domingo, 30 de setembro de 2012

Abertura da Exposição "Ls Mielgos"

Aqui estão: Amadeu Ferreira (Francisco Niebro), João Ferreira (João Bandarra) e Manuel Ferreira (Manuol Bandarra). São uns "gémeos" muito especiais, onde a arte reina com maestria. 
  

João, atento à sua avó.



O patriarca da família. 

Amadeu Ferreira, com os seus textos, serviu de "lebre" ao seu irmão Manuel que produziu belíssimas aguarelas. João, 22 anos, músico, entendeu que não podia perder a oportunidade de enriquecer o projecto com a sua arte e as suas musas e encantou-nos com as suas produções musicais. 
A cultura transmontana, está de parabéns. 
Parabéns aos três e, também, aos pais do Amadeu e do Manuel e avós do João que devem estar muito orgulhosos destes "mielgos".

Mara Cepeda  

Entrevista de Dr. António Gonçalves, médico, Ex Presidente de Direcção da APADI

Nasceu em Dine, uma pequena aldeia do concelho de Vinhais. Como foi a sua infância e juventude?

Sou uma pessoa do campo. Nasci na aldeia. Os meus pais eram agricultores e, desde sempre, estive ligado à aldeia, à vida rural, que é uma vida realmente diferente daquilo que é a vida actual da cidade e mesmo a vida actual das aldeias. Eu cresci numa altura em que as aldeias eram pujantes, eram agradáveis, bonitas, cheias de crianças, cheias de barulho. As pessoas vinham do trabalho, divertiam-se, depois, em conjunto. Havia uma verdadeira vida comunitária e é isso que eu recordo essencialmente da minha infância: é a vida comunitária, é a vida alegre das aldeias, esse tal barulho dos carros de bois, aquelas histórias do serão, à noite… Sabe, eu nasci em Dine mas, depois, com cinco anos a minha família mudou para a aldeia da minha mãe que é nas Peleias também no concelho de Vinhais e o que eu recordo é que, sobretudo no Inverno, os Invernos eram grandes as pessoas guiavam-se pelo sol, guiavam-se muito menos pelo relógio e, de Inverno, havia menos que fazer nas aldeias. Havia menos trabalho, as pessoas tinham mais tempo para o convívio e sobretudo durante a noite, as pessoas juntavam-se em casa dos amigos e em minha casa. Era tradicional, todas as noites, as pessoas juntarem-se e jogarem a sueca, contarem histórias, aquelas histórias imensas que nunca mais acabavam. Havia uns contadores de histórias fantásticas e as pessoas sabiam conviver, sabiam falar. Não se precisava, de facto, da televisão.

Histórias que faziam as crianças ir para a cama com um bocadinho de medo…

Sim, sim e depois, durante a noite, vivenciávamos, em sonhos, essas histórias fantásticas de mouros, de cavaleiros, de termos muito engraçados que, de facto, nessa altura, se usava a história do mama na burra, do arranca pinheiros, do arrasa montanhas. Essas histórias que eu depois fui guardando e que são fantásticas porque representam elas próprias um património imenso que era a alma do nosso povo. A forma como se vivia nessa altura traduzia-se nessas histórias por isso eu, às vezes, tenho dito: Cada idoso que morre é um património nacional que se vai embora e que nós perdemos na nossa região e que não se tem sabido aproveitar porque, esse património traduzia-se em pessoas que sabiam muitas histórias, os contos tradicionais populares, o cancioneiro popular, aquelas cantigas populares que, quando morrem essas pessoas, que neste momento ainda são portadoras desse património deixam, digamos, de existir. Deixam de se conhecer porque, conforme vão morrendo essas pessoas, e eu tenho assistido à morte dessas pessoas mais idosas que com elas vão levando esse património genuíno e que era a alma do nosso povo, e isso entristece-me. Não temos sido capazes, não digo essa forma de viver antiga, que é uma forma, se calhar, com aspectos muito negativos porque envolvia aspectos de pobreza alguns de extrema miséria, dificuldade na acessibilidade às aldeias, o isolamento imenso que havia.
Esse aspecto não nos interessa voltar a viver mas, ao mesmo tempo, envolvia um conjunto de valores, de formas de ser, de formas de viver, de formas de sentir as coisas, de sentir o mundo que eram muito próprias dos transmontanos, até formas de falar, a própria pronúncia das palavras, a forma como nós nos relacionávamos nessa altura através da própria forma de falar, era diferente e, como era diferente, em tão poucos anos, como isto mudou! Como as coisas mudaram!
As aldeias, neste momento, são aldeias isoladas e aldeias silenciosas, tristes, onde o carro de bois já não se sente. Ainda recentemente, no meio de uma consulta numa aldeia, numa extensão de saúde, ouvi um carro de bois a cantar e pedi à doente: “Olhe, vamos parar um bocadinho e vamos ouvir ali aquele carro de bois a passar:” e abri a janela. Se calhar, a doente também convidaria um pouco a isso e ouvi o que é o prazer de ouvir esse som que ficou gravado na minha memória de infância.

Como transmontana, nascida numa pequena aldeia de Vinhais, entendo perfeitamente a sua saudade. Dela partilho e também a valorizo, sempre com pena de não podermos juntar o melhor de dois mundos… É o mais novo de uma família numerosa. Deve ter sido muito difícil, para os seus pais, educarem os filhos.

Biografia de Dr. António Gonçalves, médico, Ex Presidente de Direcção da APADI


António Augusto Gonçalves, 52 anos, natural da aldeia de Dine, freguesia de Fresulfe, concelho de Vinhais;

Filho mais novo de uma família de sete irmãos; casado e pai de duas filhas;

Reside em Bragança desde há cerca de vinte anos;

Médico de Medicina Geral e Familiar no Centro de Saúde de Vinhais desde o ano de 1987;

Entre os anos de 1990 a 1996 exerceu funções na área da administração da saúde, inicialmente, como Vogal Médico da Comissão Instaladora da Ex ARS de Bragança;

Depois, como Director de Saúde e, finalmente, como Coordenador da Sub-região de Saúde de Bragança;

Em Abril de 2003 e Fevereiro de 2006 exerceu o cargo de director do Centro de Saúde de Vinhais;

Presidiu à Direcção da APADI durante vários anos.

