quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Alfândega da Fé: Polícia Judiciária arquiva processo instaurado à Cooperativa Agrícola

 O processo teve origem em três queixas anónimas junto da PJ, da ASAE e do SEPNA da GNR e que davam conta de alegados desvios de diversos produtos agrícolas, como azeite, ou da utilização de mão-de-obra e maquinaria da cooperativa por parte de dirigentes e funcionários.


“Confrontados com este ato de cobardia, transmitimos sempre aos nossos associados a máxima tranquilidade relativamente às acusações que nos eram dirigidas, e de forma esmagadora, sempre tivemos o apoio quase unânime dos mesmos”, disse Eduardo Tavares.
Ainda segundo o dirigente da CAAF afirmou que houve pessoas por de trás destas queixas que tentaram “ denegrir” por todos os meios a instituição, os seus funcionares e as pessoas que dirigiam a estrutura agrícola.
“Passado um ano, e como era óbvio e esperado por todos, o processo foi arquivado”, afirmou Eduardo Tavares.
No entanto o dirigente deixou algumas no ar algumas interrogações, “com que intenção se pode tentar a destruição de um pilar fundamental na defesa dos agricultores, especialmente na laboração do lagar de azeite?” acrescentando que “nas respostas a estas questões devem ser encontradas as motivações para as queixas”.
No entanto, na opinião da direção das CAAF este imbróglio só pode ter interesses económicos já que a cooperativa na região funciona como uma espécie de “regulador” do preço do azeite pago ao agricultor.
Eduardo Tavares salientou que a cooperativa “tem vindo a fazer uma recuperação a todos os níveis notória” e que, mesmo depois das investigações policiais, tem registado um reforço do apoio dos associados.
“Em 2003 a divida da cooperativa era superior a mais de 1,2 milhões de euros. Em 2013 essa divida foi reduzida a metade, estando em cerca de 693 mil euros”, destacou o responsável.
Por ouro lado, dirigente e face aos números apresentados o dirigente não se coibiu em afirmar o facto de, “no seu relatório, a própria PJ registar “que é visível uma notória melhoria da situação financeira na cooperativa desde 2003”.
Para o presidente da estrutura agrícola, “as pessoas por detrás destas queixas tentaram denegrir a instituição, os seus funcionários e as pessoas que a lideravam”.
“Na última campanha, temos uma adesão superior à anterior de associados a trazerem azeitona ao nosso lagar, onde foram laborados cerca de 1,5 milhões de quilos de azeitona ”, afirmou.
A Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé está prestes a anilar o 50º aniversário e conta 800 associados, segundo dados do presidente.
Retirado de www.rba.pt

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