quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Norcaça, Norpesca & Norcastanha (13.ª Feira Internacional do Norte) abre hoje (30/10/2014) em Bragança

Abre hoje as portas, a partir das 17 horas, em Bragança, a 13.ª edição do certame Norcaça, Norpesca & Norcastanha (13.ª Feira Internacional do Norte). 

Até ao dia 2 de novembro, a Norcaça – Norpesca & Norcastanha - 13.ª Feira Internacional do Norte pretende ser o destino de caçadores, pescadores, apreciadores da gastronomia transmontana, de bons vinhos e de produtos regionais.

Na edição deste ano os vinhos assumem um papel preponderante, podendo os visitantes apreciar uma variada gama de néctares produzidos na região de Trás-os-Montes e alto Douro. Para tal, o vinho será servido ao copo, uma das inovações que vai permitir que os apreciadores possam experimentar um número variado de vinhos sem terem que adquirir uma garrafa.

A gastronomia será também uma das grandes atracções do evento, contando, este ano, com a presença de ex-concorrentes do programa Masterchef da TVI, que, na cozinha instalada no Pavilhão do Nerba, mostrarão ao público presente como se confecionam iguarias gastronómicas. 
A gastronomia será também uma das grandes atracções do evento, contando, este ano, com a presença de ex-concorrentes do programa Masterchef da TVI, que, na cozinha instalada no Pavilhão do Nerba, mostrarão ao público presente como se confecionam iguarias gastronómicas. 
Além dos vinhos e da gastronomia os visitantes poderão ainda usufruir de um variado conjunto de actividades onde se incluem exposições de fauna e pintura, montarias, a Prova de St.º Huberto, demonstrações técnicas e Concursos de pesca, demonstração de Cetraria, torneio de pratos e largada de perdizes e faisões, Concursos da Castanha da Terra Fria e de Doces de Castanha, além do concurso das Quadras de S. Martinho, que envolve os alunos das escolas do Concelho.

A edição deste ano integra ainda o Seminário Norcaça/Norpesca, subordinado ao tema “A importância dos fundos comunitários no desenvolvimento dos setores da caça e da pesca em Trás-os-Montes”, e o VII Fórum Internacional de Países Produtores de Castanha, onde se abordará as preocupantes temáticas do “Cancro do castanheiro e Vespa asiática”.

No âmbito cultural, no domínio da fotografia, será inaugurada a exposição “Apanha da Castanha” de Georges Dussaud, no Centro de Fotografia Georges Dussaud, e a visita guiada pela pintora Graça Morais à exposição a “Magia da Caça” no Centro de Arte contemporânea Graça Morais.


Nasce o maior instituto de investigação em astrofísica de Portugal

Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço resulta da fusão entre o Centro de Astrofísica da Universidade do Porto e o Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa. 

As duas maiores instituições nacionais de investigação em Astrofísica anunciaram dia 29 de outubro de 2014 a sua fusão, dando origem ao Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA). Este é um passo fundamental na consolidação da investigação científica, formação e divulgação de astronomia e astrofísica em Portugal, e no reforço da participação nacional nos grandes projetos internacionais na área das ciências do espaço.

José Afonso (IA e Universidade de Lisboa), coordenador do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL) e do recém-formado IA comenta: “O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço representa o culminar de uma colaboração de vários anos entre as duas instituições de referência na área em Portugal.” Já para o diretor do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), Pedro Avelino (IA e Universidade do Porto), “este passo tornará ainda mais robusta a investigação nacional na área das ciências do espaço, a área de investigação em que Portugal tem maior impacto internacional.”

As atividades do IA estão estruturadas em torno de três grandes grupos de investigação – Origem e Evolução de Estrelas e Planetas ; Galáxias, Cosmologia, e a Evolução do Universo e ainda Instrumentação e Sistemas. A participação dos investigadores do IA, em alguns dos maiores projetos internacionais nestas áreas de vanguarda, tornará ainda mais importante o papel de Portugal junto das grandes instituições europeias, como a Agência Espacial Europeia (ESA) e o Observatório Europeu do Sul (ESO).

Por sua vez, a participação no desenvolvimento de tecnologias de ponta para a observação astronómica, no contexto dessas instituições internacionais, reforçará a colaboração já existente entre o IA e a indústria nacional.

O novo instituto tem também uma forte componente de divulgação científica na área das ciências do espaço, com um vasto leque de atividades dirigidas tanto às escolas como ao público em geral, centradas essencialmente no Planetário do Porto – Centro Ciência Viva e no Observatório Astronómico de Lisboa. O IA integra ainda a rede de parceiros oficiais de divulgação do ESO, uma parceria exclusiva de instituições que colaboram regularmente com o ESO, em eventos e em projetos de divulgação ou educação informal.

Com o anúncio da criação do IA, é também lançada a iniciativa 30 dias IA. Ao longo do mês de novembro, será publicada nas suas redes sociais, informação diária sobre o novo instituto e o seu papel científico e tecnológico, tanto a nível nacional como internacional.

Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva

Pombares, concelho de Bragança, recebe menção honrosa do projecto ‘Aldeia dos Sonhos’ da Fundação Inatel

A “Aldeia dos Sonhos” é o mais recente projeto da Fundação Inatel, uma iniciativa que pretende proporcionar aos residentes de povoados com cem ou menos habitantes a realização de alguns dos seus sonhos.

Esta iniciativa, que se destina a todos os habitantes das aldeias/lugares portugueses, visa concretizar alguns dos anseios das populações mais isoladas do país que, de outra forma, não teriam possibilidade de os realizar.

Na edição inaugural desta iniciativa proporcionada pela Fundação Inatel, a aldeia de Pombares, concelho de Bragança, recebeu uma menção honrosa, o que vai permitir agora que os seus habitantes realizem um dos seus grandes sonhos.

Quantas pessoas ainda não viram o mar, não conhecem Lisboa ou o Porto, nunca ouviram cantar o fado numa sala de espectáculos ou assistiram a uma competição desportiva num grande estádio? Pois bem, este projecto vai permitir que esse sonho se torne realidade para os habitantes de Pombares, uma pequena aldeia que ocupa a vertente meridional da Serra da Nogueira, integrada numa topografia montanhosa, onde prevalece o acidentado do terreno e as altitudes superiores aos 700 metros. 
Este projecto da Inatel pretende proporcionar, a quem dele beneficiar, como é o caso dos habitantes de Pombares, “experiências de cariz turístico, cultural e desportivo que estes entendam como fazendo parte de um conjunto de experiências a que não têm ou nunca tiveram acesso, face a limitações de várias ordens, como sejam, por exemplo, entre outras, financeiras ou geográficas”.

A cerimónia simbólica de entrega de placas às três aldeias que foram galardoadas, Ouguela concelho de Campo Maior, Pereiros, concelho de S. João da Pesqueira, e Pombares, concelho de Bragança, decorrerá na próxima segunda-feira dia 3 de novembro, pelas 12 horas, em Ouguela, aldeia vencedora.