Amanhã postaremos a nossa 63ª entrevista

Dr. Arnaldo Cadavez é o nosso 63º entrevistado. É natural de uma aldeia de Mirandela.

sábado, 29 de setembro de 2012

Hospital recebe Pólo da Liga Contra o Cancro

A Liga Portuguesa Contra o Cancro vai ter um pólo na Unidade Hospitalar de Bragança, para apoiar as mulheres vítimas de cancro da mama.
“Será criada uma valência na área social, para as pessoas que não tenham possibilidades para se deslocarem ao IPO, para os bilhetes de autocarro e outras situações, outra é do foro da psico-oncologia, será criada também uma valência de apoio ao cancro da mama e a última será ligada aos eventos”, explica o coordenador do núcleo de Bragança da Liga Contra o Cancro, António Machado.
Recorde-se que a Liga Portuguesa Contra o Cancro vai realizar um peditório nacional, no início do mês de Outubro, no qual os voluntários de Bragança também vão participar.

Retirado de www.rba.pt 

Bragança: A Fundação "Os nossos Livros" vai sofrer um corte de 30 por cento nos apoios do Estado


o presidente da Fundação "Os Nossos Livros" de Bragança, Jorge Nunes, em declarações à RBA disse que a noticia não foi recebida com surpresa e justifica, "não fui apanhado de surpresa porque é a primeira vez que esta avaliação se faz no País e nesse processo há sempre critérios que uniformizam apreciações e decisões e nesse âmbito a recomendação que o Governo faz para as fundações geridas com as autarquias de ocorrer uma redução de 30 por cento nos apoios públicos dessas fundações".

O também presidente da autarquia Bragançana explicou que que o corte não vai "perturbar o relacionamento nem o orçamento da fundação com a autarquia nem a actividade da própria fundação, até porque em 2012 a fundação ainda não recebeu qualquer tipo de apoio da Câmara Municipal, e até ficamos satisfeitos pelo facto de neste processo de avaliação a fundação "Os Nossos Livros" manter o estatuto de utilidade pública que lhe tinha sido concedida, quer na gestão da biblioteca quer no conservatório de musica e dança", terminou Jorge Nunes.
A Fundação “Os Nossos Livros” gere a biblioteca e o conservatório de musica e dança, nesta última através da contractualização que a autarquia faz com a Fundação para a gestão do equipamento educativo.

Retirado de www.rba.pt 

Helicóptero do INEM mantém-se em Macedo provisoriamente


O helicóptero do INEM estacionado em Macedo de Cavaleiros vai manter-se na cidade até que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela decida sobre a providência cautelar, apresentada pelos 12 autarcas do distrito de Bragança, e que pretende travar a saída do meio aéreo.
A transferência para Vila Real estava prevista para segunda-feira, mas segundo a agência Lusa, os advogados dos autarcas entregaram no tribunal um pedido de “decretamento provisório da suspensão da decisão do Instituto Nacional de Emergência Médica de retirar o meio de socorro”.
A aceitação do requerimento por parte do tribunal “implica que o helicóptero terá de permanecer em Macedo de Cavaleiros, ainda que provisoriamente, até haver uma decisão sobre a providência cautelar”.
“Os advogados dos autarcas decidiram recorrer a mais um instrumento jurídico para acautelar que o meio não seja retirado até haver o despacho final do tribunal”.
Ao que a Brigantia apurou, a decisão não deverá ser tomada, pelo menos, até ao dia 10 de Outubro uma vez que ainda estão a decorrer diligências no sentido de ouvir diversas partes. O último despacho feito pelo juiz, que está a analisar o caso, tinha essa data como prazo para resposta. Só depois disso é que o magistrado poderá deliberar.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt 

IMI baixa em Bragança


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O Imposto Municipal sobre Imóveis vai baixar em Bragança já no próximo ano. A capital de distrito contraria assim a tendência nacional.
O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, garante que a taxa máxima de imposto para prédios urbanos avaliados, passa de 0,365 para 0,355 por cento.
Já os cinco por cento do IRS que a Lei das Finanças Locais destina às Câmaras, que correspondem a cerca de 1 milhão e 200 mil euros, vão ser canalizados para a área social.
Estes foram assuntos debatidos hoje, na Assembleia Municipal de Bragança.



Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt 

Transportes garantidos no Tua


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A população servida pela linha do Tua vai continuar a ter transportes alternativos ao comboio. A garantia é do presidente da Câmara de Mirandela, que também é presidente da administração da empresa Metro Ligeiro de Mirandela.António Branco diz que a Secretaria de Estado dos Transportes está a concluir o processo e garante que o Metro vai continuar a fazer o percurso ferroviário entre Mirandela e o Cachão, tal como os táxis vão continuar a garantir o transporte às populações entre o Cachão e o Tua.
O autarca social-democrata também continua confiante que seja cumprido o acordo para assegurar os transportes alternativos pelo menos até à conclusão do novo plano de mobilidade, em 2016.
Escrito por Terra Quente
Retirado de www.brigantia.pt   

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Estudantes do IPB elegeram Luís Carlos Dias


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Luís Carlos Dias foi eleito presidente da Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança.Ganhou o acto eleitoral de ontem, cujos resultados só foram conhecidos já esta madrugada. Vai, por isso, suceder a Rui Sousa na direcção.Ao todo votaram 2400 estudantes.A Lista M, liderada por Luís Carlos, Dias arrecadou 1309 votos, enquanto a lista C, encabeçada por José Mário Moreno obteve 1064.
Neste acto eleitoral foram ainda contabilizados 16 votos nulos e 13 brancos.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Sobrinho Teixeira teme emergência de geração “nem-nem”


