhecidos os resultados dos primeiros estudos.
Escrito
por Brigantia
Retirado
de www.brigantia.pt
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Vespa velutina detectada no concelho de Mirandela
O aparecimento de uma vespa velutina em Mirandela está a
preocupar os apicultores da região. O exemplar foi o único detectado de acordo
com a Cooperativa de Produtores de Mel e Frutos Secos da Terra Quente. A vespa
velutina foi capturada em Cedães, no concelho de Mirandela e enviada para
exames laboratoriais, que identificaram como sendo um macho daquela
espécie.
José Domingos Carneiro, presidente da cooperativa, afirma
que ficaram “muito incomodados, muito assustados. Qualquer interferência que
haja na apicultura preocupa sempre os apicultores, porque as abelhas são muito
sensíveis e qualquer coisa as pode perturbar”. José Domingos Carneiro esclarece
que tratando-se de um macho, constitui uma ameaça menos grave, visto que não
existia a hipótese de se reproduzir. Com o aparecimento da vespa, a cooperativa
decidiu organizar uma sessão de esclarecimento sobre o insecto invasor, dada
por alguém com conhecimento aprofundado na matéria, para transmitir os
procedimentos de captura, os mecanismos de destruição dos ninhos e a forma de
identificar a espécie. Miguel Maia é técnico da Apimil, Associação Apícola do
Minho, a primeira zona no país onde a vespa apareceu e onde mais ninhos foram
até agora detectados. O técnico apícola acredita que a vespa pode chegar à
região do nordeste transmontano “já para o ano”. “As probabilidades existem”.
Depois de ter sido detectado este macho da espécie também conhecida por vespa
asiática, a cooperativa colocou armadilhas nas áreas ribeirinhas, da zona do
Douro, Sabor e Tua, e junto a lagos e barragens, não tendo sido recolhido mais
nenhum exemplar.
Escrito
por Brigantia
Retirado
de www.brigantia.pt
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Escavação do Túnel do Marão recomeça a 18 de novembro
A perfuração do Túnel do Marão recomeça no dia
18 de novembro, prevendo-se que a escavação avance uma média de 18 metros por
dia nas quatro bocas de túnel e que estas se liguem até ao verão.
Depois de mais de três anos de
obra parada na Autoestrada do Marão, que vai ligar Amarante a Vila Real, os
trabalhos estão agora a recomeçar.
O presidente da Estradas de Portugal (EP), António Ramalho, entrou hoje numa das bocas de túnel, onde avançou mais de um quilómetro até à "aranha do Marão", um das quatro máquinas perfuradoras que vai concluir a escavação deste que é um dos maiores túneis rodoviários da Península Ibérica (5,6 quilómetros).
O presidente da Estradas de Portugal (EP), António Ramalho, entrou hoje numa das bocas de túnel, onde avançou mais de um quilómetro até à "aranha do Marão", um das quatro máquinas perfuradoras que vai concluir a escavação deste que é um dos maiores túneis rodoviários da Península Ibérica (5,6 quilómetros).
Retirado de www.noticiasdonordeste.pt
Três séculos de fé justificam título de basílica
Habitantes de Outeiro esperançados que o título da igreja
traga mais visitantes à aldeia
No dia em que celebrou os 500 anos de atribuição do foral manuelino, a aldeia de Outeiro, no concelho de Bragança, acolheu a tão aguardada celebração solene da promulgação do título de Basílica. O pedido formal de atribuição do título foi enviado a Roma a 5 de Maio. O decreto enviado pela Santa Sé a conceder o mesmo foi lido em não templo, no passado dia 12 de Julho. Agora, Outeiro tem oficialmente uma basílica.
Em todo o mundo, existem apenas 4 basílicas maiores e situam-se em Roma, as restantes espalhadas pelo mundo têm o título de basílicas menores e são mais de 1500. Em Portugal a Basílica de Santo Cristo de Outeiro passa a ser a nona igreja com esta distinção.
O bispo da diocese de Bragança Miranda, D. José Cordeiro, explica que a concessão do título de basílica se deve, além do valor arquitectónico desta igreja, à fé no Santo Cristo de Outeiro, que dura há mais de três séculos. “Esta igreja tem mais de 300 anos e o motivo inicial da sua construção foi o milagre que aqui se operou. O cristo que veneramos no altar-mor desta igreja, suou, diz a lenda. Há também alguns documentos da história desse tempo que reportam esses factos. A partir daí, várias pessoas se associaram em Confraria em Portugal e em Espanha. Só assim se explica a maravilha e o milagre desta igreja aqui em Outeiro”, salienta D. José Cordeiro.
