quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Alfândega da Fé vai aderir à Go Local

Alfândega da Fé vai ser o primeiro município transmontano a integrar à rede “Go Local: Por uma Cidade Sustentável”.






A assinatura da Declaração de Compromisso vai ter lugar no próximo dia 4 de março, pelas 11.00h, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, numa cerimónia pública que pretende valorizar o papel do municipalismo enquanto agente promotor de um desenvolvimento sustentável nas dimensões sociais, económicas e ambientais.

“A adesão a este projecto assume-se como um forte instrumento para o fortalecimento deste papel. No fundo, trata-se de mais um meio para a promoção/construção de um futuro sustentável, através da assumpção de determinadas metas e compromissos”, refere uma nota de imprensa da autarqui.

A ideia passa também por distinguir e disseminar boas práticas locais, estabelecendo pontes para o desenvolvimento através de uma rede de cooperação e partilha. Uma resposta para os novos desafios que se colocam aos municípios, desafios globais cuja resposta deve ser encontrada na especificidade do local.

Retirado de www.noticiasdonordeste.com

Bragança: Escolas reabrem portas após queda de neve

 As escolas em Bragança retomaram as aulas, após queda de neve no dia de ontem, que impediu o transporte dos alunos.

Em comunicado a protecção civil municipal informa que devido à acumulação de gelo durante a madrugada de hoje, “o transporte escolar na Cidade será efectuado, pelo que os estabelecimentos de ensino poderão funcionar normalmente.”

Na área rural, devido à formação de gelo e, consequentemente, à “circulação condicionada nas aldeias de Formil, Alimonde, Carrazedo, Gondesende, Lagomar, Alfaião, São Pedro dos Serracenos, Rebordãos, Sarzeda e Nogueira, e para efeitos de justificação de faltas dos alunos, informamos que o Serviço de Transportes Urbanos de Bragança (STUB) não efetuou o transporte de alunos.”

Já nas aldeias de Sortes, Lanção, Vidoedo, Rossas, Grijó e Zoio o serviço de transporte de alunos, efectuado por empresas privadas, não se realizou, por dificuldades de circulação nas Estradas Nacionais N.º 15, 206, 103 e 217.
 
Retirado de www.rba.pt

Câmara de Vinhais impedida de fazer investimento


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O presidente da câmara de Vinhais queixa-se que não pode gastar o dinheiro que a autarquia tem disponível para realizar investimentos no concelho.Tudo por causa da lei dos compromissos que limita as despesas dos municípios. Segundo Américo Pereira, a autarquia dispõe de um saldo de cerca de um milhão e meio de euros nas contas bancárias e que não pode investir para responder às necessidades da população.“Neste momento temos um saldo positivo de um milão e quinhentos mil euros. O final do ano foi passado com mais de setecentos mil euros e temos apenas uma dívida à banca de dois milhões de euros”, refere, acrescentando que “é preciso fazer investimento durante este ano, nomeadamente saneamento e arruamentos e estou a ter grandes dificuldades porque o Governo obriga as câmaras a fazer contas sem nexo”. Américo Pereira salienta que “nós temos o dinheiro disponível no banco e não o podemos gastar”.O autarca de Vinhais critica as políticas do Governo que estão a condicionar a actividade das autarquias.
“Este Governo é campeão em meter a foice em seara alheia e ultimamente somos todos os dias condicionados na nossa actuação”, afirma. “A lei dos compromissos é uma aberração porque nos diz o que podemos e não podemos gastar. Hoje em dia já não existe autonomia do poder local, só existe na constituição”, conclui.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A queda de neve obrigou ao encerramento das escolas e paragem dos transportes públicos no concelho de Bragança

O mau tempo e a neve estão a condicionar o trânsito na principal estrada do Nordeste Transmontano, a A4/IP4. A GNR lançou hoje ao início da manhã um alerta aos condutores que se preparam para fazer viagens longas para circularem com "o máximo de precaução", nomeadamente na A4/IP4, a estrada que liga à fronteira, em Bragança, e ao Porto.

Segundo disse à agência Lusa o comandante do Destacamento de Trânsito da GNR local, Hernâni Martins, "continua a nevar intensamente" e há mais duas estradas afectadas, a nacional 206, na zona da Serra da Nogueira, em Bragança, que já se encontra cortada, e a nacional 103, entre Bragança e Vinhais. A nacional 103, adiantou a GNR, está a ser intervencionada por limpa neves, mas deverá ser cortada, por continuar a nevar bastante.

A cidade de Bragança e as zonas limítrofes estão cobertas por um manto branco, que se foi formando desde a madrugada de hoje e levou a Câmara Municipal a decidir encerrar as escolas, por os transportes públicos não terem condições para circular, adiantou à Lusa o vice-presidente da autarquia.

Rui Caseiro explicou que não estão a ser executadas nem as carreiras com os transportes municipais, dentro da cidade e aldeias, nem as que são asseguradas por privados. De acordo com o Centro Distrital de Operações e Socorro, o norte do Distrito de Bragança é a zona da região mais afetada pela neve.

Segundo uma nota de imprensa da Câmara Municipal de Bragança, "a circulação automóvel está muito condicionada na maioria das estradas do Concelho, nomeadamente nas zonas de maior altitude; assim como a circulaçao pedestre está muito condicionada na Cidade, pelo que se aconselha muita prudência.

O transporte escolar dos alunos (da Cidade e das aldeias) não foi efetuado e os estabelecimentos de ensino estão encerrados.

Os Meios e equipamentos da Proteção Civil Municipal (limpa-neves e distribuidores de sal) estão no terreno, procurando minimizar os efeitos da queda de neve, no sentido de melhorar as condições de circulação, que se espera que melhorem ao longo do dia.

As entidade sresponsáveis pela segurança dos cidadão Recomendam prudência e que as pessoas saiam das suas casas apenas em último caso, tomando, para isso, todas as precauções.

Retirado de www.noticiasdonordeste.com

Mogadouro: Queda de neve complica apoio a 120 idosos do concelho

 Cerca de 120 idosos de concelho de Mogadouro que recebem apoio domiciliário por parte da Misericórdia local estão ser apoiados pela GNR, bombeiros e autárquica devido ao condicionalismo nas vias de ligação.


"Tivemos de recorrer a utilização de viaturas de tração as quatro rodas para podermos levar as refeições aos idosos do concelho, estando envolvidos na operação diversas entidades", disse o provedor da instituição, João Henriques.
As dificuldades de circulação obrigaram, também, a que centenas de alunos das escolas de Mogadouro, Vimioso e Freixo de Espada à Cinta regressassem a casa mais cedo, por "precaução", devido aos condicionalismos nas estradas municipais de cada um dos concelhos afetados pela queda de neve.
Já no IC5, via que liga o concelho de Miranda do Douro ao IP4, na zona de Zava (Mogadouro) há o registo de acidente que resultou num "ferido grave".
"Trata-se de uma colisão frontal entre um veículo pesado e um ligeiro do qual resultou um ferido que teve de ser desencarcerado", avançou o comandante dos Bombeiros de Mogadouro, António Salgado.
Há zonas na parte sul do distrito de Bragança, onde continua a nevar com intensidade onde a espessura da camada de neve ultrapassa os 10 centímetros.
 
Retirado de www.rba.pt

Torre de Moncorvo: MTI apresenta projeto mineiro do Carvalhal a nível mundial no Canadá

 A MIT- Ferro de Moncorvo S.A. anunciou que estará presente na "maior feira internacional do mundo" dedicada ao setor mineiro para promover o projeto que está a desenvolver na região de Torre de Moncorvo.


