sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Festival do Butelo e das Casulas

Data: 21 de Fevereiro 2014 a 23 de Fevereiro 2014
Promotor: Câmara Municipal de Bragança
Localização: Praça da Sé | Restaurantes aderentes
Horário: 10:00 horas
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O melhor da gastronomia transmontana na sua mesa. Procure os restaurantes aderentes.

Mais informações: https://www.facebook.com/festivaldobutelo
 
Retirado de www.cm-braganca.pt

Valter Hugo Mãe - Apresentação de obra: A desumanização

Data: 15 de Fevereiro 2014
Promotor:
Localização: Centro de Arte Contemporânea Graça Morais
Horário: 15h00
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Apresentação de obra: A desumanização, de Valter Hugo Mãe. Entrada Livre!

Depois de ter viajado por diversos países e por inúmeras cidades portuguesas, o escritor Valter Hugo Mãe vem a Bragança apresentar A DESUMANIZAÇÃO, o seu mais recente romance.

Nesta sessão, que conta também com a presença da pintora Graça Morais, haverá ainda lugar para O APOCALIPSE DOS TRABALHADORES, um romance de 2008 que tem como cenário a cidade de Bragança.


Retirado de www.cm-braganca.pt

Exposições Seus Amores/Amores Meus e Desenho a Várias Mãos

Data: 31 de Janeiro 2014 a 30 de Março 2014
Promotor: Câmara Municipal de Bragança
Localização: Centro Cultural Municipal Adriano Moreira
Horário: 18h00
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Sala Miguel Cervantes

SEUS AMORES  / AMORES MEUS

Pintura de Manuel Ferreira


Sala Luís de Camões

DESENHO A VÁRIAS MÃOS

J. Freire e Companhia

31 de janeiro a 30 de março de 2014


Retirado de www.cm-braganca.pt

XXXIV Feira do Fumeiro de Vinhais

 
Retirado de cm-vinhais.pt

I Concurso de Tabafeia de Miranda do Douro

A Câmara Municipal de Miranda do Douro e a Sabores de Miranda – Associação de Produtores Gastronómicos das Terras de Miranda, inserido no Festival de Sabores Mirandeses, promovem o I Concurso de Tabafeia, no dia 15 de Fevereiro, às 15h00, no Pavilhão Multiusos.
O concurso tem como objetivo promover e divulgar a produção e consumo da tabafeia, sensibilizando a população para a valorização dos recursos e produtos locais. A Tabafeia é um enchido fumado, de carne de aves e porco, pão regional de trigo, azeite, condimentada com sal, alho, colorau ou pimenta e salsa. A pasta final assim obtida é introduzida em tripa delgada de porco ou vaca, a qual é sujeita ao processo de secagem e fumagem pelo período mínimo de 7 dias.
Para participar no I Concurso da Tabafeia, deve efetuar a sua inscrição nas instalações da Câmara Municipal – GAP (Gabinete de Apoio à residência) ou na sede da Associação Sabores de Miranda – Cabanais do Castelo, Largo do Castelo, até ao dia 11 de Fevereiro de 2014, mediante a entrega da ficha de inscrição e cópia cartão de cidadão ou BI.
O concurso está limitado ao número mínimo de 3 e máximo de 15 concorrentes. A admissão é aceite até ao 15º inscrito, por ordem cronológica.
Os concorrentes deverão ter residência ou local de fabrico nos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro ou Vimioso, que corresponde a área social da Associação Doce Mirandesa.

Retirado de www.diariodetrasosmontes.com

Mirandela vence fase regional das Olimpíadas da Química

A Escola Secundária de Mirandela voltou a arrecadar a vitória na fase regional das Olimpíadas da Química.
Já em 2013 tinha ficado classificada em primeiro lugar.
 
As provas decorreram ontem no Instituto Politécnico de Bragança na qual participaram 84 alunos de sete escolas do distrito. Catarina Sarmento, José Matos e Maria João Rodrigues foram os alunos com melhor desempenho. O professor José Martins assegura que estes alunos tinham potencial para vencer a prova e por isso manifesta-se satisfeito. Esta fase regional foi a mais participada de sempre. Paulo Brito, do IPB, elogia o desempenho da escola de Mirandela nos últimos anos. A semifinal nacional das Olimpíadas da Química vai decorrer no Porto a 8 de Março.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Um Tiro na Bruma - Manuel Cardoso (Macedo de Cavaleiros)


País tem de inverter política de Educação - presidente do Politécnico de Bragança

O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Sobrinho Teixeira, defendeu hoje que «o país tem de inverter a política» de Educação e eleger a qualificação da população portuguesa como «o grande desígnio nacional».
"Há que mudar a política, ter maior clarividência naquilo que se está a fazer", afirmou, à margem das comemorações do Dia do IPB, que completou hoje 31 anos.
No momento em que os cortes na Educação e Investigação ocupam o debate nacional, para o presidente do politécnico de Bragança a questão "não é tanto de financiamento", mas de "inverter o caminho" e apostar na qualificação da população jovem e adulta portuguesa.
"Penso que apesar da crise económica, se nós, no futuro, deixarmos uma população qualificada, competitiva e que possa aumentar a produtividade do país, valeu a pena todo este esforço", considerou.
O presidente do IPB insistiu que este deve ser o "grande desígnio do país" e que defendeu que existem "condições para o fazer".
"Eu penso que tem de haver é, sobretudo, clarividência política para ser realizado", apontou.
Sobrinho Teixeira lembrou que "Portugal tem índices de qualificação que estão muito abaixo daquilo que é a média europeia, da OCDE e muito abaixo dos compromissos assumidos com a estratégia 20/20".
Por isso, entende que "o que é preciso pensar é de facto em aumentar o número de jovens que poderão frequentar o Ensino Superior e que esse é o grande desafio que se coloca".
Sobrinho Teixeira está à frente da instituição de ensino superior transmontana há sete anos e acabou de ser eleito para um terceiro mandato, colocando como desafio "captar fundos comunitários para a investigação aplicada, inovação e apoio à criação de empresas".
Apesar da redução global nacional no financiamento para investigação, o presidente garantiu que o IPB tem conseguido "aumentar as verbas" nesta aérea, indicando que o instituto recebeu este ano 21,3 milhão de euros da Fundação Ciência e Tecnologia".
O politécnico de Bragança têm-se destacado entre as instituições de Ensino Superior nacionais, surgindo em primeiro lugar "em muitos dos fatores do ranking internacional" de investigação feita na academia como foi hoje demonstrado por um dos responsáveis desse ranking, Félix Moya de Anégon, o convidado para a Oração de Sapiência. Nas comemorações do Dia do IPB.
A data foi aproveitada para premiar os melhores entre os sete mil alunos do instituto e entregar diplomas aos cerca de mil estudantes estrangeiros de 34 países, que frequentam a instituição.
A ocasião serviu ainda para homenagear o antigo professor do politécnico e presidente da Câmara de Bragança durante 16 anos, Jorge Nunes, "pelo sentido de serviço público" e por sempre ter visto "no instituto um alicerce da cidade e da região".
Outro homenageado foi o professor brasileiro Eduardo Madureira Brasil, que ajudou o IPB a "lançar-se na internacionalização e a expandir-se para o mundo da Lusofonia".

Lusa, 2014-01-29

Refer investe 300 mil no alerta de derrocadas

«Ao detetar a derrocada de blocos, ativa o fecho dos sinais que regulam a circulação ferroviária, indicando ao comboio a obrigatoriedade de parar, evitando assim embates»
A Refer vai investir 300 mil euros na instalação de um sistema de deteção e alerta de queda de taludes no Túnel de Rapa da Linha do Douro, no distrito de Bragança.
A abertura do concurso para o fornecimento do equipamento foi publicada esta quarta-feira, em Diário da República, e a empresa proprietária das infraestruturas ferroviárias nacionais tem programadas, para além desta intervenção, «três outras ações para a instalação destes sistemas de deteção na Linha do Douro».
Numa nota enviada à Lusa, a Refer esclarece que este sistema visa o reforço da segurança da circulação na linha que liga o Porto ao Pocinho, explicando que, «ao detetar a derrocada de blocos, ativa o fecho dos sinais que regulam a circulação ferroviária, indicando ao comboio a obrigatoriedade de parar, evitando assim embates».
O concurso agora lançado visa, segundo a empresa, proteger os emboquilhamentos do Túnel de Rapa, ao quilómetro 142,218 da Linha do Douro, no troço Tua - Pocinho, numa extensão aproximada de 50 metros na boca de entrada do túnel e 70 metros na boca de saída.
O investimento de 300 mil euros destina-se à montagem de um sistema de deteção remota, constituído por sinalização lateral que indicará a ocupação da via-férrea devido à queda de blocos rochosos, e reportará as ocorrências para o permanente de infraestruturas do Centro de Comando Operacional (CCO).
O prazo de execução será de 120 dias após a adjudicação e a assinatura do contrato.
No esclarecimento enviado à Lusa, a Refer indica que tem dado relevância à instalação destes sistemas que, no caso da linha do Douro, são complementados com a videovigilância dos locais.
Estes equipamentos de alerta e deteção «já existem há alguns anos, nomeadamente, na Linha da Beira Baixa em quatro locais distintos, protegendo 1130 metro de linha, em plena via», de acordo com a Refer.
Na Linha do Douro já foi também instalado, em 2011, um sistema de deteção entre as bocas de dois túneis consecutivos, o Loureiro e o Má Passada (entre as estações de Ermida e Rede) num troço onde a linha serpenteia ao longo do rio Douro.
A empresa explica ainda que os taludes laterais e frontais nas bocas dos túneis, denominados emboquilhamentos, «são pontos vulneráveis na infraestrutura ferroviária atendendo a fatores como a falta de visibilidade intrínseca ao traçado em sinuoso característico de zonas montanhosas, à instabilidade do maciço e à especificidade geomorfológica dos locais em causa».
A Refer assegura que «tem tido como premissa desenvolver ações que tentem reduzir ao mínimo o risco associado a incidentes geotécnicos, na envolvente destas infraestruturas».
Na impossibilidade de estabilizar, neste caso a montanha, «a opção passa por reduzir o risco associado a este tipo de ocorrências geotécnicas, através de um sistema que detete a queda de blocos e, ligado à sinalização, pare os comboios e evite os incidentes», num registo da Lusa.