Uma fé que continua a atrair centenas de peregrinos a este templo. É o caso de Olívia Pais, que desde criança vem de Paçó de Rio Frio para a festa de 3 de Maio.
Os habitantes da aldeia não têm dúvidas de que esta igreja, classificada como monumento nacional em 1927 e que tem na sua sacristia 90 imagens emolduradas que representam cenas bíblicas da vida de Cristo, é digna de receber o título de basílica. E contam que são cada vez mais os que querem conhecer este templo. “No Verão, passam muitos autocarros por aqui, vêm de vários pontos do País”, refere António Cavaleiro, habitante de Outeiro.
No dia em que celebrou os 500 anos de atribuição do foral manuelino, a aldeia de Outeiro, no concelho de Bragança, acolheu a tão aguardada celebração solene da promulgação do título de Basílica. O pedido formal de atribuição do título foi enviado a Roma a 5 de Maio. O decreto enviado pela Santa Sé a conceder o mesmo foi lido em não templo, no passado dia 12 de Julho. Agora, Outeiro tem oficialmente uma basílica.
Em todo o mundo, existem apenas 4 basílicas maiores e situam-se em Roma, as restantes espalhadas pelo mundo têm o título de basílicas menores e são mais de 1500. Em Portugal a Basílica de Santo Cristo de Outeiro passa a ser a nona igreja com esta distinção.
O bispo da diocese de Bragança Miranda, D. José Cordeiro, explica que a concessão do título de basílica se deve, além do valor arquitectónico desta igreja, à fé no Santo Cristo de Outeiro, que dura há mais de três séculos. “Esta igreja tem mais de 300 anos e o motivo inicial da sua construção foi o milagre que aqui se operou. O cristo que veneramos no altar-mor desta igreja, suou, diz a lenda. Há também alguns documentos da história desse tempo que reportam esses factos. A partir daí, várias pessoas se associaram em Confraria em Portugal e em Espanha. Só assim se explica a maravilha e o milagre desta igreja aqui em Outeiro”, salienta D. José Cordeiro.
Uma fé que continua a atrair centenas de peregrinos a este templo. É o caso de Olívia Pais, que desde criança vem de Paçó de Rio Frio para a festa de 3 de Maio.
Os habitantes da aldeia não têm dúvidas de que esta igreja, classificada como monumento nacional em 1927 e que tem na sua sacristia 90 imagens emolduradas que representam cenas bíblicas da vida de Cristo, é digna de receber o título de basílica. E contam que são cada vez mais os que querem conhecer este templo. “No Verão, passam muitos autocarros por aqui, vêm de vários pontos do País”, refere António Cavaleiro, habitante de Outeiro.
Retirado
de www.jornalnordeste.com
Benefícios fiscais para fixar profissionais no Interior
As regiões do interior poderão vir a ter uma
diferenciação fiscal de incentivo à fixação de profissionais nestas zonas. A
questão está a ser equacionada no âmbito da reforma do IRS que está hoje em
discussão na Assembleia da República. O vice-presidente do PSD, Marco
António Costa, disse esta manhã em Bragança que espera que hoje se chegue a um
entendimento entre os vários partidos para que seja, por exemplo, possível
aumentar o número de médicos no nordeste transmontano. “Têm existido, por
exemplo, problemas com médicos em algumas zonas do interior do país, em que os
concursos ficam repetidamente desertos, apesar dos esforços que as autarquias
fazem, criando condições de atractividade. O Orçamento de Estado prevê um
reforço nesse sentido, de um apoio suplementar, de forma a poder dar um apoio
clínico mais adequado às populações”, revela o vice-presidente do PSD. Hoje os
partidos e governo procuram um consenso sobre a reforma do IRS, que prevê ainda
outra medida que Marco António Costa não tem dúvidas que beneficiará o
Interior, e que tem a ver com o incentivo à natalidade. “Se há algo que sabemos
que é importante para estas regiões é o apoio e o estímulo à natalidade para
que possa haver uma inversão do ciclo de quebra populacional que estas regiões
têm. Para além disso, o Orçamento de Estado tem associado o início de um ciclo
de fundos comunitários que teve ontem a abertura do primeiro aviso para
concurso de acesso a esses a esses fundos, de 26,5 mil milhões de euros. Estas
regiões fronteiriças poderão beneficiar significativamente dessa
circunstância”. O vice-presidente do PSD, Marco António Costa, está hoje de
visita ao concelho de Bragança para tentar perceber os problemas que afectam o
nordeste transmontano.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
Ana Maria Afonso reconduzida no Museu
Ana Maria Afonso foi
reconduzida no cargo de Directora do Museu Abade de Baçal, em Bragança.