O certame vai decorrer de 03 as 06 de março na cidade de Toronto, no Canadá, onde a MTI quer consolidar a projeção internacional da empresa e do projeto mineiro que está a desenvolver em Moncorvo desde de 2008, avançou o presidente do seu conselho de administração, Vítor Correia.
"Têm sido inúmeros os pedidos de informação por parte de potenciais investidores internacionais, sobretudo desde que em novembro de 2012 foi assinado com o Estado português o contrato para a exploração experimental de depósitos de minério de ferro em Moncorvo", explicou.
Desde então, a MTI já prestou uma caução ao Estado no valor de 700 mil euros (o total a prestar de caução pela MTI ao Estado é 1,2 milhões de euros) tendo iniciado várias frentes de trabalho necessárias à definição da viabilidade técnico-económica da exploração e aos estudos de pré-viabilidade e viabilidade do projeto.
Em paralelo já estão, também, a decorrer os primeiros trabalhos inerentes ao Estudo de Impacte Ambiental e Social.
"Estamos numa fase muito intensa de trabalho administrativo, laboratorial e no terreno, e estamos muito empenhados em construir um projeto sólido e sustentável, quer do ponto de vista económico e social quer do ponto de vista ambiental", garantiu o responsável
A empresa já havia anunciado que poderá explorar os depósitos de ferro em Torre de Moncorvo, investindo "cerca de 600 milhões de euros logo que haja uma decisão favorável sobre o Estudo de Impacto Ambiental”.
A empresa garante estar consciente da importância que a futura exploração de ferro no concelho transmontana de Torre Moncorvo tem para a região e para o país, pelo que está a preparar "cuidadosamente o projeto".
Por outro lado, A MTI diz ter obtido a confirmação de um centro tecnológico de referência internacional especializado em ferro, a propósito da eficiência do processo de beneficiação desenvolvido para Moncorvo, confirmando-se que é possível reduzir o teor de fósforo do ferro extraído de 0,5% para menos de 0,08%.
A empresa mineira alega que está atualmente a ultimar um acordo para envio de cerca de uma tonelada do concentrado produzido para dois grandes operadores siderúrgicos realizarem ensaios industriais relacionados com o fabrico de aço.

Retirado de www.rba.pt

Autarcas do distrito descontentes com cortes

dinheiro.jpgA partir de 2014, as câmaras municipais vão receber menos 25% das transferências do Estado. O Fundo de Equilíbrio Financeiro vai distribuir apenas 18,5% da receita resultante do IRS, IVA e IRC.A nova Lei das Finanças Locais foi aprovada no final de 2012 em conselho de ministros e está agora a ser discutida na Assembleia da República.Se as intenções do Governo avançarem, a principal fonte de financiamento das autarquias locais vai sofrer uma redução significativa a partir do próximo ano.“Quem é que pode estar satisfeito quando lhe tiram aquilo a que tem direito?”, questiona o presidente da câmara de Carrazeda de Ansiães. “De acordo com as dificuldades que atravessamos e o facto de estarmos numa região com graves problemas devíamos ser discriminados positivamente”, acrescenta José Luís Correia, salientando que “deviam ser tomadas medidas para que as pessoas se fixem e se promova o desenvolvimento”. “A Associação Nacional de Municípios já mostrou ao Governo a nossa insatisfação e se tivermos de nos mobilizar é o que faremos”, assegura o autarca. O presidente da câmara Miranda do Douro considera que a região vai ficar mais pobre e pede que os apoios sejam mantidos. “Ao haver uma redução das transferências de 20 a 25% vamos assistir a um empobrecimento das regiões do interior, das câmaras municipais e da sua capacidade de intervenção “, refere Artur Nunes, acrescentando que “esta lei não é uma boa medida principalmente para os pequenos municípios”. O autarca salienta que “tem de haver condições para que, no mínimo, se mantenham as transferências que são feitas até agora, nomeadamente através de cláusulas de salvaguarda para garantir o futuro das pequenas câmaras com fracos recursos financeiros”.Também está prevista a retirada de parte da receita do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e a sua integração no Fundo de Apoio Municipal, que o Governo pretende criar.O presidente da câmara de Bragança diz que os municípios cumpridores vão ser penalizados.“Esta lei traz perda de receitas com impacto negativo nos orçamentos dos municípios”, afirma Jorge Nunes. “O Fundo de Apoio Municipal que será financiado com receitas dos municípios destina-se a socorrer as autarquias que estejam em situação de ruptura financeira”, explica o autarca, acrescentando que “isso será feito à custa dos municípios cumpridores e por isso é uma lei perversa porque vai prejudicar cidadãos onde a gestão financeira tem sido rigorosa”
Este assunto vai estar em debate hoje no programa Estado da Região da Rádio Brigantia que vai para o ar depois das 10 horas.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

PCP questiona Ministério da Educação sobre obras na Escola Secundária de Mirandela

escolaini.gifO PCP quer saber quando é que o Governo vai avançar com a requalificação da escola secundária de Mirandela, que chegou a ser sinalizada no programa do Parque Escolar.Os comunistas vão perguntar ao Ministério da Educação se pretende, ou não, construir o centro escolar prometido há alguns anos.

A novidade foi avançada pelo deputado do PCP, Jorge Machado, que este ontem, em Mirandela.Para o deputado comunista este novo modelo de concentração de todas as escolas de ensino público do concelho de Mirandela, em vigor desde o início do ano lectivo, é ingovernável e prejudica claramente a questão pedagógica“É um mega agrupamento que reúne 31 estabelecimentos de ensino, são 2600 alunos, cerca de 365 professores, 12 jardins-de-infância, 16 escolas de 1º Ciclo e uma Escola Secundária, o que torna este modelo ingovernável”, denuncia o deputado. Jorge Machado diz ter tomado conhecimento da enorme degradação da escola secundária de Mirandela, onde chove em algumas salas de aula, e o deputado fez saber que vai questionar o Ministério da Educação sobre este assunto, tendo em conta que foi uma requalificação prevista no âmbito do Parque Escolar e abandonado sem justificação. Jorge Machado considera que o Governo tem de optar entre requalificar esta e outras escolas do concelho ou então construir o centro escolar também já prometido, mas entretanto abandonado.“É uma escola que existe há mais de 32 anos e nunca sofreu qualquer tipo de obra de requalificação e tem sérios problemas com chuva e frio que entram pelas salas, o gimnodesportivo que está em muito más condições, as telhas são de fibrocimento e ainda contém amianto e já deviam ter sido substituídas e não foram. É uma escola que precisa urgentemente de intervenção, como é urgente a construção do centro escolar”, sublinha Jorge Machado.
Para além destes problemas na educação, o deputado do PCP deixou ainda preocupações com o atraso no protocolo entre a segurança social e a APPACDM de Mirandela que está a inviabilizar a finalização de uma residência para pessoas com deficiência e no sector da saúde a preocupação reside na desqualificação das urgências dos hospitais do distrito e no constrangimento da administração da ULS do Nordeste que tem de cortar em serviços devido ao corte no orçamento de cerca de 2,8 por cento.

Escrito por Terra Quente (CIR)
Retirado de www.brigantia.pt

Neve em Bragança

                    

                        
                        
                       
                        
 
A nossa casa cercada por neve.
A Mel a sentir a textura.
Um dia branco, quase imaculado.
Continua a nevar, serena e constantemente.
 
Um dia bom para estar à lareira.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

“A day in the day of the days” de Noiserv no Teatro Municipal de Bragança

O percurso do projecto musical noiserv tem sido marcado pela criação de peças musicais minimalistas, que têm por objectivo atingir cada indivíduo na sua intimidade, relembrando-lhe vivências, momentos e memórias intrincadas entre a realidade e o sonho.

Criado em meados de 2005, noiserv ganhou forma quando David Santos decide gravar algumas ideias numa demo. Meses mais tarde esses 3 temas são editados on line, na netlabel Merzbau. Em 2008 noiserv edita o seu primeiro LP, "One Hundred Miles from Thoughtlessness" para, em 2009, sucederam-se as aparições em palcos estrangeiros, nomeadamente na Alemanha, Áustria, Inglaterra, Escócia. Também em 2009 a edição de um single (7'') pela editora escocesa Autumn Ferment Records.

