quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sensibilização sobre criminalidade em Rio de Onor

A população de Rio de Onor, em Portugal, e de Riohnor, em Espanha, participou numa acção de sensibilização sobre criminalidade no passado dia 26 de Outubro. Tratou-se de uma acção inédita da GNR e da Guardia Civil que se juntaram para prevenir os mais velhos sobre furtos e burlas, das quais os seniores são vítimas com alguma frequência. Nos últimos tempos os burlões têm enganado os idosos da região fazendo-se passar por funcionários das Finanças e da Segurança Social. “Dadas as condições geográficas desta aldeia raiana, achamos que seria mais profícuo para a população fazer esta acção em conjunto”, explicou Cristiano Gonçalves, alferes da GNR de Bragança. Só em Outubro a GNR levou a cabo 30 acções de sensibilização nas aldeias, com resultados. “O número de burlas e a violência contra idosos tem vindo a diminuir”, sublinhou. Em Rio de Onor têm acontecido alguns episódios, nomeadamente furtos, o que deixa os residentes preocupados e assustados. Elvira São Romão, 80 anos, diz que tira as chaves da porta mas durante a noite tem medo. “Se ouvimos algum barulho já ficamos assustados. Temos medo. Passa por aqui gente desconhecida e a gente já se esconde”, explicou. Nunca foi assaltada, mas conta que duas mulheres foram roubadas e que lhes levaram os adornos em ouro que traziam, anéis e colares. Menos sorte teve Caetana Ramos, 85 anos, que vive do outro lado da fronteira, e já foi assaltada. “Fui assaltada no ano passado. Foram a minha casa dizer que iam concertar o gás e roubaram-me 80 euros. Fui burlada. Agora não abro a porta a estranhos”, contou.
A população idosa é vulnerável e muitos vivem sozinhos, sublinhou o sargento Carlos Viñuela, da Guardia Civil, que confessou que os idosos que residem nas aldeias os preocupam “por serem alvo fácil de delinquência”.

Retirado de www.mdb.pt

Bragança: Bispo diocesano preocupado com o envelhecimento, isolamento e pobreza em que vivem alguns nordestinos

D. José Cordeiro está preocupado com o envelhecimento, o isolamento e a pobreza em que vivem muitas pessoas no Nordeste transmontano. De muitas aldeias já tudo sai, só a Igreja ficou.

Segundo o prelado urge dar resposta às carências e estabelecer relações de proximidade.
D. José Cordeiro considera que os grupos de ação socio-caritativa que sejam presença junto dos que mais precisam e contribuam assim para melhorar as suas condições de vida.
A Igreja de Bragança-Miranda ao encontro dos mais sós e dos mais pobres, da diocese, com quer estabelecer relações de proximidade para ser resposta ao isolamento e à pobreza.
Retirado de www.rba.pt

Socialistas preocupados com atraso nas obras do túnel do Marão e auto estrada Transmontana

Os presidentes das federações do Partido Socialista do Norte denunciaram, em Vila Real, “a incompetência” do Governo em lidar com os problemas, considerando que as obras paradas nas auto estradas do Marão e Transmontana como afirma José Luís Carneiro da distrital socialista do Porto “esta é uma obra que mostra a imagem do país”.

A Auto estrada do Marão, que vai ligar Amarante a Vila Real ao longo de 30 quilómetros, está executada a 70 por cento e paga em cerca de metade do seu valor total.

As obras pararam alegadamente devido a problemas financeiros invocados pela concessionária responsável pela construção, que resultaram do corte de financiamento por parte do sindicato bancário que financia o projecto.

Já este mês, o PS diz ter sido alertado para o facto de alguns troços da Auto estrada Transmontana estarem alegadamente parados. Esta via vai ligar Vila Real a Bragança. Do lado do distrito de Bragança verifica-se um abrandamento dos trabalhos, e o socialista mostram-se solidários perante estes factos, "viemos aqui em solidariedade com os distritos do Porto, Vila Real e Bragança denunciar esta incompetência politica do Governo. Exigimos ao Governo que procure mostrar capacidade para reatar os trabalhos que foram parados e que hoje causam um prejuízo muito grande"

O socialista referiu que praticamente todos os meses os deputados do PS na Assembleia da República questionam o ministério da Economia e o primeiro-ministro relativamente às auto estradas paradas, mas a resposta tem sido o “silêncio”.

O presidente do PS de Bragança, Jorge Gomes, considerou que o Governo deveria ter a dignidade de, pelo menos, dizer porque é que as obras não andam.

As auto estradas do Marão e Transmontana representam um investimento de 850 milhões de euros.
 
Retirado de www.rba.pt

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Ano de menos castanha, mas mais proveitos para produtores

A campanha da castanha, na zona de maior produção nacional, a Terra Fria Transmontana, trará este ano menor quantidade, mas mais proveitos financeiros para os produtores, segundo as perspectivas do sector divulgadas hoje, em Vinhais.
A apanha está atrasada, há menos fruto nos castanheiros e, precisamente por haver menos, a castanha é maior, com melhor calibre, adiantou hoje Eduardo Roxo, presidente da associação florestal ARBOREA, uma das parceiras da organização da feira Rural Castanea, que decorreu em Vinhais no passado fim-de-semana.
Este ano, “a força da castanha há-de vir só em Novembro, quando noutros anos ela vinha toda em Outubro”, explicou o dirigente, que lamentou a falta de coincidência entre o evento de promoção e o ciclo desta e de outras colheitas agrícolas afectadas pela seca prolongada.
Durante os três dias, não faltou em Vinhais castanha assada no maior assador do mundo, certificado pelo Guinness.
Esta zona do distrito de Bragança produz anualmente “12 a 13 mil toneladas” e, apesar dos constrangimentos relatados, o presidente da ARBOREA, assegurou que este será “um ano médio” para os produtores.

Gincana a cavalo

O maior calibre do fruto faz com que a castanha se torne mais atractiva para o consumidor, segundo explicou, e a apanha, feita manualmente, menos dispendiosa para o produtor, pela menor quantidade.
“Feitas as contas, somando todos os factores, sem dúvida nenhuma que este ano os nossos produtores de castanha vão ter menos trabalho, vão ter proveitos bastante melhores do que nos anos anteriores”, enfatizou.
Em pouco mais de uma década, a área de soutos passou de 2.500 hectares para 17 mil, na zona de Vinhais.
Durante o certame foi inaugurada a segunda fase da Circular Interna de Vinhais, que liga o Parque de Feira e Exposições ao cruzamento do Centro de Saúde da vila.
Este ano, uma das novidades foi a organização de um passeio equestre, que culminou com uma animada gincana a cavalo na praça de touros de Vinhais.