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Mais duas licenciaturas ficaram sem alunos no Instituto Politécnico de Bragança.Na primeira fase de acesso ao ensino superior nove tinham ficado vazias.Agora, na segunda fase, Engenharia Civil e Engenharia das Energias Renováveis juntaram-se ao rol. Estes cursos, tal como outros até tinham tido colocações na primeira fase, mas alguns alunos acabaram por não se matricular o que fez aumentar o número de vagas disponíveis para 1496.“Nós calculamos sempre uma quebra de 20% de alunos que não vêm matricular-se porque eventualmente pretendem inscrever-se noutra instituição de ensino superior ou então sabem que vai haver vagas na segunda fase para uma opção que gostariam mais e não quiseram arriscar nela na primeira fase”, explica o presidente do IPB.Nesta segunda fase entraram 351 alunos Sobrinho Teixeira manifesta-se satisfeito e confiante em angariar mais estudantes através dos novos públicos.“O IPB tem apostado muito em novas formas de captação de alunos nomeadamente provenientes da Especialização Tecnológica que depois prosseguem os estudos para a licenciatura”, refere. Há também “os alunos estrangeiros, dos concursos especiais e maiores de 23 e todas essas vagas não preenchidas podem ser disponibilizadas para outros regimes de acesso”.No entanto, o presidente do IPB mostra-se preocupado com o futuro de alguns jovens em todo o país a quem já apelida de geração “nem-nem”.“Uma vez que muitos jovens não conseguiram entrar no ensino superior e a disponibilidade de emprego em Portugal é reduzida nós vamos ter uma geração de jovens que eu apelidaria de ‘nem-nem’ porque nem estudam, nem trabalham”, afirma Sobrinho Teixeira. “Isto é péssimo para o país porque não vão encontrar alternativas nem no estrangeiro porque não estão qualificados, o que poderá ser potenciador de tensões sociais”, salienta. “Temos de encontrar soluções para não cair neste perigo”, conclui.
Para a terceira fase restam ainda 1145 vagas no IPB.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Autarcas de Macedo rejeitam agregação de freguesias

logo_macedocavaleiros.jpgOs Presidentes das Juntas de Freguesia de Macedo de Cavaleiros são contra a Reorganização Administrativa Territorial que dita a extinção de algumas freguesias. Na última Assembleia Municipal foi apresentada a proposta de agregação de oito das freguesias do concelho.Um assunto muito debatido e contestado pelos autarcas presentes e que promete não ter uma aceitação pacífica.Uma das freguesias é Murçós, com 134 habitantes.O presidente da Junta, João Fernandes diz que esta proposta é absurda. Soutelo Mourisco, com 31 habitantes é outra das freguesias do concelho de Macedo de Cavaleiros que será agregada.O autarca, Francisco Martins, receia que a população da sua aldeia seja esquecida.Santa Combinha, com 56 habitantes será agregada a Podence.Uma mudança que para o presidente da Junta, Sérgio Lino, é penalizadora para a sua freguesia.Vilarinho do Monte, com 67 habitantes deverá anexar-se à freguesia de Ala. O autarca local, Gomesindo Gomes, acredita que esta reforma não vai avante.A proposta apresentada na Assembleia Municipal de Macedo de Cavaleiros prevê a agregação de oito das 38 freguesias do concelho: Bagueixe, Burga, Edroso, Murçós, Santa Combinha, Soutelo Mourisco, Vilarinho do Monte e Vilar do Monte.Agora até 4 de Outubro as freguesias tem que apresentar uma proposta e indicar a que freguesias se querem agregar.
No dia 8 será realizada uma assembleia extraordinária para elaborar uma proposta final.

Escrito por Onda Livre
Retirado de www.brigantia.pt

Empresas da região podem expandir-se para Moçambique

mocambique.pngAjudar as empresas da região a expandirem os seus negócios para Moçambique. Este foi um dos objectivos da visita de uma delegação governamental daquele país africano à região, a convite da Associação Comercial e Industrial de Mirandela.O presidente, Jorge Morais, diz que este contacto permitiu trocar informações para futuras parcerias. “O objectivo é partilharmos o centro tecnológico em Maputo, para que para que servisse de alavanca e de plataforma para os nossos empresários”, realça o presidente da associação. A intenção passa, ainda, pela possível integração no projecto de um centro tecnológico na área da construção civil. Jaime Matsinhe, responsável pela direcção de materiais de construção e habitação de Moçambique, diz que a visita tem sido positiva e tem possibilitado o contacto com entidades locais. “Vimos fábricas de matérias de construção, que é uma área que queremos abraçar”, salienta o representante moçambicano. A delegação já visitou diversas empresas de Mirandela, Bragança e Chaves e teve, ontem, a recepção oficial na câmara de Mirandela. O autarca local, António Branco, diz que está é uma iniciativa importante e espera que dê resultados práticos.
Expectativas elevadas depois da visita da delegação Moçambicana à região.

Escrito por rádio Terra Quente
Retirado de www.brigantia.pt

Três décadas no "desporto rei"

fotoFundado a 22 de Setembro de 1982, o Futebol Clube Mãe d` Água assinalou no sábado 30 anos de existência.
O almoço reuniu dirigentes, atletas, convidados e representantes de alguns órgãos autárquicos e instituições da cidade, estiveram perto de 150 pessoas para festejarem um dos emblemas desportivos mais importantes de Bragança.
“Os 30 anos são sempre uma marca e um símbolo para nós. É um clube ainda jovem, mas que já conta com uma história deveras interessante e com alguns títulos, seja nas camadas jovens, seja nos seniores”, afirmou Bruno Faria, na sua quinta época à frente do clube.
Quanto aos objectivos, eles mantêm-se. “O nosso principal objectivo foi sempre fomentar a formação e aumentar o nosso leque de jogadores para que mais atletas continuem a participar e a ter actividade física”, defendeu o responsável máximo pelo Mãe d` Água.
Relativamente ao número de atletas, chegam já aos cem, mas até ao final do mês o número deverá aumentar.
Uma novidade reintroduzida este ano foi a constituição de uma equipa sénior. “Vamos participar no campeonato distrital”. A equipa de seniores será constituída, essencialmente, por jogadores dos juniores, por atletas que representaram o clube “noutros tempos” e por elementos que estavam na cidade parados e que voltam assim a jogar “porque há um clube da terra que lhes dá essa possibilidade”.
Para Bruno Faria, um bom campeonato seria “ficar a meio da tabela”. “Não temos nenhum objectivo de subida e como não há manutenção também não é coisa que nos preocupe. Interessa-nos sim que o clube participe e que o nome do Mãe d` Água volte outra vez ao Campeonato de Seniores”.
Para além da “equipa maior”, existem mais cinco escalões de formação.