Neste concerto apresenta o seu o seu novo EP intitulado "A day in the day of the days".

Quando: 28-02-2013
Onde: Teatro Municipal de Bragança
Hora: 21h30
Entrada: EUR 6,00

Retirado de www.noticiasdonordeste.com

Exposição “Ls Mielgos” na Casa da Cultura de Miranda do Douro

“Ls Mielgos” (os gêmeos) é um projeto artístico inovador de Manuol Bandarra (pinturas), Fracisco Niebro (literatura) e João Bandarra (música), que a partir do dia 2 de Março expõem na Casa da Cultura de Miranda do Douro.



Trata-se de trabalho em família, dois irmãos mirandeses de Sendim, Manuel Ferreira e Amadeu Ferreira e um filho deste último, João Ferreira, que conjuntamente desenvolveram o projeto “Ls Mielgos” assente em três pilares artísticos: pintura, literatura e música. Entrecruzam as suas sensibilidades e a sua arte através de conivências e simbioses muito fortes, ampliando assim a forma de mostrar os seus mundos através da cor, das palavras e dos sons.

Neste projeto o esplendor da Terra de Miranda decanta-se em múltiplas facetas: em registo mais tradicional as cores, o modelado e a geomorfologia da paisagem, os atos culturais e os rostos das gentes; a palavra escrita em língua mirandesa arrama verdadeira poesia telúrica; em registo mais moderno a música foi formatada com sons ousados, mas calmos e harmoniosos.

Retirado de www.noticiasdonordeste.com

Produtos biológicos e frescos adquiridos sem intermediários

O Núcleo PROVE de Macedo de Cavaleiros implementado há dois meses, assegura aos consumidores o acesso a diferentes produtos da época adquiridos diretamente ao agricultor. Diz quem já experimentou que não vai desistir.


São as 9.30h. A manhã não estando fria, trouxe alguma chuva. Diamantino Reis e a esposa Manuela, residentes na freguesia de Corujas, começaram bem cedo a dar de comer aos vitelos e aos porcos de raça bísara que criam para o espeto na região da bairrada. Hoje é quinta-feira e é dia de preparar os cabazes para o núcleo PROVE que durante a tarde entregarão aos clientes.

Diamantino e Manuela começam por colher os grelos. Este é um dos produtos que integrará o cabaz de hoje, combinado há 15 dias com a colega Marta Carvalheira que com eles integra o núcleo de Macedo de Cavaleiros deste projeto. Na horta ao lado arrancam as cenouras e enquanto o marido vai buscar um sacho para desenterrar o alho francês, Manuela diz orgulhosa “olhe que ‘gordinhos’ são, bem diferentes dos do supermercado. Saem com muita terra, mas eu tiro estas folhas e ficam impecáveis para entregarmos aos clientes.”

Prometem para hoje duas surpresas: “Vamos entregar espigos pela primeira vez. Para quem não goste tanto de grelos, tem aqui um bom produto de substituição que é ótimo num arroz ou com batatas cozidas e uma alheira assada. Também vamos ter umas castanhas, já são fora de época e as pessoas ficarão muito contentes”, diz-nos Diamantino.



Pela tarde, já na loja destinada ao projeto no Mercado Municipal, aberta das 15h às 19h, o casal junta-se a Marta Carvalheira para prepararem os cabazes que entregarão aos clientes. Hoje é constituído por batata, cebola, abóbora, nabo, cenoura, grão-de-bico, grelos, beterraba, alho francês e castanha. A couve bruxelas, espinafres, espigos e alface são produtos de substituição. Como presente, colocam um ramo de loureiro em todos os cabazes.

A funcionar há dois meses, o Núcleo PROVE de Macedo de Cavaleiros conta com 11 clientes, 9 de entrega quinzenal e 2 mensal. Diamantino confessa que “o número de clientes ainda não é muito significativo, mas temos esperança que possam aparecer mais.” O mesmo pensa Marta que nos diz que “para nós ainda não é rentável, pois também temos as deslocações. Os nossos clientes estão satisfeitos e nós que, de acordo com a ficha de inscrição os cabazes deviam ter 5-6 kg, entregamos com 7 a 8 kg.”

Quem já experimentou mostra-se satisfeito e recomenda a outros que façam o mesmo. São Guerra enaltece “a qualidade, frescura e a certeza dos produtos que compramos que não têm comparação com aqueles que se encontram nas prateleiras dos supermercados.” Cláudia Pires, com uma entrega quinzenal, assim como com a cliente anterior, diz que “os cabazes satisfazem as necessidades alimentares da família.

Conseguimos ter uma significativa variedade de produtos de qualidade, sem que tenhamos de andar constantemente em deslocações e a comparar preços.” Este projeto possibilita o acesso a produtos da época, adquiridos diretamente ao produtor. Procura sempre, mediante a época do ano e a respetiva produção dos agricultores, ter uma base de sopa, salada e fruta. O consumidor preenche uma ficha de encomenda contactando a Rede Social de Macedo de Cavaleiros, a Desteque ou visitando o portal nacional do PROVE; escolhe 5 produtos que não pretende receber e indica a periodicidade de entrega pretendida. Depois é só levantar o cesto de produtos no Mercado Municipal.

Retirado de www.noticiasdonordeste.com

Sessenta e nove candidatos ao Prémio Douro Empreendedor

O Prémio Douro Empreendedor recebeu 69 candidaturas às três categorias deste concurso que quer distinguir e impulsionar a criação de projetos inovadores na região do Douro, anunciou a organização.



O prémio, que será entregue em maio, foi lançado pela Rede EmpreenDouro, que envolve 26 entidades públicas e privadas. e impulsionar a criação de projetos inovadores na região do Douro, anunciou a organização.

Este prémio tem como objetivo mostrar que o Douro é uma boa região para investir e visa distinguir projetos inovadores de cariz empresarial que valorizem os produtos endógenos e contribuam para a competitividade da região.

Retirado de www.noticiasdonordeste.com

Câmara de Bragança vai contratar novas chefias

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A Câmara de Bragança vai entregar o processo de recrutamento dos cargos de direcção de 1.º, 2.º e 3.º graus ao Centro de Estudos e Formação Autárquica.
O concurso para a contratação de cargos de chefia surge na sequência da reorganização administrativa autárquica, que obrigou à queda de todas as chefias autárquicas. No município da capital de distrito esta reorganização contribuiu para que se perdessem oito directores de departamento e chefes de divisão.O autarca de Bragança, Jorge Nunes, diz que a Câmara decidiu entregar o processo ao Centro de Estudos e Formação Autárquica para garantir a isenção no preenchimento destes lugares.“Para os cargos de chefia de 1.º, 2.º e 3.º graus, a lei determina que os concursos podem ser promovidos por júris constituídos no âmbito de entidades públicas credenciadas para esse efeito ou constituídos de forma diferente. Esta primeira alternativa não foi possível concretizá-la que era a nossa vontade, uma vez que consultada a Direcção Geral da Administração Pública não indicou nenhuma entidade pública com capacidade e disponibilidade para promover os concursos. Assim pareceu-nos que uma forma bastante viável, autónoma, isenta e transparente foi a de recorrer ao Centro de Estudos e Formação Autárquica, que é uma entidade privada de direito público”, explica o edil. Quanto aos custos que esta decisão vai acarretar para o município, Jorge Nunes afirma que ainda é cedo para fazer as contas, tendo em conta que a despesa vai depender do número de candidatos.“O custo está indexado ao número de entrevistas que forem feitas e nós neste momento não podemos estimar com rigor o número de concorrentes para cada um dos concursos, Trata-se de dez concursos. Podemos ter 100, 200,500, 50, não sabemos”, justifica o autarca.A Câmara de Bragança vai lançar o concurso público para o recrutamento de chefias nos próximos meses e estará aberto ao pessoal que já está integrado na administração pública.
A escolha do Centro de Estudos e Formação Autárquica para tratar do processo de recrutamento foi aprovada em Assembleia Municipal, com 54 votos favoráveis e 22 abstenções.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Reaprender a Viver aposta em projecto de reciclagem para reinserir