 Lusa, 2014-01-30

Câmara de Bragança reclama mais verbas para a Saúde no Nordeste Transmontano

A Câmara de Bragança aprovou por unanimidade uma resolução a exigir ao Governo o reforço do financiamento da Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) para atenuar a discriminação da população no acesso aos cuidados médicos.
Na posição, aprovada na reunião de câmara de segunda-feira e divulgada hoje à comunicação social pelo executivo social-democrata, exige-se "um valor mais justo e equilibrado" do financiamento com reforço das verbas em "cerca de 15 milhões de euros" por ano.
De acordo com a descrição feita no documento, o subfinanciamento da entidade que gere a Saúde no Nordeste Transmontano está a penalizar os cidadãos no acesso e na qualidade dos serviços prestados, numa região empobrecida com uma população envelhecida e dispersa, que necessitará cada vez mais de capacidade de resposta e tempo útil.
O problema do financiamento da ULSNE coloca-se desde sua criação, há dois anos, desta entidade que passou a gerir os 15 centros de saúde e três hospitais da região.
A resolução da autarquia de Bragança, que vai ser enviada aos diferentes órgãos de soberania nacionais e entidades regionais, lembra que o valor atribuído pelo Ministério da Saúde per capita à ULSNE é inferior em 104 euros à congénere do Norte Alentejano, "embora preste cuidados numa área territorial superior em 912 metros quadrados a uma população mais envelhecida e tendo sob a sua responsabilidade mais um hospital".
Caso o valor fosse idêntico, a ULSNE conseguiria um reforço do financiamento em "cerca de 15 milhões de euros", reforça o documento.
A resolução municipal lamenta que os critérios do Ministério da Saúde não contemplem as diferenças regionais e enumera as dificuldades da entidade gestora e dos utentes devido às características desta região.
Os cerca de 145 mil habitantes servidos pela ULSNE estão dispersos por um território de quase sete mil quilómetros quadrados, "100 vezes superior, por exemplo, ao território da ULS de Matosinhos".
Cerca de 25% da população tem 65 ou mais anos e baixos rendimentos com reformas inferiores à média nacional em mais de cem euros.
A região "tende para um vazio demográfico e económico fruto de políticas centralistas que ao longo dos anos têm levado o país ao empobrecimento e à concentração de três quartos da população e quatro quintos da economia na faixa litoral", refere o documento.
A resolução lembra ainda que os utentes do Nordeste Transmontano são obrigados a percorrer longas distâncias, que deixaram de ser comparticipadas, para terem acesso aos cuidados ou exames por falta de especialidade e respostas na região.
Mesmo nas emergências médicas, o INEM transporte para o local adequado, mas o regresso a casa pode custar 150 euros de táxi por a região não dispor de uma rede de transportes públicos como a que serve os cidadãos do litoral.
O município social-democrata teme que "o insuficiente financiamento aliado à imposição de redução de custos, obrigue o Conselho de Administração da ULSNE a medidas que irão penalizar os cidadãos".

Lusa, 2014-01-30

Douro Superior: Autarcas "defraudados" com apoio para prejuízos causados pelo incêndio de julho

A Associação de Municípios Douro Superior (AMDS) acusou o Governo de ter "defraudado" as expectativas dos autarcas de concelhos afetados pelo grande incêndio dos Picões, que fustigou o sul do distrito de Bragança em julho.   


"Para os municípios atingidos pelas chamas sempre foi ponto assente que a ajuda do Governo para fazer face aos prejuízos do incêndio dos Picões seria de 100%, conforme foi dado a entender numa reunião com tutela. Depois dos estragos quantificados, verificámos que esse apoio era só de 60%", explicou o presidente da AMDS, Nuno Gonçalves, que é também presidente da Câmara de Torre de Moncorvo.
Em resposta, a Secretaria de Estado da Administração Local (SEAL) referiu que "houve justamente o cuidado de não alimentar expectativas a que o Governo não pudesse corresponder” e acrescentou que o Governo “nunca o executivo prometeu apoios de 100%".
A SEAL assinalou ainda que, no caso concreto do incêndio de Picões, os municípios obtiveram comparticipações de 60% porque se candidataram aos apoios para infraestruturas relativas a atribuições municipais.
"O Governo não prometeu, nem podia prometer, apoios a 100%", reiterou.
O Governo já havia anunciado, em 19 de janeiro, a ajuda a seis concelhos atingidos pelos incêndios do verão do ano passado e que receberão um apoio de quase um milhão de euros para ajudar a recuperar equipamentos e infraestruturas, através do Fundo de Emergência Municipal (FEM).
O presidente da Associação de Municípios Douro Superior contrapôs, contudo, que "muitos dos municípios podem ter a possibilidade de se candidatar aos fundos do FEM, mas depois não terem nos seus orçamentos o restante montante para cobrir a totalidade dos prejuízos causados”.
“O que os municípios estavam à espera era de uma comparticipação 100%", frisou Nuno Gonçalves.
Segundo a SEAL, Águeda, Mogadouro, Oliveira dos Frades, Tondela, Torre de Moncorvo e Vouzela, afetados pelos incêndios de julho e agosto de 2013, vão receber um apoio, no total, de 947.506,85 euros, que corresponde a 60% do investimento, no valor de mais de 1.579.178,08 euros.

Retirado de www.rba.pt

CAP esclarece agricultores em Mirandela

Os criadores de ovinos e caprinos têm até ao fim do mês de janeiro para entregar a declaração de existências dos animais relativos ao ano 2013.
O alerta foi deixado pela técnica da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Mariana Ramos, numa sessão de esclarecimento promovida em Mirandela.
 
Este é o último ano deste quadro comunitário de apoio no sector agrícola, por isso, Mariana Ramos aconselha os agricultores a dirigirem-se às associações da sua área de intervenção a partir do dia 1 de Fevereiro para poderem usufruir das ajudas. “O Regime de Pagamento Único é uma ajuda incluída no Pedido Único de Ajudas que foi introduzido neste Quadro Comunitário atribuído com base num histórico de produção em determinados sectores, nomeadamente, no olival. Todos os agricultores que tiveram produção entre 1999 e 2002 podem aceder a este regime”, explica técnica. Os agricultores que mantiverem actividade agrícola nas zonas desfavorecidas, como é o caso da Terra Quente, e com o mínimo de um hectare de exploração podem também recorrer a ajuda monetária. A Confederação dos Agricultores de Portugal a alertar os profissionais do sector para não perderem as ajudas do Quadro Comunitário de Apoio de 2014.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Governo não quer retomar ligação aérea

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A ligação aérea regional não é retomada por falta de vontade política.  
A convicção é do ex-secretário de estado dos transportes e obras públicas.
 
Paulo Campos é o relator de uma petição que foi entregue na Assembleia da República contra o fim da linha aérea e ontem veio à região ouvir os peticionários e instituições. O deputado socialista não tem dúvidas que se trata de uma decisão política. Paulo Campos já não acredita no regresso do avião a Trás-os-Montes. Para Paulo Campos o mesmo alibi está a ser usado para o adiamento da retoma das obras do Túnel do Marão. O deputado assegura que até Junho os trabalhos não podem avançar. O relator da petição ainda vai ouvir o INAC e depois dar conta das conclusões destas audições à comissão de economia, seguindo para votação no Parlamento.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Rota do Javali passa em Macedo de Cavaleiros

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»Confraria do Javali organiza Rota Gastronómica durante a Feira da Caça e do Turismo
Começa quinta-feira a primeira Rota Gastronómica do Javali nos restaurantes de Macedo de Cavaleiros. A iniciativa é organizada pela Confraria do Javali, em parceria com o Geopark e a Câmara Municipal, e surge para promover a degustação desta carne tão apreciada em Trás-os-Montes. “É um animal nobre da nossa região e queremos trazer o sabor do javali a vários pratos, dando a conhecer às pessoas a forma como ele é apresentado na degustação”, refere o Grão-mestre da Confraria do Javali, António Silva.
Os nove restaurantes aderentes aceitaram o desafio de imediato, por ser uma novidade. “Quando há inovação todos são receptivos a este tipo de iniciativas, pois eles também querem mostrar o melhor que têm para dar, nomeadamente ao nível da apresentação para referenciar o javali”, afirma o dirigente.
Nesta primeira Rota Gastronómica, que decorre até domingo, podem encontrar-se várias formas de confecção do javali. “Uns vão fazer no pote, outro assado, mas há também quem vá apostar no gourmet”, adianta António Silva, “deixando sempre uma pitada de segredo”. Além disso “a intenção é que no próximo ano possamos alargar este evento a outros concelhos”, refere.

