quinta-feira, 21 de maio de 2015

Presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes critica processo de gestão da água

O presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes, Américo Pereira, critica o centralismo no processo de gestão da água, afirmando que a sede da empresa Águas do Norte, em Vila Real, funcionará apenas no papel.
“Não tenho dúvidas que o centro de decisão é Lisboa. Vila Real é apenas para manter a aparência. Vivemos no país onde Lisboa manda cada vez mais. Esta não passa de uma sede no papel”, acusa. Esta semana, o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia garantiu que a sede da empresa Águas do Norte fica em Vila Real, caindo assim por terra a possibilidade de ficar em Bragança, que chegou a ser equacionada. Uma localização criticada por Américo Pereira. “Bragança está sempre a perder e vai continuar a perder. A política do governo tem sido empobrecer os territórios de baixa densidade populacional”, frisa ainda. A apesar de se esperar que a reforma do sector das águas se traduza numa poupança nas regiões do interior, o presidente da CIM adverte que a redução do preço pode se não se repercutir na factura dos consumidores. “A reforma em alta, a junção dos vários sistemas, em teoria pode trazer alguns benefícios, mas as pessoas que não pensem que tem como consequência uma baixa no custo da água. A água vai baixar para as câmaras municipais que a compram. Mas as autarquias estão elas ou quase todas a praticar pelos sociais, e estão a vender às populações abaixo do preço que deveriam vender e portanto não têm grande margens para baixar o preço”, frisa o responsável. A reforma do sector da água deve entrar em vigor em Julho.

Escrito por Brigantia.

Retirado de www.brigantia.pt

Cuidados Paliativos da Terra Fria foram hoje inaugurados

Foi hoje assinado o protocolo de criação de uma Unidade de Cuidados Paliativos Domiciliários da Terra Fria, que há cerca de um mês leva cuidados de saúde de proximidade a pacientes com doenças incuráveis nos concelhos de Bragança, Vinhais e Macedo de Cavaleiros.
O projecto representa o alargamento de um serviço pioneiro a nível nacional, que começou em 2009, no Planalto Mirandês. António Marçôa, presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde Nordeste (ULSN), afirma que esta é uma forma de adaptar os cuidados de saúde às características da população da região, vindo colmatar uma área mais negligenciada. “Se temos uma população que é muito envelhecida e está dispersa por um território de grande superfície ressalta que há um determinado tipo de cuidados que nós até agora estaríamos eventualmente a descurar, que é o acompanhamento dos doentes dos cuidados paliativos”, refere o responsável. Um projecto semelhante será também criado em Alfândega da Fé, sendo o objectivo cobrir toda a região com os cuidados paliativos domiciliários. O Secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, considera que este é um exemplo para todo o país. “Nós estamos aqui a fazer aquilo que o resto do país tem de fazer, aumentar os cuidados paliativos, mas de proximidade, de tal maneira que as pessoas em final de vida com doença incurável e os seus familiares tenham todo o apoio possível”, sustenta o governante. O projecto terá um financiamento de cerca de 400 mil euros durante três anos, contando com uma comparticipação da Gulbenkian e apoios da ULS do Nordeste e por parte das três autarquias abrangidas. Também hoje foi reaberto o quarto piso da Unidade Hospitalar de Bragança. Esta zona do hospital estava em processo de remodelação há três anos, depois de ter sido encerrada na sequência de casos de legionela. O piso renovado vai agora acolher o serviço de medicina interna que até agora funcionava num edifício exterior ao próprio hospital, o que, de acordo com o responsável, “levanta logo problemas quer de eficiência quer de conforto dos utentes, que, para qualquer meio complementar de diagnóstico, tinham de deslocar-se do pavilhão para o hospital”. “Aproveitámos uma ameaça, que foi o problema com a legionela, e o encerramento necessário, para investir no quarto piso”, afirma António Marçôa. Para além de melhores condições, o serviço pode contar agora com quartos de isolamento. As novas instalações foram reabilitadas maioritariamente com recursos da ULSN.

Escrito por Brigantia.