Retirado de www.jornalnordeste.com

Serviços reúnem emprego e formação

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Reunir no mesmo espaço os serviços de emprego e de formação profissional é o objectivo da reestruturação que está a ser feita na região.
O delegado regional do Norte do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) admite que os centros de emprego perdem autonomia, mas garante que não perdem competências. César Ferreira garante que não vai haver dispensa de trabalhadores.“A principal razão desta reestruturação é integrar as componentes de formação e emprego e depois há uma outra razão que nós não podemos fugir a ela, que tem a ver com as questões que nós estamos a passar no País que passa pela diminuição da despesa e nesse caso vamos ter redução de dirigentes, mas vamos manter os trabalhadores”, garante o responsável.Confrontado com as críticas dos autarcas do distrito ao facto de haver centros de emprego que vão ficar sob a alçada dos serviços de Vila Real, como é o caso de Mirandela e Torre de Moncorvo. César Ferreira diz que o Centro de Emprego e Formação de Bragança já fica com uma grande abrangência e garante que o objectivo é manter os serviços próximos dos cidadãos.“Estas alterações não respeitaram as divisões administrativas dos distritos. Quisemos ir mais além, pela lógica funcional das unidades”, realça o delegado regional do IEFP.A reestruturação da rede de centros de emprego vai facilitar a vida aos utentes.“Vão ter exactamente as mesmas competências. Um cidadão vai dirigir-se ao centro de emprego de Mirandela e vai poder fazer exactamente aquilo que sempre fez e pretendemos que ainda possa fazer mais, nomeadamente tratar de questões de emprego e de formação no mesmo espaço, enquanto antes tratava de questões de emprego em Mirandela e tinha que tratar das questões da formação em Bragança”, realça César Ferreira.
A reestruturação dos serviços de emprego vai permitir ao Governo poupar dinheiro com a redução de chefias.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Cidões recebe a Festa da Cabra e do Canhoto

cides.jpgAmanhã à noite, todos os caminhos vão dar a Cidões.A aldeia do concelho de Vinhais organiza mais uma edição da Festa da Cabra e do Canhoto.

Uma tradição ancestral e de cariz celta.Mas este ano, a organização quer aliar a tradição à modernidade e por isso oferece um espectáculo diferente.“Vai ser tudo como nos outros anos, mas tudo muito mais elaborado. Vamos ter deusas celtas a acender a fogueira e um bode gigante que vamos queimar”, adianta Luís Castanheira, da Associação Raízes d’Aldeia de Cidões, salientando que “quem da cabra comer e àquele canhoto se aquecer, um ano de sorte vai ter principalmente neste ano de instabilidade que todos nós estamos a sentir”.Esta inovação pretende atrair mais público jovem para garantir a tradição em anos futuros.“Procurámos alargar o público-alvo desta festa às crianças e ao jovens pois para se manterem as tradições a malta nova deve estar presentes porque eles são o garante da continuidade das tradições”, considera Luís Castanheira. Por isso “temos música celta, o grupo Quadrilha de Sebastião Antunes e o DJ Kitchen que vem dar um espectáculo de música celta”.A organização conta este ano com o apoio da câmara de Vinhais e da Escola Superior de Educação de Bragança.“O ano novo celta, a chamada época escura, começa precisamente a 31 de Outubro e era a época em que os druidas iam para a floresta e invocavam os mortos”, explica o docente Luís Canotilho. “Quando se introduziu a cultura judaico-cristã é que se começou a comemorar o dia de Todos os Santos e o dia dos Finados”, acrescenta, salientando que “eu acredito que esta é a festa mais antiga que existe dentro dos rituais de Inverno em Trás-os-Montes”.Além dos rituais das queimadas, dos comes e bebes e da música, a noite também é de travessuras.“Um vizinho nosso tinha um carro de bois lá no curral e trancou as portas de todas as maneiras para que não lho levassem. Mas durante a noite sentiu o carro na rua e foi ver que não o tinha no curral, mas não sabe por onde lho tiraram”, conta Amália Rodrigues, uma habitante de Cidões. “Outra coisa engraçada que eu vi lá no ano passado foi uma televisão que roubaram e puseram lá no meio da aldeia com uma antena muito alta”, refere.
A organização espera receber cerca de mil pessoas amanhã à noite em Cidões e por isso, este ano, a festa também mudou de espaço e vai realizar-se no interior de uma tenda gigante.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Feira dos Santos 2012

A Feira dos Santos, que este ano decorre de 30 de Outubro a 2 de Novembro, é um dos maiores eventos nos planos comercial, social, económico e lúdico que se realiza no Norte do país e constitui o ex-libris festivo da cidade de Chaves e de toda a região Transmontana.
À semelhança dos anteriores e já na sua 10.ª edição, irá decorrer no dia 31, o Concurso Nacional Pecuário das raças Barrosã, Maronesa e Mirandesa (no Forte de São Neutel), enquanto a tradicional Feira do Gado, se manterá nas instalações próprias na Zona Industrial. Depois destas actividades tradicionais, os visitantes com certeza não quererão ir-se embora sem degustar o tradicional polvo, ou aproveitar as muitas riquezas da gastronomia flaviense, num dos muitos restaurantes da cidade.
A animação não irá faltar, com a atuação de diversos grupos de concertinas, gaiteiros, “cabeçudos”, tunas e outros. De destacar, no dia 31, o concerto de Augusto Canário e Amigos e no dia 1 o Festival de Folclore com aos grupos de e ranchos do concelho.
O dia 2 de novembro, já sem “barracas”, oferece a todos os flavienses e visitantes, os “Santos da Noite 2012”, com a participação do Amiça Bar, Bb Club e Platz, que oferecerão uma bebida e a entrada sem consumo obrigatório (em cada um dos espaços) a quem apresentar a pulseira identificativa da festa, rematando assim em grande animação, a Edição de 2012 da Feira dos Santos.
Os visitantes poderão também continuar a usufruir dos melhores preços e ofertas do comércio tradicional, que mais uma vez se associa ao evento, através da iniciativa “STOCK OUT – O Comércio Sai à Rua”.

Retirado de www.jornalnordeste.com

Jovens aprendem a poupar

Sensibilizar e mobilizar os jovens para questões relativas à gestão do seu dinheiro e à poupança, foi o objectivo da exposição interactiva de Educação Financeira que esteve patente no auditório Paulo Quintela, em Bragança.
A iniciativa resulta do projecto Educação + Financeira que a Caixa Geral de Depósitos em parceria com Universidade de Aveiro.
Retirado de www.jornalnordeste.com

Vinhais: Empresa francesa investe na transformação da castanha

A produção de castanha e a sua transformação, levou ao município de Vinhais através de uma empresa estrangeira.

"Trata-se de um investimento de cerca de quarto milhões de euros e criação de 50 postos de trabalho", como explica o presidente da câmara, Américo Pereira,acrescentando que "esta industria terá capacidade para transformar toda a castanha produzida do país, da castanha exportada é de Vinhais".
O autarca, falou ainda em "milagre" para descrever o investimento feito na região, uma vez que "atravessamos uma época de crise e de despedimentos por todo o país, é por isso um motivo de grande orgulho para todos este investimento".
Américo Pereira falou neste investimento na abertura da festa da castanha Rural Castenea.