Feira da Caça

De 30 de Janeiro a 2 de Fevereiro Macedo de Cavaleiros recebe a XVIII Feira da Caça e VIII Feira de Turismo. É o certame de maior referência da região, que todos os anos recebe a visita de mais de 20 mil pessoas e explora as potencialidades económicas do território.
A abertura oficial está marcada para sexta-feira, dia 31 janeiro, às 21h, com a presença do secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro.
No programa destaca-se toda a actividade cinegética, as visitas didáticas com alunos das escolas de Macedo, assim como o Seminário “Geoturismo: Motor de Desenvolvimento Territorial” e o I Encontro de Caçadores de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Retirado de www.jornalnordeste.com

Insolvências aumentam 50 % no distrito

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»Presidente do NERBA diz que matriz familiar levou as empresas da região a resistir mais tempo à conjuntura económica desfavorável
Tem aumentado o número de insolvências no distrito de Bragança nos últimos três anos. Os números são avançados pelo NERBA – Associação Empresarial do Distrito de Bragança. O presidente da Associação, Eduardo Malhão, constata que só no ano passado mais de 40 empresas fechou as portas no distrito, o que significa que houve o aumento do número de insolvências na ordem dos 50 por cento.
Este número contraria a tendência nacional, tendo-se verificado uma redução de 20 por cento do número de insolvências nos últimos cinco anos. “São empresas com uma matriz familiar em que as empresas resistem muito melhor às crises esse ajustamento tem efeito retardador, isto é enquanto que o grande impacto no País foi em 2012, aqui na nossa região foi em 2013”, justifica o presidente do NERBA.
Ainda assim, o representante dos empresários garante que é preciso olhar além dos números e diz mesmo que a “situação está estabilizada”. “Isso pode parecer muito, mas num universo de 12 mil empresas, em termos de quantidade não é significativo. Atendendo às circunstâncias e ao grande choque fiscal e económico que o nosso País e a nossa região em particular sofreram diria mesmo que as nossas empresas tiveram de facto um desempenho absolutamente heróico”, realça Eduardo Malhão.
Mesmo assim, o presidente do NERBA admite que é sempre preocupante o desaparecimento de empresas. “É sempre preocupante quando uma das nossas empresas fecha, porque isso é destruir economia, é destruir emprego, e é contribuir para uma evolução negativa do tecido empresarial”, justifica.

Empresas frágeis

Eduardo Malhão faz contas e diz mesmo que comparativamente a outros distritos Bragança até se encontra numa situação menos preocupante. “ Se comparáramos, por exemplo, com Vila Real, temos apenas 50 por cento do número de insolvências relativamente a esse distrito”, constata.
Os sectores mais afectados são o comércio e a construção civil. “Foram os sectores mais fustigados pela diminuição da procura interna. 99 por cento das nossas empresas têm uma estrutura que depende quase em exclusivo do mercado interno”, salienta Eduardo Malhão.
O presidente do NERBA alerta que para além dos custos normais de austeridade as nossas empresas da região também sofrem outras penalizações. “ Sofrem também um acréscimo de custos ao nível da geografia, de contexto, nomeadamente os custos da logística, os custos da energia, também resultante da densidade dos nossos mercados, da concorrência resultante da proximidade com os nossos vizinhos espanhóis, com condições muito mais favoráveis, com outros estímulos que nós não temos”, enumera Eduardo Malhão.
Ainda assim, o representante dos empresários acredita que 2014 vai ser mais favorável para os empresários da região. “Nos últimos tempos temos verificado que as nossas empresas também estão à procura de novos mercados, novas áreas de negócio, para se tornarem mais competitivas, mais inovadoras e ganharem mais músculo para competirem à escala global”, remata Eduardo Malhão.

Retirado de www.jornalnordeste.com

Torre de Moncorvo: Câmara paga dívida de 1,4ME à Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro

A Câmara de Torre de Moncorvo anunciou a liquidação de uma dívida de 1,4 milhões de euros à empresa Águas de Trás-os-Montes e Alto (ATMAD).   


O compromisso já foi assinado pelas partes e o processo de pagamento é concretizado através da "abdicação" do pagamento de rendas que serviram para "amortizar" capital e com recursos em fundos próprios do município, estes no valor de 69 mil euros.
"As rendas que foram contratadas até 2031 com ATMAD foram afetadas à amortização dessa dívida, juntando-se ainda um pagamento de 69 mil euros provenientes dos cofres da autarquia, de forma a amortizar o montante de 1,4 milhões de euros que o município devia a empresa ATMAD", explicou o presidente da Câmara, Nuno Gonçalves.
O autarca social-democrata acrescentou que foram também pagos 430 mil euros de um empréstimo de curto prazo.
Por outro lado, a autarquia está em negociação com a ADSE o pagamento em prestações de uma dívida que ronda os 132 mil euros. Em cima da mesa está a possibilidade de o montante ser liquidado através de 'tranches' de 2.500 euros/mês.
Os pagamentos efetuados servem para dar seguimento ao comprimento da Lei dos Compromissos e assim autarquia poder libertar fundos para futuros investimentos.
Nuno Gonçalves fez contas e garantiu que nos primeiros 100 dias do seu primeiro mandato já pagos cerca de dois milhões de euros de dívidas.
"A Lei dos Compromissos é um autêntico grilho para os autarcas e, assim, com estes acordos de transação e pagamentos, permite-nos a libertação de fundos e a alocação de meios financeiros ao investimento no concelho", frisou.
O passivo da câmara de Torre de Moncorvo, à data da tomada de posse do atual executivo, era de 24 milhões de euros, fixando-se agora nos 22 milhões.

Retirado de www.rba.pt

Sobrinho Teixeira reconduzido na presidência do IPB

Sobrinho Teixeira foi reeleito na presidência do Instituto Politécnico de Bragança.
O processo eleitoral em que era candidato único terminou na segunda-feira.
 
Ontem, durante as comemorações dos 31 anos do IPB, revelou que os desafios para os próximos quatro anos passam por “conseguir captar muitos dos fundos que vão estar disponíveis, sobretudo para gerar empresas inovadoras”. Sobrinho Teixeira salienta que “temos aqui uma grande responsabilidade para conseguir dinamizar a criação de empresas e dar vida ao Parque de Ciência e Tecnologia”. O IPB aproveitou as comemorações dos 31 anos para entregar a medalha de honra da instituição ao ex-presidente da câmara de Bragança. Jorge Nunes diz que é uma honra ser homenageado por uma instituição que tem contribuído para o desenvolvimento da região. Além de Jorge Nunes, foi também homenageado o Reitor da Universidade de Goiás, no Brasil.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

IPDJ reúne com estudantes do IPB

Debater as actividades que estão programadas para este ano lectivo foi o mote para a reunião do IPDJ com as associações de estudantes do Instituto Politécnico de Bragança.   
O director regional do Norte do IPDJ, Manuel Barroso destaca a importância de trabalhar com os estudantes da região.
 
Tiago Rodrigues, presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde apresentou as actividades que vão desenvolver durante o ano. “Vamos fazer este ano a “Semana da Saúde” e tentar envolver a comunidade exterior da escola principalmente na área da gerontologia”, explicou à Rádio Brigantia Tiago Rodrigues. A reunião entre o IPJDJ e as associações de estudantes aconteceu no âmbito das comemorações do Instituto Politécnico de Bragança.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Idosos foram ao Museu

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»Utentes da Misericórdia apreciaram presépios de Maria Cavaco Silva
Alguns utentes da Santa Casa da Misericórdia de Bragança puderam visitar, este sábado, a exposição de presépios de Maria Cavaco Silva, patente no Museu Abade de Baçal.
Esta foi uma oportunidade para ver de perto os cerca de 250 exemplares da colecção da primeira-dama de Portugal.
Os idosos ficaram satisfeitos com o que viram. “Eu gosto de todos, ainda não vi nenhum que não gostasse”, refere Maria Joana Galhardo, acrescentando que “estes presépios são da senhora do Presidente da República, eu até já tinha dito às senhoras do lar para virmos cá a ver”. Já José António da Costa preferiu “aquele que está ali que tem o telhado a lousa, porque antigamente só havia lousa, não havia telha e aquele ali está muito bem feito”. Maria Beatriz Barreira diz que “sabia que estes presépios eram de uma senhora, mas não sabia que eram da primeira-dama. São todos muito bonitos”.
Esta iniciativa foi promovida por um estudante da licenciatura em Educação Social e que está a estagiar no museu. “Esta é uma forma de promover a interacção dos idosos com os espaços culturais através de actividades que fomentem o envelhecimento activo e preservar a memória”, afirma Pedro Santos.
Além da exposição, os idosos assistiram ainda à actuação de danças tradicionais apresentadas por elementos do rancho Folclórico da Mãe D´Água.