Retirado de www.brigantia.pt

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Aldeia de Atenor, Miranda do Douro, recebe o II Encontro de Educação “Encontrar Espaços de crescer, aprender e ensinar”

A aldeia de Atenor, concelho de Miranda do Douro, vai receber nos dias 5, 6 e 7 de Junho 2015 o II Encontro de Educação “Encontrar Espaços de crescer, aprender e ensinar”, uma iniciativa com organização conjunta do Movimento Crescer, Aprender e Ensinar e da Lérias-Associação Cultural.
A iniciativa destina-se a munícipes, pais, educadores, crianças e comunidade interessada e comprometida com as questões da educação participada.
“Neste evento pretende-se repensar a escola como espaço vivo, dinâmico e curioso, como comunidade de aprendizagem, como lugar cooperativo e de iniciativa transformadora e crítica”, refere fonte da organização.
No II Encontro de Educação “Encontrar Espaços de crescer, aprender e ensinar”, vai debater-se “a escola, com vários intervenientes, pensando-a como espaço educativo - normativo ou diferenciador? Através da iluminação de um amplo leque de olhares, experiências e contextos educacionais”.


Maio é Mês do Coração: Metade dos doentes com insuficiência cardíaca são internados seis meses após primeiro internamento

Insuficiência Cardíaca (IC) é um problema de Saúde Pública em Portugal e na Europa. É uma síndrome com elevada morbilidade e mortalidade, identificada como causa principal de internamento hospitalar após os 65 anos.
Em Maio assinala-se o Mês do Coração e a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) lembra que em Portugal quase metade dos doentes que tiveram um internamento por IC são internados de novo ao fim de seis meses. É, portanto, fundamental alertar a população para a importância das atitudes preventivas, uma vez que não são ainda reconhecidas estratégias terapêuticas que consigam reduzir esta morbilidade na IC.
Paulo Bettencourt, internista e especialista no tratamento da IC, afirma que “a redução da qualidade de vida destes doentes e o maior consumo de verbas estão sobretudo relacionados com a re-hospitalização, isto é, mais de dois terços dos gastos diretos estão relacionados com hospitalizações. O problema passa por ainda não serem reconhecidas estratégias terapêuticas que consigam reduzir esta morbilidade na IC, apesar de alguns estudos sugerirem que estratégias baseadas nas características e necessidades específicas de cada doente poderão estar associadas a menor morbilidade e maior qualidade de vida”.
O especialista realça também que “de facto é espectável que com o envelhecimento populacional se observe um aumento do número de doentes com IC. As medidas que poderão atenuar esta tendência são as que se relacionam com estilos de vida mais saudáveis e com o controlo mais rigoroso de condições que lhe estão associadas como a diabetes e a hipertensão arterial. Os doentes com IC são geralmente idosos e frágeis, de estratos socioeconómicos mais desfavorecidos e com várias doenças em simultâneo, como a doença respiratória crónica, a diabetes a anemia e as arritmias. Todos estes fatores fazem destes doentes uma população particularmente vulnerável”.
Paulo Bettencourt defende também que é importante desenvolver campanhas que alertem estes doentes para a importância da atividade física na manutenção da saúde cardiovascular. “Existiram já diversas campanhas de sensibilização da população para a identificação e controlo de fatores de risco cardiovasculares - controlo de diabetes, ingestão de sal, tabagismo. Mas existe ainda pouca sensibilização na generalidade da população quer para os riscos associados ao sedentarismo, quer aos benefícios da atividade física moderada mas regular”.
O principal problema que a IC apresenta hoje em dia é a incapacidade e a redução da qualidade de vida, uma vez que nas últimas décadas tem havido uma redução muito significativa da mortalidade associada à IC. A sua prevalência em Portugal varia entre 1,36 por cento no grupo etário dos 25 aos 50 anos e 16 por cento acima dos 80 anos. Prevê-se que vá aumentar em 50 a 75 por cento até 2030.


Macedo de Cavaleiros promoveu sessão de esclarecimento sobre como prevenir os ataques da “Vespa das Galhas do Castanheiro”

Detetados os primeiros casos de aparecimento da Vespa das Galhas do Castanheiro no Nordeste Transmontano, a partilha de informação e sensibilização assume uma grande importância.
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte e Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros promoveram, esta segunda-feira, no Centro Cultural, uma sessão de esclarecimento junto de Presidentes de Junta de Freguesia e agentes comerciais do ramo da castanha.
O Vice-Presidente da Câmara Municipal, Carlos Barroso, lembrando “a grande importância do setor da castanha no concelho de Macedo de Cavaleiros”, destacou a necessidade da “divulgação e sensibilização junto das Juntas de Freguesia e outros agentes, no sentido de melhor estarem preparados para, com os produtores, combater esta praga, que algumas novas plantações originaram, numa altura em que é já conhecido também um caso no concelho.”
O inseto conhecido como a “Vespa das Galhas do Castanheiro” (nome científico: “Dryocosmus kuriphilus”), cujo ataque reduz o crescimento dos ramos e frutificação, com diminuições drásticas na produção e qualidade da castanha, constitui-se como uma das pragas mais prejudiciais para os castanheiros em todo o mundo. É originário da China, dispersando-se depois a nível mundial, nos países de produção de castanha.
Em junho passado, foi detetado o primeiro caso, em Barcelos, originando uma reação imediata da Direção Regional de Agricultura: “No dia seguinte, reunimos com autarcas das zonas produtoras de castanha, onde estava também o de Macedo de Cavaleiros, e desencadeámos de imediato um plano, previamente pensado”, referiu Manuel Cardoso, Diretor-regional.
O plano desenvolve-se “com uma reação no terreno, não apenas nas medidas de informação, mas também com as medidas de combate biológico para esta doença”, o que deixa Manuel Cardoso esperançado que se “consiga amortecer aquilo que seria um prejuízo enorme causado num curto espaço de tempo. Estamos do lado da produção e queremos manter a capacidade produtiva da região, é isso o que mais nos importa.”