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

MOGADOURO: CÂMARA PREPARA INSTALAÇÃO DE LABORATÓRIO PARA ESTUDAR COGUMELOS SILVESTRES

A Câmara de Mogadouro e instituições de ensino superior iniciaram conversações para a criação de um laboratório destinado a analisar os cogumelos silvestres que aparecem na região, de forma evitar intoxicações provocadas pela ingestão de alguns destes fungos.
O presidente da Câmara de Mogadouro, Francisco Guimarães, disse que já foram estabelecidas os primeiros contactos com a Universidade de Trás-os-Montes e com Instituto Politécnico de Bragança para dar início ao projeto.
Variadas espécies deste tipo de fungos encontram-se nas matas e soutos de Mogadouro, "a Capital de Cogumelo".
"Precisamos de uma laboratório onde os cogumelos possam vir a ser estudados [por especialistas] e se possam desenvolver novas espécies. Para este efeito, está pensada a criação de espaço de investigação que ficará alojado no futuro Centro Interpretativo do Mundo Rural, em fase de construção", acrescentou o responsável.
Está ainda pensada a criação de um campo experimental, no espaço contígua exterior, para ajudar a identificar espécies, que será aberto aos micólogos amadores, tudo porque os cogumelos são considerados " comida de risco".
"Outra das ideias alocadas ao projeto [laboratório] é a de incentivar as pessoas a produzirem cogumelos silvestres, devido ao seu potencial gastronómico e económico", disse o autarca.
O autarca anuncia estes projetos numa altura em que se prepara em Mogadouro o XVI Encontro Micológico Trasmontano. O evento está programado para os dias de sexta-feira a domingo.
O encontro micológico será igualmente o ponto partida para uma semana gastronómica dedicada ao cogumelo e que estará patente em Mogadouro de 01 a 09 de novembro e com a adesão de cerca de uma dezena de restaurantes locais.
A iniciativa é da responsabilidade do município de Mogadouro e da Associação Micológica " A Pantorra", entidades que este ano escolheram a fotografia como mote para o encontro micológico.
Segundo os especialistas, este ano há muitos cogumelos na região trasmontana, mas com pouca qualidade devido ao calor que se faz sentir.


Retirado de www.rba.pt

Caça ilegal está protegida pela falta de fiscalização

A falta de fiscalização é um incentivo à caça clandestina na região. A constatação é de Álvaro Barreira, membro da Federação das Associações de Caçadores Transmontanas e Durienses, que também é caçador. Álvaro Barreira defende a criação de uma estrutura do Estado só para a caça e o investimento no sector. O dirigente associativo lembra os tempos em que o Governo investia neste sector na região e diz mesmo que só com fiscalização é possível travar a caça clandestina.“Bragança tinha uma delegação da caça, que já chegou a ter 86 guardas. Neste momento, há um descontrole total, porque não há ninguém que faça nada. Estava no posto de vigia de Deilão e ouvimos 11 tiros, caça furtiva. Neste momento não há fomento e o furtivismo está perfeitamente à vontade para poder praticar o furtivismo sem riscos”, salienta o membro da Federação.  Para Álvaro Barreira, a prova de que o sector vai mal é a diminuição do número de caçadores, que nos últimos anos caiu para metade.“A caça atravessa uma situação caótica e a prova de que vai mal é o número de caçadores que tiram licença que é cada vez menor. Em 2008/2009 tiraram licença 152 mil caçadores, quando já chegou a haver 300 mil caçadores, em 2009/2010 de 152 veio para 145 mil e tenho indicações de que no ano passado o número de licenças anda nas 120 mil, isto a nível nacional. Neste momento, o número de caçadores licenciados é menos de 50 por cento do que havia há muitos anos”, realça o responsável.O dirigente da Federação das Associações de Caçadores denuncia, ainda, o caos em que se encontra a Zona de Caça Nacional da Lombada, em Bragança, onde se caça de forma desordenada.“Vejamos o caso da Zona de Caça Nacional da Lombada, que nos dá uma noção perfeita do caos que existe neste momento. A Lombada já teve sete guardas residentes, três vigilantes que faziam campos de alimentação e uma brigada em Bragança, e neste momento não existe nada. E a Zona de Caça Nacional que podia realmente proporcionar um rendimento às populações, neste momento está num caos”, salienta o caçador.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Até os gigantes morrem...

Este gigante estava oco por dentro.


Com muita dó e pena minha, vi-o assim, morto, abandonado e só.
É outono. É triste que se tenham de abater estes majestosos gigantes.
 Tem o meu respeito, a minha dor de o ver no chão, abatido. Mesmo aqui, assim, Tem a sua magnificência. 

O musgo que o reveste, não o deixa só. Aconchega-o, acaricia-o. Não o deixa só...

Maria Cepeda

Paisagens de outono


É assim, em terra de castanheiros, que a natureza se impõem e ao mesmo tempo oferece o que de melhor tem. Os seus frutos, envoltos em picos que se espetam nas mãos de quem os apanha, dão uma lição de humildade obrigando-nos a baixar para os apanhar... e os baldes primeiro, depois as sacas, se vão enchendo com as belas castanhas que são uma riqueza de Trás-os-Montes.

Maria Cepeda

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Graça Morais Quarenta anos depois


Vai inaugurar no Museu Martins Sarmento, em Guimarães, a primeira exposição fora de portas produzida peloCentro de Arte Contemporânea Graça Morais. Ao conjunto das obras que vão ser expostas deram o título "Graça Morais Ritos e Mitos Quarenta Anos Depois 1974/2014". Esta exposição estará patente ao público entre 25 de outubro de 2014 e 31 de janeiro de 2015. 

Rostos e gestos, tramas narrativas de sacralidade e morte, cenas de trabalho e rituais, acusam as marcas de uma obra que, não obstante a variação de estratégias formais e criativas que mobiliza, não abdica do real como referência, que aqui é feito de terra e de mistérios ancestrais e tem profunda ligação à memória e aos afetos.

Transfigurado ou metamorfoseado através da distorção e da sobreposição de linhas e formas, capazes de desencadear distintos níveis de leitura, cada obra é metáfora pictórica não só do encontro com o Trás-os-Montes de Graça Morais, mas da interpretação e da inquietante reflexão que, a partir deste território antigo em iminente desagregação, a artista faz do mundo.

Em permanente reinvenção e revisitação de temas e abordagens, a obra de Graça Morais tem vindo a desenvolver-se, ao longo destes quarenta anos, a partir de uma linguagem muito própria, assente em múltiplas derivações e em sucessivas deambulações criativas, que se sobrepõem, combinam ou interrompem e fazem dela uma obra à parte, inconfundível, no contexto da arte contemporânea portuguesa.

A sua prática pictórica não está no registo do pitoresco ou na captação sob ponto de vista etnográfico para memória futura, está antes na exploração de um imaginário e no modo como explana, com grande sinceridade pictórica, o que observa e lhe subtrai a redutora referência naturalista. 
A escala cronológica da exposição que agora se apresenta na Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, é ampla, reunindo, no domínio do desenho, atividade dorsal do seu processo criativo, uma seleção de trabalhos emblemáticos de séries como, Marias, Metamorfoses, Procissão ou Desenhos de Abril, permitindo, de algum modo, o reencontro com uma grande variação de temas e estilísticas já tratados por Graça Morais.

A inauguração da exposição será no dia 25 Outubro, pelas 18h30 e contará com a presença da Artista Graça Morais.

Patente até 31 de Janeiro de 2015, de Terça a Domingo, das 10h às 17h30 no Museu Martins sramento, Guimarães.

Comissário: Jorge da Costa
Produção: Sociedade Martins Sarmento
Centro de Arte Contemporânea Graça Morais


Retirado de www.noticiasdonordeste.pt

Máscaras tradicionais num Halloween transmontano

As máscaras tradicionais de lata e madeira, obrigatórias nos disfarces das tradições transmontanas, estarão em destaque na Festa da Cabra e do Canhoto de Cidões, que decorre na noite de 01 de novembro em Vinhais, divulgaram os promotores. 

A pequena aldeia do concelho de Vinhais, no distrito de Bragança, tornou-se local de romaria para a festa que pretende marcar a "noite das bruxas", mas com rituais e disfarces bem diferentes do 'Halloween' americano.