Retirado de www.jornalnordeste.com

Abraços que resultaram em laços de amizade

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»Projecto da Associação Entre Famílias contribuiu para o aumento da auto-estima de pessoas que vivem sozinhas
Centenas de pessoas de todas as idades tiveram oportunidade de construir laços entre si, graças ao projecto Laços e Abraços, promovido pela Associação Entre Famílias, em Bragança.
A Coordenadora técnica da associação, Liliana Santos, não tem dúvidas que este projecto contribui para melhorar a auto-estima e a qualidade de vida das pessoas que o abraçaram.
“ Decorreram109 ateliers intergeracionais ao longo de 2013, que de facto ajudaram a melhorar a qualidade de vida dos destinatários deste projecto, quer seniores, quer adultos, quer jovens e também crianças”, realça a responsável.
Liliana Santos destaca, ainda, a importância do apadrinhamento entre crianças e idosos. “ O idoso ficou afilhado de um padrinho criança ou de uma madrinha criança”, salienta. A responsável não tem dúvidas que os laços que foram criados dentro da instituição e que perduram na comunidade e sublinha, ainda, a autonomização criada pelos ateliers.
“ Conseguimos criar hábitos de rotina, de socialização, de integração social, cultural, educativa”, enumera.
Quem participa nos ateliers, que são ao mesmo tempo um espaço de convívio, garante que se sente muito melhor.

“Arranjamo-nos para vir para os ateliers”

“Estava em casa sozinha, porque os filhos vão trabalhar, então vim para aqui e consegui fazer laços de amizade com outras pessoas. É um sítio onde me sinto muito bem e é isso que me incentiva a vir e nos obriga a sair de casa e a arranjarmo-nos para vir para aqui”, afirma Sebastiana Batista.
Também Maria da Conceição Teixeira decidiu associar-se ao projecto para quebrar a solidão. “Decidi vir porque tive um divórcio depois de 40 anos de casada e senti sozinha e decidi conviver com outras pessoas, porque sozinha não me sentia bem”, confessa.
No âmbito do projecto Laços e Abraços foi também lançado um guia de boas práticas. O presidente da Associação Entre Famílias, Cordeiro Alves, garante que é útil para toda a comunidade.
“Por exemplo que sintomas caracterizam um enfarte e temos aqui orientações nesse sentido. Outra situação, um AVC, acontece que as pessoas não conseguem determinar esses sinais. Com este pequeno guia e com as sugestões e as orientações que ele apresenta de facto está muito mais fácil às pessoas saberem de que se trata quando tem um problema”, explica Cordeiro Alves.
O projecto Laços e Abraços chegou ao fim, mas a Associação Entre Famílias quer manter pelo menos as actividades para que as pessoas que procuram a associação se mantenham activas.

Destaque
Associação ajuda pessoas que se sentem sozinhas a ocupar o tempo e a aprenderem novas artes.

Retirado de www.jornalnordeste.com

"O sonho comanda a vida"

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Encarar a fase de subida do Campeonato Nacional de Seniores de forma tranquila é o pensamento dos jogadores do Grupo Desportivo de Bragança.
Os brigantinos fizeram história, no domingo, ao carimbar a passagem à fase que dá acesso à segunda liga, depois do empate a uma bola com o Vianense. Para Rui Borges o Bragança é a equipa que menos pressão vai sentir. “Na próxima fase o Bragança é a equipa que não tem pressão nenhuma. Quanto às outras equipas vão ter medo de errar pois há três, quatro equipas que querem subir de divisão”.
O médio brigantino mostra-se optimista para a fase de subida. “O sonho comanda a vida. No pensamento de todos nós está a vontade de lutar pelos três pontos todos os domingos e no final fazem-se as contas”.
Rui Borges regressou esta temporada ao G.D.Bragança, depois de ter começado a época no Freamunde. O jogador destaca a união que há no grupo de trabalho. “Somos um pouco diferentes de outros clubes. Temos um grupo fantástico. Acho que em termos de grupo foi o melhor que tive. Passei por bons grupos mas este sem dúvida que é excepcional”.
O Grupo Desportivo de Bragança aguarda agora pelo sorteio dos jogos da fase de subida, este está marcado para o dia 3 de Fevereiro. A equipa regressa ao trabalho na quinta-feira, depois de três dias de folga. 
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt 
 

Miranda do Douro: Mirandês for Kids ensina língua mirandesa através do You Tube

Um professor está a recorrer ao You Tube para promover a língua mirandesa junto dos alunos mais novos, através da inclusão de vídeos didáticos interpretados e coreografados pelo personagem Eimilho Pica.   
"Mirandês for Kids" é o projeto de Emílio Martins, professor de língua mirandesa no Agrupamento de Escola de Miranda do Douro que se transforma em Eimilho Pica para ensinar aos seus alunos os primeiros passos na segunda língua oficial em Portugal.
"O mirandês, para ser ensinado aos mais novos, tem de recorrer a uma vertente lúdica através de humor, do teatro ou da música. Se eu pedir aos meus alunos para decorar uma frase em mirandês, tenho de recorrer a uma música ou a uma lengalenga. Torna-se mais fácil a aprendizagem", explica Emílio Martins.
Musicando ou encenando uma frase em mirandês, os alunos depressa a assimilam, com se tem verificado no Jardim de Infância de Sendim (Miranda do Douro), e depressa se apercebem que Emilho Pica é já um "sucesso".
"As redes sociais são um bom instrumento para divulgar seja o que for. Dou o exemplo da indústria da música, onde plataformas como o You Tube acabaram por dar um forte abanão ao mercado discográfico porque as pessoas recorrem a esta rede para ouvir os seus temas preferidos", exemplifica.
Emílio Martins tem já experiência na difusão da música cantada em língua mirandesa, visto ter sido o mentor da primeira Rock Agrícola Band, designada por Pica Tomilho, que, através de influência de diversos músicos nacionais e internacionais, quis divulgar o mirandês de uma foram diferente.
"Eu sou um homem que vivi os anos 80, mas também tenho a noção de que nos temos de adaptar às novas tecnologias para fazer coisas simples em prol da vivência mirandesa, para assim a espalharmos por todos os cantos do mundo", enfatiza o professor/humorista.
Na rede social You Tube foram já descarregados 17 vídeos humorísticos, todos da autoria de Emílio Martins, que de uma forma simples visam transmitir a sua mensagem aos futuros alunos de língua mirandesa com mais de 2.000 visualizações cada.

Retirado de www.rba.pt

Clícia Queirós e Sónia Pereira eleitas atletas do ano

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Sónia Pereira foi eleita atleta do ano na categoria de profissionais pela Federação Portuguesa de Kickboxing Muay Thai.

A atleta do Ginásio Clube Mirandelense aproveitou a cerimónia de entrega de prémios, realizada no sábado, para anunciar a sua retirada da alta competição depois de 25 anos de carreira.
Sónia Pereira conta com um percurso cheio de sucesso. A atleta veterana foi a primeira portuguesa da modalidade a ser Campeã da Europa e Campeã do Mundo de Kickboxing, tem nove títulos mundiais e é a actual Campeã do Mundo de Kickboxing na categoria de -52 Kg.
A festa de despedida da atleta está marcada para o próximo dia 26 de Julho na Grande Gala de Kickboxing em Mirandela.
Mas há outra transmontana que se destacou na cerimónia de entrega de prémios da FPKM. Clícia Queirós, atleta da Associação de Desportos de Combate de Macedo de Cavaleiros/CAB, venceu o prémio de atleta do ano na categoria de amadores.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt  

Teatro representa tradição da apanha da azeitona em Mirandela

“Quem não trabuca não manduca” é o nome da peça de teatro que atraiu mais de duas centenas de pessoas ao Auditório Municipal de Mirandela. Uma peça escrita pela docente Fernanda Cerqueira e encenada pelo Grupo Teatral (EN)CENA.
A tradicional apanha da azeitona retratando as vivências de uma família rural aliada ao humor foi o mote desta peça inserida no âmbito da 9ª edição do Festival dos Sabores do Azeite Novo, que decorre até ao final do mês de Janeiro.
 
