A Santa Casa da Misericórdia de Mirandela pede mais apoio ao Governo para melhorar a resposta aos doentes com Alzheimer. Hoje assinala-se o Dia Mundial da doença. O provedor da Misericórdia de Mirandela diz que as dificuldades aumentam de dia para dia e a instituição não tem dinheiro para reforçar os recursos humanos.“Nós precisamos de mais funcionários e de mais técnicos, mas não temos dinheiro. O Estado livrou-se dos Condes de Ferreira e agora onde vão parara? Aos lares. É o sarilho das famílias que não aceitam que os pais não se lembrem das coisas e que os tratem mal. E nós precisávamos de ter gente preparada para atender essas pessoas”, realça Manuel Araújo.A prevenção é a palavra de ordem, mas o problema é que os sintomas da doença confundem-se com os sinais do envelhecimento.Fátima Pereira, psicóloga da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela, diz que o diagnóstico que está a ser feito é precoce.“Temos situações em que há um diagnóstico aos 50 anos, que é muito cedo. E ao nível da família os primeiros sintomas nem sempre são identificados com a doença, porque a pessoa esqueceu-se onde pôs a chave, mas diz que se esquece frequentemente, e pensa que foi aquele que não foi um bom dia”, exemplifica a psicóloga.O envelhecimento da população nos últimos anos aumentou o aparecimento de demências, entre as quais a doença de Alzheimer.
As instituições pedem agora mais apoio ao Governo para darem o apoio adequado a estas pessoas.
Escrito por Rádio Terra Quente (CIR)
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