Retirado de www.jornalnordeste.com

Bragança: IPB recebe em enconctro, Universidades de todo o mundo

O Instituto Politécnico de Bragança(IPB) recebe nos dias 29 e 30 de Setembro e um e dois de Outubro cerca de duas centenas de representantes de Universidades de Ciências aplicadas de todo o mundo.

O objectivo deste encontro e segundo o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, é analisar o papel que os politécnicos podem ter no futuro da Europa, "neste encontro, para além deste facto temos aqui quase duas centenas de dirigentes de instituições. presente vai estar a professora Maria Graça Carvalho que vem não só como portuguesa mas também enquanto representante da Comissão Europeia para falar do papel que os Politécnicos das universidades Ciências Aplicadas podem ter no futuro da Europa a chamada Europa das Regiões".
Ainda no decorrer da conferência e segundo avançou Sobrinho Teixeira, "vão se assinados protocolos em que nos vamos comprometer num reconhecimento mutuo dos cursos entre Portugal e o Brasil isto será extremamente importante para nós, porque estando o Brasil em crescimento económico esta será uma janela de oportunidades de emprego para os jovens portugueses até porque o Brasil precisa de mão de obra qualificada para aguentar esse desenvolvimento", justificou.
O presidente do IPB disse ainda que esta será uma forma de afirmação da região e do próprio instituto quer a nível Europeu como também a nível mundial.
Presentes vão estar representantes dos politécnicos do Canadá, Brasil, Africa do Sul e também da China

Retirado de www.rba.pt

Artes tradicionais para contornar a crise

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As profissões tradicionais e os produtos regionais podem ser uma boa aposta para dar a volta à crise.
No dia Mundial do Turismo, que se assinala hoje, a autarquia de Mirandela promoveu uma mostra destes produtos no posto de Turismo local, uma iniciativa inserida na semana da Juventude e Desporto a decorrer até ao próximo sábado.Fátima Medeiros Gomes, de 57 anos, é a ultima tecelã no activo de Lamas de Orelhão. Esta aldeia do concelho de Mirandela já teve mais de 25 mulheres que teciam mantas e tapetes de lã de ovelha. Fátima Gomes lamenta que esta arte esteja a cair no esquecimento. Os jovens não se interessam por aprende-la.O Chefe de Cozinha da Escola de hotelaria de Mirandela destaca os produtos regionais e a sua versatilidade. Jorge Fernandes combina o sabor da alheira, do queijo, mel e do azeite das mais variadas formas. Na Semana da Juventude e Desporto fica a aposta nos produtos regionais, que os jovens podem apostar, pois os casos de sucesso são já muitos, como refere António Branco, autarca de Mirandela.
Quem passou pelo posto de turismo teve a oportunidade de degustar os produtos regionais, confeccionados das mais variadas formas.

Escrito por Terra Quente
Retirado de www.brigantia.pt

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Mogadouro já aprovou reorganização territorial


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Apesar da câmara de Mogadouro ser contra a agregação de freguesias, a assembleia municipal já aprovou a proposta do novo mapa administrativo.As actuais 28 freguesias vão ser reduzidas a 22. O presidente da câmara diz que foi preferível apresentar uma proposta do que deixar o assunto ao critério de uma comissão nacional.“Há uma lei que é preciso cumprir e é preferível nós fazermos uma proposta de agregação das freguesias porque se deixarmos isso á mercê de uma comissão nacional que depois as vai unir sem perguntar nada a ninguém” afirma, defendendo que “não se justifica uma agregação de freguesias porque reira proximidade a 25% pessoas acima dos 65 anos”. Além disso, para Moraes Machado “é muito duvidoso que se vá economizar seja o que for, mas mesmo que isso aconteça vai ser tão pouco que representaria na nossa economia uma poupança nos fósforos”.A proposta sugere a agregação de Remondes com Soutelo, Brunhosinho com Castanheira e Sanhoane.Valverde, Vilar do Rei e Vale Porco vão juntar-se à freguesia de Mogadouro, o que para o autarca não é nada bom.“A regra que tem presidido a estas coisas é a passagem de gente das aldeias para a vila que cresce desmesuradamente”, refere. “Temo que a agregação das freguesias vai retirar competências a uma população que tem a sua identidade. Mesmo sendo benéfico para a vila, é prejudicial para a o concelho em si”, considera Moraes Machado.Apesar de ter menos de 150 habitantes, número estipulado como critério para a agregação, Ventoselo vai manter o estatuto de freguesia. “Há uma freguesia com 146 habitantes, que tem características muito próprias e que reclamou dos Censos, por isso, apesar de faltarem quatro habitantes pedimos para que ficasse como freguesia”, explica o autarca.
Esta proposta de reorganização no concelho de Mogadouro foi aprovada na última assembleia municipal.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Estrangeiros já podem fazer exame de Português no IPB


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Os estrangeiros que queiram certificar o seu nível de Português, já o podem fazer no Centro de Línguas do IPB.Até agora, Bragança, não tinha um local para quem vem de fora poder provar a sua competência a Português. Agora, através da assinatura do protocolo entre a Escola Superior de Educação, e o Sistema de Avaliação e Certificação de Português Língua Estrangeira, a realização dos exames já é possível. A coordenadora do Centro de Exames do IPB diz que “é uma forma de corresponder aos anseios de muitos estrangeiros que vivem em Portugal, e que precisam de certificar os seus níveis linguísticos, por questões de trabalho, ou porque solicitam a cidadania portuguesa”. Isabel Chumbo revela, ainda, que há estrangeiros de outras zonas do país que pretendem fazer o exame no Centro de Línguas do IPB, isto porque “há muita gente que está a procurar o Centro de Bragança como alternativa aos grandes centros de exames, nomeadamente Lisboa e Porto”.Há duas semanas que foi assinado um outro protocolo, que permite a portugueses e estrangeiros realizarem exame de Inglês.“Agora também já somos Centro de Exames Cambridge, o que significa que todos os portugueses e estrangeiros podem, no Centro de Línguas do IPB, realizar exames que certifiquem os seus conhecimentos de Inglês e que são reconhecidos no mundo inteiro”, explicou a responsável.Os exames são feitos na Escola Superior de Educação, facilitando a deslocação dos estrangeiros que residem na região.
A inscrição para os exames da época de Novembro decorrem até ao dia 4 de Outubro.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Centro de Cultura Chinesa abre no próximo mês


