segunda-feira, 20 de outubro de 2014

“Estamos a precisar urgentemente de obras”

Em entrevista, Rui Correia adianta que aguarda uma resposta por parte do Ministério da Educação sobre a construção de uma nova escola prevista numa das fases do Parque Escolar, mas nunca chegou a acontecer.

Jornal Nordeste (JN)- Como é que está a correr este ano lectivo? Tem todos os professores necessários? E assistentes operacionais têm os suficientes?

Rui Correia (RC) - Ainda nos faltam dois professores, um de Religião e Moral e outro de 1.º Ciclo, e também um psicólogo. Temos conseguido suprimir essas falhas com outros docentes, está a ser um ano normal.
Temos vindo a perder muitos assistentes operacionais nos últimos sete anos, mas consideramos que estamos equilibrados. Apesar dos rácios dizerem que temos funcionários a mais, a verdade é que não temos porque os espaços, quer tenham alunos ou não tenham, têm que estar sempre abertos. Espero que continuemos assim e que não nos tirem nenhum assistente operacional.

JN- Como vê a questão do encerramento de escolas e a transição de alunos para Vinhais?

RC- Acho que correu bem. Havia escolas com 2 ou 3 alunos que não se justificava, acho que assim têm mais sucesso e sentem-se mais realizados. Continuamos com 5 escolas abertas, ainda que três seja a título excepcional, que é o caso de Vilar de Lomba, Ervedosa e Penhas Juntas. Futuramente o agrupamento será constituído apenas por duas escolas: Rebordelo e Vinhais mas, enquanto não as fecharem, gostamos que se mantenham abertas.

JN- Qual o balanço que faz destes 8 anos à frente do agrupamento? A diminuição de alunos tem vindo a acentuar-se no agrupamento?
RC- Ao longo destes 8 anos tem melhorado a nossa relação com os alunos. Eles perceberam que a escola os quer ver felizes e, além do aproveitamento académico, queremos que eles venham contentes para a escola e que venham rever os amigos. Tem melhorado bastante este conceito dos alunos em relação à escola e também o conceito por parte dos professores e funcionários, no sentido de perceber que a nossa razão de ser são os alunos. De facto, fomos perdendo cada vez mais alunos. Começamos por perder cerca de 20 alunos por ano e, neste momento perdemos cerca de 35. O agrupamento tem, neste momento, cerca 600 alunos. Claro que gostávamos de ter mais alunos, mas também não os podemos inventar, temos que tratar bem os que temos…

(Ler artigo na íntegra na versão impressa do Jornal Nordeste)
Retirado de www.jornalnordeste.com

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