A organizadora e escritora da peça, Fernanda Cerqueira, mostrou-se surpreendida pela “forte adesão dos mirandelenses”. Sendo a autora professora no Agrupamento de Escolas de Mirandela não podia deixar de incluir uma mensagem pedagógica na peça. A mensagem que quis passar é que trabalhar no campo e conviver com pessoas de diferentes classes sociais, (a filha do patrão que foi intrusa em toda a peça e que acompanhou com os jeireiros, alguns analfabetos) pode trazer aprendizagem para a vida”, explica Fernanda Cerqueira. “Quem não trabuca não manduca” foi a terceira peça encenada pelo Grupo (EN)CENA, criado há três anos, em Mirandela, com o objectivo de representar a peça teatral “Alto da Barca do Inferno”. Os cerca de 20 elementos que compõem este grupo pretendem continuar este projecto mesmo despois de terminarem o ensino secundário. O auditório Municipal de Mirandela a acolher a peça teatral “Quem não trabuca não manduca”, que retratou a apanha da azeitona na região transmontana.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Enfermeiro regressa à aldeia de Rabal

Foram retomadas as consultas de enfermagem na aldeia de Rabal, concelho de Bragança.
O serviço esteve suspenso nos últimos anos e o novo executivo da junta de freguesia decidiu reactivá-lo por considerar que “era uma necessidade sentida pela população”, refere o presidente, Jaime Loureiro.
 
A maior parte da população da aldeia é idosa e tem poucas possibilidades de se deslocar com regularidade a Bragança a consultas médicas. Por isso considera que este serviço é uma mais-valia. A enfermeira que presta este serviço, Daniela Pires, explica que além das avaliações que são feitas, as consultas têm um objectivo preventivo. Além do serviço de enfermagem, todos os últimos domingos de cada mês, a junta de freguesia abre também o gabinete de apoio ao cidadão para passar atestados de vida e de residência ou declarações que os eleitores precisem.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Alfândega da Fé aposta no turismo

O município de Alfândega da Fé vai apostar no turismo. A autarquia quer aproveitar os fundos do próximo Quadro Comunitário de Apoio para valorizar os recursos do concelho. Para já, está a preparar candidaturas. A criação do Centro Ambiental e Biológico da Vilariça é uma delas.
 
A presidente da autarquia, Berta Nunes, assegura que o objectivo é criar condições para que este local possa ser visitado. “É uma área que tem bastante valor, tanto do ponto de vista ambiental, como paisagístico e religioso, onde está integrada a barragem de Vilarelhos e o cabeço de Nossa Senhora dos Anúncios, que tem uma vista magnífica sobre o Vale da Vilariça”, realça a autarca. O município pretende aumentar os locais de interesse que possam ser visitáveis. Neste sentido, também a Torre do Relógio, na vila, vai ganhar uma nova função. “É um ex-libris da vila de Alfândega da Fé. Pensa-se que terá sido mesmo uma parte integrante do castelo, as muralhas desapareceram, mas esta torre será o último vestígio do castelo. Nós o que queremos é recuperar essa torre e torná-la também visitável”, explica Berta Nunes. Berta Nunes garante que só com investimento é possível atrair mais turistas ao concelho. “Temos um ponto de atracção muito importante, que é o Hotel & SPA. Mas quando os turistas chegam ao nosso concelho ainda não estamos preparados para que eles possam desfrutar de todas as potencialidades do ponto de vista da paisagem, do ponto de vista da natureza”, sublinha a edil. As candidaturas da Torre do Relógio e do Centro Ambiental da Vilariça estão orçadas em cerca de um milhão de euros.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Candidatura a fundos europeus "dentro dos prazos"

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte sustentou que as candidaturas do Governo português aos fundos europeus, bem como as da Euro-região Galiza-Norte, estão a ser apresentadas a Bruxelas de forma "rigorosa e dentro dos prazos". Emídio Gomes falava no X Plenário da Comunidade de Trabalho Galiza-Norte de Portugal (CT G-NP), que hoje se realizou em Baiona.
Emídio Gomes, que hoje sucedeu a Alberto Núnez Feijóo na presidência da CT G-NP, desmente assim as preocupações do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, sustentando que os Planos de Investimento Comum (PIC) da Euro-região ao Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020 receberam o acolhimento dos governos de Portugal e Espanha.
De acordo com o novo líder da CT G-NP, o envelope financeiro do FEDER para Portugal será de aproximadamente 107 milhões de euros, dos quais mais de 60% para programas de Cooperação Transfronteiriça, com linhas de cofinanciamento de 85%.

Euro-região aposta na concentração de projetos



Para evitar a pulverização de recursos, a Euro-região Galiza-Norte de Portugal vai apostar em quatro grandes objetivos temáticos: reforço da investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação, reforço da competitividade das PME's, prevenção e gestão de riscos ambientais e de eficiência energética e maior atenção ao emprego e mobilidade laboral.
Tal como Núnez Feijóo, Emídio Gomes fez questão de lembrar a dinâmica desta Euro-região quando comparada com as demais regiões transfronteiriças entre Portugal e Espanha.
"Estamos perante uma cooperação que já atingiu um elevado nível de maturidade e confiança, mas que quer continuar a ser pioneira e exemplar no centexto ibérico e europeu", afirmou o novo líder da CT G-NP.
A título de exemplo, referiu que no programa comunitário de cooperação Portugal e Espanha de 2007-2013 a Euro-região Galiza-Norte de Portugal representou 52% dos projetos aprovados por Bruxelas, equivalentes a a um investimento de mais de 70 milhões de euros do FEDER.
Entre os casos de sucesso de trabalho conjunto foram, hoje, invocados em Baiona os programas de apoio aos clusters do têxtil e do mar, além do Instituto Ibérico de Nanotecnologia, sedeado em Braga, que deverá, a médio prazo, "garantir retorno económico às empresas da região".
As entidades parceiras da Euro-região, entre as quais o Eixo Atlântico, garantem ainda que não irão desistir da prometida ligação ferroviária, "decente e competitiva", entre Porto e Vigo.

Intercâmbio ibérico de docentes e estudantes



Outra das prioridades anunciadas em Baiona foi a da mobilidade de docentes e alunos do ensino superior do Norte de Portugal e Galiza, já a partir do próximo ano letivo.
O IACOBUS prevê o intercâmbio entre as universidades de Santiago, Corunha e Vigo às universidades do Porto, Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro, e ainda à Católica do Porto e institutos politécnicos do Porto, Viana do Castelo, Bragança e Cávado e Ave.
Com características próximas do programa europeu ERASMUS, o IACOBUS centra, por enquanto, as suas atenções a norte da Península Ibérica. Os candidatos ao programa beneficiarão de uma bolsa de estudos que será de três meses para os estudantes e de um mês para docentes e pessoal administrativo.
José Marques dos Santos, reitor da universidade do Porto, em declarações ao Expresso, defende, no entanto, que o intercâmbio de para estudantes e investigadores seja alargado para seis meses, "o equivalente a um semestre letivo".
Financiado pelo programa de Cooperação Norte de Portugal/Galiza, o IACOBUS visa ainda a certificação académica dos licenciados nas instituições de ensino superior de um lado e outro da raia, promovendo assim uma maior mobilidade de emprego jovem.


Retirado de www.expresso.sapo.pt

Bragança: Criado roteiro turístico para divulgar arte e património religioso

As igrejas mais emblemáticas de Bragança são o motivo de um novo percurso turístico a fazer a pé pela cidade com o propósito de divulgar o património religioso e contribuir para o desenvolvimento regional.   



A iniciativa é da Pastoral do Turismo da Diocese de Bragança-Miranda que que no futuro será alargado a outras zonas da região como Miranda do Douro ou Torre de Moncorvo
A Pastoral do Turismo foi criada há menos de um ano e tem como missão “evangelizar pelo património”, promovendo e dando a conhecer o que o bispo diocesano, José Cordeiro, classificou como “um tesouro enorme” da região.
De “uma forma profissional e credível”, a diocese nordestina ambiciona fazer deste projeto “um campo de evangelização e ao mesmo tempo contribuir positivamente para o desenvolvimento integral desta região pelo turismo, pela cultura, pela arte, pelo que de bom” que ali existe.
O percurso pedestre pelas igrejas de Bragança é das primeiras atividades da Pastoral do Turismo, que propõe uma caminhada de cerca de três quilómetros.
O passeio começa e termina na Sé Catedral de Bragança, passa pela emblemática Sé, no centro, e segue para a zona histórica, onde se encontram exemplares como igreja de Santa Maria ou de Nossa Senhora das Graças, a padroeira da cidade.
No entanto, e no futuro a Concatedral de Miranda do Douro, a igreja de Freixo de Espada à Cinta, a igreja de Torre de Moncorvo ou o mosteiro de Castro de Avelãs poderão integra o percurso.

Retirado de www.rba.pt

Número de imigrantes em Bragança estabilizou

Está a estabilizar o número de cidadãos estrangeiros a residir no concelho de Bragança.
Actualmente são cerca de 850, sendo que a maior comunidade é a brasileira.
 