A trabalhar a vários anos nesta
instituição, este é o segundo mandato como directora, o que faz com que
permaneça no cargo durante mais três anos. A escolha foi feita através de
concurso público. Ana Maria Afonso espera dar continuidade ao trabalho que tem
vindo a desenvolver e tem novos projectos para comemorar os 100 anos do museu e
os 150 anos do patrono da instituição. “Claro que fiquei contente. Três anos
não são suficientes para executar um projecto. Agora estamos no novo quadro
comunitário, temos bastantes projectos em mente para os quais vamos procurar
financiamento”, revela Ana Maria Afonso. A responsável garante que, neste mandato,
a instituição vai trabalhar não só a pensar no passado, mas também
perspectivando o futuro da região. “Queremos desenvolver o conceito museu em
prol do desenvolvimento local, não ser um museu edifício mas ser um forma de
preservar a memória e criar o futuro”, salienta a directora da instituição.
Durante pelo menos mais três anos, Ana Maria Afonso vai continuar à frente do
Museu Abade de Baçal, em Bragança.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
Confraria do Butelo em Paris
A Confraria do Butelo e da Casula, em Bragança, vai
promover os produtos transmontanos em Paris.
Durante o fim-de-semana cerca de 30 confrades deslocam-se
à capital francesa para dar a conhecer a gastronomia da região, como adianta o
grão-mestre da Confraria, Nuno Pires. “O objecto da nossa Confraria é a
promoção do butelo e da casula, com o complemento de todos os produtos da
terra, sobretudo o azeite, as cebolas, o azeite, os vinhos, são elementos essenciais
ao nível da gastronomia quando se come um prato de butelo com casulas. É tudo
isso que nós vamos promover a Paris”, realça Nuno Pires. Entre as acções que
vão ser desenvolvidas pelos confrades, destaque para um almoço que vai reunir
cerca de uma centena de emigrantes e autoridades locais, confeccionado à base
de produtos transmontanos. “Falar do butelo e da casula constitui um factor
muito importante para os emigrantes matarem as saudades da gastronomia da Terra
Fria Transmontana, sobretudo daqueles que são originários do Nordeste
Transmontano”, constata o grão-mestre.
A Confraria do Butelo e da Casula a fazer a primeira
grande acção de promoção dos produtos da região além fronteiras.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Mia, a gatinha abandonada
Foi salva de uma morte cruel: morrer sufocada dentro de um saco onde foi colocada e abandonada no terreno contiguo ao meu.
Desde então, é mais um membro da família.
Maria e Marcolino Cepeda
100 mil euros para animar Bragança no Natal
A Câmara de Bragança vai investir cerca de 100 mil euros
na animação de Natal.
No ano passado, o município gastou pouco mais de 12 mil
euros em alguma iluminação e música ambiente. Este ano, a autarquia quer
transformar Bragança na Terra Natal e dos Sonhos, para trazer mais gente e
ajudar o comércio local. O presidente da autarquia, Hernâni Dias, anunciou
ontem que a grande novidade é a instalação de uma pista de gelo na Praça
Camões. “Instalaremos uma pista de gelo, que será seguramente uma atracção para
todas as idades, teremos também este ano um reforço da iluminação, que
normalmente é muito bem aceite e reclamada pelos cidadãos. Há várias
actividades, que têm a ver com animações de rua, concertos, e tudo isto para
animar toda a cidade”, realça o autarca. Apesar do
aumento exponencial no investimento, Hernâni Dias diz que não é um Natal sem
crise e defende que só assim é possível trazer gente de fora fazer compras a
Bragança.“É um Natal contido, mesmo assim, um Natal que vai querer chegar
àquilo que é o espírito natalício das pessoas que cá vivem e daqueles que vêm
cá por essa altura do Natal e também um Natal que possa captar turistas para a
nossa terra”, salienta Hernâni Dias.