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Abre no próximo mês o Centro de Cultura Chinesa que vai funcionar no Instituto Politécnico de Bragança (IPB).O objectivo do centro é leccionar o Mandarim e divulgar a cultura chinesa para abrir portas de negócios portugueses na China. Com a vinda dos alunos provenientes de diversas universidades da República Popular da China, o IPB cria agora em parceria com a universidade de Pequim um Centro de Cultura Chinesa.Queremos é que seja um centro de cultura chinesa da cidade e da região, portanto com uma capacidade de abrangência que vá para além do politécnico e para além de bragança e que consiga abranger a grande região de Trás-os-Montes”, afirma o Presidente do IPB, Sobrinho Teixeira.O centro entra em funcionamento no dia 15 de Outubro e começa por leccionar o Mandarim.Ele vai ter uma capacidade de leccionação de aulas em Mandarim, vai evoluir depois para um centro Confúcio, para além da divulgação da cultura e língua chinesa, vai também emanar de Bragança a cultura e língua portuguesa para alguns locais da República Popular da China”, salienta o presidente.O centro visa, ainda, promover a ligação entre empresários transmontanos e chineses, para que através da cultura se consolidem negócios.“Promover a interligação entre empresários desta região e empresários da república popular da china através da cultura se consolidarem negócios”, conclui Sobrinho Teixeira.De referir que o IPB mantém já uma relação de dois anos com a Universidade de Pequim, da qual resulta a mobilidade de alunos e docentes.
O IPB e a Universidade de Pequim a investir na cultura internacional.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Bragança: Distrito é um dos mais caros do país para fazer compras para abastecer a dispensa - DECO

De acordo com um estudo da Deco, Bragança é dos distritos mais caros do País para abastecer a despensa.
O estudo conclui que Porto, Vila Real e Lisboa é onde se “pode encher o carrinho com menos dinheiro”, ao passo que “o trio das regiões mais caras continua” a ser Guarda, Viseu e Bragança.

O trabalho da Deco Proteste alarga-se por 12 páginas, onde é publicada a lista da classificação dada a todas as 593 lojas analisadas, divididas por concelho.
Uma lista que permitirá perceber qual dos espaços mais próximos de si é o mais barato, para o efeito basta elabora-la com antecedência.
Segundo a Proteste, esta opção é para esquecer pois apresenta preços 9% acima da média, tendo mesmo piorado o registo face a 2011. A opção de ir às compras através do computador é das mais caras para o cliente.
Os bragançanos já estão habituados a pagar o preço da interioridade.
A distância dos grandes centros reflete-se em todos os setores… e pagar mais caro por um produto nos supermercados já não causa estranheza. A atitude da maioria parece ser a resignação.
Na hora de ir ao supermercado contam-se os euros na carteira, elabora-se uma lista de compras e, depois, nas prateleiras vai-se escolhendo o que é mais barato.
Certo é que apesar de optarem pelos produtos mais baratos os bragançanos pagam sempre mais, nos supermercados, que a maioria dos portugueses.
Retirado de www.rba.pt

Parque Natural de Montesinho atrai apicultores de fora da região

Há apicultores de fora da região e da vizinha Espanha que vêm instalar as colmeias na zona do Parque Natural de Montesinho, em Bragança. Só entre Julho e Setembro, 70 por cento das colmeias instaladas nesta área são de produtores de fora da região. A boa qualidade do mel produzido nesta área e a garantia de escoar o produto a bom preço são as principais razões que o presidente da Associação de Apicultores do Parque Natural de Montesinho aponta para a mobilidade dos apicultores.“Criou-se uma estrutura comercial que se tivéssemos o dobro da produção teríamos mercado para ela. Nós conseguimos escoar toda a produção dos produtores e é necessário mais produção. Isto veio criar a apetência de apicultores vizinhos de utilizarem este espaço para produzirem mel que é neste espaço”, realça o responsável. Manuel Gonçalves, que também é presidente da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal, diz que o próximo passo é ordenar o território para evitar a competição entre os produtores de mel.“Não é problema nenhum. É uma situação nova que nos leva a fazer o ordenamento apícola do território com as vantagens de aqueles que vêm saberem que para o local onde vão não têm competição e que não seja rentável a instalação e também para aqueles que cá estão saberem que não há apiários competidores que lhe prejudique ou elimine mesmo a produção”, salienta Manuel Gonçalves.
A Associação assegura o controlo das questões sanitárias exigidas com a mobilidade de colmeias, para que esta nova tendência seja benéfica para todos os apicultores.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Exposição de Pintura "LS Mielgos"...