Este sábado, a câmara municipal promoveu o décimo encontro “Bragança e a Comunidade Internacional” e o presidente, Hernâni Dias, considera que a comunidade imigrante tem vindo a estabilizar. Neste encontro participaram cerca de 370 pessoas de 24 nacionalidades. Alguns dos imigrantes dizem que a língua e o clima foram os principais factores que dificultaram a adaptação. Muitos chegam à procura de melhores condições de vida, embora em Portugal os tempos sejam de crise. Ainda assim, o autarca local assegura que não tem recebido pedidos de ajuda de imigrantes.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Inês de Castro e D. Pedro em Bragança

Os amores de Pedro e Inês ondearam pela cidade de Bragança, onde lhes nasceu o segundo filho, D. João de Portugal e Castro. Os historiadores da terra não o reivindicavam, por ignorância; mas, fazendo de Fernão Lopes bíblia (mal interpretada), contestam o casamento do mítico par, acto que não passaria de mera tradição. Na dúvida, um romancista casa quem bem entende; mal não lhe fica, todavia, fundar-se em documentos, como fiz em «A Casa de Bragança» (2013), resumindo no «Mensageiro de Bragança» (20 e 27 de Junho de 2013) quanto penso sobre esse sacramento e filho que urge resgatar. Vejamos novos elementos sobre tão falada união.
Nas 600 páginas do indispensável «A Crise Nacional dos Fins do Século XIV. I. A Sucessão de D. Fernando» (1960), Salvador Dias Arnaut começa por lembrar quanto escrevera em A Batalha de Trancoso (1947): «[…] cioso da independência, o povo aclamava rei em pensamento D. João, filho de D. Pedro e de D. Inês de Castro, infante que estava em Castela.» O meio-irmão D. João, mestre de Avis, «governaria o reino enquanto dele não pudesse tomar posse o infante D. João, preso em Toledo». Fernão Lopes não o nega; até veicula uma das versões para que o rei castelhano não o soltasse, sabendo «que os portugueses o mandaram chamar para lhe darem o trono» (1960, p. 1).
Menos as cortes de Coimbra ou acusações de invasor (quando reinava a odiosa Leonor Teles ou, após 1386, se sentia no direito de reinar sobre o que era seu) do que os feitos de Nun’Álvares impuseram um rei de facto ‒ que pensara retirar-se para Inglaterra… ‒ contra um rei de direito, que a propaganda dizia tão bastardo quanto o mestre, aliás, amicíssimo do irmão mais velho. As crónicas de Lopes, criado de D. João I, não poderiam asseverar o contrário; a negação do casamento ia de si.
Esse filho de Bragança é protagonista das partes centrais (p. 71-216) da dissertação de Arnaut, interessando-nos, agora, a «discutida união de D. Pedro e D. Inês de Castro» (p. 5), à luz de novas sínteses. Não evoco a tradição, nem o romanceiro castelhano, João Baptista de Castro, José Hermano Saraiva, entre muitos que defendem casamento na igreja de S. Vicente ou noutra morada (Abade de Baçal), contra maioria indiferente ou passiva, que se limita a um digest de Fernão Lopes, por mim resumido nos artigos de Junho: «Na 'Crónica de D. João I', Fernão Lopes duvida da palavra do rei, que isso mesmo declarara, e fizera exarar, em Junho de 1360, em Cantanhede, perante a nobreza; e duvida, porque estranha que o monarca não soubesse a data certa de um momento tão importante na sua vida. […] estranhe-se que Fernão Lopes ignorasse a grande indiferença ao tempo na Idade Média.» Era este, já, o pensamento de João das Regras, a que responde Arnaut, após afirmar que «o infante quis casar com D. Inês»: «[…] não será natural que um homem esqueça a data do casamento quando este não marca o início de vida em comum? A ausência de datas precisas não militará antes a favor da veracidade do casamento?» (p. 102)
O grande Historiador escreve sobre essa relação mais de oitenta anos depois e não pode consumá-la em casamento. Já documento anterior a 1383 ‒ ainda sem as perturbações da sucessão fernandina ou de Aljubarrota ‒ é taxativo. No índice dos «Portugaliae Monumenta Historica». Nova Série. Volume II / 2 / 'Livro de Linhagens do Conde D. Pedro' (1980, p. 250), diz-se que Inês de Castro «cc.» [casou com] Pedro I, porque o título 21B14 reza: «Casou outra vez este rei dom Pedro com a ifante dona Enês, filha de dom Pedro de Castro, e fez em ela / o ifante don Johan / e o ifante dom Dinis / e a ifante dona Beatriz.» (volume II / 1, p. 217) Há segunda referência no título 21M13: «E filhou-a el Rei dom Pedro de Portugal em seeendo ifante, […].» (p. 217) Não se vê onde haja, neste «filhar», recusa da «categoria de esposa», como sugere Arnaut (p. 97).
Documento latino de 1 de Novembro de 1388 (que Arnaut dá em extratexto, ao lado da p. 72), devido a Frei Vicente Gonçalves, confessor de D. Dinis, diz que seu pai teve duas mulheres, Constança e Inês.
Antes do final de Trezentos, Pero López de Ayala (1332-1407), no cap. XIV da «Crónica de Don Pedro Primero» ‒ contemporâneo do nosso D. Pedro I, a quem requer os assassinos de Inês ‒, justifica a morte desta «por quanto le decían [a D. Afonso IV] que el infante Don Pedro su hijo quería casarse con ella. […] E este Infante Don Pedro de Portugal amaba tanto a la dicha Doña Inés de Castro, que decía a algunos de sus privados que era casado con ella; e por esto el Rey Don Alfonso su padre fízola matar […].» Reacção de D. Pedro: «[…] e luego quisiera matar a los que fueron en el consejo de la muerte de Doña Inés, la cual decía entonces que fuera su muger legítima, que él avía casado con ella, aunque non lo osara decir por miedo del rey su padre: […].» (Ed. de Madrid […], s. d. [1931?], p. 114-115) Ayala pode aludir à declaração régia de Cantanhede; ou a um núcleo restrito de «privados». É evidente a conclusão de António Resende de Oliveira (“As vidas de D. Pedro e de D. Inês de Castro na historiografia medieval portuguesa”, online): «A presença constante da referência ao casamento do infante com D. Inês assegura-nos, pelo menos, que ele seria tido como facto adquirido nos círculos da corte portuguesa após a declaração do rei nesse sentido.» (p. 117) Ayala reforça esse sentimento, ele que, tendo lutado em Aljubarrota, ficou preso por um ano em Portugal.
Vem Fernão Lopes. Antes de, no cap. XXIX da «Crónica de D. Pedro», lançar «razooens» contra casamento declarado pelo rei (cap. XXVII) e corroborado pelo bispo da Guarda e Estêvão Lobato (cap. XXVIII), declara, no cap. I, que D. Pedro «nom quiz mais casar, depois da morte de Dona Enes em sendo Iffante, nem depois que reinou», aceitando o em que Arnaut, Resendes e eu concordamos, a saber, que o casamento se efectuara. Resendes lembra como Fernão Lopes aduz «a semelhança do facto com o que ocorrera com o rei de Castela e Maria Padilha. Na realidade, se imitação houve, o imitador terá sido o rei de Castela, que elevou a amante a rainha apenas cerca de dois anos depois de D. Pedro o ter feito!» (p. 118)
A negação do casamento, retomando argumentação jurídica de João das Regras nas cortes de Coimbra, aprofunda-se na «Crónica de D. João I», cuja legitimação tem de anular a do irmão mais velho, D. João de Portugal e Castro, e demais. A palavra de D. Pedro, até ao testamento ante mortem de 17 de Janeiro de 1367, onde declara que Inês «foy nossa molher», pouco lhe importa, talvez porque não cita sequer o filho mestre de Avis; a trasladação (em 1360? 1362? 1363?) para o soberbo monumento alcobacense nada significa; o sermão de exéquias do arcebispo de Braga, comparando-os a Abraão e Sara (união que aquele, por medo, escondia do faraó; o sermão é analisado em António Brásio, “Duas notas marginais ao problema do casamento de D. Pedro com D. Inês de Castro”, «Anais. Academia Portuguesa da História», 12, 1962, p. 97-103), é tido por retórica inútil e, por isso, rasurado.
Acresce que Inês era comadre de Pedro, enquanto madrinha do primeiro filho de Constança, Luís, morto ainda bebé: seria impeditivo de casamento? Rui de Pina dirá que Inês aceitou ser madrinha sob reserva de consciência, «mujto contra sua vontade», nunca se considerando comadre, acrescenta pergaminho da Torre da Tombo ao texto da Crónica de Manizola (Biblioteca Pública de Évora), como se vê no padre A. Brásio (p. 104), que resume, na conclusão do seu trabalho: «É de crer, portanto, que o compadrio tenha sido considerado nulo, visto a madrinha não só dizer não ter tido vontade de o ser, mas positivamente ter alienado a sua vontade, o que tornou canonicamente nulo o seu acto, de toda a evidência.» (p. 112) Com ou sem dispensa papal (que não virá, quando requerida ao papa de Avinhão), não validara a mesma Igreja consórcio? Foi por subentenderem casamento, embora ‘ilegítimo’, que Regras e Lopes usaram outro argumento, decisivo, acusando D. João de Castro de ter acompanhado Castela em invasões fronteiriças.
Ao contrário do que escreve Resendes, a versão de Lopes ‒ pelo menos, no que toca ao casamento ‒ não foi «retomada nos séculos XV e XVI pelo autor anónimo de uma refundição da «Crónica Geral de Espanha de 1344» efectuada cerca de 1469; por Rui de Pina, na sua «Crónica de D. Afonso IV»; pelo autor, também anónimo, da Crónica da Biblioteca Manizola […]», mau grado persistir noutros lugares. O mesmo Resendes concorda que o cronista desta adere à tese do casamento (p. 122, 124). A «Crónica Geral de Espanha de 1344» diz: «[…] dona Ynes, a qual já dante tinha devulgado que era sua mulher. E assi fez coroar a ymagẽ de cima do moymẽto com de raynha, e poelo ygual do seu.» (IV, 1990, p. 539)
Rui de Pina estranha ter o rei declarado haver recebido Inês «por sua mulher por palavras de prezẽte» («Crónica de El-Rei Dom Afonso IV», 1653, p. 69r), não logo que subiu ao trono, mas três anos depois. Aduz evasivas e escusas de Pedro, justificando o assassínio pelo medo de que os irmãos dela dessem morte a D. Fernando, e lugar no trono a D. João de Castro. Subitamente, ao referir os irmãos, fala em… «cunhados» (p. 72r) ‒ no que ninguém reparou, incluindo Eugenio Asensio («Estudios Portugueses», 1974, p. 45).
A primeira poesia das cortes de D. Afonso V, D. João II e D. Manuel ficou resumida nas “Trovas” que Garcia de Resende dedicou, no seu «Cancioneiro Geral» (1516), a quem «el Rey dõ Afonso quarto de Portugal matou ẽ Coimbra por o prinçipe dom Pedro seu filho a ter como mulher, […]» (V, 1973, p. 357). Aos filhos chama «yfantes» (p. 365), e «a fez alçar por rrainha, / sendo morta o fez por ley» (p. 366). Mais: «em todos seus testamentos / a decraron por mulher, / & por sisto melhor crer, / fez dous rricos moymentos / em quambos vereys jazer.» (p. 367)
Os casamentos em segredo, «escondidamente», eram comuns; faziam-se públicos, «de praça», num segundo momento. Arnaut (p. 11) aventa essa hipótese no de D. Fernando e Leonor Teles e no de D. João de Castro e Maria Teles. O pai destes teria obrado da mesma forma.
Se Inês era bisneta do braganção Chacim sepultado no mosteiro de Castro de Avelãs, já a filha Beatriz, viúva do castelão D. Sancho, teve filha casada com D. Fernando de Aragão, de que nasceu D. Leonor, mulher do nosso D. Duarte. Esta bisneta de Inês foi, assim, mãe de D. Afonso V, que deu foral à cidade.
A data do casamento, para quem teve Inês como «sua molher lijdima» até três anos e meio, leva Arnaut a considerar que tinha de ser não depois de 1 de Janeiro de 1352. Para o situar em 1 de Janeiro de 1353, apoio-me no pós-nascimento de D. João (até 1352, inclusive; Frei Vicente Gonçalves di-lo anterior ao casamento; Arnaut, duvidando da declaração do frade, coloca o nascimento depois do casamento [p. 83]) e no resto da expressão donde Arnaut tira aquela conclusão: se, em Junho de 1360, se diz que D. Pedro casara «passa dhũuns sete años», e que a teve «por sua molher lijdima per huũ / dous / tres años / e mais ata o tẽpo da morte dessa doña Enes» (p. 74), porque não jogar com os dois anos, situando-o em 1353? A ama de João, Constança Garcia, e o marido, Gomes Rodrigues, moravam em Bragança, onde o menino «provavelmente» nasceu, e aonde teria voltado com estes, morta Inês em 7 de Janeiro de 1357.
Nas pazes que D. Afonso IV e o herdeiro Pedro cumprem, após a revolta de meses alimentada por este, entram já mercês doadas pelo rei ao neto João, «tratado por conde» (p. 76). «Dentro de meses, começa a aparecer tratado por infante na Chancelaria. […] // Em perfeita concordância com essa designação, D. Pedro, a 8 de Setembro seguinte [seja, de 1358], diz que D. Inês foi sua mulher: “E dona Enes de Crasto nossa molher”.» Cai, assim, por terra o cepticismo de Pina e quantos estranhavam (o próprio Arnaut se distrai, na p. 95!) que só confirmasse casamento três anos depois de governar… Mais: em 29 de Dezembro de 1358, a avó D. Beatriz, viúva de D. Afonso IV, trata os netos por infantes: «Pressente-se que no coração da rainha não havia distinção entre os filhos de Constança e os de Inês.» (p. 78) Aduzidos outros documentos, em que «infante» substitui o não mais citado «conde», a conclusão é óbvia: «Sem dúvida, que os filhos de Inês foram considerados oficialmente legítimos, a que correspondia chamarem-se infantes, muito antes da declaração de Cantanhede de 12 de Junho de 1360.» (p. 79) Infante se chama a si mesmo João, em cartas a criados seus, e assim o dizem D. Fernando ou os reis de Castela.
Essa declaração, e a confirmação, pelas duas testemunhas supracitadas, em Coimbra, a 18 (Fernão Lopes, tão cioso em criticar a incerteza de D. Pedro quanto à data do casamento, erra os dias dos depoimentos), são acompanhadas pela publicação de «bula do papa João XXII, de 18 de Fevereiro de 1325, que permitia a D. Pedro casar com parenta até determinado grau. D. João, D. Dinis e D. Beatriz, infantes de facto, passam a sê-lo, perante a lei do reino, de direito.» (p. 82-83). Em doações sucessivas, o rei lembra a mulher (p. 96).
As voltas de João das Regras, em que bebe Fernão Lopes, serão destratadas na prosa deste, ao fugir-lhe a mão para a verdade do… casamento: viu-se que D. Pedro «nom quis mais casar, depois da morte de Dona Enes em sendo Jffante, nem depois que reinou lhe prouve receber molher» (cap. I da «Crónica de D. Pedro»); como se fosse pouco, no cap. XLIII, lembra que, «depois da morte de Dona Enes, elRei, seemdo Iffante, nunca mais quis casar, nem depois que reinou quis receber molher». Em bom português, Fernão Lopes confirma o casamento .
Nas cortes de Elvas (24 de Maio de 1361), a disposição sucessória, segundo D. Pedro, reforçada «pela assembleia representativa da Nação» (p. 104), é clara: D. Fernando, D. João de Castro, D. Dinis. Fernão Lopes reconhece neste João «o mayor do reino» («Crónica de D. Fernando», cap. LXII) ‒ em bens, cavaleiro, monteiro, na gentileza ‒, com a vantagem de saber, pelo menos, assinar o nome. As mercês multiplicam-se até 1376. A década não termina sem o assassínio de Maria Teles, a que o meu romance dá outro braço. E a Fortuna vira, com exílio em Castela.
Morto D. Fernando, uma conclusão depressa se impõe: «Deste modo, o mestre quando, ainda em Dezembro [de 1383], tomou cargo de Regedor e Defensor do Reino, não o fez com intenção de vir a reinar, mas sim de substituir o infante, enquanto estivesse ausente.» (p. 176)
Eis súmula bastante para compreender uma legitimidade de infante bragançano nascida de casamento dos pais nesta cidade. Se a reiterada palavra de rei não bastasse (será mais credível a de compiladores?), a perpetuação post mortem da amada e o desvelo para com D. João de Castro serão mostras suficientes de quem, em palavra e gesto, foi tido pelo mais justiceiro dos reis. Se o estudioso perfila dúvidas, o romancista conjuga tradição e luzes que tira da bibliografia exposta. Provem outros o contrário.