Retirado de www.rba.pt

Freixo inaugurou obras que custaram 3,5 milhões de euros

Freixo de Espada-à-Cinta comemorou ontem os 500 anos do Foral outorgado por D. Manuel, com a inauguração de três obras, que custaram ao município cerca de 3 milhões e meio de euros. Os trabalhos incluíram a instalação de uma conduta de drenagem de águas pluviais, a ligação da Avenida dos Combatentes do Ultramar à Avenida do Emigrante, e a trasladação da Fonte de Vale da Igreja, que se encontrava soterrada.O autarca local, José Santos, diz que estas obras eram imprescindíveis para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.“A obra mais importante é a obra de valorização ambiental, que permitiu que Freixo ficasse dotado de uma conduta de drenagem de águas pluviais, de forma a evitar a tragédia que em 2006 assolou a vila”, sublinhou.A primeira fase das obras está concluída. A segunda vai consistir na remodelação das infra-estruturas viárias do centro histórico da vila. Os trabalhos estão orçados em cerca de 3 milhões de euros.“Vamos dotar o centro histórico de mais passadeiras, remodelar a tubagem de água domiciliária, saneamento, enterrar todos os cabos da EDP, preservar o museu da seda”, explicou o autarca.
A vila mais manuelina de Portugal a comemorar os 500 anos do Foral com a inauguração de 3 obras. Recorde-se que a autarquia tem uma dívida de 16 milhões de euros.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt  

Mais apoios para a amêndoa

O sector da amêndoa vai continuar a ser apoiado por fundos comunitários no âmbito do PRODER. A garantia foi dada pelo director regional da Agricultura e Pescas do Norte, que falou à margem do seminário dedicado ao tema “A Cultura do Amendoal: Instrumentos e Estratégias para o Mercado”, que decorreu em Torre de Moncorvo.Manuel Cardoso diz que o “sector da amêndoa está fragilizado” e é necessário que “investigadores, técnicos e produtores” debatam ideias, de forma a revitalizar a fileira.O Secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, também marcou presença no colóquio e afirmou ser imperativo criar uma legislação que permita favorecer a pequena produção e o seu licenciamento.O governante diz que os produtos endógenos, entre eles a amêndoa, são uma mais-valia para o País, uma vez que contribuem, não só, para a diversidade gastronómica, mas também para a diminuição das importações no sector Agro-alimentar.“É um pacote legislativo que permita favorecer a pequena produção e permitir o seu licenciamento de uma forma mais simplificada e directa, para que as pessoas conheçam as regras em que podem produzir determinados produtos com valor e qualidade”, explicou.Daniel Campelo diz, ainda, que é imperativo que haja transparência no licenciamento das produções e na sua comercialização.“Não queremos que entrem na clandestinidade, que entrem no sistema legal, e que se houver lugar ao pagamento de impostos os paguem”, frisou.
O Seminário foi organizado pela Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, em colaboração da Câmara de Torre de Moncorvo.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

domingo, 28 de outubro de 2012

Quase outono


Ontem, amor
vivi para ti, toda, inteira
tão longe e tão perto de mim
daquela maneira crisálida,
casulo, caverna,
enfim...

Hoje, vivo este outono,
folhas baloiçando ao vento,
ténue momento de adeus
vermelhas, amarelas, castanhas,
tão tristes como os olhos meus.

Amanhã, amor
viverei para ti,
sempre eu,
e tu,
tão meu como no primeiro instante


Mara Cepeda (Maria Videira)

Evolução da construção do Brigantia EcoPark


Já começaram as obras de construção da 1.ª fase do Brigantia EcoPark.
Com um valor de adjudicação de 6,3 milhões de euros e um prazo de execução de 18 meses, o projeto está integrado no Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro, representando um investimento total de 19,3 milhões de euros.
O Brigantia EcoPark tem como missão o acolhimento de empresas de base tecnológica e indústrias, de baixo impacto ambiental, nos clusters da ecoenergia, da ecoconstrução, do ecoturismo e dos produtos tradicionais, dispo¬nibilizando serviços de elevada qualidade e apresentando condições favoráveis à criação de redes de colaboração entre as instituições nele instaladas.
O projeto da 1ª fase do Brigantia EcoPark prevê a construção de um edifício central, o núcleo inicial do projeto, que será um elemento determinante para o desenvolvimento das restantes áreas empresariais do Parque de Ciência e Tecnologia. 
Trata-se de um espaço multifuncional, onde se instalarão a Sociedade Gestora do Parque, bem como restaurante e cafetaria, salas de reunião e formação, incubadora de empresas, laboratórios de investigação e desenvolvimento, áreas para instalação de empresas pós-incubação ou já existentes. 
O edifício será atravessado pelo eixo pedonal, que percorrerá o Parque de norte a sul e que ligará a área desportiva e o edifício central às restantes áreas do Parque, sendo que será construída, ainda, uma larga praça coberta, onde poderão ter lugar diversas atividades. Limitando a Praça a sul, criar-se-á um espelho de água que reflectirá a luz solar para o interior da Praça. 

Retirado do site da Câmara Municipal de Bragança

Reconversão do Forte São João de Deus


Inicialmente, avança a intervenção denominada de “EcoPolis”, sendo que, para tal, foi demolido o edifício da Guarda-fiscal, que dará lugar a um novo imóvel onde ficarão instalados o Balcão Único de atendimento e respetivas áreas de apoio, os Departamentos de Obras e Urbanismo, de Educação, Social e Cultural e de Serviços Municipais, o Arquivo e outros serviços comuns. Além de uma ligação ao atual “edifício principal” do Município, está prevista a criação de uma cobertura verde pedagógica, associada aos coletores solares.
Será, também, construído um edifício para albergar os armazéns interno e externo, oficinas, garagem com lavagem de automóveis, serviços sociais, posto de combustíveis e zona de estacionamento coberta para as viaturas municipais, em cuja cobertura será instalado um parque fotovoltaico, que permitirá produzir eletricidade até 250 kva, o que corresponderá a cerca de 50 % do consumo de energia nas instalações municipais.
A intervenção “EcoPolis” integra-se no conceito da REDE ecoCITRAS, no âmbito do Instrumento de Política de Cidades POLIS XXI: Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação, que envolve as seis cidades transmontanas, e visa fomentar práticas organizativas de cooperação, a partir da adoção de um modelo de desenvolvimento comum em torno da sustentabilidade ambiental e do conceito “eco”, nas vertentes da agroindústria, da energia, do turismo e da construção.

Inauguradas obras de 1,8 milhões de euros

Foram inaugurados, no dia 19 de Outubro, o Parque Urbano da Coxa, a Circular Interior de Bragança e o topónimo Rua “Artur Carpinteiro”, que representam um investimento de 1,8 milhões de euros. 

A cerimónia, que contou com a presença do Executivo Municipal, do Vogal Executivo da Comissão Administrativa do ON2, Eng.º Carlos Duarte, o Presidente da Assembleia Municipal, de Presidentes de Juntas de Freguesia do Concelho, de alguns membros da Assembleia Municipal, o Comandante da Polícia de Segurança Pública, Superintendente Amândio Correia, o Diretor do Museu Militar de Bragança, Major Paulo Rodrigues, outros representantes de entidades civis, Convidados e Familiares e Amigos do Sr. Artur Carpinteiro, começou com a inauguração do Parque Urbano da Coxa, orçado em cerca de 146 mil euros, comparticipado por fundos comunitários. 
Integrado no Plano de Ação “Bragança Ativa”, o projeto veio requalificar uma área, sem utilização e em situação de abandono, que originava uma imagem negativa associada ao Bairro da Coxa. Situando-se em plena malha urbana da cidade de Bragança e dada a proximidade ao Rio Fervença, o espaço, onde “nasceu” o Parque Urbano da Coxa, é um local privilegiado que tem, agora, uma área com cerca de dois hectares. 
Além da criação de novos relvados e vegetação arbórea, instalaram-se equipamentos de iluminação do local e mobiliário urbano de qualidade, como bancos, papeleiras, materiais e elementos lúdicos, e parque infantil, tendo sido dada particular prioridade à acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, fazendo do Parque Urbano da Coxa um espaço de lazer de qualidade e inclusivo, à disposição dos residentes do Bairro da Coxa, dos utentes de instituições sociais e dos cidadãos em geral. 

