É destas árvores valentes e do seu fruto mirrado
que nasce o ouro líquido por todos desejado.
São lindas e já antigas estas minhas oliveiras.
Tão teimosas que, mesmo cercadas de silvas,
de azeitonas se cobriram.
Havia sol nesse dia,
depois de nevoeiro denso
que quase cheirava a maresia
na beleza do momento.
E lá longe, qual barquinho
pequena capela branqueja
cercada pelo senseno
que oculta o caminho.
Mara Cepeda
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