reaprender_a_viver.jpgPara promover a reinserção social de alcoólicos e toxicodependentes, a Associação Reaprender a Viver, em Bragança, está a desenvolver um projecto para ajudar os seus utentes.Através da reciclagem de materiais estão a ser criados objectos que depois são vendidos por várias empresas do concelho.“Os materiais vão ser transformados na associação através do talento dos nossos utentes e vamos tentar criar parcerias com o tecido empresarial de Bragança no sentido de conseguirmos escoar os produtos e materiais realizados pelos nossos utentes”, explica Sérgio Afonso, técnico da Associação Reaprender a Viver, acrescentando que “já estamos a elaborar frutos para uma empresa de compotas, pequenas imagens alusivas ao fumeiro e porta-chaves para stands de automóveis, tudo com base em materiais recicláveis”.Esta colaboração com o tecido empresarial é “essencial para a reinserção dos nossos utentes pois o objectivo do projecto é conseguir inserir alguns deles no mercado de trabalho”, refere o responsável. Além disso “também queremos fomentar o empreendedorismo de pelo menos 15 utentes da nossa associação”, conclui.
O projecto Recicle e Ajude conta com o apoio da Fundação EDP.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Têm curso de Inglês/ Espanhol mas não podem concorrer a nenhum grupo

Os qualificados com mestrado em Espanhol não podem concorrer ao concurso nacional de colocação de professores porque o Ministério da Educação e da Ciência ainda não criou um grupo de recrutamento para este curso, o que prejudica dezenas de professores que se vêem impedidos de serem colocados. O Ministério da Educação em 2010 aprovou e autorizou o funcionamento do curso de mestrado em Inglês/Espanhol, cujo curso é designado Ensino de Inglês e Espanhol no Ensino Básico na Escola Superior de Educação de Bragança (ESEB). “Mas não nos reconhece como profissionalizados para qualquer grupo de ensino quer de Inglês quer de Espanhol”, explicou Paulo Diegues, aluno da escola brigantina, que diz que é urgente que o Governo avance com a unificação de grupos ou que faça a criação de novos grupos para resolver o problema”, acrescentou. A situação de impasse que o Ministério de Educação e Ciência criou relativamente ao grupo de recrutamento de Espanhol, pela não criação de um grupo de recrutamento para o ensino dessa língua e outras no ensino básico, que por força da lei tem dado a diversas diligências por parte dos diplomados na área, nomeadamente junta da Direcção Geral dos Recursos Humanos e Formação, provedoria de justiça, grupos parlamentares e secretário de Estado da Educação. Em resposta a um docente que interpelou por escrito a DGRHF, aquele organismo deu conta que “o curso de Mestrado em Ensino de Inglês e de Espanhol no Ensino Básico confere habilitação para a docência de Inglês e Espanhol no Ensino Básico mas não confere qualificação profissional para a docência do grupo de recrutamento 350 porque este grupo de recrutamento abrange o 3.º ciclo do ensino básico e também o ensino secundário nível de ensino para o qual V. Exa. não adquiriu qualificação profissional”. A situação vem-se arrastando há vários anos e deixa muitos professores com a vida suspensa. “Este problema atrasa a vida dos docentes em termos de concurso porque não podemos concorrer como profissionalizados, só podemos ser colocados em concursos de escola se tivermos sorte. Aqui da escola só dois colegas estão colocados mas pelo concurso a nível de escola. Ainda assim, há escolas que não lecionam espanhol porque não dispõem de professores profissionalizados para assegurar as vagas”, referiu Paulo Diegues. A própria DGRHF admite na resposta ao docente que a solução jurídica para o problema criado pela sucessão das referidas leis no tempo só pode corresponder a uma alteração legislativa que regulamente a plena aplicabilidade do novo regime jurídico da habilitação profissional para a docência, com a correspondente alteração dos grupos de recrutamento. Neste sentido, e embora o Ministério da Educação e Ciência não possa comprometer-se com uma data exata para proceder à regulamentação exigida pelo novo quadro normativo, pode, no entanto, assegurar que é seu objetivo a produção da referida legislação.

Retirado de www.mdb.pt

Bragança: Assembleia Municipal aprova moção contra privatização da água

 O Governo prepara-se para avançar com o processo de privatização da água em Portugal, nesse sentido o Bloco de Esquerda e o Partido Socialista de Bragança, apresentaram uma moção durante a assembleia municipal.
O líder bloquista, Luís Vale salientou que esta moção é "sobretudo como uma tomada de posição, contra a privatização da água, se deixarmos que este processo vá para a frente, quem vai ficar responsável pela água vai ser uma empresa privada e não podemos deixar que isso aconteça", acrescentando que "a prestação de serviços de abastecimento público de água, saneamento e recolha de resíduos sólidos urbanos é uma atribuição dos municípios".
Por seu lado o Partido Socialista, acabou por se juntar ao Bloco de Esquerda, Luís Filipe, justifica que "o PS é critico no que diz respeito à privatização da água a nível nacional e local, em tempos recentes sempre estivemos contra algumas posições que as Águas de Trás-os-Montes quiseram impor às autarquias, e mesmo sendo o Partido Socialista a estar no Governo, éramos contra, não podemos aceitar esta privatização", salienta.
Esta moção foi aprovada, com 56 votos a favor, 26 abstenções e 0 votos contra, acabando por se associar também a esta moção o membro da CDU.

Retirado de www.rba.pt

Câmara de Bragança internaliza actividade do Matadouro

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A Câmara de Bragança vai integrar toda a actividade do Matadouro na estrutura da autarquia.
A extinção da Empresa Municipal Terra Fria Carnes, que detinha esta estrutura de abate de animais, deve-se ao novo Regime Jurídico da Actividade Empresarial Local imposto pelo Governo, que prevê a manutenção, apenas, das empresas municipais auto-sustentáveis.O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, garante que a internalização desta empresa foi a melhor solução encontrada pelo município para continuar a assegurar o apoio à agricultura e à pecuária no concelho.“A internalização visa manter e desenvolver a actividade do matadouro de Bragança, que tem prestado um bom serviço à pecuária no nosso concelho. O ano passado foi o quarto melhor ano desde a sua criação há 10 anos. O que quer dizer que continua a fazer falta para os agricultores, para os talhantes e também para os consumidores que sabem que podem consumir carne de qualidade abatida no concelho”, realça o edil.A autarquia já lançou dois concursos para concessionar o matadouro, mas ficaram desertos. Jorge Nunes assegura que entregar a privados a gestão desta estrutura de abate continua a fazer parte dos planos do município.“Tentou-se através de dois concursos públicos não surgiram concorrentes, o que não significa que esta internalização não deixe em aberto a possibilidade de concessão. Seria uma boa decisão se acontecesse porque a gestão privada permite com mais facilidade estar junto da produção, no negócio da compra e estar a vender junto dos consumidores. A Câmara e uma empresa com 100 por cento de capitais públicos não podem estar no mercado com esta atitude”, garante Jorge Nunes. A Câmara garante a manutenção dos 10 postos de trabalho da Terra Fria Carnes.
A internalização desta empresa municipal foi aprovada, na passada sexta-feira, pelos deputados da Assembleia Municipal, com 68 votos a favor e sete abstenções.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Justa Nobre é a embaixadora do butelo e das casulas

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Justa Nobre é a embaixadora do butelo e das casulas. A chefe de cozinha aceitou o desafio este sábado e recebeu o diploma de embaixadora destes dois produtos tipicamente transmontanos, durante o Capitulo da Confraria do Butelo e da Casula, que decorreu na Domus Municipalis.
Justa Nobre assume-se como uma defensora dos produtos regionais e explica porque é que aceitou este convite.“Porque eu sou uma transmontana e quando ouço alguém falar em lançar os nossos produtos e lança-los para além de Trás-os-Montes e é isso que eu faço no meu restaurante durante mais de 30 anos. Tento sempre elevar os produtos transmontanos e dá-los a conhecer a toda a gente. Por isso, para mim é uma honra ser embaixadora da casula e do butelo”, garante a chefe de cozinha.A Confraria do Butelo e da Casula também entronizou 25 novos confrades, que prometem promover estes dois produtos em todo o País e, até, além fronteiras.“Devemos ter a preocupação de defender os nossos produtos, promovê-los quer na nossa região, quer fora e estarmos conscientes que estamos a ajudar os nossos produtores”, realça Hernâni Dias, um dos novos confrades. Também Luís Fraga, de Valpaços. Provou o butelo e ficou fã. “A todo o sitio que irei vou promover o butelo e as casulas”, garante o novo confrade.Estas acções foram integradas no Festival do Butelo e das Casulas, que este ano conquistou restaurantes de todo o País. O vice-presideente da Câmara de Bragança, Rui Caseiro, enaltece a importância deste evento para promover os produtos regionais, mas também para trazer gente ao Nordeste Transmontano.“Em Lisboa o objectivo foi levarmos o produto para que ele seja consumido em maior quantidade e dar a conhecê-lo. Aqui nos restaurantes locais a promoção é feita pelo prato. Há hotéis que estão cheios com pessoas que vieram por este motivo e há restaurantes com marcações em número significativo”, enaltece o autarca.
O Festival do Butelo e das Casulas decorreu durante o fim-de-semana em 21 restaurantes do concelho.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Mais de 200 pessoas em concerto solidário

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Reunir livros e brinquedos para enviar para as crianças de Timor. Este é o objectivo do projecto “Um Sorriso para Timor”, apadrinhado pelo Agrupamento de Escolas D. Afonso III de Vinhais.
Este sábado decorreu um concerto solidário realizado pela Banda Filarmónica de Bragança, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, onde marcaram presença mais de 200 pessoas. A entrada era gratuita, mas o público foi convidado a contribuir com um brinquedo ou um livro infantil.O director do Agrupamento de Escolas de Vinhais, Rui Correia, diz que o objectivo é conseguir encher um contentor de material para as crianças timorenses até ao final de Março.“Esta iniciativa nasceu da proposta da Educadora Helena que em conjunto com alunos dela resolveram enviar alguns brinquedos para Timor e depois isto ganhou estas proporções. Esperamos enviar um contentor de livros e brinquedos para Timor ao longo desta campanha. Esse envio será da responsabilidade da Câmara de Vinhais, que também é nossa parceira neste projecto”, enaltece o responsável. Helena Gonçalves esteve seis meses a trabalhar com as crianças timorenses e assistiu de perto às necessidades deste povo. A Educadora de Infância garante que foram as próprias crianças com quem trabalha no distrito de Bragança que sugeriram ajudar os alunos timorenses.“Quando eu falava sobre aquilo que tinha vivido com as crianças em Timor e explicava como é que elas brincavam, o que comiam, as minhas crianças ficavam admiradas e diziam se elas não têm nós damos. E eu achei a ideia fabulosa e apresentei a ideia ao meu agrupamento que a acolheu de imediato para podermos enviar aquilo que já não utilizamos para elas poderem usufruir”, enaltece a educadora. A população aderiu à iniciativa, para ouvir a Banda Filarmónica de Bragança, mas também para ajudar quem mais precisa.“É um concerto solidário e eu costumo juntar-me a essas causas. Acho que é uma questão de cidadania. Nós temos sempre um livro em casa que os nossos filhos já não utilizam e porque não ajudar”, afirma Madalena Morgado.A campanha solidária vai continuar pelo menos até ao final de Março. O objetivo é contribuir para distribuir sorrisos nas escolas de Timor.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Troca de sementes tradicionais em Duas Igrejas

trocasementes.jpgPartilhar sementes para preservar as culturas tradicionais da região. Este é o principal objectivo do projecto “Ervas, Sementes e Saberes da Terra Fria Transmontana”, promovido pela Associação ALDEIA. Este sábado a população de Duas Igrejas, em Miranda do Douro, foi desafiada a participar numa troca de sementes.A presidente da Aldeia, Isabel Sá, diz que estas iniciativas procuram contrariar a tendência actual de adquirir sementes e cultivar os hábitos de antigamente, em que as sementes passavam de geração em geração.“Pretendemos sobretudo sensibilizar as pessoas para a importância de preservar as sementes tradicionais e proporcionar a troca entre elas para que estas variedades não se percam. São sementes que estão em risco de erosão. Algumas pessoas já deixaram perder algumas sementes, acabam por comprar sementes que na sua maioria são estéreis e acabam por perder o hábito de propagar estas variedades”, salienta Isabel Sá.Os habitantes de Duas Igrejas aproveitaram esta iniciativa para adquirir sementes que foram perdendo longo do tempo e não deixaram de partilhar aquelas que recolheram durante o ano passado.“Trouxe a semente do linho e agora vou levar semente de milho de vassouro, de feijão e de cabaça. Vou semeá-las para produzirem e para ficarem para o ano”, realça Ana Miguel, de Duas Igrejas.Também Eduardo Pires costuma guardar as sementes de uns anos para os outros e fez questão de partilhar as sementes das tradicionais cabaças mirandesas.
A Associação ALDEIA vai continuar a promover a troca de sementes nos concelhos da Terra Fria, para ajudar a população a continuar a produzir para comer.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt  

domingo, 24 de fevereiro de 2013

ANACOM e Segurança Social divulgam subsídios de apoio à TDT junto da população que vive em isolamento social

Na sequência da decisão de prorrogação do prazo do programa de subsidiação à TDT, a ANACOM e o Instituto da Segurança Social vão lançar uma ação de sensibilização direta junto das pessoas elegíveis ao subsídio de apoio à instalação de antenas para receção de televisão digital.




Trata-se das pessoas com 65 ou mais anos de idade, que vivam em situação de isolamento social, rendimentos inferiores a 500 euros mensais, que não tenham televisão paga e migrem da televisão analógica para a digital.

Em causa está um universo que ultrapassa as 200 mil pessoas, segundo um levantamento feito pela Segurança Social.

Por se tratar de um público com características muito próprias, que dificultam o acesso à informação, designadamente pela situação de isolamento social em que vivem, entendeu a ANACOM que só um contacto direto se revela eficaz para lhes fazer chegar a informação sobre a possibilidade de ainda poderem requerer os subsídios até ao dia 26 de abril – esta é a data limite para o pedidos serem recebidos pela PTC, pelo que as pessoas que pretendam requerer os apoios devem fazê-lo com alguns dias de antecedência face ao final do prazo. Neste processo, o papel do Instituto da Segurança Social, localmente, é de extrema relevância.

Cada uma das mais de 200 mil pessoas identificadas pela Segurança Social receberão em sua casa uma carta e o formulário que deve ser preenchido para requererem o subsídio. Na carta é-lhes dito que ainda poderão requerer os apoios financeiros existentes para promoverem o processo de migração para a TV digital: o apoio à instalação de antenas, no valor de 61 euros, e, caso ainda não o tenham solicitado, o apoio à compra de descodificadores TDT ou DTH, no valor máximo de 22 euros.

No verso da carta está o formulário que as pessoas deverão entregar no serviço local da Segurança Social da área da sua residência já preenchido. O referido serviço dará apoio no preenchimento do formulário, caso as pessoas não o consigam fazer sozinhas, e validará a informação contida no mesmo.