A animação natalícia em Bragança vai decorrer de 6 de
Dezembro a 6 de Janeiro. Durante este período, os parques de estacionamento
subterrâneos são gratuitos nas duas primeiras horas, e os estabelecimentos
comerciais vão funcionar até às 10 da noite de segunda a domingo.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
Montesinho é a primeira aldeia com iluminação LED
Autarquia faz
investimento de 2400 euros, que vai permitir poupança anual na ordem dos 1500
euros na factura da electricidade
A aldeia de Montesinho, no concelho de Bragança, é a primeira na região Norte com iluminação pública 100 por cento LED. A Câmara Municipal investiu cerca de 2400 euros em lâmpadas de baixo consumo, que vai permitir uma poupança anual de cerca de 1500 euros e uma redução no consumo de energia na ordem dos 65 por cento.
Montesinho, que é uma das aldeias mais emblemáticas do concelho de Bragança torna-se agora mais amiga do ambiente.
O presidente da Câmara Municipal de Bragança confessa que aproveitou uma campanha da EDP e conseguiu pagar seis vezes menos pelas lâmpadas LED.
“Aproveitando uma campanha específica para aquisição de lâmpadas LED conseguimos um preço relativamente baixo em relação àquilo que é praticado no mercado”, salienta o Hernâni Dias.
A autarquia substituiu ainda algumas lâmpadas na cidade por esta tecnologia. Já no ano passado, foram substituídos 40 projectores no túnel da Avenida Sá Carneiro por esta tecnologia, que permitiram reduções nos consumos na ordem dos 15 por cento.
A aldeia de Montesinho, no concelho de Bragança, é a primeira na região Norte com iluminação pública 100 por cento LED. A Câmara Municipal investiu cerca de 2400 euros em lâmpadas de baixo consumo, que vai permitir uma poupança anual de cerca de 1500 euros e uma redução no consumo de energia na ordem dos 65 por cento.
Montesinho, que é uma das aldeias mais emblemáticas do concelho de Bragança torna-se agora mais amiga do ambiente.
O presidente da Câmara Municipal de Bragança confessa que aproveitou uma campanha da EDP e conseguiu pagar seis vezes menos pelas lâmpadas LED.
“Aproveitando uma campanha específica para aquisição de lâmpadas LED conseguimos um preço relativamente baixo em relação àquilo que é praticado no mercado”, salienta o Hernâni Dias.
A autarquia substituiu ainda algumas lâmpadas na cidade por esta tecnologia. Já no ano passado, foram substituídos 40 projectores no túnel da Avenida Sá Carneiro por esta tecnologia, que permitiram reduções nos consumos na ordem dos 15 por cento.
Retirado
de www.jornalnordeste.com
Oposição quer acabar com touradas em Vinhais
O vereador da oposição do Município de Vinhais, Duarte
Lopes, quer acabar com as touradas, ou outros espetáculos com touros, no
concelho.
O veterinário de profissão, garante que o que o motivou a
apresentar esta proposta ao executivo é o facto de este tipo de espectáculos
não ter tradição no concelho de Vinhais. Duarte Lopes, lamenta que o Município
tenha rejeitado a proposta que recomendava o fim da organização de espetáculos
tauromáquicos que considera que em nada contribuem para uma boa imagem do
concelho. Em resposta, o presidente do Município de Vinhais, Américo Pereira
diz que a autarquia não tem competência para extinguir as touradas e considera
a proposta do vereador da coligação CDS-PP/PSD “descabida” e “demagógica”.
Américo Pereira diz ainda que, apesar de não ser tradição
em Vinhais, as touradas são uma tradição nacional. Os espectáculos
tauromáquicos do concelho de Vinhais são, na sua maioria, organizados pela
empresa municipal Proruris.
Escrito por Brigantia
Retirado
de www.brigantia.pt
IPB lidera no ranking da investigação
Politécnico conseguiu ficar em primeiro lugar em três
indicadores a nível nacional dos sete analisados
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) liderou este ano mais um indicador a nível nacional no ranking da investigação ibero-americano, que é divulgado pela Scimago.