Ernesto Rodrigues
 [Mensageiro de Bragança, 26-XII-2013, p. 16-17.]

sábado, 25 de janeiro de 2014

Trindade Coelho revisitado num livro de João Cabrita

   

O mais recente trabalho de João Cabrita,  ‘Trindade Coelho – um homem na encruzilhada do seu tempo’ , vai ser apresentado no próximo dia 24 de janeiro na Biblioteca Municipal de Miranda do Douro.
O autor e docente na Escola Secundária Emídio Garcia, em Bragança, tem vindo a dedicar muito da sua investigação ao escritor natural de Mogadouro, que ficou mais conhecido pelos livros ‘Os Meus Amores’ e ‘In Illo Tempore’, mas que é muito mais do que isso tal como tem provado João Cabrita.

Retirado de www.mdb.pt

Última Hora: Parlamento aprovou restabelecimento da ligação aérea para Lisboa

   

A maioria PSD/CDS-PP deixou passar  esta sexta-feira o projeto de resolução apresentado pelo Bloco de Esquerda (BE) no parlamento, com o objetivo de restabelecer a ligação aérea entre Bragança -  Vila Real - Lisboa.
O texto apresentados por "Os Verdes", onde se exige que seja restabelecida uma ligação regular entre Trás-os-Montes e a capital,  foi chumbado, mas os grupos parlamentares do PSD e do CDS-PP acabaram por se juntar à oposição e, desta forma aprovar, por unanimidade, a recomendação feita ao Governo pelo BE.