Para garantir que o maior número possível de pessoas possa requerer os subsídios, a ANACOM decidiu prorrogar a vigência dos programas de subsidiação da TDT por três vezes: até agosto de 2012, dezembro de 2012 e, recentemente, até 26 de abril de 2013. Após esta data já não será possível solicitar os apoios.
 
Retirado de noticiasdonordeste.com

Novas comunidades intermunicipais vão fragmentar mais o país, diz autarca de Bragança

O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, considerou hoje que a criação de novas comunidades intermunicipais vai "fragmentar mais o país e fragilizar" o papel destes organismos.



A região de Trás-os-Montes e Alto Douro é para o autarca social-democrata um exemplo disso mesmo, passando de duas para três comunidades intermunicipais, com a saída da de Trás-os-Montes dos municípios do Alto Tâmega, que ficam agrupados numa nova organização, numa região com 31 concelhos agora divididos nas comunidades intermunicipais de Trás-os-Montes, Tâmega e Douro.

"Lamentavelmente vai ficar fracionada esta grande sub-região em três comunidades intermunicipais", afirmou à Lusa, defendendo que o que devia acontecer era "juntarem-se".

Retirado de noticiasdonordeste.com

Miranda do Douro: Juventude Socialista quer contribuir para a preservação da língua mirandesa

 O congresso Nacional da Juventude Socialistas (JS) aprovou por "unanimidade" uma moção intitulada "O Mirandês" de forma a contribuir para a preservação da segunda língua oficial em Portugal.


Em comunicado, os jovens socialistas avançaram que a referida moção foi debatida e aprovada por unanimidade e aclamação na última Comissão Nacional da JS, terminou domingo em Setúbal.
"Com a aprovação desde documento, os órgãos nacionais comprometem-se (tal como a Federação Distrital da Juventude Socialista de Bragança já o realiza desde o início do corrente mandato) a preservar e a divulgar a segunda língua oficial do nosso país", avançou a JS.
Agora, caberá aos pelouros responsáveis da estrutura nacional da JS "analisar a viabilidade em emitir documentos em Português e Mirandês, "de forma gradual".
Por outro lado ficou ainda o compromisso de que os documentos oficiais da JS nacional, assim como os regulamentos das várias estruturas nacionais, serão igualmente traduzidos para língua mirandesa.
Para o líder da distrital dos jovens socialista de Bragança, Nuno Miranda, "este é o reconhecimento devido ao Mirandês.
"A JS demonstrou hoje uma grande maturidade e sentido de responsabilidade. O Mirandês é muito mais do que um dialeto local, é a segunda língua oficial do nosso país" frisou o dirigente
Depois de analisadas as condições necessárias e possíveis, a JS compromete-se a ser parceiro na divulgação do mirandês.
 
Retirado de www.rba.pt

Chegámos à 71ª entrevista

Pedro Guerra, sociólogo, Diretor Técnico do Centro Social e Paroquial Santo Condestável, nesta entrevista realizada em 2006, mostrou-se um visionário. Quem a ler verificará que parece estar a falar da grave crise que estamos a viver atualmente.
É interessante ver que algumas entrevistas, para bem ou para mal, não perdem atualidade. Esta é, sem dúvida, uma delas.
Para além de ser um excelente profissional, não perde de vista a intenção última da sua vocação: Ajudar os mais necessitados.
Outro aspecto que nos sensibilizou foi a sua humildade e o facto de se sentir agradecido às pessoas que o orientaram neste mundo da solidariedade, dos quais destacou o padre Adelino e o professor Marcolino Gonçalves.
O Centro Social e Paroquial Santo Condestável assumiu uma importância fundamental para a população da zona onde está inserido, o que se deve, sem dúvida, aos homens e mulheres que dedicaram e dedicam a sua vida em prol do bem dos mais necessitados.

Estamos-lhes muito agradecidos pela entrevista que fez o favor de nos conceder. Obrigado Dr. Pedro Guerra.

Mara e Marcolino Cepeda 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Entrevista: Dr.ª Ana Maria Pires, natural de Remondes, Mogadouro

 
Nasceu no concelho de Mogadouro. Fale-nos um pouco da sua infância.


Nasci no concelho de Mogadouro, mais propriamente, na aldeia de Remondes. A minha infância foi passada por Portugal porque o meu pai era guarda-fiscal e nós tínhamos de nos deslocar com ele, o que fez que estivesse em diversos locais do país, de norte a sul de Portugal mas, sobretudo, na região de Bemposta, Cardal do Douro, onde fiz a escola primária e onde passei cinco anos maravilhosos da minha infância, dos quais guardo muito boas lembranças e de que tenho muitas saudades.

A partir dos dez anos é que fui viver para Remondes onde ia passar algumas férias lectivas e encontrei algumas diferenças, apesar de já estar habituada a ir à aldeia, entre a vida em Cardal do Douro, que apesar de ser um sítio muito pequenino, éramos todos filhos de funcionários públicos e, então, as brincadeiras eram diferentes porque nós tínhamos materiais com que brincar, tínhamos bonecos, tínhamos material.

Na aldeia eu fui encontrar um ambiente muito diferente. As crianças eram um pouco mais pobres e brinquedos não havia. Havia muita imaginação, muito mais que em Cardal do Douro, onde as crianças tinham brinquedos.

Em Remondes brincávamos com pedras vestidas com uns tecidos que uma costureira qualquer que lhes dava ou de restos de roupas e eu encontrava muita piada naquilo porque, para mim, era impensável vestir uma pedra de boneca.

Essas recordações marcaram-me imenso. Faziam bolos de terra enquanto eu fazia coisas mais sofisticadas.

Na aldeia aprendi a brincar de outras formas, de formas mais imaginativas. Eu brinquei imenso, até muito tarde, muito tarde mesmo. As amigas da minha idade já não brincavam e então eu tinha que brincar com os mais novos. Acho que todos devemos brincar até tarde e que as crianças devem brincar imenso. Hoje em dia não brincam…


Como foi a sua vida de estudante?


A maior parte da minha vida de estudante foi passada em Mogadouro no Liceu, e a outra parte em Bragança. Vim para cá a fazer o décimo segundo ano porque em Mogadouro não havia aquela área e vim eu e mais três colegas minhas. Foi quando eu comecei a ter outra noção da vida porque eu, até então, era muito criança. Apesar de já ser adolescente era muito fechada. O meu pai era um bocadinho severo. Não havia aquelas idas ao café, nem saídas com amigos, só casa, liceu; liceu, casa. Aqui ganhei um bocadinho de liberdade que não tinha até então. Fiz como a maioria dos estudantes. Saía, estudava, tinha tempo para tudo e mais alguma coisa.

Fiz o liceu e acabei por ficar cá na Escola Superior de Educação. Foi a minha primeira escolha, onde fiz o curso de Português/Inglês.


A escolha recaiu só por gostar da área de línguas?


Sim por gostar de línguas e do ensino. Eu sempre sonhei ser professora desde pequena. Apesar de ter outros sonhos como todos têm, penso que todos temos um leque variado, passamos por muitas profissões desde polícia a veterinária a psicóloga… Veterinária era outra paixão minha mas tinha que ir para a área de ciências. Tinha que ter matemática e eu odiava desde o quinto ano por causa de um professor. Houve um professor de que não gostei e, a partir daí, fiquei traumatizada e odiei matemática par sempre. Hoje, tento não odiar tanto. Mesmo assim, não gosto muito de matemática, mas aconselho todos a saberem matemática porque, depois, fui encontrá-la na Escola Superior de Educação e, algo que eu odiava, transformou-se em algo positivo. Fui boa aluna porque, obrigatoriamente, tinha que ter matemática, tinha que fazer a disciplina e então fiz, com boas notas até.