Igreja de Algosinho é palco para mais um concerto do projecto "Espaços da Polifonia"

No próximo dia 16 de Maio realizar-se-á um concerto de música sacra na igreja de Algosinho, promovido pela Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN) no âmbito do projecto "Espaços da Polifonia".
O Ciclo de Concertos “Espaços da Polifonia” é uma iniciativa musical de dinamização do património religioso medieval, através da qual se pretende dar maior visibilidade a um conjunto diverso de monumentos classificados e intervencionados sob a tutela da DRCN, bem como à sua capacidade de acolhimento do visitante/público.
O Ciclo Espaços da Polifonia decorrerá até Junho, encontrando-se os concertos disseminados pela região Norte. Na próxima sexta-feira, dia 16 de maio, será a vez da igreja românica de Algosinho, concelho de Mogadouro, receber um concerto cujo programa é interpretado pelo grupo de música sacra  Capella Duriensis , sob a direcção do maestro Jonathan Ayerst.
“Os programas ímpares de concerto da Capella Duriensis combinam e, simultaneamente, contrapõem obras renascencistas a cappella, com organum medieval, canções populares da Europa Ocidental e Oriental, música sacra da Igreja Ortodoxa Oriental e composições dos séculos XX e XXI. O seu CD O Rito Bracarense, recentemente editado, envolveu pesquisas e transcrições de manuscritos dos arquivos musicais da Sé de Braga e constitui agora a base das Séries de Música Antiga da Euroradio (Euroradio Early Music Series): 'Música dos Ritos Medievais'”.
A entrada é livre.


Equipamentos de Proteção Individual para Combate a Incêndios entregues a Bombeiros Voluntários de Torre de Moncorvo

Os Bombeiros Voluntários de Torre de Moncorvo receberam nos Paços do Concelho deste município, no dia 13 de Maio, dia em que comemoraram o seu 82º aniversário, vários equipamentos de proteção individual para o combate a incêndios em espaços naturais.
O Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, referiu que “estes equipamentos vêm de uma parceria com a CIM Douro e que já deveriam ter sido entregues, mas que por diversas vicissitudes nomeadamente, sobre a polémica se eram ou não os fatos mais adequados para as corporações e se tinham a qualidade exigida, só agora foi possível a entrega.”
“Penso que estes 29 fatos, com calça e dólmen, 29 pares de luvas que estão a chegar e as 29 cogulas são efetivamente um material com grande capacidade técnica”, salientou Nuno Gonçalves. “Queria também realçar o trabalho que a CIM Douro teve, que foi nos capacetes de combate a incêndios que são capacetes utilizados na Nova Zelândia e Austrália e que vão ser experimentados pelos municípios da CIM Douro”.
Já o Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Torre de Moncorvo, António Salema, explicou que “ a Associação de Bombeiros tem o seu corpo de Bombeiros e funciona cada vez melhor, se ajudarmos a corporação a funcionar melhor, a equipar-se melhor é também uma salvaguarda para as populações estarmos aptos a servir.” Ressalvou ainda que “ A Câmara Municipal de Torre de Moncorvo felizmente tem aceitado as nossas posições, colabora e estamos satisfeitos por isso.”
No final da cerimónia o Comandante do Bombeiros Voluntários, Manuel Fernandes, explicou ao público presente as várias especificidades das peças que compõem este equipamento.
Importa ainda ressalvar que no ano passado a autarquia já tinha oferecido à corporação dos Bombeiros 20 equipamentos individuais de proteção contra fogos florestais.

Retirado de www.noticiasdonordeste.pt

terça-feira, 12 de maio de 2015

Cursos TESP prometem empregabilidade “quase garantida”

O Instituto Politécnico de Bragança pretende abrir 31 Cursos Técnicos Superiores Profissionais no próximo ano lectivo.

Dois deles já estão aprovados pela Direção-Geral do Ensino Superior, nomeadamente o de Gestão de Vendas e Marketing e Educação Ambiental. Estes cursos, com a duração de 2 anos, incluem um estágio numa empresa ou instituição.
O Secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, que veio ao IPB, na passada quinta-feira, participar numa sessão de esclarecimento sobre estes cursos, está convicto de que os alunos que os frequentarem, podem contar com emprego praticamente garantido. “Como as empresas estão envolvidas, os institutos politécnicos acabam por ter de criar os cursos relacionados com as empresas, ou seja, não vão criar cursos que estejam fora do interesse e da economia da região. Este vai ser o grande valor destes cursos e, seguramente que, principalmente as primeiras gerações, ou seja, os alunos que vão entrar em Outubro, têm o futuro praticamente garantido”, assegura o secretário de Estado.

Retirado de www.jornalnordeste.com

Exames de carta de caçador regressam a Bragança

Caçadores esperam que em Agosto já seja possível realizar provas na capital de distrito
Entrou, esta segunda-feira, em vigor a portaria que permite que em Bragança se realizem novamente os exames para obtenção de carta de caçador.

A portaria publicada na passada sexta-feira revoga a anterior normativa de 6 de Março, que estabelecia que os candidatos a caçadores do distrito se deslocassem a Vila Real para prestar provas. A situação motivou a indignação e pedidos de esclarecimento por parte de associações de caçadores, mas também do Município de Bragança e dos deputados do PSD eleitos pelo círculo de Bragança.
Dois meses depois, a ausência do distrito no mapa dos locais onde é possível realizar os exames de carta de caçador é corrigida.
A deputada do PSD, Maria José Moreno, explica que se tratou de um erro e que não fazia sentido Bragança ser excluída nesta matéria. “Foi mesmo um lapso. Até porque Bragança é particularmente dinâmica no que toca ao número de caçadores já habilitados, com carta de caçador, e ao número de candidatos que anualmente se propõe a esta habilitação. Não faria sentido nenhum Bragança ficar de fora”, explica.
Os exames para obtenção de carta de caçador vão a partir de agora ser feitos de dois em dois meses alternadamente entre Vila Real e Bragança.
Fernando Castanheira Pinto, presidente da Federação de Caçadores da 1.ª Região Cinegética, recebeu com satisfação o restabelecimento da normalidade e salientou o facto de alterar também “uma situação gravosa para os caçadores, porque só havia uma época de exames anual e uma época extraordinária, em Lisboa. Neste momento, com exames de dois em dois meses em Bragança e Vila Real, mais facilmente as pessoas terão oportunidade de realizar o exame”, defende o representante dos caçadores.
Na época de exames de Maio, os caçadores ainda terão de se deslocar a Vila Real. No entanto, a federação espera que as provas necessárias para tirar a carta de caçador agendadas para Agosto, já se realizem em Bragança.


Bragança vai voltar a ter cinema no próximo Verão

Bragança vai voltar a ter cinema já no próximo Verão. Passados mais de três anos após ter fechado o cinema da Castello Lopes que esteve instalado em três salas do Bragança Shopping, o Município de Bragança decidiu disponibilizar sessões de cinema aos brigantinos, no auditório Paulo Quintela.
O presidente do Município de Bragança, Hernâni Dias, confessa que a autarquia estava a espera que o cinema regressasse a Bragança por iniciativa privada mas uma vez que não apareceram interessados, decidiram avançar com o projecto. “O Município entende que deve, como forma de serviço público, assegurar esta componente cultural. Estamos a prever algumas sessões de cinema ainda para este ano, de forma que os brigantinos possam ter cinema com a regularidade que é exigida, sem terem de andar de um lado para o outro para o outro para ver um filme”, salienta o autarca. No próximo Verão espera-se que começam a ser exibidos filmes no auditório Paulo Quintela. No entanto, o Município de Bragança está a prepara um projecto de adaptação do espaço. O autarca não revela ainda o valor do projecto nem o prazo de execução mas afirma que será para avançar o mais breve possível. “O espaço vai ser dotado das condições necessárias para que possa haver projecção de cinema. Será necessário fazer uma adaptação quer a nível do som, quer a nível das tecnologias de projecção, nomeadamente um projector digital”, acrescenta Hernâni Dias. Bragança chegou a ter três cinemas: um no Bragança Shopping, outro no Shopping do Loreto e o mais antigo no Hotel S. José. Salas que estão vazias actualmente. Durante os últimos três anos, para ver um filme no cinema, os brigantinos deslocavam-se a Vila Real ou a Zamora.

Escrito por Brigantia.

Retirado de www.brigantia.pt

Movimento DART lança petição a favor da paragem do TGV na Sanabria

O Movimento Defender, Autonomizar e Rejuvenescer Trás-os-Montes (DART) lançou uma petição online a favor da paragem do TGV na Sanabria. Francisco Alves, um dos fundadores deste movimento, explica que o objectivo é pressionar os governos de Portugal, Espanha e a União Europeia a contemplarem a paragem prevista para o comboio de alta velocidade, em Otero, Sanabria.

“Interessa a Bragança ter a alta velocidade a poucos quilómetros e interessa também à Puebla de Sanabria e àquela região. Sozinhos são poucos mas, juntamente com Bragança, podem ver legitimada essa justa pretensão”, frisa Francisco Alves. O responsável acrescenta ainda que este é um projecto internacional e que poderá ajudar a atenuar os problemas da interioridade a que está votado o distrito de Bragança. “Os transmontanos ainda não se deram conta da importância em rasgar novos eixos de centralidade, o que poderá levar à instalação de novas indústrias. Com tantos emigrantes e com a consciência de que o comboio é mais amigo do ambiente, de certeza que muita gente vai preferir vir à sua terra em segurança, de comboio de alta velocidade. Teremos também acesso ao Aeroporto de Barajas, em Madrid, que é mais competitivo do que ir ao Porto e até poderia rentabilizar o aeródromo de Bragança”, considera o responsável. O movimento DART está a trabalhar em colaboração com a Associação de Defesa da Sanabria e Carballeda na defesa desta paragem. O objectivo é unir os cerca de 7 mil moradores da comarca da Sanabria com os cerca de 35 mil habitantes do concelho de Bragança, segundo o censo de 2011. No próximo dia 22 as duas associações vão tirar uma foto de grupo como forma de sensibilizar os cidadãos portugueses e espanhóis para a importância de assinar esta petição.

Escrito por Brigantia.
Retirado de www.brigantia.pt

Exploração de ferro em Torre de Moncorvo pode avançar este ano

A Exploração de ferro em Torre de Moncorvo pode avançar ainda este ano.
O arranque do projecto está apenas dependente da aprovação do estudo de impacte ambiental, que foi entregue a semana passada pela Minning Technology Investments (MTI).

A empresa é uma das interessadas na exploração do jazigo de ferro na Serra de Reboredo e no Cabeço da Mua e detinha já uma concessão provisória para esse aproveitamento. A informação foi avançada à Rádio Brigantia pelo presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves. “A empresa apresentou o estudo de impacte ambiental e está a correr o prazo e 100 dias para haver uma decisão. Se não houver nenhum atraso e se for aprovado o estudo de impacte ambiental é a última fase para a concessão definitiva e o início da exploração. Quer isto dizer que se tudo correr bem, a exploração de minério em Torre de Moncorvo pode arrancar”, explica. O autarca explica que até ser apresentado, o estudo teve de responder a diversas exigências nacionais e europeias. “Houve várias diligências que tiveram de ser feitas, e vários acertos para estarmos de acordo com o que é exigido a nível nacional e europeu. Foi tudo questionado e creio que resolvido neste estudo de impacto ambiental que foi agora entregue”, refere Nuno Gonçalves. Numa primeira etapa, prevê-se a criação de mais de 200 postos de trabalho directos, a que acrescerão mais de 250 postos de trabalho nas fases seguintes. Estima-se ainda a criação de 800 postos de trabalho indirectos. Uma das razões que leva Nuno Gonçalves a afirmar que se trata de um projecto com um grande impacto económico. “Costumo dizer que este não é só um grande investimento no concelho. É um grande investimento no concelho, mas também no distrito e no país. Porque estamos a falar numa obra que a ir para a frente dará um incremento muito grande nas próprias exportações nacionais”, refere o presidente do Município. No final de Agosto será possível saber se o projecto de exploração do jazigo de ferro de Moncorvo terá luz verde do governo para avançar. A empresa, de capitais maioritariamente portugueses, prevê iniciar a produção dois anos após o licenciamento da exploração da mina.

Escrito por Brigantia.

Retirado de www.brigantia.pt

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Agricultores apostam cada vez mais na criação de ovelhas de Raça Churra Galega Bragançana

As características da Raça Churra Galega Bragançana estiveram ontem em destaque no Encontro Nacional de ovinos e concurso nacional desta raça, que decorreu em Bragança. O concurso avaliou 120 animais.

O presidente do Município de Bragança, Hernâni Dias, sublinha que a valorização desta raça pode ser uma forma de dinamizar a economia do concelho. “Este tipo de iniciativas serve também para alertar para dizer que temos uma raça que é nossa, devemos preservá-la, fazer com que as pessoas consumam o produto, contribuindo dessa forma para a dinamização da actividade económica. É importante fazer com que os produtores se sintam empenhados e com vontade de continuar a produzir e a criar estes animais e façam com que o nosso concelho seja um concelho mais rico sob o ponto de vista do sector primário porque é um sector extremamente importante e que temos de apoiar” , sublinha o autarca. Os subsídios de apoio aos produtores de animais e procura do cordeiro de raça churra galega bragançana para consumo alimentar, fazem com que haja cada vez mais produtores e um aumento da produção dos mais antigos. “Dantes tinha menos ovelhas, agora aumentei para 300. A agricultura não dá nada. Os animais ainda compensam mas porque não precisamos de pagar a um pastor, senão não compensava”, conta Eurico Rodrigo, de Rebordainhos. Já Maria Adelaide Pereira, de Baçal, também quer aumentar o efectivo de animais. “Tenho 70 ovelhas e quero aumentar até às cem. Deviam apoiar mais este tipo de actividade. Tenho um filho que emigrou para Angola. Se lhe tivessem aprovado um projecto, não precisava de ter saído do nosso país”, constata a agricultora de 68 anos. Actualmente, a Associação de Criadores de Ovinos de Raça Churra Galega Bragançana tem registo de 85 produtores com 10 mil animais, distribuídos pelos concelhos de Bragança, vinhais, Macedo de Cavaleiros, Chaves e Valpaços.

Escrito por Brigantia.

Retirado de www.brigantia.pt

Bombeiros de Bragança comemoram 125 anos

Os Bombeiros de Bragança vão assinalar os 125 anos da corporação com um vasto programa que pretende aproximar os soldados da paz da comunidade.

O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Bragança, Rui Correia, explica que as comemorações vão ter um programa diversificado, de forma a envolver a sociedade. “Pretendemos marcar esta passagem pelos 125 anos. Tivemos a preocupação de diversificar com programa com actividades que agradem às diferentes faixas etárias e envolvam a comunidade”, salienta o responsável. O programa está orçado em cerca de 65 mil euros. O governo disponibiliza uma verba para este tipo de comemorações. No caso de Bragança, o valor ainda não está definido mas a direcção acredita que ronde os 30 mil euros. Rui Correia garante que a despesa com estas comemorações não irá causar transtornos à Associação Humanitária. “O orçamento das actividades ficou muito aquém daquilo que inicialmente prevíamos. Já conseguimos ter verbas para cerca de 50 por cento das despesas, com a ajuda de donativos de empresas e da comunidade, incluindo o valor angariado através da pista de gelo”, revela Rui Correia. O ponto alto das comemorações é no dia 30 de Maio, dia do aniversário da corporação e que contará com o tradicional desfile de carros antigos e a bênção de duas novas ambulâncias, uma delas oferecida pelo Município de Bragança. Além de passeios TT, festival de tunas, encontros de fanfarras e outros concertos e actividades, os bombeiros querem fazer uma rave party no túnel da Avenida Sá Carneiro, em Setembro. Para Já o Município de Bragança está verificar tecnicamente essa possibilidade, de forma a garantir que os altos decibéis da música da festa não colocam em risco a estrutura do túnel. No próximo dia 24 de Maio, os Bombeiros de Bragança são, pela primeira vez, os anfitriões das comemorações do Dia Nacional do Bombeiro, que deverão contar com a presença da ministra da Administração Interna.
Escrito por Brigantia.
Retirado de www.brigantia.pt

Alfândega da Fé vai ter barragem no planalto de Vilarchão e Parada

O Município de Alfândega da Fé quer construir uma barragem no planalto de Vilarchão e Parada e reabilitar a Barragem de Camba. Os dois projectos vão ser candidatados a fundos comunitários.
A presidente do Município de Alfândega da Fé, Berta Nunes, explica que o objectivo é melhorar a produtividade dos agricultores do vale junto à serra de Bornes, aumentando a sustentabilidade do Regadio. “O objectivo é melhorar um regadio que já existe, do vale da Camba, colocando instrumentos para uma melhor gestão da água. E queremos também fazer um novo regadio, com uma nova barragem que vá regar o planalto de Vilarchão e Parada, que tem agricultores muito dinâmicos e o principal constrangimento é a não existência de regadio”, explica a presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, Berta Nunes. A nova barragem é uma infraestrutura reclamada há cerca de 50 anos. Agora foi constituída uma junta de regantes que envolve os agricultores abrangidos pelo perímetro de Rega, elemento essencial para realizar a candidatura ao Programa de Desenvolvimento Rural 2020.“Estamos a responder a um anseio que tem mais de 50 anos”, sublinha a autarca. Os primeiros projectos para uma barragem surgiram nessa altura. “Esperamos que neste quadro comunitário consigamos cumprir com essa expectativa os agricultores de Vilarchão e Parada”, refere Berta Nunes. Os dois projectos vão fazer nascer um perímetro de rega de 800 hectares. As candidaturas ao PDR 2020 serão realizadas em breve. Prevê-se que as infraestruturas, com um custo que deve rondar os 4 milhões e euros, possam estar concluídas dentro de dois anos e meio.

Escrito por Brigantia.

Retirado de www.brigantia.pt

Vespa das galhas do castanheiro detectada em Parada

Praga foi encontrada em novas plantações com árvores oriundas de França

Foi detectada na freguesia de Parada, no concelho de Bragança, a vespa das galhas do castanheiro. Depois de ter sido confirmado um foco desta praga na zona da serra da Padrela, no concelho de Valpaços, chegou agora a uma zona de grande produção de castanha no Nordeste Transmontano.
A quebra na produção que poderá acontecer por causa da vespa está a preocupar o presidente da Junta de Freguesia de Parada. “A nossa produção é excelente, a castanha é a principal fonte de rendimento da freguesia. Ao termos a vespa do castanheiro de certeza que vamos ter uma grande perda. E há muita gente em Parada que vive só da castanha. Por isso, vamos sensibilizar os produtores para estarem atentos e acompanharem os soutos e as plantações novas”, realça António Pires.
E foi precisamente nas plantações novas, com árvores oriundas de França, que foi encontrada a vespa. “A castanha no ano passado deu muito dinheiro. Toda a gente começou a plantar castanheiros. Quem vende castanheiros não os tendo tinha que os arranjar de alguma maneira e foi o que aconteceu. Pelo que sei compraram a viveiristas, mas vindos de França. E foi aí que foi detectada a vespa”, conta o autarca.


Seminário de Bragança vai sofrer obras no valor de mais de um milhão de euros

O Seminário de Bragança vai sofrer obras no valor de um milhão e 300 mil euros. O bispo da Diocese Bragança-Miranda D. José Cordeiro, explica que o objectivo é melhorar a área formativa e espiritual diocesana.
“Será uma casa pastoral aberta a todos, onde funcionarão os serviços da formação, de um modo especial, e os da pastoral prática. Servirá para a formação dos leigos e do clero. Pensamos num auditório, biblioteca, salas, casa sacerdotal e casa de retiros e espiritualidade, para proporcionar com dignidade essa formação e um melhor serviço à evangelização”, revela o bispo diocesano. A diocese tem dois edifícios que não estão a ser rentabilizados, nomeadamente o Seminário de Vinhais e Casa do Clero na freguesia de Samil, em Bragança. D. José Cordeiro considera que a melhor solução é vender ou alugar os edifícios, canalizando o valor angariado para um fundo da diocese que reverta a favor de pessoas carenciadas. “O valor angariado serviria para integrar um fundo diocesano do clero, e esse fundo poderia socorrer os mais necessitados. Na organização, administração e no governo de uma paróquia ou diocese, o primeiro valor é mesmo a perspectiva pastoral, a de estar ao serviço do Evangelho. Não é para acumular ou ter qualquer fim lucrativo”, sublinha D. José Cordeiro. Para estas obras, a diocese espera contar com donativos e apoios comunitários.

Escrito por Brigantia.
Retirado de www.brigantia.pt

Jardim...

o meu jardim
não tem
espécies raras
plantas exóticas

apenas amor
alguma dedicação
pouco tempo
algumas flores
muitas ervas daninhas




e a vontade de que,
efectivamente,
seja um pequeno
e florido
jardim



Maria Cepeda

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Vestígios arqueológicos

Mais conhecida por "Banho", ou "Caldas de Lafões", esta construção localiza-se no epicentro das actuais Termas de S. Pedro do Sul, cujas nascentes de água se situam na margem esquerda do rio Vouga.
Conhecido desde longa data, o sítio motivou especial interesse de estudiosos locais numa época em que tomavam maior feição e força no âmbito das análises históricas, artísticas e arqueológicas conduzidas um pouco por todo o território português, não poucas vezes patrocinadas por associações de índole local e/ou regional, à semelhança de todo um movimento registado no restante continente europeu desde, pelo menos, o dealbar do século XIX. Não surpreende, por conseguinte, que aquele que poderá ser considerado como o primeiro grande estudo sobre o assunto viesse a lume ainda em finais da mesma centúria, por mão do escritor e periodista Joaquim Augusto de Oliveira Mascarenhas (1847-1918), numa época particularmente pontuada pela frequência termal, não apenas na sequência das mais recentes descobertas científicas no domínio da Medicina, como na esteira das práticas nobiliárquicas e da alta burguesia observadas além-fronteiras.
Constituindo um dos complexos termais de origem romana mais bem conservados dos existentes no actual território nacional, as termas de S. Pedro do Sul (possivelmente correspondendo à romana Aquae Sulis, evocativa de Sulis, deusa da Cura relacionada com as fontes de água quente) ostentam uma monumentalidade compreensível à luz, tanto da qualidade das nascentes de águas sulfurosas e radioactivas (DIONÍSIO, Sant'Ana, 1984, p. 757), quanto da posição que deteria no sistema de rede viária. "[...] e se o sítio das termas não corresponde a um aglomerado urbano, este poderá ter sido o vizinho castro do Banho, distante escassas centenas de metros." (ALARCÃO, Jorge, 1990, p. 380).
Entretanto, a designação de "Piscina de D. Afonso Henriques" (assente em estruturas romanas preexistentes) relacionar-se-á com uma certa tradição secular, segundo a qual o monarca teria frequentado as termas pelas capacidades das suas águas, neste caso essenciais à cura do sofrimento que lhe causava a fractura sofrida após a retirada precipitada da malograda Batalha de Badajoz. A excelência termal revelou-se, em todo o caso, suficiente para que a estância fosse frequentada por outros soberanos portugueses, a exemplo de D. Manuel I (1469- 1521), o Venturoso. Mas foi também o caso da Rainha D. Amélia (1865-1951), já em finais de oitocentos, razão pela qual as termas ficariam conhecidas por "Caldas da Rainhas", pelo menos até 1910, ano da implantação da República (DIONÍSIO, Sant'Ana, Idem, p. 758).
O interesse arqueológico pelo sítio teve sobretudo lugar a partir de meados dos anos cinquenta do século passado, por mão de Fernando Russell Cortez, que veio a ser director do Museu de Grão Vasco, em Viseu.
As escavações foram retomadas volvidas três décadas, decorrendo essencialmente ao longo da segunda metade dos anos oitenta.
As investigações então conduzidas determinaram que a piscina romana fora revestida a opus signinum, correspondendo, muito provavelmente, à zona de banhos frios - frigidarium -, uma vez que parece encontrar-se destituída de vestígios da cobertura essencial no caso de se tratar da sala destinada à água tépida - tepidarium - ou quente - caldarium. É possível, no entanto, que se tratasse do natatio, tanque de grandes dimensões tradicionalmente rasgado a céu aberto, cujas águas eram, neste caso, escoadas para o rio Vouga através do esgoto ainda visível na actualidade.
A análise dos aparelhos utilizados no levantamento dos alçados permite apontar o princípio do século I d. C. para um primeiro momento construtivo, e finais do século I/inícios do II para um segundo momento, dos quais se podem ainda observar elementos tão característicos desta tipologia arqueológica, como fustes, capitéis e lápides epigrafadas.

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Maria Cepeda

Sábado, nas termas...

Com o chilrear bucólico dos passarinhos e o sol a brilhar com alguma parcimónia, acordámos.
Sem pressas, que o tempo era de descanso, depois de um bom pequeno almoço, calçadas as sapatilhas, saímos com vontade de ver.

As águas saem a uma temperatura de quase 69º.
Aqui, o cheiro a enxofre é notório.



 Junto ao balneário Rainha D. Amélia. 




Rio Vouga
Maria Cepeda

Fim de semana nas termas de São Pedro do Sul

Fim de semana prolongado. Necessidade de descansar sem outras preocupações...
Para onde?
Não pode ser muito longe, o que implicaria muitas horas de condução...
Local ainda não visitado até aqui...
São Pedro do Sul?
Boa opção!

E fomos.
Saímos de Bragança 6ª feira, cerca do meio dia, com chuva.
Pelo caminho, mais chuva a que se lhe juntou nevoeiro quanto baste.

Antes de nos instalarmos, urgia o almoço.
Comemos e tomámos posse do que seria o nosso quarto neste três dias.
A chuva não nos impediu de sair para tomar o pulso ao local.








Aqui decidimos ir para o hotel, esperando que não chovesse no sábado.

Maria Cepeda