No evento que reclama reatar tradicionais ancestrais, este ano estão em destaque as típicas máscaras de madeira e lata, emblemas sobretudo dos conhecidos "Caretos", os mascarados que animam as festas de inverno no Nordeste Transmontano.

A Câmara Municipal de Vinhais associou-se à iniciativa e durante três dias, entre 31 de outubro e 02 de novembro, organiza o 1.º Simpósio Internacional de Máscaras Artesanais, no Centro Cultural da vila, onde estará também patente uma exposição de pintura da autoria de Balbina Mendes, intitulada "Máscaras Rituais do Douro e Trás-os-Montes".

Na noite do dia 31 de outubro, ainda no Centro Cultural de Vinhais, há música com um concerto de Las Çarandas. E na noite de 02 de novembro, a ESTE -- Estação Teatral, leva ao palco a peça "Eles tapam a cara com máscaras de lata e de madeira".

O programa da Festa da Cabra e do Canhoto de Cidões foi hoje apresentado, em Vinhais, e, como indicou Luís Castanheira, um dos promotores, mais uma vez se assinalará "o fecho da estação clara e a entrada na estação escura" com uma tradição ancestral de origem celta.

A organização do evento está a cargo de pessoas com raízes na aldeia de Cidões, mas a maior parte a residir fora, nomeadamente nos centros urbanos mais próximos como Bragança.

"Quem da cabra comer e ao canho se aquecer, um ano de sorte vai ter" - esta continua a ser a crença que sustenta a fé e a dedicação com que, ano após ano, se repete esta festa num "cenário místico e até, em alguns momentos, terrorífico".

A aldeia vai estar toda iluminada com tochas e decorada.

A organização veste indumentária própria, representando druidas, deusas, plebeus, bailarinas, o diabo, e outras figuras que contribuem para animar a noite.

A fogueira fica acesa para, no final da noite, queimar o Cabrão ou Bode, construído por alunos e professores da Escola Secundária de Vinhais.
Manda a tradição que os rapazes da localidade roubem a lenha pelas serras e a carreguem num carro de bois até ao centro da aldeia para a fogueira gigantesca, onde se coloca um enorme canhoto (tronco de madeira), que simboliza o diabo.

"Toda a gente deve dar duas voltas à fogueira para afastar os azares e a má sorte", explicou aquele elemento.

Na mesma fogueira é cozinhada, em potes de ferro, a "cabra machorra" (infértil) e que serve de repasto a todos os presentes, regado com o "Ulhaque", uma bebida tradicional à base de aguardente e ervas.

"É uma festa mística única que marca a abertura das festas de inverno em toda a região", segundo Roberto Afonso, vereador da Câmara Municipal de Vinhais.


Feira da Castanha atrai mais de 25 mil pessoas a VInhais

A Feira da Castanha de Vinhais continua a chamar muita gente à vila transmontana. Durante os últimos três dias a organização estima que tenham passado pelo evento 25 a 30 mil pessoas. O presidente da Câmara Municipal de Vinhais salienta o estímulo económico criado pelo certame. No último dia da feira, Américo Pereira considera que o balanço é positivo pelo efeito sentido nas várias áreas de negócio a nível local. “A vila recebeu muitos visitantes, o comércio esteve movimentado, a restauração também, temos mais de 100 expositores no espaço da feira que vendem e expõem produtos agrícolas próprios da altura do Outono”, afirma o responsável. Os expositores concordam que esta é uma boa forma de escoar a produção de castanha. Áurea Pedreira levou castanhas e outros produtos de Nuzedo de Cima, Vinhais, e salienta a importância que o certame tem para todo o concelho. “É uma coisa muito boa que veio para Vinhais, faz com que a vila cresça mais e que nós consigamos vender o nosso produto, o que é muito bom”, afirma a produtora de castanha. A protagonista do certame, a castanha, tem um grande peso na economia local. Para o presidente do município “a Feira da Castanha começa a assumir uma grande importância, porque a castanha representa uma actividade económica de grande relevo para as populações nos concelhos de Bragança e Vinhais”. Mais de 100 expositores estiveram nesta edição da Feira da Castanha de Vinhais, que promove os produtos de região montanha com destaque para a castanha. As melhores das categorias de longal, judia e boaventura foram ontem premiadas, no dia em que a nona edição da Rural Castanea chegou ao fim.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

sábado, 25 de outubro de 2014

O "petróleo" de Trás-os-Montes

 É um trabalho que não é fácil. Exige muito do corpo, mas dá muito à alma pelo ar puro e pela paisagem. Os picos incomodam apesar das luvas e o calçado tem de ser adequado, pois até os pés sofrem com os picos. Este ano é o segundo ano da minha vida em que apanho castanhas. Já sei o que custa. Posso falar por experiência. Admiro a força da minha mãe que, depois de tantos anos no Brasil, ainda não perdeu o jeito e parece uma jovem ágil e dinâmica. É muito melhor do que eu.


Em qualquer altura do ano, o castanheiro é uma árvore bela. Aqui, exibindo o seu fruto, o seu "petróleo" que tanto bem faz a esta região tão deprimida, tão abandonada pelo poder central.

Maria Cepeda

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

IPB aumentou o número de novos alunos

O Instituto Politécnico de Bragança aumentou o número de novos alunos em cerca de 25 por cento, em relação ao ano lectivo passado.
Os cerca de 2400 novos alunos que já ingressaram no IPB foram ontem recebidos oficialmente pela instituição, numa sessão de boas vindas. O presidente do IPB não esconde a satisfação deste crescimento, numa altura em que houve um decréscimo de alunos a nível nacional.“Crescemos a nível do sistema nacional de acesso e dos outros regimes. O país teve um ligeiro decréscimo, o IPB conseguiu crescer quase 25 por cento, o que nos deixa muito satisfeitos”, sublinha Sobrinho Teixeira. A comunidade de alunos internacionais é cada vez mais representativa.  Mais do que preencher vagas de cursos que não tiveram alunos nacionais interessados, Sobrinho Teixeira destaca o espírito de convívio entre as várias culturas, que considera que deve ser visto como um exemplo. “Temos representados países de todos os continentes, quase 40 países representados. O IPB, a cidade e a região, estão de parabéns. É esta capacidade que nós temos mostrado, de que há uma grande tolerância pela diferença e de que na diferença somos todos iguais, e é uma lição de civilidade que estamos a dar ao país”, considera o responsável. O IPB espera este ano ultrapassar os 1200 alunos internacionais, sendo que alguns ainda não chegaram. Do Ceará veio Jayne Morais que está a gostar da cidade, do Instituto Politécnico e sobretudo das praxes.  “Lá não temos esse costume, são só brincadeiras educativas mas que não duram mais de uma semana. Aqui é mais cultural e competitivo entre as escolas, é interessante”, considera a estudante. Já Fabio Hordini veio da região de Andalucia, em Espanha. Após ter pesquisado sobre várias cidades do país, escolheu Bragança pela proximidade com Espanha e pelas condições que proporciona aos estudantes. “Fiz uma pesquisa de vários locais em Portugal e gostei de Bragança porque é bastante bonita, tem cerca de 30 mil habitantes, dos quais cerca de 8 mil estudantes, por isso tem muita vida e gostei deste tipo de cidade”, conta o jovem. O presidente da Associação Académica do IPB, Ricardo Pinto acredita que a melhor forma de dar as boas vindas aos novos alunos continua a ser através das praxes, e frisa que em Bragança sempre tiveram como principal objectivo a integração.“ Nós achamos que a praxe que é praticada ao longo dos anos em Bragança é uma praxe de integração, por isso decidimos não mudar nada porque já praticávamos uma boa praxe”, realça o representante dos estudantes. O IPB deu as boas vindas, ontem aos novos alunos do primeiro ano das licenciaturas, dos Cursos de Especialização Tecnológica e aos alunos internacionais.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Ébola – O que é preciso saber

O Olho Clínico diz-lhe o essencial sobre a doença por vírus Ébola e o que deve fazer caso viaje de ou para os países afetados. O que é a doença por vírus Ébola? 


Trata-se de uma doença grave rara, frequentemente mortal, causada pelo vírus Ébola.
É transmitida por contacto direto com o sangue ou outros fluidos corporais (como saliva, urina e vómito) de pessoas infetadas, mortas ou vivas. Pode ser transmitida por contacto sexual não protegido com doentes até três meses depois de estes terem recuperado da doença.
A doença pode também ser contraída por contacto direto com sangue e outros fluidos corporais de animais selvagens infetados, mortos ou vivos, como macacos, antílopes e morcegos.
Passados dois dias e até 21 dias após a exposição ao vírus, a doença pode manifestar-se subitamente, com febre, dores musculares, debilidade, dores de cabeça e dores de garganta.
A fase seguinte da doença carateriza-se por vómitos, diarreia, manchas na pele e insuficiência hepática e renal. Alguns doentes apresentam igualmente hemorragias internas e externas abundantes e insuficiência de vários órgãos.
Não há qualquer vacina licenciada ou tratamento específico para a doença.

Risco de infeção pelo vírus Ébola e como o evitar
O risco de infeção pelo vírus Ébola é muito baixo, mesmo para quem vive em zonas afetadas ou tiver viajado para essas zonas, exceto se houver exposição direta a fluidos corporais de pessoas ou animais infetados, mortos ou vivos. O contacto com fluidos corporais inclui o contacto sexual não protegido com doentes, até três meses depois de estes terem recuperado da doença.
O contacto ocasional em locais públicos com pessoas que não pareçam estar doentes não transmite o vírus.
Os mosquitos também não transmitem o vírus Ébola. Não há evidência de transmissão por aerossol deste vírus, como acontece com o vírus da gripe.
O vírus Ébola é facilmente eliminado pela utilização de sabão, lixívia, pela ação da luz solar e por temperatura elevada ou secagem. A lavagem na máquina de vestuário que tenha sido contaminado com fluidos destrói o vírus. Este vírus sobrevive apenas por pouco tempo em superfícies que estejam expostas ao sol ou que tenham secado. Pode sobreviver por mais tempo em roupas ou tecidos que foram manchados com sangue ou outros fluidos corporais.
Existe um risco de transmissão de Ébola através do contacto com utensílios ou materiais contaminados em contextos de prestação de cuidados de saúde se não se aplicarem devidamente os procedimentos corretos de controlo da infeção.

(Ler artigo na íntegra na versão impressa do Jornal Nordeste)

MIRANDA DO DOURO: ENTIDADES IBÉRICAS DEBATERAM COMBATE AO DESEMPREGO NAS RAIAS

Entidades portuguesas e espanholas reuniram-se em Miranda do Douro para debater estratégias de criação de emprego nas regiões transfronteiriças de Portugal e Espanha e combater o flagelo das contratações ilegais e do desemprego.

"Há formas de cooperação que facilitam a livre circulação de pessoas no espaço económico europeu e ao mesmo tempo existem programas promovidos pela União Europeia, como é caso do Eures [Serviços Europeus de Emprego], que ajudam a orientar trabalhadores desempregados e empresários na regiões de fronteira para a criação de emprego", explicou o vice-presidente da Câmara de Miranda do Douro, Ilídio Rodrigues.
A iniciativa partiu da autarquia de Miranda do Douro, que em parceria com a Fundação Rei Afonso Henriques, os Serviços Públicos de Emprego de Castela e Leão e o Centro de Emprego de Bragança promoveram as primeiras Jornadas de Emprego Europeu e Transfronteiriço, na região do Douro Internacional.
"Divulgámos as oportunidades de trabalho oferecidas pelos nossos vizinhos espanhóis numa forma de nos ajudarem a diminuir o flagelo do desemprego destas regiões da raia ibérica", acrescentou o autarca.
Quer do lado português, através Instituto de Emprego e Formação Profissional, quer do lado espanhol, por via das entidades competentes, o objetivo é fazer a uma interligação entre os diversos organismos que poderão a ajudar à criação de postos de trabalhos em regiões de baixa densidade na região de fronteira.
"Em cada centro de emprego português, ou das congéneres espanholas, existe um técnico relacionada com o programa Eures que poderá ajudar a tirar dúvidas às partes interessadas na procura ou criação de emprego com informação personalizada ", enfatizou.
Por outro lado, e na opinião de Ilídio Rodrigues, esta é uma forma " segura" de contratação de pessoas pera o mercado de trabalho em ambos os lados da fronteira.
"Se a oferta de emprego for da responsabilidade dos centros de emprego ou do programa Eures, há a garantia de segurança e ausência de alegadas burlas, tudo porque há a certeza de que a empresa existe, bem com o respetivos postos de trabalho", concluiu.


Retirado de www.rba.pt

Criança de Bragança precisa de transplante de medula óssea

Uma criança de Bragança precisa urgentemente de um transplante de medula óssea. Beatriz tem 8 anos e era uma criança como todas as outras até lhe ser diagnosticada leucemia linfoblástica aguda crónica, no dia 9 de Setembro.
Ana Ferreira, a mãe da criança, conta como a doença foi diagnosticada. A Beatriz sempre foi uma menina saudável. De um momento para o outro, apareceu-lhe um nódulo ao pé de uma anca, foi ao hospital e detectaram-lhe a leucemia. Logo após foi para o IPO, onde lhe diagnosticaram leucemia linfoblástica aguda crónica de alto risco”, conta Ana Ferreira. Agora Beatriz está a fazer tratamentos de quimioterapia para minimizar a evolução da doença. Mas para sobreviver precisa urgentemente de um transplante de medula óssea. Os pais e irmã já fizeram os testes mas não são compatíveis. Por isso, Ana Ferreira apela a toda a população que se desloquem à PSP de Bragança no próximo dia 28 onde vai decorrer uma colheita de sangue para verificar a histocompatibilidade. A família tem a esperança de que, com esta acção se possa encontrar um dador compatível. “Vai haver um pedido de medula óssea na PS de Bragança no dia 28 de Outubro e nós pedíamos a toda a gente que nos ajudasse. A Beatriz está a fazer quimioterapia e precisa mesmo de um dador”, reforça a mãe da criança.
Para ser dador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 45 anos, ter um peso mínimo de 50 quilos, não ser portador de doenças crónicas ou autoimunes e não ter recebido nenhuma transfusão de sangue desde 1980.

Escrito por Brigantia

Retirado de www.brigantia.pt

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Igreja da Misericórdia em Torre de Moncorvo recebeu comemoração do Dia Nacional dos Bens Culturais da Igreja

Durante o dia 18 de Outubro decorreu na Igreja da Misericórdia de Torre de Moncorvo a comemoração do Dia Nacional dos Bens Culturais da Igreja com o tema “Comunicar Património”. 