Fiz uma parte do curso por frequências e exames porque estava a trabalhar. O que eu acho que é muito bom porque as pessoas evoluem muito se tiverem que trabalhar e estudar ao mesmo tempo, não por necessidade, mas por gosto porque têm outra perspectiva das coisas e dão mais valor àquilo que fazem e eu penso que há tempo porque, sem família, sem filhos, sem nada, há tempo para muita coisa.

Eu tinha tempo para estudar, para trabalhar, para fazer o estágio, para me dedicar às artes marciais, para sair com os amigos… eu tinha tempo para tudo. Hoje em dia, as pessoas não têm tempo para nada.


Estudou para ser professora do primeiro e segundo ciclos mas só esporadicamente tem trabalhado na sua área. A que se deve este estado de coisas?

Biografia de Ana Maria Fernandes Pires, natural da aldeia de Remondes, Mogadouro


Ana Maria Fernandes Pires, natural de Mogadouro a residir em Sendas, concelho de Bragança;

Licenciada em português/Inglês pela Escola Superior de Educação de Bragança;

Tem o curso de Formação de Formadores feito em 1998;

Cursos de Higiene e Segurança no Trabalho, de Fiscalidade e de Informática pelo Instituto Português da juventude.

Como formadora tem desenvolvido muita actividade, um pouco por todo o distrito, nos mais diversos cursos de formação;

Fala, fluentemente, francês e espanhol;

Para além dos estágios profissionais necessários ao exercício da sua profissão, estagiou durante três meses no Instituto de Formação de professores em Douai, França;

Exerceu funções de técnica pedagógica e de coordenação do ATL da junta de freguesia da Sé em Bragança;

É mãe de três filhos.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Miranda do Douro: Pauliteiros de Miranda em cerimónias do Grande Prémio de Fórmula 1 do Barém

 O grupo de pauliteiros da Associação de Professores do Planalto Mirandês vai atuar em cerimónias associadas ao Grande Prémio de Fórmula 1 do Barém (Golfo Pérsico), avançou à RBA fonte ligada coletividade transmontana.

Segundo José Campos, um dos membros do grupo, os pauliteiros mirandeses vão ter uma presença intensiva durante os três dias em que decorre o evento desportivo, estando marcadas seis atuações diárias.
O grupo vai atuar nas zonas de restauração, boxes e outros espaços de ligação entre as bancadas e o circuito automobilístico, de forma a dar a conhecer esta dança secular ainda enraizada na cultura mirandesa.
"O grupo será composto por 14 elementos, entre dançadores e músicos, e vamos ter de levar dois elementos suplentes, devido ao clima local e ao esforço que teremos de fazer durante os três dias de atuação", frisou José Campos.
Para o também dançador, esta é uma oportunidade única de se mostra a cultura mirandesa ao mundo, já que se trata de um palco privilegiado.
"Esta viagem vai-se traduzir numa forma única de promoção cultural, mostrando assim os nossos trajes, instrumentos e claro está a nossa forma de dançar", frisou.
O Grande Prémio de Formula 1 do Barém decorre de 19 a 21 abril.
Retirado de www.rba.pt

Faltam médicos na consulta aberta do Centro de Saúde de Alfândega da Fé

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A consulta aberta no Centro de Saúde de Alfândega da Fé não está a funcionar diariamente. Há dias em que as consultas não estão a ser asseguradas e os utentes são encaminhados para uma urgência hospitalar.
A situação é denunciada pelo grupo parlamentar do Bloco de Esquerda na Assembleia da República, que já questionou o Ministério da Saúde sobre a falta de médicos em Alfândega da Fé.A autarca local confirma a situação. Berta Nunes diz que há pessoas a recorrer à consulta aberta, que não são atendidos por não haver nenhum médico a assegurar o serviço.“Existem médicos suficientes para o número de utentes, não há qualquer utente a descoberto. O problema é que tem havido nas últimas semanas vários períodos de tempo em que não existe qualquer médico na consulta aberta. Isso resulta, tanto quanto sei, de médicos que faltam e depois não há médicos suficientes para fazer a cobertura do horário previsto. Isso causa muitos transtornos aos utentes, que quando se dirigem à consulta aberta é-lhes dito para recorrerem pelos próprios meios à urgência mais próxima”, denuncia a autarca.Berta Nunes garante que tem recebido várias queixas de utentes que se deslocam à Câmara Municipal, muitos deles sem possibilidades para se deslocarem dezenas de quilómetros até uma unidade hospitalar.“Os utentes dirigem-se ao centro de saúde e não são atendidos e depois têm que ir pelos próprios meios ou dirigindo-se aos bombeiros e terem que pagar o transporte para ir a Bragança, a Mirandela ou até a Vila Real. Isto não pode acontecer”, realça Berta Nunes.A autarca assegura que a maioria dos casos podem ser resolvidos ao nível dos cuidados de saúde primários e exige o cumprimento do protocolo assinado com o Ministério da Saúde que prevê o funcionamento da consulta aberta.“Estamos a falar de uma gripe, uma cólica renal, uma crise asmática. Várias situações que embora urgentes não necessitam de ir às urgências hospitalares e é por isso que existem as consultas abertas nos centros de saúde”, sublinha a edil.
Berta Nunes garante que já comunicou a situação ao conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste. Contactado pela Brigantia, o director clínico ULS, Domingos Fernandes, remeteu esclarecimentos sobre este assunto para mais tarde.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Cantinas sociais com muita procura em Bragança e Mirandela

cantina_social.jpgBragança e Mirandela são os concelhos onde as cantinas sociais têm maior procura.Os 18 equipamentos disponibilizados no distrito estão a responder às solicitações crescentes, embora em Alfândega da Fé a capacidade de resposta esteja no limite.“Estamos muito longe de esgotar a capacidade a não ser nos concelhos de Bragança, Mirandela que é onde são mais procuradas e com excepção de Alfândega da Fé, onde a capacidade está perto do limite” refere o director do Centro Distrital de Segurança Social de Bragança, acrescentando que “nos restantes concelhos não temos mais de 10 utentes em cada cantina social e o protocolo é para 65 refeições diárias”.Em breve poderão surgir, no distrito, novas respostas sociais, nomeadamente ao nível dos centros e noite.“Vão fazer o pleno da cobertura em termos de protecção social”, considera Martinho Nascimento, explicando que “há idosos autónomos que permanecem em sua casa fazendo as suas actividades diárias, mas que durante a noite não se sentem seguros e o centro de noite é a resposta essencial para isso e que algumas instituições já estão a procurar e que será regulamentada brevemente”.Durante este ano a cobertura nas respostas sociais dirigidas à deficiência deverá ficar completa.“Neste momento temos uma cobertura razoável e ainda este ano irá ficar completa pois estão em curso várias construções de equipamentos ao nível da deficiência”, refere, realçando que isso “é muito bom porque vamos ficar com uma cobertura social completa ao nível das necessidades reais em termos de procura de utentes”.
O apoio às IPSS’s tem sido reforçado nos últimos anos, sendo que a última atribuição se fixou nos 30 milhões de euros.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Extinção de freguesias deixam população desprotegida