O Politécnico ficou em primeiro lugar em três indicadores do total de sete analisados no total. Um deles é o factor impacto, que mede o número de vezes que os artigos são citados por outros investigadores, em que os artigos do IPB são citados 40 por cento mais vezes do que a média das instituições de todo o mundo, outro é a excelência, que analisa o número de vezes que os artigos são citados em revistas conceituadas de cada área, em que 20 por cento das publicações do IPB se incluem nas 10 revistas mais citadas em cada área, e o terceiro é a excelência com liderança, que avalia quem lidera o trabalho desenvolvido nas publicações que estão nessas mesmas revistas.
“Deixa-nos muito satisfeitos, porque apesar de o IPB ser uma instituição de média dimensão a nível nacional consegue ficar na qualidade de investigação e na produtividade por investigador em primeiro lugar e logo em três dos sete indicadores”, salienta o presidente do IPB.
Sobrinho Teixeira acrescenta que a investigação que é feita no IPB é transversal e aplicada à região onde se insere ou direccionada para o desenvolvimento regional. “No sector agrário toda a evolução que o IPB tem feito na região, seja no combate à mosca da azeitona, na luta contra o cancro do castanheiro que conseguimos de facto encontrar a cura, estamos agora num novo combate para a vespa das galhas do castanheiro que também iremos tentar encontrar uma solução”, enumera o presidente do IPB.
Actualmente, o IPB tem cerca de 300 investigadores.
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) liderou este ano mais um indicador a nível nacional no ranking da investigação ibero-americano, que é divulgado pela Scimago.
O Politécnico ficou em primeiro lugar em três indicadores do total de sete analisados no total. Um deles é o factor impacto, que mede o número de vezes que os artigos são citados por outros investigadores, em que os artigos do IPB são citados 40 por cento mais vezes do que a média das instituições de todo o mundo, outro é a excelência, que analisa o número de vezes que os artigos são citados em revistas conceituadas de cada área, em que 20 por cento das publicações do IPB se incluem nas 10 revistas mais citadas em cada área, e o terceiro é a excelência com liderança, que avalia quem lidera o trabalho desenvolvido nas publicações que estão nessas mesmas revistas.
“Deixa-nos muito satisfeitos, porque apesar de o IPB ser uma instituição de média dimensão a nível nacional consegue ficar na qualidade de investigação e na produtividade por investigador em primeiro lugar e logo em três dos sete indicadores”, salienta o presidente do IPB.
Sobrinho Teixeira acrescenta que a investigação que é feita no IPB é transversal e aplicada à região onde se insere ou direccionada para o desenvolvimento regional. “No sector agrário toda a evolução que o IPB tem feito na região, seja no combate à mosca da azeitona, na luta contra o cancro do castanheiro que conseguimos de facto encontrar a cura, estamos agora num novo combate para a vespa das galhas do castanheiro que também iremos tentar encontrar uma solução”, enumera o presidente do IPB.
Actualmente, o IPB tem cerca de 300 investigadores.
Retirado de www.jornalnordeste.com
Mais apoios para os pequenos agricultores
O novo quadro comunitário vai trazer mais apoios para os
agricultores da região. A novidade foi dada aos agricultores de Sambade, no
concelho de Alfândega da Fé, durante a Festa da Montanha, que decorreu no fim-de-semana.
Dina Fernandes, de empresa de consultoria na área
agrícola, foi uma das convidadas para explicar as alterações prevista aos
produtores. A técnica agrícola explica que há um valor base de apoio que pode
aumentar consoante as características do projecto. “ O apoio pode chegar aos 50
por cento nas zonas menos desfavorecidas e aos 60 por cento nas mais
desfavorecidas. A taxa base de apoio situa-se nos 30 por cento, e vai subindo
mais 10 porcento se forem cumpridos os requisitos de situar zonas menos desenvolvidas,
pertencer organizações de produtores ou ser jovem agricultor, destaca a
responsável.A técnica agrícola considera que uma das principais vertentes das
ajudas comunitárias, que pode beneficiar os agricultores transmontanos, é o
facto de poderem existir benefícios para pequenas explorações agrícolas. Nos
pequenos investimentos, até 25 mil euros, os agricultores podem ir buscar uma
ajuda de 50 por cento, o que pode ser útil para, por exemplo, pequenas
instalações, preparação de terrenos ou compra das plantas. É uma oportunidade
para aproveitar pequenos talhões de terreno e não os deixar ao abandono”,
sublinha Dina Fernandes. Durante o seminário foi ainda revelado que haverá um
prémio extra para a compra de animais, que pode chegar aos 20 mil euros. O
presidente da Junta de Freguesia de Sambade, Ricardo Pimentel, assegura que
“para além de informar os agricultores, a Festa da Montanha também ajuda a
promover os produtos regionais”. As doenças que afectam actualmente os
castanheiros estiveram também em debate no seminário integrado na Festa da
Montanha de Sambade.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Alcalde de Puebla de Sanabria acusa governantes espanhóis de desinteresse na ligação a Bragança
Alcalde de Puebla de Sanabria acusa os governantes
espanhóis, nomeadamente da Diputación de Zamora, de não estarem empenhados na
ligação directa entre Bragança e esta vila do país vizinho.