Seguiu-se a inauguração da Circular Interior de Bragança, que, com uma extensão (1.ª e 2ª fases) de 1,8 quilómetros, abrange os troços da Mãe d’ Água e o de ligação à Avenida Abade de Baçal. Integrada no plano de ação “Nova Mãe d’ Água”, a obra representa um investimento de um 1,28 milhões de euros, comparticipado por fundos comunitários. 
Estes troços da Circular Interior, com 1,8 quilómetros, são “acompanhados” pela Ciclovia da Mãe d’ Água, que tem uma extensão total de 2,1 quilómetros, tendo início na Estação Rodoviária. Uma vez totalmente executada, a Circular interior ligará a Rotunda da Avenida do Sabor à Avenida das Cantarias, numa extensão total de oito quilómetros.
Ao construir a Circular Interior, o Município de Bragança pretendeu melhorar a acessibilidade dos Bairros do Campelo, da Mãe d’ Água, do Pinhal, do Santiago, do Sol e de Vale d’ Álvaro a outros pontos de Bragança. 
Paralelamente à construção da Circular Interior de Bragança, decorreram as obras de repavimentação do Bairro do Campo Redondo e do troço da Avenida Abade de Baçal (entre o Hospital e a Escola de 1.º Ciclo do Campo Redondo), que representam um investimento superior a 360 mil euros. 

A cerimónia terminou com a inauguração da Rua Elísio Artur Carpinteiro (Rua “Ti Artur”), localizada em parte da antiga Rua Terra Fria (os 580 metros de extensão que ligam a Avenida General Humberto Delgado à Rua Morais Pessanha). Trata-se de uma iniciativa que surge após a receção (a 9 de julho de 2012) de uma petição assinada por 638 moradores do Bairro da Mãe d’ Água, que apelavam à alteração do topónimo da artéria viária com o nome “Terra Fria” (onde funcionava o estabelecimento comercial de Elísio Artur Carpinteiro) para Rua “Ti Artur” ou Rua “Elísio Artur Carpinteiro”, foi decidido, em Reunião de Câmara de 24 de setembro de 2012, proceder à mudança da designação da rua. 
A Câmara Municipal ao atribuir esta toponímia quis, por um lado, perpetuar a ação de um cidadão que deu o seu melhor, um bom contributo, na sua área de atividade, para uma boa imagem de Bragança, dando conta do saber acolher de que Bragança é exemplar, sobretudo aos jovens estudantes vindos de outras partes do país. Perpetuar esses nomes na toponímia da cidade, na identificação do espaço público com o qual os cidadãos em geral são referenciados é também uma forma de fazer cidade, de consolidar a nossa história e identidade.


Retirado do site da Câmara Municipal de Bragança

11.ª Norcaça – Norpesca & Norcastanha 2012

A 11.ª Feira Internacional do Norte - Norcaça – Norpesca & Norcastanha realiza-se, no Pavilhão do NERBA, de 1 a 4 de novembro.
Teve lugar, no dia 15 de outubro, uma conferência de imprensa para apresentação do programa da 11.ª Feira Internacional do Norte – Norcaça – Norpesca & Norcastanha 2012 aos órgãos de comunicação, que contou com a presença, entre outros, do Vice-Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º Rui Caseiro. 
Sendo o segundo maior certame no setor da Caça no País, a Norcaça – Norpesca & Norcastanha é o único evento do género, a nível nacional, a abordar a área da Pesca nas vertentes da sensibilização e ensino na arte de pescar. 
Ao organizar este evento, o Município de Bragança tem como principal objetivo a promoção e valorização dos recursos endógenos, que assumem, cada vez mais, uma relevante importância social e económica na região.
Apesar do corte, em cerca de 20 por cento, no orçamento deste ano, o programa da Norcaça, Norpesca & Norcastanha continua, à semelhança dos anos anteriores, a primar pela variedade e qualidade do rico conjunto de atividades ligadas aos setores da caça e da pesca, como exposições de fauna e pintura, montarias, Prova de St.º Huberto, exposição canina monográfica Epagneul Breton, demonstrações técnicas e Concursos de pesca, demonstração de Cetraria, torneio de pratos e largada de perdizes e faisões. 
O setor da castanha continua, também, a ter destaque através dos concursos da Castanha da Terra Fria e de Doces de Castanha, além do concurso das Quadras de S. Martinho, que envolve alunos das escolas do concelho. 
Espaços e ações de formação e debate de temáticas que preocupam os vários agentes intervenientes, como o Seminário Norcaça/Norpesca, que este ano se debruça sobre o tema “Zona de Caça Nacional da Lombada – Que benefício no futuro para as populações”, e do V Fórum Internacional de Países Produtores de Castanha, continuam a fazer parte do programa deste certame.
A Norcaça, Norpesca & Norcastanha continuar a dar destaque à gastronomia, através da Semana Gastronómica que decorre de 1 a 11 de novembro, em 20 restaurantes do Concelho de Bragança, onde se podem saborear os melhores pratos à base de caça, pesca e castanha. 
Os Shows Cookings trazem a Bragança alguns dos chefs de cozinha mais conhecidos em todo o País, com destaque para o Show Cooking de Sushi, pelas mãos do Chef Luís Barradas, que vai ensinar a preparar pratos de sushi, com caça, castanha e pesca. 
Recorde-se que para a organização da 11.ª Norcaça, Norpesca & Norcastanha, a Câmara Municipal de Bragança conta com a colaboração do NERBA – Associação Empresarial da Região de Bragança, do Instituto Politécnico de Bragança, do Turismo do Porto e Norte de Portugal, da Junta de Freguesia da Sé, da Associação Brigantina de Pesca Desportiva, da Federação das Associações de Caçadores da 1ª. Região Cinegética, da Confraria Ibérica da Castanha, da Arbórea, de Dr. Júlio de Carvalho e de Luís Portugal.

Retirado do site da Câmara Municipal de Bragança

Juntas de Freguesia e Comissões de Baldios exigem rendas

As Juntas de Freguesia e Comissões de Baldios que receberam cartas de rescisão da Scottish Southern Energy Renewables, a empresa responsável pelo projecto eólico previsto para o Parque Natural de Montesinho, reivindicam o pagamento das rendas relativas a 2012 e 2013.
Entre as autarquias que ficaram de fora deste projecto estão Rabal, Babe, Deilão, S. Julião de Palácios e Rio de Onor.
O presidente da Junta de Freguesia de Rabal, Paulo Hermenegildo, afirma que as Juntas e Comissões de Baldios enviaram uma carta à empresa promotora do projecto eólico, a exigir o pagamento de 2012 e 2013. “Tínhamos que ser avisados com três meses de antecedência e só fomos notificados com cerca de 12 dias”, realça o autarca. A empresa tem agora um prazo para tomar uma decisão relativamente ao pagamento das rendas, caso contrário, as autarquias avançam para tribunal.
As Juntas recebiam cerca de três mil euros por mês de rendas pelos terrenos onde iam ser instaladas as torres eólicas.
Paulo Hermenegildo lembra que as autarquias estavam a contar com este dinheiro para desenvolver projectos nas freguesias. O autarca de Rabal não acredita nos argumentos da empresa, que alega vento insuficiente para viabilizar a instalação de aerogeradores.


Retirado de www.jornalnordeste.com 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Governo quer encerrar cinco tribunais no distrito

A proposta definitiva do Ministério da Justiça dita o encerramento de cinco tribunais no distrito de Bragança. De acordo com o documento a que a LUSA teve acesso, o Governo mantém o encerramento dos tribunais de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Vinhais, Vimioso e Miranda do Douro.
A população saiu à rua em protesto contra o encerramento destes serviços, no passado mês de Junho, mas a tutela não recuou.
No caso de Alfândega da Fé, a população terá que se deslocar ao tribunal de Vila Flor.
A autarca local, Berta Nunes, diz que não há transportes públicos entre os dois concelhos e acusa o Governo de estar a tratar os alfandeguenses como cidadãos de segunda.
“Temos a sensação que a senhora ministra da Justiça não quer saber daquilo que dizem os municípios, porque contestámos ambas as vezes em que os documentos estiveram em discussão pública. Foi feita uma alteração. Deixámos de estar ligados a Torre de Moncorvo e passámos para Vila Flor, o que ainda piora a situação”, lamenta a edil.
A autarca diz que são menos quilómetros, mas lembra que as pessoas terão que se deslocar de táxi, porque não há transporte diário para Vila Flor.
Por isso, Berta Nunes garante que o município vai continuar a lutar contra o encerramento do tribunal local.

A luta continua

“Estamos disponíveis para todas as formas de luta. Sairemos à rua, iremos a Lisboa. Faremos todas as manifestações necessárias para que o tribunal não encerre”, garante a autarca.
Carrazeda de Ansiães também fica sem tribunal. Os processos também passam para Vila Flor.
O presidente da Câmara, José Luís Correia, garante que o município vai continuar a opor-se a esta medida do Governo. “Teremos ainda uma sugestão a dar, mas certamente que só teremos que dizer não e que não é com esta reforma que se poupa dinheiro. Nós merecemos ter o mesmo tratamento de outros cidadãos de outras regiões. Isto não é uma forma de fazer justiça, mas uma forma de injustiçar os transmontanos e os carrazedenses”, contesta o edil.
Em Miranda do Douro, Vimioso e Vinhais vão ser criadas secções de proximidade, que vão funcionar como uma espécie de secretaria judicial.
Na cidade de Bragança ficará a instância central com secções de competência especializada nas áreas cível, criminal e do trabalho para todo o distrito, e ainda secções de competência genérica para servirem os municípios de Bragança, Miranda do Douro, Vimioso e Vinhais.
 

Torre de Moncorvo: Associação apresenta queixa-crime por alegados atos ilícitos contra vogal da direção

A direção da Douro Superior, Associação de Desenvolvimento (DSAD), apresentou uma queixa-crime no Ministério Público, por alegados "atos ilícitos", contra Ilídio Mesquita, vogal da direção e coordenador do PRODER naquela associação sediada em Torre de Moncorvo.


"Em causas estão várias transferências de dinheiros para a conta pessoal de Ilídio Mesquita, que rondam os 26 mil euros, havendo ainda outros procedimentos ilegais", avançou o presidente da DSAD, José Santos, sem no entanto avançar com mais pormenores sobre as alegadas irregularidades.
Já Ilídio Mesquita disse "desconhecer o que se está a passar", referindo ainda que se trata de um processo que ocorre "nas vésperas de eleições para direção da Associação".
No entanto, a situação levou mesmo o vogal da direção DSAD a demitir-se do cargo em junho, mantendo o cargo coordenador do PRODER.
Por seu lado, o presidente daquela estrutura também pediu por escrito à Assembleia da DSAD a demissão do cargo atendo " que não havia condições para continuar à frente da Associação".
Um novo ato eleitoral para a elisão da nova direção da DSAD está agendado para sexta feita, havendo duas listas a sufrágio.
A DSAD foi constituída a 22 de julho de 1994, por um conjunto de 19 entidades, públicas e privadas representativas das populações e dos produtores locais, de forma a promover o desenvolvimento da região do Douro Superior.
Da Associação fazem parte os concelhos de Mogadouro, Freixo Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e Vila Nova de Foz Côa.
Do ponto de vista jurídico a DSAD, é uma Associação privada sem fins lucrativos, que tem como finalidade dinamizar e valorizar a zona de intervenção, contribuindo assim para aumentar as condições de bem-estar e progresso regional.
Retirado de www.rba.pt

IPB sem dinheiro para aquecimento


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O orçamento do Instituto Politécnico de Bragança para o próximo ano não é exequível.É o próprio presidente quem o diz.Em Junho o Governo tinha informado de que iria haver um corte de 3,5% nos orçamentos para as instituições de ensino politécnico. Mas agora o corte ronda os 8%.“Todo o ano lectivo está planeado em função esse corte que era o que nos disseram que ia acontecer. De repente e sem aviso prévio, aquando da entrega do orçamento de estado, consultámos no site da Direcção-geral do Orçamento vimos que ele tinha sido alterado”, explica Sobrinho Teixeira, acrescentando que “há aqui um agravamento real desse corte em cerca de 8%. Isso é insustentável e o orçamento não é executável”.O também presidente do Conselhos Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos do lembra que há encargos fixos que têm de ser assumidos e para os quais não há dinheiro.Por isso, considera que só será possível gerir as instituições se houver alterações, caso contrário vai ter de se infringir a lei.“O financiamento que nos é atribuído não cobre sequer esses custos fixos e o problema só pode ser resolvido fazendo uma abordagem diferente aos cortes que foram realizados ou vamos ter de cometer ilegalidades”, avisa. Por isso, “queremos ver com o ministério se há uma forma de resolver isso ou então que as autoridades nacionais nos digam que ilegalidades é que os presidentes estão autorizados a realizar”.No caso do IPB há um corte de um milhão e meio de euros.Sobrinho Teixeira revela que não há dinheiro para garantir o aquecimento.“Nós tínhamos previsto 240 mil euros para aquecimento, que já era uma redução substancial face a anos transactos e foram-nos retirados 200 mil euros dessa rubrica, restando apenas 40 mil que dá para o mês de Janeiro e pouco mais”, afirma.
No próximo ano, o orçamento do IPB será de 14 milhões de euros.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Câmara de Freixo recorre ao PAEL