A abertura ficou ao cuidado do Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, que iniciou a sessão dizendo que comunicar património é o que o Município tem vindo a fazer e que se pretende dar continuação a este trabalho com a criação do Centro de Interpretação de Arte Barroca e Centro de Estudos Judaicos.
Lançou ainda um apelo ao Sr. Bispo para que o espólio do Abade Tavares regressasse a Torre de Moncorvo. Alertou ainda o Director Regional de Cultura do Norte para o estado dos frescos da Igreja Matriz que necessitam uma intervenção e que espera que o órgão da Igreja seja uma realidade. O Padre António Ferreira Pires, Presidente da Comissão de Arte Sacra da Diocese de Bragança-Miranda salientou que o património é a melhor comunicação do que somos.
Seguiu-se a intervenção do Director Regional de Cultura do Norte, Alberto da Ponte, que referiu a importância de perpetuar a memória que recebemos, salvaguardando a nossa história e identidade, considerando o património um agente de desenvolvimento regional do ponto de vista social e económico.
D. José Cordeiro, Bispo de Bragança-Miranda, explicou que “comunicar património é comunicar a beleza da fé, na fé expressa na arte, ma arquitetura, na escultura, na pintura, no têxtil, na ourivesaria sacra, nos livros litúrgicos, na Oração da Igreja. Ao mesmo tempo é deixar que o Património comunique a Bíblia e a fé da Igreja.”
A intervenção de D. Pio Alves, bispo auxiliar do Porto e Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais foi sobre o tema “De portas abertas: comunicar e fruir o património da Igreja”. D. Pio Alves alertou para a importância das igrejas estarem de portas abertas para receberem os fiéis, pois são um meio de evangelização.
No decorrer da manhã e durante toda a tarde decorreram três painéis relacionados com o património, tendo ainda sido apresentada a edição nº9 da Revista Invenire, por Francisco José Viegas. No final da tarde teve ainda lugar a atuação do Quarteto de Cordas Ministério da “Cultura”.

Idade dos médicos da região preocupa Ordem

O presidente do Conselho Distrital da Ordem dos Médicos está preocupado com a média de idades dos médicos de clínica geral do Nordeste Transmontano, que se situa nos 55 anos.
Marcelino Marques da Silva afirma que, se esta tendência não for revertida, pode-se chegar a uma situação “catastrófica”, quando estes médicos se reformarem.
“Se não forem tomadas medidas a breve prazo, dentro de 5 a 7 anos, vai haver uma catástrofe. De um momento para o outro vão-se reformar praticamente todos os médicos de família da primeira geração”, considera o responsável.
O médico, que integra também o Conselho de Administração da ULS Nordeste, não tem dúvidas que para fixar os jovens médicos à região é necessário aumentar os salários destes profissionais de saúde.
“Dou o exemplo de países que têm falta de médicos como Angola, Arábia Saudita, Alemanha… e pagam mais para ter esses profissionais. O interior tem que pagar mais aos profissionais para estarem aqui, porque as condições são adversas”, frisa o médico.
Por outro lado, Ponciano Oliveira, do Conselho Directivo da ARS Norte, acredita que brevemente o Nordeste Transmontano terá os médicos que necessita. “Os incentivos existem até mesmo pela forma de organização dos cuidados primários, hoje em dia, que têm vindo a ser implementada desde 2008”, salienta Ponciano Oliveira.
Nesta altura estão 25 internos de medicina geral e familiar nas unidades hospitalares da ULS do Nordeste, que em breve estarão aptos para exercer a profissão.
Declarações à margem do XXI Encontro do Internato de Medicina Geral e Familiar do Norte, que decorreu na passada quinta e sexta-feira, no Teatro Municipal de Bragança.

Retirado de www.jornalnordeste.com

Mais expositores na Feira da Castanha de Vinhais

Organização teve de deixar de fora alguns interessados, tendo em conta que o espaço existente só alberga no máximo 100 expositores
Cerca de 100 expositores marcam presença na edição deste ano da Rural Castanea – Festa da Castanha de Vinhais, que decorre no próximo fim-de-semana.
De 24 a 26 de Outubro, a castanha, que é o produto com mais peso na economia do concelho, é rainha no certame, que reúne visitantes de vários pontos do País.
Esta edição é marcada pelo aumento do número de expositores. “Vamos ter mais cerca de 30 expositores. Tivemos que dizer não a alguns, porque o espaço é limitado”, lamenta a directora da Rural Castanea, Carla Alves.
A responsável diz mesmo que este certame tem condições para crescer e atingir a dimensão da Feira do Fumeiro. “Em próximas edições podemos pensar em que não seja só a castanha, e aí ser opção da autarquia aumentar o orçamento e termos um evento um pouco diferente, até com mais dias, um evento do mundo rural aliando as carnes DOP à castanha”, realça Carla Alves.


ULS do Nordeste participa em estudo internacional sobre infecções

A Unidade Local de Saúde do Nordeste participa num estudo internacional que pretende identificar as infecções por bactérias multirresistentes, de forma a adequar os tratamentos às necessidades dos utentes.
Trata-se de um trabalho promovido por Teresa Cardoso, médica do Hospital de Santo António, no Porto, e pela professora australiana Deborah Friedman, que em Portugal vai incluir oito unidades de saúde do Norte do País. Durante seis meses vão ser identificados os doentes hospitalizados que têm factores de risco para infecção por bactérias resistentes. Teresa Cardoso adianta que um dos objectivos do estudo é adequar os tratamentos às necessidades dos doentes, de modo a reduzir a resistência aos antibióticos. “Identificando os doentes que têm maior risco dar-se-á um antibiótico de espectro mais alargado sem lhe causar dano e melhorando o prognóstico da sua doença, promovendo a cura mais rápida. A própria participação da ULS do Nordeste no estudo vai promover entre a comunidade médica e de enfermagem um maior rigor no diagnóstico e na prescrição de antibiótico”, explica a responsável. Deste estudo vão sair recomendações que se pretende que possam ser aplicadas em todos os hospitais portugueses em relação à prescrição de antibióticos. Esta é a primeira vez que a ULS do Nordeste participa num estudo internacional com esta relevância. A responsável do grupo de coordenação local do Programa de Prevenção e Controlo de Infecção e de Resistência aos Anti-microbianos da ULS do Nordeste, Cristina Nunes, não tem dúvidas que o trabalho que vai ser desenvolvido vai permitir conhecer o tipo de bactérias que afecta os utentes da região. “Vai ser muito útil no futuro conhecermos a microbiologia local, e refiro-me a que tipo de bactérias temos no nosso distrito, para com base nestes resultados conseguirmos tratar de forma mais adequada os nossos utentes”, realça Cristina Nunes. Daqui a seis meses vão ser divulgados os resultados deste estudo internacional, que vai caracterizar o tipo de infecções mais frequente nas unidades de saúde do Norte do País e desenvolver recomendações ao nível da prescrição de antibióticos.

Escrito por Brigantia

Retirado de www.brigantia.pt

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Igreja Paroquial de Malhadas está a ser intervencionada pela Direcção Regional de Cultura Norte

Com um investimento superior a 130 Mil Euros, estão em curso trabalhos de conservação e restauro na Igreja Paroquial de Malhadas, Miranda do Douro, também conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Expectação.

Este imóvel apresenta um interessante conjunto de pinturas murais, localizado na capela mor e paramentos do arco cruzeiro, que se encontravam em risco de perca devido à sua deterioração.

Com a intervenção agora a decorrer, estancar-se-á a sua atual degradação e permitir-se-á visualizar a magnificência do seu aspeto. Em paralelo, realizam-se trabalhos de reforço do arco cruzeiro, no interior, e de reparação das coberturas, no exterior.

Os trabalhos na Igreja de Malhadas, promovidos pela Direção Regional de Cultura do Norte, têm duração prevista de 120 dias e representam um investimento superior a 130 Mil Euros, com cofinanciamento FEDER garantido por uma candidatura ao programa ON.2 "Património Monumental do Leste Transmontano". Malhadas é uma pequena freguesia do concelho de Miranda do Douro, dista cerca de 15 kms da cidade transmontana.

Classificada como Imóvel de Interesse Público, a Igreja Paroquial de Malhadas é mais uma de tantas igrejas medievais transmontanas, estilisticamente situáveis entre o Românico e o Gótico, mas cuja principal característica é a extrema simplicidade tanto da estrutura como dos elementos decorativos.

A província é fértil em pequenos templos rurais, pouco ou nada transformados ao longo dos séculos e reveladores de uma organização paroquial elementar, instituída em meios de recursos económicos pouco relevantes. Esta linha de caracterização aplica-se à esmagadora maioria dos templos edificados ao longo dos séculos XIII e XIV, nos atuais distritos de Vila Real e de Bragança.

Retirado de www.noticiasdonordeste.com

Vinho combina com caça, pesca e castanha

Bragança promove pela primeira vez a venda de vinho a copo na Norcaça, Norpesca e Norcastanha
A venda de vinho a copo é uma das novidades apresentadas este ano pela organização da Norcaça, Norpesca e Norcastanha, que decorre de 30 de Outubro a 2 de Novembro, em Bragança.
O vinho ganha pela primeira vez um espaço de destaque neste certame que promove os principais produtos da região. "É sempre necessário inovar um bocadinho. A verdade é que o vinho vai muito bem com a caça e vai muito bem com a castanha, o que significa que podemos fazer aqui uma junção de produtos que nos permita ter aqui um casamento interessante e ao mesmo tempo darmos a oportunidade para que vinhos de Trás-os-Montes possam entrar neste certame", realça o presidente da Câmara Municipal de Bragança.
Este ano, a gastronomia ganha também uma dinâmica diferente, com os concorrentes do Masterchef da TVI a darem dicas aos visitantes. "Vão ajudar e ensinar as pessoas a cozinhar", assegura Hernâni Dias.

Retirado de www.jornalnordeste.com

Região transmontana tem falta de técnicos de termalismo PDF Imprimir e-mail

Há falta de técnicos especializados na área de termalismo, na região transmontana. O Instituto Piaget de Macedo de Cavaleiros tem vindo a promover Cursos de Especialização Tecnológica nesta área, que entretanto foram extintos. O presidente do Conselho Directivo do Instituto Piaget, Luís Manuel Cardoso, explica que a instituição pretende criar uma licenciatura em termalismo mas que ainda não foi possível devido à falta de profissionais nesta área, que possam ministrar o curso.

"Apresentamos um curso nessa área, ainda não vimos esse curso aprovado porque não temos técnicos qualificados suficientes para poderem fazer essa formação", sublinha o responsável. Os Cursos de Especialização Tecnológica foram extintos, dando lugar a Cursos de Técnicos Superiores Especializados, ministrados nos Institutos Politécnicos. Nesta altura o Piaget não tem qualquer oferta formativa na área do termalismo. Luís Manuel Cardoso considera importante apostar nesta área e acredita que Macedo de Cavaleiros é um ponto estratégico para este tipo de formação. "Consideramos que fazia todo o sentido criar este curso em Macedo de Cavaleiros porque nesta região existe a maior concentração de termas do país. Não temos técnicos suficientes para trabalhar nas termas na região e, neste momento a maioria dos técnicos que trabalha nas termas são fisioterapeutas", salienta Luís Manuel Cardoso. O Norte de Portugal é a região do país com mais estâncias termais. No nordeste transmontano, as termas de Vimioso aguardam a aprovação do estudo médico hidrológico e em Carrazeda de Ansiães apesar do estudo já estar aprovado, aguarda-se a aprovação do projecto do balneário termal orçado em 2 milhões e 500 mil euros.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Vale do Tua candidata projecto de 3 milhões a fundos comunitários

O Parque Natural Regional do Vale do Tua candidatou um projecto ao programa comunitário Life, orçado em 3 milhões de euros. Se for aprovado, o projecto terá início em Julho do próximo ano.

O director do Parque, Artur Cascarejo, explica que o objectivo é investir no território, aliando a sustentabilidade rural ao turismo de natureza, saúde e bem estar. "O objectivo deste projecto é investirmos no território nos domínios da natureza, da biodiversidade, do combate a incêndios florestais, da promoção de serviços de ecossistemas, de forma a aliar a sustentabilidade rural ao turismo de natureza, saúde e bem estar", salienta Artur cascarejo. Recorde-se que o Parque Natural Regional do Vale do Tua era uma das componentes previstas na Declaração de Impacte Ambiental (DIA) da Barragem de Foz Tua. Artur Cascarejo revela ainda que as outras componentes previstas na DIA e que estão a ser desenvolvidas pela Agência Regional do Vale do Tua, estão praticamente concluídas. Depois de concluída a Barragem de Foz Tua, está ainda previsto aproveitamento turístico do espelho de água que vai ser criado. A EDP prevê que a Barragem de Foz Tua comece a funcionar em 2016.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Jovens do concelho de Vinhais apostam cada vez mais na plantação de castanheiros

Há cada vez mais jovens a apostar na plantação de soutos no concelho de Vinhais. A constatação é do vice-presidente da autarquia por altura e que o município prepara mais uma edição da Rural Castanha, que decorre no próximo fim-de-semana. 
Luís Fernandes assegura que para além dos jovens também pessoas que têm outra actividade principal estão a apostar na produção de castanha. “Cada vez mais jovens se dedicam à plantação de soutos e mesmo pessoas que têm outras profissões cada vez mais estão a plantar soutos e estão a fazer desse um produto também muito importante para a economia deles. Também vários jovens se têm fixado no concelho e estão a fazer projectos para a plantação de novos soutos”, constata o autarca. Também Carla Alves, responsável pela organização da Feira da Castanha de Vinhais, adianta que foram aproveitados fundos comunitários do quadro de apoio anterior para aumentar a área de soutos no concelho de Vinhais. “No anterior PRODER fizeram-se várias plantações de soutos. Neste momento, temos cerca de 10 mil hectares de soutos no concelho de Vinhais”, realça Carla Alves. Carla Alves assegura, ainda, que os produtores têm a comercialização da castanha garantida e alguns conseguem vendê-la ainda nos soutos. “Aqui a castanha é muito bem vendida quase nos soutos, quase sem ir para casa. Todo o agricultor não tem problema de escoamento da castanha. Temos notado e este ano em particular duas empresas que se instalaram aqui exactamente para trabalhar no escoamento da castanha e temos também cerca de uma dezena de pequenos empresários que andam no campo a comprar castanha”, salienta a responsável. A castanha é rainha na Feira da Castanha de Vinhais, que abre as portas na próxima sexta-feira e decorre durante o fim-de-semana.

Escrito por Brigantia

Retirado de www.brigantia.pt

Cogumelos em destaque nas ementas do nordeste transmontano

Os cogumelos silvestres estão em destaque nas ementas de mais de duas dezenas de restaurantes do nordeste transmontano. Até ao próximo dia 26, estes restaurantes juntam-se a mais 45 das províncias de Zamora e Salamanca, em Espanha para apresentam pratos confeccionados com cogumelos. 
Uma iniciativa do Zasnet Aect, no âmbito do projecto Micosylva + [lê-se micosilva plus], que promove pelo segundo ano o Concurso Hispanoluso Micogastronómico. Margarida Rodrigues, coordenadora do Zasnet, explica que o objectivo é promover a utilização dos cogumelos silvestres nas ementas dos restaurantes e, em simultâneo, promover os territórios e o turismo transfronteiriços. “O que se pretende é a valorização da utilização dos cogumelos silvestres na gastronomia, a promoção conjunta do território e que os restaurantes utilizem os cogumelos silvestres na própria gastronomia. Ao mesmo tempo, estamos a fazer a promoção conjunta deste evento para que sejam visitados estes territórios, dos dois lados da fronteira”, salienta a coordenadora. No total participam neste concurso 66 restaurantes. No nordeste transmontano participam mais dois do que no ano passado. Nos restaurantes aderentes do centro de Bragança, nota-se uma maior procura dos cogumelos por parte de clientes espanhóis. Os empresários da área da restauração afirmam que ainda há quem não confie nos cogumelos e pedem uma maior divulgação da iniciativa. “No fim-de-semana há mais procura do que durante a semana. Os clientes espanhóis são os que procuram mais os cogumelos porque já não têm o preconceito de poderem ser venenosos, enquanto que os portugueses ainda têm esse preconceito”, considera Vítor Cordeiro. “O público espanhol adere mais aos cogumelos, porque já estão mais habituados aos cogumelos selvagens. O público de Bragança começa a ter curiosidade em experimentar mas penso que ainda não feita a divulgação suficiente porque as pessoas ainda têm medo de os consumir”, acrescenta Dina Mesquita. Actualmente, a maioria dos profissionais da restauração do distrito de Bragança já adquire os cogumelos certificados para uso gastronómico a fornecedores do nordeste transmontano. Os melhores pratos dos 66 restaurantes que participam no Concurso Hispanoluso Micogastronómico serão distinguidos simbolicamente por um júri criado para o efeito.

Escrito por Brigantia

Retirado de www.brigantia.pt

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Outono no olhar

o teu olhar está tão triste, tão triste
que nem o outono o consegue igualar
que fizeste?
o que tem a tua alma
para nos teus olhos refletir essa angústia?
se as folhas caem e rodopiam uma dança infeliz,
não és tu a dançarina rodopiante
não és tu o vento ululante
nem a chuva que cai és tu...

o teu olhar está mais triste que a noite assombrada
que sonhas
tu, a mulher com o riso no olhar
transmites a noite em lágrimas de mar
dói-me
ver-te dama da noite
breu, negrura, vácuo
onde repousa a tua alegria?
em arca perdida, em floresta densa
jaz a melodia que criou Orfeu

Maria Cepeda 

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Um Real Gabinete pujante - Ernesto Rodrigues (40 anos de vida literária)


Real Gabinete Português de
 Leitura do Rio de Janeiro
O 7.º Colóquio do Polo de Pesquisas Luso-Brasileiras do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro reuniu, entre 1 e 5 de Setembro, 160 conferencistas à volta de “Percursos interculturais luso-brasileiros: modos de pensar e fazer”, numa demonstração de invejável pujança, à imagem da coordenadora-geral, Gilda Santos.
Na Sala dos Brasões, após a abertura pelo presidente do RGPL, António Gomes da Costa, e da representante do cônsul-geral, a diversidade de trânsitos Brasil-Portugal veio inaugurada na conferência de Isabel Pires de Lima, sobre autores recentes, e na adaptação cinematográfica do romance Estive em Lisboa e lembrei de você, que ultima José Barahona.
As sessões plenárias foram dedicadas a Eça de Queirós, Camões ‒ Vanda Anastácio historiou o nascimento da disciplina de Estudos Camonianos na Faculdade de Letras de Lisboa (1925) ‒, urbanismo (extraordinária influência pombalina na morfologia de São Luís do Maranhão, por Margareth Gomes de Figueiredo), poesia, cinema e dança (Ida Ferreira Alves, Joana Matos Frias, Mônica Fagundes), intercâmbio jornalístico e romance-folhetim (Ernesto Rodrigues, Maria Eunice Moreira, Nelson Schapochnik, Teresa Martins Marques), Castilho cronista, paisagens de pobreza em Torga e Manuel da Fonseca, Adolfo Casais Monteiro ensaísta (Eduardo da Cruz, Francisco Ferreira de Lima, João Tiago Lima). O encerramento simbólico deu-se com o testemunho de Zuenir Ventura sobre “Os cravos de Abril, 40 anos depois”, ele que foi o primeiro jornalista brasileiro a reportar a Revolução, tendo na assistência Cleonice Berardinelli, com 98 anos ainda frescos.
Ernesto Rodrigues
Enquanto isso, as manhãs do RGPL e, no último dia, o Liceu Literário Português assistiam a dezenas de comunicações sobre figuras portuguesas oitocentistas (Eça na Província de São Pedro, por Carlos Alexandre Baumgarten), poesia finissecular e de hoje, Pessoa, Guimarães Rosa, Vergílio Ferreira, Saramago e ficção contemporânea dos dois lados atlânticos, teatro (Francisco Maciel Silveira deitando no divã Pedro e Inês, Flavia Corradin sobre Madame, de Maria Velho da Costa).
Eis pálida imagem de semana intensa, ainda com o chorinho do grupo Vê se gostas, que actuou na Biblioteca, e, diante dos olhos, o projecto O Real em Revista, com patrocínio da Petrobras ‒ 600 mil reais para, em 20 meses, digitalizar, e disponibilizar online, 30 mil páginas de periódicos, como se explica em No Giro do Mundo. Os periódicos do Real Gabinete Português de Leitura no século XIX (2014), primeiro volume organizado por Eduardo da Cruz.
FOLHETIM EM ASSIS
Já na Faculdade de Ciências e Letras da Unesp, campus de Assis, o XII Seminário Internacional de Estudos Literários, entre 9 e 11 de Setembro, dedicado aos “Avatares do folhetim”, reuniu 150 estudiosos brasileiros ‒ citemos Yasmin Jamil Nadaf, Germana Araújo Sales, Socorro Barbosa, Lúcia Granja, Maria Eulália Ramicelli, Orna Messer Levin, Sílvia Maria Azevedo, Rosane Feitosa ‒, a que se associaram as universidades de Lisboa (Teresa Martins Marques apresentou A mulher que venceu D. Juan e Ernesto Rodrigues fez a conferência de abertura), Roma Tre (Giorgio De Marchis) e Sorbonne Nouvelle, Paris III (Jacqueline Penjon, que encerrou). Iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Letras coordenado por Alvaro Santos Simões Junior e Maira Pandolfi, impressiona o trabalho que borbulha sobre ou a partir de género jornalístico-literário com tradição secular.

[JL-Jornal de Letras, Artes e Ideais, 15-X-2014, p. 28.]

Retirado de www.altm.pt 

“Estamos a precisar urgentemente de obras”

Em entrevista, Rui Correia adianta que aguarda uma resposta por parte do Ministério da Educação sobre a construção de uma nova escola prevista numa das fases do Parque Escolar, mas nunca chegou a acontecer.

Jornal Nordeste (JN)- Como é que está a correr este ano lectivo? Tem todos os professores necessários? E assistentes operacionais têm os suficientes?

Rui Correia (RC) - Ainda nos faltam dois professores, um de Religião e Moral e outro de 1.º Ciclo, e também um psicólogo. Temos conseguido suprimir essas falhas com outros docentes, está a ser um ano normal.
Temos vindo a perder muitos assistentes operacionais nos últimos sete anos, mas consideramos que estamos equilibrados. Apesar dos rácios dizerem que temos funcionários a mais, a verdade é que não temos porque os espaços, quer tenham alunos ou não tenham, têm que estar sempre abertos. Espero que continuemos assim e que não nos tirem nenhum assistente operacional.

JN- Como vê a questão do encerramento de escolas e a transição de alunos para Vinhais?

RC- Acho que correu bem. Havia escolas com 2 ou 3 alunos que não se justificava, acho que assim têm mais sucesso e sentem-se mais realizados. Continuamos com 5 escolas abertas, ainda que três seja a título excepcional, que é o caso de Vilar de Lomba, Ervedosa e Penhas Juntas. Futuramente o agrupamento será constituído apenas por duas escolas: Rebordelo e Vinhais mas, enquanto não as fecharem, gostamos que se mantenham abertas.

JN- Qual o balanço que faz destes 8 anos à frente do agrupamento? A diminuição de alunos tem vindo a acentuar-se no agrupamento?
RC- Ao longo destes 8 anos tem melhorado a nossa relação com os alunos. Eles perceberam que a escola os quer ver felizes e, além do aproveitamento académico, queremos que eles venham contentes para a escola e que venham rever os amigos. Tem melhorado bastante este conceito dos alunos em relação à escola e também o conceito por parte dos professores e funcionários, no sentido de perceber que a nossa razão de ser são os alunos. De facto, fomos perdendo cada vez mais alunos. Começamos por perder cerca de 20 alunos por ano e, neste momento perdemos cerca de 35. O agrupamento tem, neste momento, cerca 600 alunos. Claro que gostávamos de ter mais alunos, mas também não os podemos inventar, temos que tratar bem os que temos…

(Ler artigo na íntegra na versão impressa do Jornal Nordeste)
Retirado de www.jornalnordeste.com

6ª edição do EDP Solidária Barragens arranca hoje. Programa apoia projetos sociais nas regiões abrangidas pelas novas barragens

A 6ª edição do programa EDP Solidária Barragens tem hoje início, com o prazo para entrega de candidaturas a decorrer até 7 de Novembro. 

A iniciativa, promovida desde 2009, destina-se apoiar projectos que melhorem as condições de vida dos mais desfavorecidos, contribuindo assim para aumentar a coesão social das regiões abrangidas pelas novas centrais hidroeléctricas. 
Com esta 6ª edição, o investimento acumulado da EDP ultrapassará um milhão de euros. Este ano, as entidades candidatas, que manifestaram interesse, terão ainda à disposição um outro apoio, protagonizado por estudantes da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD) e Instituto Politécnico de Bragança. As competências da Academia vão ajudar as instituições sociais na formatação das candidaturas, aumentando as condições de acesso ao financiamento, bem como de eficácia do projecto.
Esta ponte entre universidades e sociedade civil, promovida pela Fundação EDP, pretende ainda intensificar a cultura de trabalho em rede, aproximando agentes de desenvolvimento local. 
Podem candidatar-se todas as entidades nacionais que apresentem projetos de cariz social sem fins lucrativos. Estão abrangidos na região de Trás-os-Montes os municípios envolventes à construção e reforços de potência dos aproveitamentos hidroelétricos EDP, nomeadamente Alfândega da Fé, Alijó, Carrazeda de  Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Mogadouro, Murça, Torre de Moncorvo e Vila Flor.
O Programa EDP Solidária Barragens faz parte do conjunto de iniciativas de apoio ao desenvolvimento regional promovidas pelo Grupo EDP de modo a garantir que as comunidades locais partilham dos benefícios gerados pela expansão da capacidade de produção hidroelétrica. 
Desde 2009, o Programa EDP Solidária Barragens já apoiou 41 projectos em 15 municípios, beneficiando mais de 7 mil pessoas.

Retirado de www.noticiasdonordeste.pt

Grupo chinês investe na castanha do Nordeste Transmontano

O maior grupo produtor mundial de castanha, o American Lorain, de capitais chineses mas cotado na bolsa de Nova Iorque, vai apostar no Nordeste Transmontano para abastecer sobretudo o mercado francês, mas também o alemão e o holandês, já a partir da campanha deste ano.
O grupo adquiriu, recentemente, uma participação maioritária (51 por cento) da luso-francesa Conserverie Minerve, que já detinha uma unidade de produção em Vinhais, a Cacovin, que será agora recuperada depois de encerrada há dois anos, altura em que foi vendida pela autarquia.
“Até hoje, a Minerve adquiria castanha portuguesa mas através de outros concorrentes locais. Na altura, quando se pensou em adquirir uma unidade aqui foi para servir, numa primeira fase, os interesses e as necessidades da Minerve e, numa segunda fase, para tentarmos colocar o produto de Vinhais no território português e noutros países como Espanha, Alemanha, Holanda, e no mercado do fresco, a França, através do mercado de Paris”, explicou ao Mensageiro Filipe Pessanha, representante do acionista português, o Grupo Branco.
A unidade está a ultimar os preparativos para retomar a laboração nos próximos dias, a tempo da nova época de apanha de castanha, que começa agora a estar disponível nos soutos.
De acordo com Filipe Pessanha, serão criados, numa primeira fase, 14 postos de trabalho, mas o objetivo é fazer “um investimento interessante para a região” de forma a que não seja apenas um trabalho sazonal. “Quem tem uma unidade destas não pode ter o investimento parado nos restantes seis meses do ano. Estamos à procura de alternativas, que provavelmente passarão pelo aproveitamento de produtos locais, como os frutos vermelhos”, acrescentou.

Escrito por ACR

Retirado de www.mdb.pt

MUNICÍPIOS TRANSMONTANOS TRAÇAM PROJETOS TURÍSTICOS COM ENTIDADE DE TURISMO DO PORTO E NORTE

A Comunidade Intermunicipal Terras de Trás -os- Montes reuniu esta terça-feira, em Mogadouro, com a Entidade de Turismo do Porto e Norte (ETPN) para delinearem estratégias para a promoção turística dos concelhos que integram o território nordestino.

O objetivo da sessão de trabalho passou pela apresentação do Plana Estratégico do Turismo do Norte para 2014-2020, aos autarcas dos nove concelhos que integram a CIM Terras de Trás -os- Montes.
"Quisemos saber como é que o plano estratégico seria feito para a região, uma vez que CIM também está a desenvolver um plano de marketing para os concelhos que integram este território e, assim, se poder juntar o que as duas entidades estão a desenvolver", disse Duarte Moreno.
No decurso da reunião do conselho intermunicipal, ficou ainda patente que a região não tira rendimentos de todas as suas potencialidades turísticas, uma vez que a principal vocação é o turismo de natureza.
"O nosso potencial vai para além do turismo de natureza, onde a gastronomia, ao lado do turismo termal, passando pelos SPA's da região, que associados ao Geoparque Terras de Cavaleiros - já reconhecido pela Unesco - podem constituir uma mais-valia para o setor ", avançou o também autarca de Macedo de Cavaleiros.
Agora, o que se pretende é arranjar um modelo transversal que promova as potencialidades turísticas dos nove concelhos que integram as CIM Terras de Trás-os-Montes.
"A ETPN tem a obrigação de ajudar na promoção do turismo dos concelhos nordestinos, tudo porque há muito turista que chega ao Porto e viaja pela zona do Douro e não chega a Trás-os- Montes", frisou.
O aproveitamento do Aeródromo Municipal de Bragança, para ser reconvertido em aeroporto regional, foi outras das questões que ficou em cima da mesa e os autarcas nordestinos prometem "lutar por esta ambição".
Para além deste ponto, o concelho intermunicipal deliberou ainda a participação da região no Portugal Agro, com sendo uma forma de promover os produtos endógenos da região.

Retirado de www.rba.pt