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Atingiram o limite de mandatos, mas avisam que a extinção de freguesias no concelho de Bragança vai deixar as populações desprotegidas.
Alguns dos presidentes homenageados pela Câmara Municipal de Bragança no âmbito do aniversário da cidade lembram o papel social que os autarcas têm, sobretudo nas aldeias mais distantes da sede de concelho.Adriano Rodrigues está na presidência da Junta de Rebordãos há 20 anos e diz que não faz sentido nenhum cortar nas freguesias, que são os parentes pobres em termos de dotações financeiras.“A Junta de Freguesia a que presido é a maior do meio rural, com excepção da vila de Izeda, e movimento cerca de 30 mil euros com 10 elementos. Não há hipótese de fazer obras sem o apoio da Câmara. Isto é uma asneira querer cortar nos presidentes de Junta, que são zero de despesa pública a nível nacional, não devia ser aqui que se devia fazer a reforma, devia ser na Assembleia da República, que é onde ganham e onde roubam o País”, atira o autarca. Também Filipe Caldas, com cinco mandatos consecutivos na freguesia de Salsas, lembra que quando as pessoas precisam de resolver os problemas recorrem ao presidente da Junta e teme que o aumento das distâncias deixe as populações desprotegidas. “Uma freguesia que tenha localidades que distam da sede mais de 30 quilómetros, uma pessoa com 80 anos ou mais não tem grande disponibilidade para se deslocar à sede da Junta para resolver os seus problemas, que muitas vezes não têm a ver com o presidente da Junta, mas que são pedidos de ajuda urgentes, muitas vezes, que o presidente da Junta pode ajudá-lo, mas é estando perto”, afirma Filipe Caldas.O presidente da Câmara de Bragança reconhece o papel social dos autarcas. Jorge Nunes diz que cabe agora aos partidos construírem listas que garantam a proximidade dos membros da Junta de Freguesia das populações.“É uma forma de organização nova, que vai trazer algumas dificuldades. Numa fase inicial as pessoas vão sentir-se menos bem representadas, mas os partidos também têm que ter uma atitude inteligente, para que as pessoas se sintam representadas nas listas que vão eleger, conseguindo integrar e não excluir nas listas que vão constituir”, realça Jorge Nunes.
Os presidentes de Junta que atingiram o limite de mandatos no concelho de Bragança preocupados com os efeitos para as populações da reforma administrativa autárquica.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Projecto para prevenir a diabetes em Alfândega da Fé

diabetes.jpgA Liga dos Amigos do Centro de Saúde de Alfândega da Fé está a desenvolver o projecto “Adoçar a Vida, Reduzindo o Açúcar”, que visa prevenir a doença dos diabetes na região.Ontem realizou-se uma acção de prevenção dirigida à população da aldeia de Gebelim, especialmente aos mais idosos. Aurora Martins, enfermeira ligada ao projecto no concelho Alfândega da Fé, explica os contornos da iniciativa.“O projecto em causa tem como objectivo reduzir a prevalência da diabetes, aumentar a qualidade de vida do público alvo, reduzir a incidência das complicações da diabetes, bem como identificar e acompanhar os grupos de risco”, realça a responsável. Segundo a responsável, a população tem aderido à acção de forma significativa.“As pessoas têm aderido bem, está a ir de encontro às nossas expectativas e até tem superado as expectativas, porque as pessoas mostram interesse”, salienta Aurora Martins. O projecto arrancou em 2011, em parceria com a Associação de Diabéticos do Distrito de Bragança.
As acções vão continuar pelo concelho de Alfândega da Fé, de modo a prevenir e acompanhar os grupos de risco na região.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

IPSS’s debatem sustentabilidade

A sustentabilidade das organizações sociais esteve hoje em debate num seminário promovido pelo núcleo distrital de Bragança da Rede Europeia Anti-Pobreza.Em tempos de crise é preciso adoptar estratégias que garantam a manutenção das instituições de apoio social. O coordenador da Rede Europeia Anti-Pobreza, em Bragança diz que é preciso tomar medidas o quanto antes sob pena de algumas poderem vir a desaparecer.“É uma realidade que pode vir a verificar-se dentro de um ou dois anos, por isso as instituições que estão mal devem encontrar soluções nem que seja através da junção com outras”, refere Pedro Guerra acrescentando que “é perfeitamente possível e que está a ser muito debatida e o caminho para essas instituições tem de ser definido nos próximos meses”.O director do Centro Distrital de Segurança Social de Bragança entende que as IPSS’s precisam de encontrar outras fontes de financiamento para além do apoio do Estado.“As instituições terão de ter outros pontos de vista ao nível do empreendedorismo social, criando receitas próprias através de empresas de inserção onde vendem produtos feitos pelos utentes, maximizando assim as suas receitas”, defende Martinho Nascimento. “Na vertente dos custos também terá de haver uma racionalização de forma a reduzi-los”.O presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza adianta que a Comissão Europeia lançou esta semana um pacote de investimento social que pode vir a ajudar neste contexto.“Estão previstas algumas medidas que podem vir a ajudar as organizações na área da inovação social, empreendedorismo e criação de empresas sociais”, afirma Sérgio Aires, salientando que “as organizações também terão de estar mais preparadas para poderem abraçar estas oportunidades”.
Para tal é preciso que as organizações apostem também na qualificação.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

LA REDADEIRA MOOLÉCULA DE L TOU ADN // A ÚLTIMA MOLÉCULA DO TEU ADN - Amadeu Ferreira

tengo un strumiento adonde toco la música de l mundo i de mi,
i oubo çque naci: purmeiro, cumo un bolo que me lhieba,
... apuis, antranhando se me a puntos de me correr cul sangre,
anquanto ls spantados i perdidos uolhos bai guiando pula mano

la máquina de l mundo cun filos de sonido fui puxando,
i ua scaleira armando para me afundir por mi abaixo,
anquanto an miles de manos se stendien nua carreira
que las pessonas uas a las outras ata, i l tiempo punta cun punta

agora, tengo las oupidas cumo ua cidade, i an cada ua moro,
floresta adonde canta l miu aire, steia cuntento ou triste,
cada ua ye arble adonde nun páran de medrar galhos de sentido,
cun inda mais primaberas andrento de mi que la lhembráncia

son las palabras strumiento, pauta i música al mesmo tiempo,
chabe de puortas que dan para mundos que nien sonhas,
daprendiste a agarrá le l gusto, deste le alas, i al cuolho las lhiebas
siempre cuntigo, i eilhas dízen te, defénden te, son cumpanha

quando an ti se fazírun lhéngua las palabras, nunca mais fuste l mesmo,
ye la redadeira molécula que cumpletou tou ADN:
cun eilha te faziste tu, sien eilha outro series,
outro l mundo, i l ser feliç sentiries doutra maneira

Fracisco Niebro
[21 de márcio de 2013, die de la lhéngua materna]

//

tenho um instrumento onde toco a melodia do mundo e de mim,
e ouço desde que nasci: primeiro, como um voo que me levava,
depois, entranhando-se-me a um ponto de me correr pelo sangue,
enquanto os espantados e perdidos olhos vai guiando pela mão

a máquina do mundo com fios de som foi puxando,
e uma escada armando para me afundar por mim abaixo,
enquanto em milhares de mãos se estendiam numa fila
que as pessoas umas às outras ata, e o tempo ponta com ponta

agora, tenho-as erguidas como uma cidade, e em cada uma moro,
floresta onde canta o meu vento, esteja contente ou triste,
cada uma é árvore onde não param de crescer ramos de sentido,
com ainda mais primaveras dentro de mim do que a memória

são as palavras instrumento, pauta e música ao mesmo tempo,
chave de portas que dão para mundos que nem sonhas,
aprendeste a tomar-lhe o gosto, deste-lhe asas, e ao colo as levas
sempre contigo, e elas dizem-te, defendem-te, são companhia

quando em ti se fizeram língua as palavras, nunca mais foste o mesmo,
é a última molécula que completou o teu ADN:
com ela te fizeste tu, sem ela outro serias,
outro o mundo, e o ser feliz sentirias de outro modo.

http://lhengua.blogspot.pt/2013/02/la-redadeira-molecula-de-l-tou-adn.html


Amadeu Ferreira ou Francisco Niebro, para além de fazer o favor de ser nosso amigo, é uma fonte de inspiração a que, por vezes, vou, avidamente, beber.
Quem me dera conseguir, como ele, dizer o que me vai na alma!

Obrigada Amadeu.