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A câmara de Freixo de Espada à Cinta vai recorrer ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) para pagar a dívida a curto prazo.A dívida da autarquia ronda os 16 milhões de euros, dos quais 12 milhões estão cobertos por empréstimos bancários e que serão pagos nos próximos 20 anos. Mas o município vai agora recorrer a um programa criado pelo Governo, contratualizando quatro milhões e meio de euros.“Tínhamos direito a um empréstimo de 5,6 milhões de euros para cobrir as despesas de curto prazo mas como o município vem cumprindo com pagamentos de factura no dia-a-dia, o montante foi reduzido para 4,8 milhões de euros”, revela o presidente da câmara.Os municípios que recorram ao PAEL ficam sujeitas a algumas obrigações como é o caso do aumento do IMI e das taxas de água, saneamento e resíduos.Em Freixo de Espada à Cinta também vai haver aumentos, mas José Santos garante que não estão relacionados com a adesão ao programa.“O município de Freixo estava com o IMI no mínimo e em 2013 irá agravar um ponto percentual mas não tem a ver com a adesão ao programa porque já tinha sido deliberado em assembleia municipal”, afirma, acrescentando que “no futuro pode vir a haver aumentos da taxas da água e dos resíduos, não pela adesão ao PAEL mas porque elas são muito baixas e isso traduz-se num prejuízo para o município que não pode continuar a aguentar nesta situação financeira”.Por outro lado, a autarquia está também a delinear um Plano de Reequilíbrio Financeiro.“O plano tem a ver com situações de cobertura bancária que estão a curto prazo e que foram contratualizados para assumir compromissos relacionados com obra que está em curso. Temos de garantir a cobertura financeira para estes projectos”, refere o autarca.
As negociações com a banca ainda decorrem, sendo que o valor a contratualizar ainda não está definido.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

PRODER reabre candidaturas


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Já há dinheiro para a agricultura. As candidaturas no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) reabriram este mês.O director regional de Agricultura do Norte realça que entre as áreas apoiadas está a inovação e investigação e a reestruturação da vinha. Manuel Cardoso lança um desafio aos agricultores do distrito de Bragança apara agarrarem esta oportunidade.“Os investimentos para a modernização e reestruturação do sector das empresas agro-industrial está neste momento aberto e dispõe de dinheiro em contínuo e está disponível para todas as pessoas que queiram investir. Seria importante que a nossa região apanhasse essa oportunidade”, salienta o director regional de Agricultura. Manuel Cardoso garante que este ano os subsídios aos agricultores também estão a ser pagos mais cedo e até incluem bónus.“Os subsídios este ano estão a ser pagos mais cedo. Os agricultores têm tido surpresas boas. Por exemplo, os que fizeram candidaturas à reconversão e reestruturação da vinha receberam agora um bónus. Por exemplo, os da zona do Douro receberam mais 2 mil euros por hectare em relação ao que estavam a contar, na nossa zona vão receber mais mil euros do que aquilo que estavam a contar”, salienta Manuel Cardoso.
Novos apoios para impulsionar o sector da agricultura.

Escrito por Brigantia
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Alfândega da Fé promove Feira de Emprego

Ter emprego no final da formação é cada vez mais uma preocupação dos jovens na hora de escolher o curso profissional ou superior. Em Alfândega da Fé, a Liga dos Amigos do Centro de Saúde, organiza a 2.ª Feira de Emprego, vocacionada para a qualificação de jovens e adultos. E são precisamente os jovens que mais se preocupam em ter emprego no final do curso. É o caso de Clara Alves. A estudante do 11.º ano desistiu da área de preferência e vai apostar agora num curso que lhe garanta trabalho.“Estou na área de Humanidades, mas vou seguir Medicina Veterinária. Tinha pensado seguir tradução ou ensino, mas como não está muito bom, vou trocar para Medicina Veterinária. Nestas feiras temos acesso a todo o tipo de cursos, àqueles que podemos seguir e a empregabilidade que têm. Por isso, acho que é muito bom”, confessa Clara Alves.As instituições de ensino compreendem as preocupações dos jovens e procuram adequar a oferta formativa às necessidades do mercado de trabalho.“Sabem que o mercado de trabalho está complicado e querem fazer uma formação que lhes permita uma integração no mercado de trabalho automática ou pelo menos com maior sucesso e é isso que nós enquanto escola pretendemos oferecer”, afirma Patrícia Bernardo, da Escola Profissional de Agricultura de Carvalhais, em Mirandela.Em Alfândega da Fé cerca de 10 por cento da população do concelho está desempregada. No entanto, Vítor Saro, da organização do evento, diz que não é fácil trazer empresas com ofertas de trabalho a esta feira.“As empresas não aderem muito a este tipo de eventos, como é uma zona pequena e hoje não há muitas ofertas de trabalho optámos por uma feira mais virada para a formação”, afirma Vítor Saro.
A Feira de Emprego começou ontem e termina hoje no Centro Cultural de Alfândega da Fé.

Escrito por Brigantia
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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Vale do Côa: Seiscentos já visitaram o museu pelo preço simbólico de um euro

O presidente da Fundação Côa Parque avançou que os residentes nos concelhos do Vale do Côa aderiram bem à iniciativa que proporciona visitas ao Museu do Côa (MC) nas tardes dos domingos e feriados por apenas um euro.


"Esta medida começou em junho e já tivemos mais de 600 visitantes oriundos da área de influência da Associação de Municípios do Vale do Côa", acrescentou o presidente da Fundação Côa Parque, Fernando Real.
A associação de municípios engloba os concelhos de Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Meda, Pinhel, Sabugal, Torre de Moncorvo, Trancoso e Vila Nova de Foz Côa.
"As pessoas que querem visitar o museu apenas terão de apresentar na bilheteira um documento comprovativo de residência, que pode ser uma fatura de pagamento de serviços em que conste a identificação do beneficiário ou um outro documento habilitado para o efeito", acrescentou.
Uma entrada normal no museu custa cinco euros por pessoa, considerando os responsáveis pela Fundação que este é um "desconto significativo e motivador" para os residentes da região.
Por outro lado, o MC tem já em funcionamento um restaurante e uma cafetaria, dois equipamentos que permitem aos visitantes desfrutar da gastronomia local e ao mesmo tempo conviver num espaço sobranceiro ao Alto Douro Vinhateiro.
Segundo o responsável, o objetivo é envolver a população local: "Com estas iniciativas, pretendemos que as pessoas da região sintam que o museu também é deles e por isso avançámos com estes dois projetos que estão a dar resultados".
"No restaurante do MC é já possível acolher grupos de cerca de uma centena de pessoas e há já o registo de quatro casamentos efetuados naquela unidade de restauração", frisou Fernando Real.
Desde a sua inauguração, em 30 de junho de 2010, já passaram mais de 73 mil visitantes pelo MC.
 
Retirado de www.rba.pt

Bragança: Câmara rejeita nova organização do IEFP

A Câmara de Bragança, aprovou em reunião de executivo uma posição que rejeita a nova organização do Instituto de Emprego e Formação Profissional a qual pretende acabar com os quatro centros de emprego na região transmontana.

O presidente do município bragançano, Jorge Nunes, afirma que "esta nova organização não faz qualquer sentido nenhum, porque até agora tem funcionado bem, não tem sido contestada e com esta reorganização é despromovida e desarticulada em termos territoriais. Não me parece inteligente actuar sobre uma instituição que funciona bem".
O autarca exige a reposição da área de influencia do IEFP, justificando que "a decisão poderá ter consequências sociais imediatas e não só de consequências do ponto de vista politico, porque haverá uma área de captação de alunos menor e menos professores", acrescentando ainda que "não me parece que a agregação territorial traga vantagens para a população desses concelhos", termina.
O novo modelo apresentado pretende criar três centros de emprego em toda a região de Trás os Montes e Alto Douro e junta concelhos dos distritos de Vila Real e Bragança.

Retirado de www.rba.pt

Maior accionista Parque Eólico da Serra da Nogueira desiste do projecto


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A EDF Portugal, a maior accionista da PENOG, S.A. – Parque Eólico da Serra da Nogueira, quer vender o capital social aos três municípios transmontanos que integram a empresa, designadamente Bragança, Macedo de Cavaleiros e Vinhais.A representante em Portugal de uma das maiores empresas mundiais do sector das energias renováveis desistiu do projecto, depois de vários anos à espera que o Governo lançasse um novo concurso público para a atribuição de direitos de ligação à rede para novos parques eólicos. O presidente da Câmara de Bragança, que é representante dos municípios na PENOG, não quer avançar para já pormenores sobre o futuro desta empresa e remete esclarecimentos para quando as autarquias tomarem uma decisão relativamente à proposta de venda apresentada pela EDF.Jorge Nunes fala, apenas, dos investimentos levados a cabo pela Rede Eléctrica Nacional, que considera fundamentais para viabilizar projectos de energia eólica no concelho de Bragança.“Também o plano estratégico da REN 2014/2024, que foi objecto de discussão pública, inclui a construção de uma linha de muito alta capacidade, 400 Kw, para escoar a energia do distrito de Bragança. O que quer dizer que muito foi feito ao nível da infra-estrutura de transporte”, realça o autarca.A PENOG já tinha concorrido a um concurso para atribuição de potência lançado pelo Governo, que acabou por ser entregue a outras empresas.“Só pode estar disponível quando o governo abrir o concurso para a adjudicação de potência. Já o fez em pequenas quantidades. Na altura, a PENOG também se apresentou a concurso, mas não ganhou. Potência que ainda não está instalada por parte da empresa que ficou com esse lote de potência disponibilizada”, salienta Jorge Nunes. Cansada de esperar e de investir num projecto que continua na gaveta, a EDF parte para a alienação dos 84,8 por cento do capital social que detém na PENOG, pelo preço simbólico de 1 euro por acção, um valor que inclui todos os estudos técnicos que foram realizados.Na última década, a EDF Portugal investiu cerca de 600 mil euros em estudos e no pagamento de rendas às Juntas de Freguesia e Comissão de Baldios parceiras do projecto.Entretanto, as oito Juntas de Freguesia e Comissões de Baldios que receberam cartas de rescisão da Scottish Southern Energy Renewables, a empresa responsável pelo projecto eólico previsto para o Parque Natural de Montesinho, reivindicam o pagamento das rendas relativas a 2012 e 2013.O presidente da Junta de Freguesia de Rabal, Paulo Hermenegildo, lembra que a empresa só enviou às autarquias com 12 dias de antecedência e não com três meses como estava estipulado no contrato.“Enviámos uma carta conjunta para a empresa a reivindicar a renda de 2012-2013. Demos-lhe um prazo e estamos à espera que eles se pronunciem, porque achamos que temos direito a estas rendas”, salienta o autarca.
O autarca de Rabal não acredita nos argumentos da empresa promotora do projecto, que alega vento insuficiente para viabilizar a instalação de aerogeradores, e acredita que poderão aparecer novos investidores.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Municípios devem 46 milhões de euros à ATMAD

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46 milhões de euros é quanto os municípios transmontanos devem à empresa Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro (ATMAD). O presidente do conselho de administração da ATMAD diz que a fusão das quatro empresas da região Norte por si só não resolve este problema, e garante que já foram criados planos de pagamento para as autarquias liquidarem as dívidas a longo prazo. Mesmo assim, Artur Magalhães, confessa que a dívida das autarquias à ATMAD é preocupante.“O problema das dívidas é preocupante para o qual já chamamos à atenção dos municípios, que estão sensíveis a regularizar esta situação”, realça o responsável. Esta situação levaria a um aumento galopante das tarifas na região transmontana ao longo do tempo. Por isso, Artur Magalhães lembra que os autarcas do distrito só têm a ganhar com a uniformização de taxas.“Esta fusão permite evitar o que seria um crescimento galopante da tarifa. Para viabilizar estas empresas a empresa Águas de Trás-os-Montes iria ter cobrar tarifas muito mais elevadas do que actualmente e a diferente entre o litoral e o interior iria agravar-se significativamente”, constata o presidente da ATMAD.
Declarações de Artur Magalhães, ontem, no programa “Estado da Região”, da Brigantia. O presidente da ATMAD deixou também a garantia que a fusão das quatro empresas de água do Norte vai avançar durante o próximo ano.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Pouca castanha faz disparar preço


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O atraso na campanha da castanha está a causar dificuldades no abastecimento dos mercados.Actualmente a procura é superior à oferta e os responsáveis da Sortegel, em Bragança, temem que na época dos Santos não haja castanha suficiente para satisfazer os clientes. Por outro lado, esta situação faz disparar o preço.“Traz problemas pela dificuldade que há em servir os mercados principalmente nesta fase dos Santos que é uma altura de grande consumo, pois não vai haver produto suficiente para a procura que existe”, alerta Alcino Pires. Por outro lado, “está a haver uma especulação ao nível do preço, de forma exagerada em comparação com a qualidade do produto inicial e não sabemos se o mercado poderá suportar os preços que se estão a praticar neste momento”.O preço na produção ronda nesta altura um euro e meio.Para Alcino Pires é um valor muito elevado, tendo em conta as subidas que ainda sofre até chegar ao consumidor.“No mercado actual é um preço que ainda consegue passar, mas dentro de 10 dias pode ser demasiado porque as pessoas não têm dinheiro nem aptidão para o consumo”, refere.Por causa da falta de castanha a fábrica ainda não está a laborar em pleno, ao contrário do que já acontecia no ano passado por esta altura.“Pensamos que dentro de 15 dias poderemos arranjar uma quantidade suficiente para laborar em contínuo e aí vamos ter de contratar mais gente”, assegura. “Numa campanha normal chegamos ter 180 trabalhadores. Neste momento temos 80, mas vamos ter de meter mais 50 pessoas”, adianta.
A campanha da castanha a dar trabalho a mais de uma centena de pessoas na Sortegel.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Tribunal rejeita recurso do Ministério da Saúde

heli_inem.jpgÉ mais uma vitória dos autarcas do distrito de Bragança em relação à manutenção do helicóptero do INEM em Macedo de Cavaleiros. O Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela indeferiu o recurso interposto pelo Ministério da Saúde, para contestar a primeira decisão judicial, relativa ao decretamento provisório de manter o meio aéreo no distrito de Bragança.O presidente da Câmara de Torre de Moncorvo e representante dos autarcas mostra-se satisfeito com as primeiras decisões judiciais. Aires Ferreira garante que os autarcas vão lutar pelo helicóptero até ao fim do processo.“De facto obtivemos duas pequenas vitórias. Digamos que marcamos dois golos. Isto continua e nós iremos até ao fim. De facto conseguiu-se fazer valer as nossas posições e aquilo que nós consideramos o melhor para a população do Nordeste”, salienta o autarca.
O helicóptero do INEM vai manter-se em Macedo de Cavaleiros até à decisão do tribunal em relação à providência cautelar interposta pelos 12 autarcas do distrito de Bragança, para travarem a saída do meio aéreo do distrito.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Câmara e Centro de Saúde de Macedo com maus acessos

camaramacedo.jpgA Câmara Municipal e o Centro de Saúde de Macedo de Cavaleiros são os dois edifícios que apresentam os piores acessos para cidadãos com necessidades especiais de mobilidade.Esta é a conclusão a que se chegou durante um debate intitulado “Pensar a Acessibilidade para Todos Enquanto Exercício de Cidadania”, que decorreu no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros. Pedro Morais, um cidadão portador de uma deficiência motora que o obriga à deslocação em cadeira de rodas, aponta algumas dificuldades com que se depara no dia-a-dia.“São os acessos nas vias públicas e acessos a determinados edifícios. Embora eu tenha uma cadeira todo o terreno que me facilita a mobilidade, há sítios em que realmente não posso passar porque o passeio é estreito demais e não posso ir pela estrada que é de sentido único e limita-me nesse aspecto”, conta Pedro Morais.Construção de rampas de acesso, melhoramento dos passeios e colocação de portas acessíveis a deficientes motores são algumas das sugestões feitas pelo grupo de trabalho, como refere Carlos Areosa.“Em relação aos passeios pode-se fazer a correcção dos lancis e criando rampas para as pessoas poderem atravessar as passadeiras. No caso das portas é os responsáveis dos estabelecimentos, nomeadamente dos centros de saúde ou do Ministério da Saúde substituir aquelas portas e colocar umas portas eléctricas, de forma a que as pessoas não tenham obstáculos para terem acesso aos serviços”, enumera o responsável. Esta sessão para auscultar as reais necessidades dos cidadãos surge no âmbito da candidatura do município de Macedo de Cavaleiros ao programa de acessibilidades - RAMPA.Alexandra Serra, representante do projecto Inclusão Social pela Acessibilidade, destaca alguns exemplos que tornam a cidade de Macedo desajustada às necessidades dos cidadãos com mobilidade reduzida. “Mais pertinente do que a intervenção nos edifícios, apesar das dificuldades que há na Câmara, no Mercado, nas Piscinas, no Centro de Saúde é mais a movimentação dentro da própria cidade. A questão dos passeios e das passadeiras. Isso são aspectos que acabam por interferir na autonomia das pessoas”, salienta a responsável.
Depois de ouvidas as necessidades dos cidadãos, será elaborado um Plano para a Promoção da Acessibilidade no município de Macedo de Cavaleiros.

Escrito por Onda Livre
Retirado de www.brigantia.pt

Ars Vivendi Ars Moriendi... mais um livro de Francisco Niebro (Pseudónimo de Amadeu Ferreira


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Vimioso: Empresa apícola vai exportar três toneladas de mel para a China e Japão

Um apicultor de Vimioso vai exportar para a China mais de três toneladas de mel produzido em modo biológico na região transmontana, iniciando uma relação comercial com o Oriente, que também poderá levar o produto ao mercado japonês.


"A exportação é, para nós, uma aposta séria, já que canalizamos mais de 80 por cento da nossa produção para o mercado externo, deixando a restante parcela para o consumo interno", avançou Jorge Fernandes.
A empresa BioApis, sediada na Zona Industrial de Vimioso, entrou em laboração há pouco mais de meio ano, após um investimento de 400 mil euros, financiados por fundos comunitários.
O primeiro objetivo do apicultor/empresário está concluído, ao transformar uma empresa de cariz familiar numa unidade de produção que pensa já no mercado externo, podendo levar o mel de qualidade produzido no nordeste a diversos mercados dentro e fora da União Europeia.
"O primeiro contrato assinado e destinado à exportação de mel e de alguns dos seus derivados leva-nos a pensar que, de futuro, vamos ter um bom escoamento dos nossos produtos", acrescentou o empresário.
Mel de rosmaninho e mel monofloral de urze são os primeiros produtos deste apicultor a chegar ao mercado chinês.
 
Retirado de www.rba.pt

Violência sobre idosos dispara

idosos.jpgHouve um aumento brutal do número de casos de violência sobre idosos. Até Setembro deste ano registaram-me 29 casos e no mesmo período do ano anterior, as autoridades assinalaram 7 ocorrências.Para a responsável do Núcleo de Violência Doméstica do Distrito de Bragança, este aumento pode ser reflexo dos tempos de crise. “Se tivermos em conta que até Setembro do ano passado tínhamos tido 7 e até Setembro deste ano temos 29 é um aumento muito grande”, adianta, acrescentando que “estamos em crise e as relações humanas estão desprovidas de afectividade e companheirismo”. Por isso, “há idosos a viver em situações muito complicadas, por um lado vítimas da solidão e do isolamento e por outro, devido a dinâmicas familiares disfuncionais”.Segundo Teresa Fernandes não há registo de casos em instituições de solidariedade social.A violência ocorre em casa ou dos idosos ou dos cuidadores.“A vítima idosa já não tem um cônjuge, vive sozinha ou com um prestador de cuidados mas que não é muito afectivo e é ele o autor dos maus-tratos”, explica. “São vítimas muito reservadas que não denunciam por vergonha”, salienta.O tema esteve ontem em debate, em Bragança, numa conferência organizada pelo Núcleo de Violência Doméstica do Distrito de Bragança.A psicóloga responsável pelo núcleo explica que neste contexto, a violência a que os idosos estão sujeitos não é a física.“Esta conjuntura social e económica leva a que os prestadores de cuidados retirem os idosos das instituições e levem para sua para sua casa para usufruir dos seus rendimentos”, refere. Além disso, há também a violência psicológica “que é mais difícil de comprovar. Os idosos são vítimas de humilhação, insultos, difamação e até ameaças à integridade física”.Os casos registados este ano ainda estão em fase de inquérito.A maioria dos que ocorreram no ano passado teve condenação em tribunal com penas de prisão suspensas ou pagamentos de coimas.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt  

Fábrica da castanha abre em Vinhais com nova direcção

fabricacastanha.jpgAbre na próxima segunda-feira e vai criar 50 postos de trabalho, em Vinhais. A fábrica de transformação de castanha Cacovin foi adquirida por um grupo francês ligado à comercialização de castanha transformada e inicia esta campanha com uma nova configuração.

O administrador da empresa, Nuno Branco, diz que a empresa tem capacidade para receber toda a castanha produzida na região e, até, no País.“A fábrica terá uma unidade de selecção de castanha para consumo em fresco e terá outra divisão para pelar castanha e produção de puré. Iremos trabalhar com a castanha da região e também de Espanha. O nosso objectivo é laborar durante todo o ano, embora estejamos sempre condicionados à quantidade de castanha que houver”, realça o responsável. Para os agricultores esta é mais uma oportunidade para escoarem o produto.“Esta empresa está inserida num grupo francês, que já é um grande comprador de castanha congelada na região. A castanha nunca teve problemas de escoamento e também não os tem hoje. Os agricultores têm mais uma alternativa em termos de escoamento do produto”, acrescenta Nuno Branco.O presidente da Câmara de Vinhais congratula-se com este projecto. Américo Pereira diz mesmo que em tempo de crise é um milagre acolher esta empresa no concelho.“Numa altura em que fecham fábricas por todo o País, abrir uma fábrica em Vinhais que recruta 50 pessoas de uma só vez é quase um milagre”, enfatiza Américo Pereira.Em Vinhais vai ser feita uma primeira transformação da castanha, que seguirá para duas unidades situadas no Norte de França para ser embalada e comercializada a nível mundial.
Nesta primeira fase a fábrica só vai transformar castanha, mas o objectivo é vir a comercializar outros produtos da região.


Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt