quinta-feira, 14 de maio de 2015

Macedo de Cavaleiros promoveu sessão de esclarecimento sobre como prevenir os ataques da “Vespa das Galhas do Castanheiro”

Detetados os primeiros casos de aparecimento da Vespa das Galhas do Castanheiro no Nordeste Transmontano, a partilha de informação e sensibilização assume uma grande importância.
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte e Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros promoveram, esta segunda-feira, no Centro Cultural, uma sessão de esclarecimento junto de Presidentes de Junta de Freguesia e agentes comerciais do ramo da castanha.
O Vice-Presidente da Câmara Municipal, Carlos Barroso, lembrando “a grande importância do setor da castanha no concelho de Macedo de Cavaleiros”, destacou a necessidade da “divulgação e sensibilização junto das Juntas de Freguesia e outros agentes, no sentido de melhor estarem preparados para, com os produtores, combater esta praga, que algumas novas plantações originaram, numa altura em que é já conhecido também um caso no concelho.”
O inseto conhecido como a “Vespa das Galhas do Castanheiro” (nome científico: “Dryocosmus kuriphilus”), cujo ataque reduz o crescimento dos ramos e frutificação, com diminuições drásticas na produção e qualidade da castanha, constitui-se como uma das pragas mais prejudiciais para os castanheiros em todo o mundo. É originário da China, dispersando-se depois a nível mundial, nos países de produção de castanha.
Em junho passado, foi detetado o primeiro caso, em Barcelos, originando uma reação imediata da Direção Regional de Agricultura: “No dia seguinte, reunimos com autarcas das zonas produtoras de castanha, onde estava também o de Macedo de Cavaleiros, e desencadeámos de imediato um plano, previamente pensado”, referiu Manuel Cardoso, Diretor-regional.
O plano desenvolve-se “com uma reação no terreno, não apenas nas medidas de informação, mas também com as medidas de combate biológico para esta doença”, o que deixa Manuel Cardoso esperançado que se “consiga amortecer aquilo que seria um prejuízo enorme causado num curto espaço de tempo. Estamos do lado da produção e queremos manter a capacidade produtiva da região, é isso o que mais nos importa.”


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