Retirado de www.mdb.pt

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Memórias de um pároco transmontano: Livro retrata a vida de um padre que conheceu de perto Miguel Torga

Por: JOANA GONÇALVES

Na passada sexta-feira assinalou-se a morte de Miguel Torga, data escolhida por Maria Assunção Morais para apresentar um livro dedicado ao padre Avelino da Silva, amigo do escritor transmontano.
A obra reúne memórias do pároco de São Martinho de Anta, em Sabrosa. A autora explica que foi o gosto pela escrita de Miguel Torga que a levou a conhecer o padre Avelino, um admirador de Torga e amigo íntimo. “Comecei a gostar da obra de Miguel Torga e, em função disso, comecei a visitar São Martinho da Anta. Cheguei assim ao meu querido padre Avelino, que acabou por se tornar um grande amigo da família”, explica a escritora.

63 contributos

Foram 63 as pessoas que deram o seu contributo para a obra, desde estudiosos de Miguel Torga a amigos de caça do pároco. Contributos que perpetuam agora a simpatia e bondade do padre vilarealense, que era muito acarinhado. “As pessoas que visitavam o padre Avelino gostavam muito de conversar com ele. Para mim, este homem bom foi um testemunho vivo de Miguel Torga. Com muita paixão. Andava sempre com os livros do escritor amigo debaixo do braço”.
O livro demorou cerca de um ano a ser compilado e tem sido bem aceite pelo público, motivo que se deve em grande parte ao amigo e figura nacional Miguel Torga.

Retirado de www.jornalnordeste.com

Transmontanos apostam na internacionalização

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»Empresários da região são presença assídua nas feiras alimentares no estrangeiro
“Os empresários transmontanos são os que registam maior participação em certames internacionais”, avança o vice-presidente da Confederação de Agricultores de Portugal (CAP), Mário Abreu Lima.
O projecto de Internacionalização de Vinhos e Produtos Alimentares Portugueses foi apresentado, na passada sexta-feira, no Auditório Municipal, em Mirandela.
“Pretende promover e internacionalizar os produtos da fileira agrícola com vista a aumentar as exportações nacionais. Ou seja, os empresários podem participar em certames internacionais a baixo custo”, refere Mário Abreu Lima.
Na sessão de esclarecimento os empresários puderam esclarecer as suas dúvidas em relação aos sistemas de incentivos à qualificação e internacionalização das pequenas e médias empresas.
O projecto, que foi aprovado pelo programa COMPETE, no âmbito do QREN, propõe o desenvolvimento de um programa de intervenções em mercados com elevado potencial de crescimento, tais como a Federação Russa, o Brasil e a Colômbia, mas também a Espanha, Bélgica e França.
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Calendário de Feiras
Os empresários podem inscrever-se para participarem nos seguintes certames:
PRODEXPO – Moscovo (10 a 14 Fev)
ALIMENTARIA – Barcelona (31 de Mar a 3 de Abril)
O MELHOR DE PORTUGAL – Bruxelas (Junho)
MEDITERRANEAN FOOD – Dusseldorf (21 a 23 Set)
SIAL PARIS – Paris (19 a 23 Out)
EXPOVINIS – São Paulo (22 a 24 Abril)
VINHO & SABORES DE PORTUGAL – Grande São Paulo (25 e 26 Abril)
EXPOVINOS – Bogatá (19 a 22 Junho)

Retirado de www.jornalnordeste.com

Freixo de Espada à Cinta: Município sofre retenção de 10% nas transferências do Estado

O município de Freixo de Espada à Cinta anunciou hoje que por ter ultrapassado o limite de endividamento em 2011 vai sofrer uma retenção mensal de 10% do montante das transferências do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) até perfazer o valor de 1.970,55 euros.   
Segundo um despacho conjunto dos secretários de Estado da Administração Local e Adjunto do Orçamento, publicado o Diário da República de 10 janeiro, o município de Freixo de Espada à Cinta não cumpriu com o limite de endividamento liquido no final de 2011, contrariamente ao registado em 01 de janeiro do mesmo ano.
A presidente da Câmara de Freixo de Espada à Cinta, Maria do Céu Quintas, diz que serão retidos mensalmente 36.339 euros até que seja atingido o montante de 1.950,55 euros.
"O município de Freixo de Espada à Cinta, no ano de 2011, embora tenha cumprido com os limites de endividamento de curto e de médio e de longo prazo, não cumpriu o limite de endividamento líquido", explicou a autarca social-democrata.
A decisão vai tornar "mais complicada" a gestão da autárquica ao longo de pelo menos dos próximos quatro anos.
"O corte de quase dois milhões de euros vai exigir muita contenção nas despesas correntes e muita imaginação, estando já à cabeça o encerramento da piscina coberta aquecida e a poupança na aquisição de consumíveis porque se acabaram as obras de fachada", acrescentou.
Agora, o executivo liderado por Maria do Céu Quintas, refere que a salvação passa por candidaturas, entretanto aprovadas, a fundos do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) e do Fundo Reequilíbrio Financeiro.
"Houve no passado erros de gestão que agora nos vão complicar a vida, pelo menos durante este mandato e os fundos FEF não chegam para as despesas correntes", reconheceu.

Retirado de www.rba.pt

Vila Nova de Foz Côa: Trabalhadores da Fundação Côa Parque não receberam salario de janeiro

Os cerca de 40 funcionário da Fundação Côa Parque não receberam o salário correspondente ao mês de janeiro, disse hoje fonte do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro (STFPS).   
"Desde o seu início, a Fundação Côa Parque tem-se debatido com problemas de tesouraria, ou seja, os sócios fundadores não têm feito as transferências das verbas que estão acordadas. Pelo menos é o que nos informa a direção da fundação", explicou Luís Luís, delegado do STFPS.
Há já "largos meses" que os salários dos trabalhadores da Fundação Côa Parque "têm sofrido atrasos no seu pagamento, como o subsídio de férias foi pago com uma semana de atraso", exemplificou o sindicalista.
"O que nos foi transmitido via e-mail, pelo Conselho de Administração da Fundação, é que este mês não havia dinheiro para o vencimentos e não foi apresentada nenhuma data para o pagamento dos ordenados dos trabalhadores", frisou Luís Luís.
Os membros fundadores da Côa Parque são a Direção-Geral do Património Cultural, ministérios da Economia e do Ambiente, Câmara de Vila Nova de Foz Côa e Associação de Municípios do Vale do Côa.
"Deteriora-se a situação na Fundação Côa Parque. Depois de ficarmos a saber que o Governo ainda anda a avaliar o que fazer da Fundação, tivemos hoje a certeza, através de nota de serviço interna, de que os nossos ordenados não serão pagos, situação que se pode arrastar até fevereiro", acrescentam os trabalhadores, em comunicado enviado à Lusa.
A Fundação Côa Parque tem a seu cargo a gestão do Museu do Côa (MC) e o Parque (PAVC) Arqueológico do Vale do Côa.
Os trabalhares do MC e do PAVC garantem que se trata de uma situação de “suma gravidade para quem trabalha, sobretudo para quem aufere de salários baixos e para quem as contas a pagar chegam, infelizmente, à tabela”.

Retirado de www.rba.pt

Carreia aérea em discussão na Assembleia da República

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A carreira aérea Bragança- Vila Real-Lisboa vai estar em discussão esta manhã na Assembleia da República.
O partido ecologista “Os Verdes” apresentou um projecto de resolução para que o governo retome este serviço de transporte.O deputado d` “Os Verdes”, José Luís Ferreira, acusa o governo de ter feito várias promessas, que até hoje ainda não cumpriu.O deputado lembra, ainda, que foram feitos investimentos nos aeródromos de Bragança e Vila Real, para o funcionamento da linha aérea regional. Hoje espera contar com o apoio dos partidos da maioria.
O partido ecologista “Os Verdes” a recomendar ao governo que restabeleça a ligação aérea Bragança-Vila Real-Lisboa. Este assunto vai estar em discussão na Assembleia da República.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Diocese distingue empresa pelas boas práticas sociais

A diocese de Bragança-Miranda vai premiar uma empresa do distrito pelas boas práticas sociais. Para tal vai ser promovido um concurso, em parceria com o NERBA.
O prémio vai ser entregue em Março durante a segunda conferência organizada pela Comissão Diocesana de Justiça e Paz.
 
O presidente, Francisco Cepeda, considera que esta é uma forma de incentivar o sector privado a seguir o exemplo dos melhores. A revelação foi feita esta manhã durante um encontro entre o bispo e os jornalistas do distrito de Bragança. Dom José Cordeiro salienta que em tempos de crise as boas práticas sociais são uma preocupação da igreja. Outro projecto apresentado neste encontro foi o da criação de percursos pedestres para visitar o património religioso da cidade de Bragança. Este é o primeiro de vários roteiros que vão ser lançados e inclui oito igrejas.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt