terça-feira, 20 de setembro de 2016

Câmara quer dar o nome de José Rodrigues a uma rua e vai criar sala para os trabalhos do artista



A câmara municipal de Alfândega da Fé quer atribuir a uma rua o nome do mestre José Rodrigues, o artista plástico, falecido no passado sábado, 10 de setembro, como forma de manter a sua memória e homenagear o seu legado.
No imediato, a presidente da Câmara de Alfândega da Fé, Berta Nunes, decretou dois dias de luto municipal pelo falecimento do Mestre José Rodrigues, 79 anos, cujos pais são desta vila, onde o artista sempre passou muito tempo, nomeadamente nas férias. Foi ainda decidido na última reunião de câmara, na terça-feira, propor à Comissão de Toponímia a atribuição do nome José Rodrigues à atual Rua João de Deus. “É nesta rua que está localizada a casa da família do artista, faz sentido que passe a chamar-se Rua Mestre José Rodrigues. Quando veio de Angola ele ainda chegou a estudar aqui em Alfândega  da Fé e depois passava cá muito tempo. Sempre manteve a ligação à terra”, explicou a autarca.
O município vai ainda recuperar a antiga casa de José Joaquim Azevedo de Moura, antigo arcebispo de Braga, natural de Alfândega da Fé, com o objectivo de ali criar  um centro de interpretação de Arte Sacra, onde uma sala será dedicada à obra de José Rodrigues. A recuperação do edifício está inserida no Plano de Ação para a Reabilitação Urbana (PARU). O projeto está concluído e vai candidatado a fundos comunitários. A obra tem um custo estimado de 400 mil euros.

Por: Glória Lopes
Retirado de www.mdb.pt

Fotógrafo brigantino foi à descoberta do Pólo Norte



Pedro Rego é um fotógrafo brigantino que se aventurou à descoberta do Pólo Norte, para um registo fotográfico ímpar. Registou os efeitos do degelo, que este ano surpreendeu os cientistas pelos efeitos prolongados. Uma viagem que só foi possível graças a uma iniciativa de crowdfunding (donativos feitos pela internet). Pedro Rego aceitou fazer o relato da viagem na primeira pessoa de uma viagem que incluiu diversas peripécias e acabou prolongada mais alguns dias devido a uma avaria do quebra-gelo.
 

A chegada a Longyerbyen foi uma descarga de adrenalina e alguma emoção. Olhar em redor para aquelas montanhas cheias de neve e gelo em Junho e começar a viver uma aventura que há tanto ansiava e planeava, obviamente tinham que despoletar algo cá dentro. Foram cerca de 6 meses de preparação e planeamento para que tudo corresse bem! Começava a minha aventura na terra do gelo e dos Ursos Polares.

Por vezes perguntam-me o porquê  deste projeto. Porquê o Pólo Norte? Por 3 razões.
A 1ª porque desde há já algum tempo que o problema do aquecimento global e das alterações climáticas me tem preocupado, creio que num futuro não muito longinquo será um dos maiores problemas com que o Homem terá que lidar. Pois nada melhor que dirigir-me ao local do globo que está a ser mais afetado com estas alterações para poder ver e relatar a situação do Ártico. A 2ª pelo aspeto conservacionista, não só do Ártico em si, mas de um animal que também sempre me impressionou, o Urso Polar. É um dos animais mais ameaçados neste momento, correndo mesmo algum perigo de extinção. A 3ª razão é uma razão mais pessoal. Sempre foi um objetivo/sonho meu poder pisar as áridas terras do Ártico, navegar pelo mar gelado em direção ao Pólo Norte e estar perto de um urso polar. Felizmente tudo correu bem e consegui, mas não sem haver algumas peripécias pelo caminho.
O primeiro dia em Longyerbyen foi passado a recolher imagens da localidade e pouco mais deu, cheguei ao meio dia e, entre arranjar as coisas para a expedições dos próximos dias e o cansaço acumulado de mais de 30 horas de viagem, entre 4 escalas de avião, esperas no aeroporto e viagem de automovel para madrid, venceram o corpo e o cansaço era bastante. Tinha que recuperar energias pois os próximos dias não iam ser fáceis.
No dia seguinte saí em direção ao Norte e ao mar gelado. Quanto mais a norte íamos mais fascinado ficava com a paisagem! Enormes picos de neve, nuvens envolvendo esses picos e línguas glaciares de puro gelo com décadas de existência, mergulhavam no mar. Não demorou muito até ver o primeiro urso polar, uma fêmea percorria a costa com o seu filhote.
A aproximação era impossível para a recolha de imagens, pois estavam a viajar e a andar com alguma velocidade. Mas más noticias...pela observação ambos se encontravam num estado de subnutrição e, ou a mãe arranja uma boa quantidade de alimento, ou a cria não irá sobreviver ao próximo inverno. Continuámos para Norte e quando estávamos a fazer uma aproximação a outro urso, o pior aconteceu.
O motor do barco partiu e ficámos à deriva em pleno oceano Ártico.

(Artigo completo disponível para assinantes ou na edição impressa. Texto e fotos: Pedro Rego)
Por: AGR
Retirado de www.mdb.pt

Desenvolvimento sustentável em debate no IPB



A Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança realiza, de 22 a 23 de setembro de 2016, o XVII Encuentro AECA – Desenvolvimento sustentável: novos desafios para a contabilidade e a gestão.

A AECA (Asociación Española de Contabilidad y Administración de Empresas) tem promovido a realização deste Encontro em Portugal, desde 2002, com a colaboração de entidades locais de âmbito técnico-profissional e ensino superior. Estes Encontros têm como principal objetivo não só debater questões da atualidade, mas também fomentar e difundir investigação científica que se realize nos domínios da contabilidade e da gestão.
Empresários, representantes de entidades públicas e associativas, consultores, técnicos, investigadores e estudantes são o já habitual público-alvo destes Encontros. 
Enquanto tema central, a sustentabilidade será tratada de múltiplos ângulos por um conjunto de investigadores, profissionais e estudantes de prestígio internacional e nacional.

Geopark Terras de Cavaleiros desafia a comunidade local a descobrir os recursos do seu território



"Turismo para Todos - Promover a Acessibilidade Universal" é o mote para as comemorações do "Dia Mundial do Turismo", assinalado já no próximo dia 27 de setembro.


O Geopark Terras de Cavaleiros não deixa passar a data em branco e propõe um programa turístico de meio dia que tem como principal objetivo o desafio de toda a comunidade local a descobrir as imensas riquezas do seu território e as suas incomensuráveis potencialidades, destacando a importância do setor turístico na economia local.
O Geopark Terras de Cavaleiros assume-se como um destino geoturístico de excelência e reforça, assim, a sua aposta na valorização e promoção dos aspetos ambientais e culturais, com especial ênfase sobre o património geológico, assentando, sempre, sobre os princípios do turismo sustentável.
As inscrições poderão ser efetuadas através do e-mail turismo@geoparkterrasdecavaleiros.com ou através dos contactos 278428101 / 917859608, até ao dia 26 de setembro.

Projeto de autoconsumo com baterias em exploração agrícola de Carrazeda de Ansiães



A Sunenergy, empresa especializada em soluções de energias renováveis e da implementação de sistemas energéticos limpos e eficientes para climatização, produção de água quente e geração de eletricidade, finalizou mais um projeto em modelo de UPAC (Unidade de Produção em Autoconsumo), numa exploração agrícola de mirtilos, na aldeia de Linhares, concelho de Carrazeda de Ansiães.


Este novo projeto da Sunenergy, constou da instalação inovadora e alternativa de uma Unidade de Produção em autoconsumo e bombagem solar em furo de água na Casa da Regada, que também incluiu a instalação de 18 painéis solares de 250W,
12 baterias para acumulação de energia, gerador, bomba de furo para rega e reservatório com capacidade para armazenar 323 m³ de água.
Tendo sido inviável economicamente fazer um ramal para o fornecimento de energia elétrica, o jovem promotor deste pequeno empreendimento agrícola optou pela instalação painéis solares, que alimentam os equipamentos elétricos da exploração, incluindo a bomba da água. Quando produzem mais energia do que a necessária, carregam as baterias para que a energia seja usada em período noturno. Para alturas sem sol, particularmente no inverno, foi instalado um gerador.
A Casa da Regada é uma exploração agrícola de mirtilos com 3 Hectares, de um jovem agricultor que realiza a sua exploração baseado em conceito de eficiência energética e sustentabilidade dos gastos produtivos. Trata-se de um exemplo inovador na utilização de novas alternativas energéticas em explorações agrícolas da região do Nordeste Transmontano.
“Esta solução acaba por ser uma solução integrada oferecida pela Sunenergy que permite fazer chegar a energia elétrica a locais remotos, como é o caso desta exploração agrícola, onde de outra forma seria impossível fazê-lo.” Diz Raúl Santos, Diretor da Sunenergy.