Fernández Blanco diz que se nota o interesse dos
portugueses, nomeadamente do Município de Bragança, em ligar mais rapidamente
as duas localidades que distam cerca de 40 quilómetros, mas do lado espanhol
apenas há interesse na ligação directa de Zamora a Bragança. “ A parte
espanhola acredita muito pouco nesta ligação e espero que a parte portuguesa a
empurre nos encontros transfronteiriços que tem. Os representantes de Espanha
nunca falam nesta ligação, apenas reivindicam a Estrada Nacional 122 até
Zamora. Que façam essa estrada mas que façam também a da Puebla porque as duas
são fundamentais mas para nós esta significa vida ou morte para as populações”,
frisa o representante da vila espanhola. O Alcalde de Puebla de Sanabria
considera que é urgente melhorar as acessibilidades de forma a aproveitar a
centralidade que Puebla de Sanabria vai ter com a passagem do TGV. Mesmo para
quem não utilize o comboio de alta velocidade, o representante desta vila
espanhola não tem dúvidas de que esta ligação é essencial para melhorar a
mobilidade dos habitantes de ambos os lados da fronteira. Fernández Blanco foi
um dos convidados do fórum “Que posso fazer por Trás-os-Montes? A cooperação
Transfronteiriça e a Interioridade em debate”, que decorreu no sábado em Varge,
no concelho de Bragança. Uma iniciativa organizada pelo DART, Movimento
Defender, Autonomizar e rejuvenescer Trás-os-Montes. Valdemar Roca, da comissão
organizadora, considera que o despovoamento é o principal problema do interior,
daí que o fórum se tenha realizado numa aldeia. Para reverter esta situação é
necessário unir esforços em torno das acessibilidades e transportes na região.”
Há muito tempo que se fala no problema dos caminhos de ferro, do aeroporto, da
ligação de Bragança à Puebla de Sanabria…Penso que já há ideias nesse sentido e
com a junção de esforços de Portugal e Espanha, que têm em comum o problema do
despovoamento, poderemos fazer alguma coisa”, considera Valdemar Roca. O Fórum
organizado pelo Movimento DART, que foi criado há um ano, reuniu mais de uma
dezena de oradores portugueses e espanhóis em torno do desenvolvimento do
interior.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
Vinhais é o "Município do ano 2014"
O concelho de Vinhais foi distinguido como "Município
do Ano 2014" pela iniciativa “UM Cidades”. Um projecto da Universidade do
Minho que, pela primeira vez, distinguiu boas práticas em projectos
implementados pelos municípios portugueses.
O Município de Vinhais venceu o concurso com o “Projecto
Social de Enfermagem, Fisioterapia e Animação Social” implementado em algumas
freguesias do concelho.O presidente da Câmara Municipal de Vinhais, Américo
Pereira considera que este prémio é importante, na medida em que reconhece o
trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo município na área social. “Foi
um investimento que fomos fazendo ao longo dos tempos e que agora foi
reconhecido como sendo de grande importância para o bem-estar das pessoas.
Mostra que vale a pena traçar metas e objectivos bem definidos”, considera o
autarca. O “UM Cidades” recebeu 98 projectos, apresentados por 66 municípios. A
final realizou-se na passada sexta-feira, no Centro Cultural Vila Flor, em
Guimarães. A autarquia de Vinhais pretende agora dar continuidade ao projecto
distinguido, alargando amais aldeias do concelho o apoio prestado aos idosos
nas áreas de enfermagem, fisioterapia e animação social.
Escrito por Brigantia
Retirado de
www.brigantia.pt
Alfândega da Fé é o município mais transparente do país
O município de Alfândega da Fé é o mais transparente do
País. A autarquia do distrito de Bragança foi a que obteve melhor classificação
no índice de Transparência Municipal, divulgado pela Transparência e
Integridade, Associação Cívica.
Este estudo avalia a informação disponibilizada pelos
municípios através dos websites e coloca a Câmara de Alfândega no topo da
lista. Esta distinção deixa satisfeita a autarca local. Berta Nunes assegura
que é o resultado do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela equipa que
a acompanha desde que assumiu a presidência da Câmara Municipal. “Nós desde o
início quando entrámos para a Câmara Municipal tivemos sempre uma política de
colocar o máximo de informação disponível para os nossos munícipes. Nós
construímos um site e colocámos lá a informação que julgamos importante para
consulta. Nós tivemos 82 pontos, achamos que estamos bem, mas queremos fazer
ainda melhor”, assegura a autarca. Berta Nunes diz que o município de Alfândega
faz questão de facilitar o acesso da população à informação e por isso garante
que vai continuar a melhorar o trabalho nesta área. “Nós acreditamos que a
transparência e a informação permite debater melhor os problemas, encontrar as
melhores soluções e ter munícipes mais informados e mais esclarecidos. Para nós
isso é uma vantagem e nunca um inconveniente”, realça Berta Nunes. Alfândega da
Fé subiu do segundo para o primeiro lugar no ranking da transparência. Nos
cinco primeiros lugares aparece, ainda, Mirandela. Já Bragança ficou este ano
no lugar 72, depois de no ano passado ter ficado em 17.º.Nos dez últimos
lugares ficou Miranda do Douro, no lugar 306.
Escrito
por Brigantia
Retirado
de www.brigantia.pt
Mogadouro avança com centro de estudo do cogumelo silvestre
Evitar intoxicações provocadas pela ingestão de alguns
fungos e fomentar a produção de cogumelos silvestres é o objectivo do projecto.
A Câmara de Mogadouro vai avançar com a criação de
um laboratório destinado a analisar os cogumelos silvestres que aparecem na
região, de forma a evitar intoxicações provocadas pela ingestão de alguns
desses fungos.
O presidente da autarquia, Francisco Guimarães, revela que já foram estabelecidos os primeiros contactos com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e com Instituto Politécnico de Bragança para dar início ao projecto.
"Precisamos de um laboratório onde os cogumelos possam vir a ser estudados [por especialistas] e se possam desenvolver novas espécies", diz o autarca.
O espaço de investigação ficará situado no futuro Centro Interpretativo do Mundo Rural, em fase de construção.
Do projecto faz ainda parte a criação de um campo experimental, no espaço contíguo exterior, para ajudar a identificar espécies, que será aberto aos micólogos amadores.
O projecto tem ainda como objectivo "incentivar as pessoas a produzirem cogumelos silvestres, devido ao seu potencial gastronómico e económico", acrescenta Francisco Pimentel.
Segundo os especialistas, este ano há muitos cogumelos na região trasmontana, mas com pouca qualidade, devido ao calor que se fez sentir.
O presidente da autarquia, Francisco Guimarães, revela que já foram estabelecidos os primeiros contactos com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e com Instituto Politécnico de Bragança para dar início ao projecto.
"Precisamos de um laboratório onde os cogumelos possam vir a ser estudados [por especialistas] e se possam desenvolver novas espécies", diz o autarca.
O espaço de investigação ficará situado no futuro Centro Interpretativo do Mundo Rural, em fase de construção.
Do projecto faz ainda parte a criação de um campo experimental, no espaço contíguo exterior, para ajudar a identificar espécies, que será aberto aos micólogos amadores.
O projecto tem ainda como objectivo "incentivar as pessoas a produzirem cogumelos silvestres, devido ao seu potencial gastronómico e económico", acrescenta Francisco Pimentel.
Segundo os especialistas, este ano há muitos cogumelos na região trasmontana, mas com pouca qualidade, devido ao calor que se fez sentir.
por Olímpia Mairos
Retirado
de RR sapo
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Trás-os-Montes
Somos transmontanos e desse facto nos orgulhamos.
Todos nós, em diferentes graus, sentimos nas veias o sabor da terra de Trás-os-Montes, dura, agreste, árida, doce e única.
E somos, às vezes, agricultores de fim-de-semana.
De quando em vez fazemos uma burra nas mãos delicadas de funcionários públicos ou agentes comerciais...
Éramos puros e genuínos. Básicos e leais. Abríamos o coração sem abrir a alma que preservávamos com os seus segredos, os seus medos, os seus anseios.
"Oh de casa?"
"Entre quem é!"
"Deus nos dê boas tardes!"
"Oh ti Zé? Dixerom-me que amanhã vai às castanhas À Roda..."
"É verdade. Logo cedo... Ainda há umas castanhitas. É preciso apanhá-las antes que as comam os monteses..."
"Bou dizer ao mou irmão. Bamos ambos os dois."
"Está bem João. Atão, até amanhã."
E assim, ao longo do dia, ia-se juntando uma boa comandita. Pensava-se na torna jeira que era certa como o sol no verão.
Manhã cedo, quase noite, juntavam-se na Louçana e seguiam, calados ainda, mal dormidos e mal comidos. A frescura da manhã já se entranhava nos ossos.
Assim se fazia antigamente no tempo das castanhas que ora caíam e que agora caem. É outono, tempo delas e das folhas espalhadas pelo chão e revoluteadas pelo vento frio.
Hoje, petróleo verde, petróleo limpo, dão dinheiro as castanhas. Produzem-se na Terra Fria, milhares de toneladas que correm mundo.
Também a mim me corre nas veias a terra de Trás-os-Montes e com as minhas mãos delicadas, vou às castanhas, agora com luvas que antigamente não as havia. Mesmo assim, os picos insistem em espetar-se nos meus dedos. Vou com a minha mãe pois o meu pai já não pode e sinto todo o peso das meias sacas que levo às costas até ao carro. É o segundo ano que o faço aos fins-de-semana. Os meus pais e antepassados merecem que o faça mesmo que sejam poucas. É a herança que nos cabe cuidar e preservar.
Não é a minha vida nem a vida dos meus irmãos mas vou respeitá-la enquanto viver e puder apanhar um balde de castanhas. Não temos soutos com centenas de castanheiros nem fazemos milhares de euros nesta atividade, mas comemo-las, em família, no Natal quando nos juntamos todos, à roda da lareira.
Maria Cepeda
Todos nós, em diferentes graus, sentimos nas veias o sabor da terra de Trás-os-Montes, dura, agreste, árida, doce e única.
E somos, às vezes, agricultores de fim-de-semana.
De quando em vez fazemos uma burra nas mãos delicadas de funcionários públicos ou agentes comerciais...
Éramos puros e genuínos. Básicos e leais. Abríamos o coração sem abrir a alma que preservávamos com os seus segredos, os seus medos, os seus anseios.
"Oh de casa?"
"Entre quem é!"
"Deus nos dê boas tardes!"
"Oh ti Zé? Dixerom-me que amanhã vai às castanhas À Roda..."
"É verdade. Logo cedo... Ainda há umas castanhitas. É preciso apanhá-las antes que as comam os monteses..."
"Bou dizer ao mou irmão. Bamos ambos os dois."
"Está bem João. Atão, até amanhã."
E assim, ao longo do dia, ia-se juntando uma boa comandita. Pensava-se na torna jeira que era certa como o sol no verão.
Manhã cedo, quase noite, juntavam-se na Louçana e seguiam, calados ainda, mal dormidos e mal comidos. A frescura da manhã já se entranhava nos ossos.
Assim se fazia antigamente no tempo das castanhas que ora caíam e que agora caem. É outono, tempo delas e das folhas espalhadas pelo chão e revoluteadas pelo vento frio.
Hoje, petróleo verde, petróleo limpo, dão dinheiro as castanhas. Produzem-se na Terra Fria, milhares de toneladas que correm mundo.
Também a mim me corre nas veias a terra de Trás-os-Montes e com as minhas mãos delicadas, vou às castanhas, agora com luvas que antigamente não as havia. Mesmo assim, os picos insistem em espetar-se nos meus dedos. Vou com a minha mãe pois o meu pai já não pode e sinto todo o peso das meias sacas que levo às costas até ao carro. É o segundo ano que o faço aos fins-de-semana. Os meus pais e antepassados merecem que o faça mesmo que sejam poucas. É a herança que nos cabe cuidar e preservar.
Não é a minha vida nem a vida dos meus irmãos mas vou respeitá-la enquanto viver e puder apanhar um balde de castanhas. Não temos soutos com centenas de castanheiros nem fazemos milhares de euros nesta atividade, mas comemo-las, em família, no Natal quando nos juntamos todos, à roda da lareira.
Maria Cepeda
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