terça-feira, 25 de setembro de 2012

Maratona da Castanha

Estudantes elegem novo presidente da AAIPB

A Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança vai ter um novo presidente.As eleições estão marcadas para quinta-feira e há duas listas a sufrágio.  A lista C é liderada por José Mário Moreno.Natural de Bragança, é estudante de Engenharia Biomédica e já pertenceu às direcções anteriores.Assume, por isso, uma candidatura de continuidade.“Além de ser um objectivo pessoal que sempre tracei desde que entrei para o IPB e para a associação, sempre gostei do ambiente associativo e de fazer coisas pelo instituto e pela cidade”, afirma, acrescentando que “achei que era a altura certa para me candidatar pois já adquiri a experiência necessária para fazer mais e melhor”.José Mário Moreno realça que “temos muitos projectos em mente ao nível pedagógico, profissional e desportivo”. Além disso, “queremos continuar a fazer as melhores semanas do caloiro e académica, mas não é só festa pois queremos continuar a fazer a Feira de Empreendedorismo e Empregabilidade que correu muito bem no ano passado. Também queremos criar um gabinete específico para o apoio aos alunos nas bolsas porque no início do ano há sempre problemas”.O adversário é Luís Carlos Dias, estudante do mestrado em Gestão Pública e que representa a lista M.Natural de Boticas, o ex-presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão quer pôr um ponto final no actual estado da academia.“Eu sou o candidato que faz parte de uma equipa e que nasceu do desejo de um grupo alargado de alunos com experiência na área do associativismo académico e com prova dadas”, refere, salienta que a candidatura “surge da insatisfação em relação ao estado actual da associação académica”.O candidato diz que “ao contrário do que acontece actualmente a nossa principal preocupação não passa pela parte lúdica, mas sim uma política de proximidade com intervenção social, pois queremos que os nossos colegas se sintam apoiados”.O candidato salienta que a prioridade é dar ajuda aos alunos mais carenciados e para tal vai constituir um gabinete de apoio ao aluno bolseiro.“Nós não queremos que os alunos desistam de estudar por questões financeiras ou por não terem dinheiro para comprar comida”, afirma. “A actual associação académica recolhe alimentos e roupas e dá a instituição de caridade. Porque não dividi-los pelos alunos mais carenciados, protegendo a sua identidade?” questiona Luís Carlos Dias.
Depois de amanhã, os estudantes do Instituto Politécnico de Bragança são chamados às urnas para eleger o sucessor de Rui Sousa.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

"É preciso fazer mais exportações"

Universidade CEU San Pablo inicia mais um MBA Internacional Hispano-Luso, que pretende qualificar empresários de Portugal e Espanha. O objectivo do curso, que arranca a 5 de Outubro, “é fazer profissionais excelentes e adaptar o curso às necessidades das empresas”.
Jornal Nordeste (JN): Qual a importância deste MBA para os empresários portugueses e espanhóis?
Miguel Trinidad (MT): A vantagem é grande, porque os dois países, tanto Espanha como Portugal, estão numa situação muito difícil, de tal maneira que para equilibrar as balanças financeiras é preciso fazer muitas exportações. E para fazer exportações é preciso que as empresas façam melhor do que os outros países. Aliás, fazer muito melhor, porque nós estamos situados na extrema-esquerda da Europa, de maneira que a exportação tem que equilibrar os transportes, a logística, que supõe enviar produtos portugueses ou espanhóis para a Europa.
Precisamos de profissionais excelentes nas empresas. O objectivo deste MBA é fazer profissionais excelentes e adaptar o curso às necessidades das empresas. Hoje não cabe fazer ensinos gerais para desempenhar um trabalho excelente. É isso que pretende o nosso MBA.

JN: Sente que falta uma liderança eficaz nas empresas portuguesas e espanholas?
MT: Mais que uma falta de liderança, precisamos de empresas excelentes. Para competir neste mercado selvagem precisamos de empresas excelentes. Uma empresa excelente precisa que tudo seja excelente. Se nós compararmos duas empresas que tenham 20 trabalhadores, e uma delas é liderada com o estilo tradicional, em que é o chefe ou o líder da empresa que dá as ordens aos demais, a empresa vai avançar com a inteligência de uma só pessoa. Se nós conseguirmos aproveitar a inteligência das 20 pessoas que compõem a empresa, quer dizer que a empresa pode avançar 20 vezes mais depressa. E é isso que realmente precisam para sair desta crise.
Retirado de www.jornalnordeste.com

Vimioso: Câmara oferece manuais escolares a todos os alunos do primeiro ciclo

A Câmara de Vimioso vai oferecer livros, material escolar bem como disponibilizar refeições e transportes a todos os alunos do primeiro ciclo que frequentam os Agrupamento de Escolas local.


"Esta medida tem vido a ser tomada no decurso dos últimos anos, no sentido de apoiar as famílias numa altura de crise. Este contributo reverte-se da maior importância para as famílias de mais de 200 alunos de todo o concelho ", avançou Jorge Fidalgo.
Para além da distribuição dos manuais escolares, cujo valor global ronda dez mil euros, a autarquia assume a em parceria com o agrupamento de escolas e Instituições Particulares de Segurança Social do concelho, os encargos com alimentação dos alunos que deslocam das aldeias e aos mais carenciados residentes na sede concelho, num investimento de cerca três mil euros/mês.
Já os transportes são igualmente "gratuitos" para os alunos que frequentam o Agrupamento de Escolas de Vimioso(AEV), disponibilizando a autarquia para o efeito cerca de 15 mil euros/mês.
"Em matérias de transportes verba que proveniente do mistério da Educação é diminuto em relação os gastos com os alunos, já que apenas há comparticipação que ronda os 20 por cento ", acrescentou o autarca.
Este ano foram igualmente investidos cerca de 840 mil euros na recuperação das instalações onde funcionam o AEV, havendo um atraso que nas obras que levou ao adiamento de uma semana a abertura no ano escolar em Vimioso.
"Houve alguns percalços, o que levou ao atraso da abertura do ano escolar, tendo sido a autarquia a avançar com o montante destinado pagamento das obras de remodelação. No entanto, está assumido que o dinheiro será transferido pela tutela através de fundos comunitários para os cofres do município", frisou Jorge Fidalgo.
A Câmara de Vimioso criou ainda uma bolsa de estudo para apoiar alunos do ensino secundário e superior num montante de 20 mil euros/ano.
"Esta seleção de alunos tem um critério muito rigoroso", destacou.
Retirado de www.rba.pt

Vindimas no Douro dão trabalho a desempregados

Há mais desempregados à procura de trabalho nas vindimas do Douro. Alguns nunca trabalharam no campo mas dão tudo para ganhar algum dinheiro nesta época.  Zito Santos, da Sociedade Vinhos do Tua, em Carrazeda de Ansiães, diz que não tem dificuldade em arranjar mão-de-obra sazonal para a vindima.“Dada a situação que o País atravessa é fácil arranjar mão-de-obra. Alguns vieram-se oferecer e outros fui eu que fui buscá-los. Mas neste momento há uma oferta grande de mão-de-obra”, afirma o empresário.Mário Rodrigues, de Vilarinho da Castanheira, é um dos desempregados que conseguiu trabalho nas vindimas do Douro. A tarefa é sazonal, mas é com agrado que Mário passa cerca de um mês a vindimar. “Neste momento está muito difícil. Agora é tempo das vindimas e tenho que trabalhar naquilo que se pode. Estive a trabalhar na Adega Cooperativa de Vila Flor, mas correu mal e neste momento estava desempregado. Já tinha conhecimento do Zito, entrei em contacto com ele e arranjou-me trabalho aqui na vindima durante cerca de 30 dias”, conta o vindimador.
As vindimas no Douro são a solução, embora temporária, para diminuir os números do desemprego na região.
Escrito por Rádio Ansiães (CIR)
Retirado de www.brigantia.pt

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

População de Tuizelo recorda familiares

tuizelo.jpgO auditório de Tuizelo, em Vinhais, acolheu a apresentação de imagens e sons recolhidos há quarenta anos no concelho, pelo etnomusicólogo Michel Giacometti.O material foi agora convertido num documentário pela TRADISOM Produções Culturais.O director, José Moças, diz que estes documentários são uma forma das pessoas conhecerem o passado de familiares e os cânticos tradicionais.“Durante este ano estou a fazer um percurso por várias aldeias onde Giacometti passou há 40 anos a filmar, para mostrar as filmagens às pessoas e lhes devolver a emoção de reverem familiares e de reverem a eles próprios”, enaltece o responsável.José Moças trabalhou com Giacometti nas gravações nos anos setenta e oitenta para o trabalho que ficou conhecido como “Povo que canta seu mal espanta”.“Estive acampado em 76 em Tuizelo. Gravámos em Caçarelhos, na Quadra, Vilar de Ossos e curiosamente encontrei pessoas aqui que se lembravam do grupo da malta nova”, recorda José Moças. A população que assistiu à exibição do documentário mostrou-se satisfeita e orgulhosa com o filme que retrata as pessoas e a aldeia de Tuizelo.
Povo que canta seu mal espanta, são as gravações de Giacometti que foram ontem mostradas em Tuizelo.

Escrito por Rádio Vinhais (CIR)
Retirado de www.brigantia.pt

Caravanistas passam por Macedo e Mirandela

autocaravana.jpgOitenta e oito praticantes de caravanismo passaram este fim-de-semana por Macedo de Cavaleiros para uma visita a diversos pontos do concelho.Vindos de todo o País e também da vizinha Espanha, as 38 autocaravanas estacionaram no Parque Municipal de Exposições.Mário Agostinho, de Vila Nova de Gaia, percorre as estradas do País há mais de 65 anos, e garante que ficou encantado com o que viu em Macedo de Cavaleiros. “Já cá vim várias vezes e não conhecia Macedo e desta vez fiquei a conhecer Macedo com mais agrado do que das vezes anteriores em que cá tinha vindo”, realça o caravanista.“Pelas Vias das Terras Quentes” foi o mote para a 23.ª Acampovana, organizada pelo Clube de Campismo e Caravanismo de Barcelos.O Convento de Balsamão, o Museu Rural de Salselas e a Albufeira do Azibo foram alguns dos locais visitados e muito elogiados pelos caravanistas.
Hoje o local de passagem dos caravanistas é Mirandela e amanhã seguem para Vila Real.

Escrito por Onda Livre (CIR
Retirado de www.brigantia.pt

Escola de Zava transformada em sala de extracção de mel


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A escola primária de Zava, no concelho de Mogadouro, foi transformada numa sala de extracção de mel. O espaço foi criado pela Associação de Apicultores do Parque Natural do Douro Internacional para dar apoio aos pequenos agricultores. O técnico da Associação, Vítor Ferreira, não tem dúvidas que esta sala é um incentivo para a instalação de novos apicultores no Planalto.“Neste momento a sala já está licenciada, está aprovada e serve para pequenos apicultores até 50 colmeias em vez de estarem a investir em equipamento e numa sala própria podem retirar o mel na sala da associação. Depois esse mel pode ficar lá para nós ajudarmos a comercializar ou o apicultor leva para casa e vende ele directamente”, realça o técnico da associação.Este foi o primeiro ano que a sala esteve ao serviço dos apicultores. Vítor Ferreira garante que o investimento foi pequeno e já serviu cerca de 50 apicultores.“A sala está ao dispor dos 180 associados. Começámos a trabalhar este ano e já utilizaram perto de 50 pessoas a sala. O investimento não foi muito, porque as associações não têm dinheiro e é tudo feito com a boa vontade da autarquia e da associação que já tinha alguns equipamentos e foram-se criando condições para pôr lá os equipamentos a funcionar”, salienta Vítor Ferreira.
A associação quer agora abrir outra sala de extracção de mel no concelho de Miranda do Douro.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Jovens apostam na apicultura no Planalto


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Há cada vez mais jovens a apostar na apicultura no Planalto Mirandês. A actividade é rentável e as formações ministradas pela Associação de Apicultores do Parque Natural do Douro Internacional também ajudam a juventude a conhecer melhor o trabalho de um apicultor. O técnico da Associação, Vítor Ferreira, diz que o sector apícola está em crescimento e assegura que, a curto prazo, vão ser instaladas mais 5 mil colmeias no Planalto, no âmbito de candidaturas aprovadas pelo Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER).“Neste últimos três anos houve uma procura crescente de jovens pela actividade. Há uma série de projectos aprovados pelo PRODER e outros já estão a instalar colmeias. Ao nível da Associação houve um acréscimo de 40 por cento, todos jovens com projectos na área da apicultura”, realça Vítor Ferreira.No passado sábado, curiosos e apicultores participaram em mais um workshop organizado pela associação ALDEIA, em parceria com a Associação de Apicultores do Douro Internacional. Depois da formação muitos garantem que vão apostar na instalação de colmeias.“Vim pela curiosidade que tenho em relação a este tipo de actividade. A apicultura é uma opção”, garante Paulo Andrade.Sérgio Pais já é apicultor e diz que participou nesta iniciativa para conhecer melhor o mundo das abelhas. “É uma actividade que gosto e que dá algum rendimento”, acrescenta.“Acho que é uma actividade muito interessante e vou colocar algumas colmeias”, salienta José Estêvão.A própria associação ALDEIA também vai apostar na apicultura. Ana Guerra assegura que esta é uma das formas de rentabilizar os terrenos que a associação tem junto ao rio Douro.“Temos algumas terras que ficaram de um projecto de conservação de aves de rapina e é também muito importante para o Ambiente ao nível para polinização das plantas. Para ter colmeias fomos organizando vários cursos ao longo do ano para nós aprendermos e para quem se quisesse juntar a nós”, afirma Ana Guerra.
A ALDEIA pretende organizar novas formações na área da Apicultura no próximo ano.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Festival animou Serapicos e S. Joanico


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Dar vida às aldeias e mostrar o seu património e tradições é o objectivo do Festival Sons e Ruralidades, que, este ano, decorreu pela primeira vez no concelho de Vimioso.Música, teatro e passeios de burro foram algumas actividades que durante o fim-de-semana animaram as aldeias de Serapicos e de S. Joanico. Ao som da caixa e da gaita-de-foles, cerca de 20 pessoas percorreram os trilhos junto ao rio Angueira até ao moinho comunitário da aldeia de Serapicos. A pé ou em cima do tradicional burro mirandês, população e visitantes trocaram experiência e saberes.“Tenho muito gosto em fazer estas coisas. Até gostava que mais jovens se dedicassem a fazer isto”, confessa Marcelino Romão.Marcelino Romão reconstruiu o moinho de Serapicos, que se encontrava em ruínas, e é com orgulho que explica à juventude como funciona.“Temos a tramóia, a caleira, o tarabelo, que é o que faz vibrar por causa do pão”, enumera Marcelino. E com as peças do moinho todas em movimento o grão é transformado em farinha. A Câmara de Vimioso investiu cerca de 65 mil euros na recuperação deste património, que agora ganha vida com a visita dos turistas. Mas José Rodrigues ainda guarda na memória os tempos passados no moinho comunitário.“Vinha com o meu sogro e dormi aqui muitas noites. Vivíamos só da farinha daqui”, recorda o habitante de Serapicos.E são estas histórias aliadas ao burro mirandês que atraem visitantes de todo o País.“Tenho uma ideia de moinho por fotografias, mas aqui na região nunca tinha visitado nenhum e tive curiosidade de vir ver como funcionam”, realça Rui Ricardo, de Macedo de Cavaleiros. Também Rita Roquete veio do Porto para conhecer de perto os tradicionais burros mirandeses. “Os burros são bons amigos. É a primeira vez que ando burro e já vou para casa com um”, graceja a participante.Miguel Nóvoa, da Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino, que organiza o evento, realça que o objectivo é trazer turistas e envolve-los na comunidade local.“Mudámos a data da Primavera para o início do Outono para que as pessoas das aldeias possam vender alguns dos seus produtos, como a batata, a cebola, as couves”, enumera Miguel Nóvoa.
E a crise não se fez notar no Festival. Miguel Nóvoa diz que o objectivo não é o turismo de massas, mas sim trazer pessoas interessadas em dar vida às aldeias.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Chegámos à 62ª entrevista

O nosso 62º entrevistado é o Dr. António Gonçalves, médico, natural de uma pequena aldeia de Vinhais, Dine.
Foi durante muitos anos o Presidente da Direção da APADI (Associação de Pais e Amigos do Diminuído Intelectual).
É sobre as atividades ali desenvolvidas e sobre muitas outras coisas que nos fala nesta longa entrevista.
Descobrimos uma pessoa muito preocupada com o futuro da região e com aqueles que necessitam de maior proteção como as pessoas com deficiência e os nossos idosos.
Esplana ideias muito interessantes sobre o que entende ser benéfico para Trás-os-Montes e deixa-nos a ideia do seu grande orgulho de ser transmontano.

Leiam-na. Vão gostar.
Mara e Marcolino Cepeda

domingo, 23 de setembro de 2012

Cruz Vermelha de Bragança tem nova direcção


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Tomou hoje posse a nova direcção da delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa.Tal como a Brigantia já tinha adiantado, Fernando Freixo foi nomeado pela direcção nacional da instituição. Sucede a Joaquim Queirós que foi afastado do cargo na sequência de alegadas irregularidades de gestão praticadas pela direcção que liderava.Um assunto sobre o qual o novo director não quis falar.“Eu não queria falar do passado, apenas do futuro”, refere emocionado, acrescentando que “é óbvio que gostaria de estar noutra situação, nem sei o que se passou. Muito se explorou mas já foi colocada uma pedra em cima do assunto”. “Eu fui convidado, aceitei o repto e essa situação que tenho de enfrentar”, afirma Fernando Freixo.O antigo comandante da PSP e ex vice-presidente da câmara de Bragança vai cumprir um mandato de quatro anos e explica porque aceitou o convite da direcção nacional da Cruz Vermelha Portuguesa.“É mais um desafio que aceitei como cidadão desta terra. Depois do convite que me foi dirigido, pensei e repensei e resolvi aceitar com todos os riscos que há e do trabalho que me vai dar porque eu tenho a minha vida particular. Mas aceitei com gosto”, realça.Esta direcção é já definitiva pois “quando fui convidado foi ponto assente que não haveria qualquer comissão administrativa. Eu e os restantes elementos da direcção temos plenos poderes para gerir da melhor maneira os destinos desta delegação”, explica.O novo presidente da delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa fala ainda dos projectos para o futuro. “Ainda estão um bocadinho no ar, mas vamos dar continuidade ao que estava a ser feito de bom, nomeadamente projectos de angariação de novos sócios, protocolos com entidades públicas e privadas para dar algumas regalias aos sócios pois nós vivemos das suas quotas”, afirma. “Quando à formação, juntamente com a direcção nacional vamos analisar a situação e tentar fazer o melhor possível”, conclui.Fernando Freixo foi empossado por um elemento da direcção nacional da Cruz Vermelha Portuguesa que não quis prestar declarações à comunicação social.
Ausente da cerimónia esteve Joaquim Queirós, alegadamente por razões profissionais.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt