domingo, 28 de outubro de 2012

Inauguradas obras de 1,8 milhões de euros

Foram inaugurados, no dia 19 de Outubro, o Parque Urbano da Coxa, a Circular Interior de Bragança e o topónimo Rua “Artur Carpinteiro”, que representam um investimento de 1,8 milhões de euros. 

A cerimónia, que contou com a presença do Executivo Municipal, do Vogal Executivo da Comissão Administrativa do ON2, Eng.º Carlos Duarte, o Presidente da Assembleia Municipal, de Presidentes de Juntas de Freguesia do Concelho, de alguns membros da Assembleia Municipal, o Comandante da Polícia de Segurança Pública, Superintendente Amândio Correia, o Diretor do Museu Militar de Bragança, Major Paulo Rodrigues, outros representantes de entidades civis, Convidados e Familiares e Amigos do Sr. Artur Carpinteiro, começou com a inauguração do Parque Urbano da Coxa, orçado em cerca de 146 mil euros, comparticipado por fundos comunitários. 
Integrado no Plano de Ação “Bragança Ativa”, o projeto veio requalificar uma área, sem utilização e em situação de abandono, que originava uma imagem negativa associada ao Bairro da Coxa. Situando-se em plena malha urbana da cidade de Bragança e dada a proximidade ao Rio Fervença, o espaço, onde “nasceu” o Parque Urbano da Coxa, é um local privilegiado que tem, agora, uma área com cerca de dois hectares. 
Além da criação de novos relvados e vegetação arbórea, instalaram-se equipamentos de iluminação do local e mobiliário urbano de qualidade, como bancos, papeleiras, materiais e elementos lúdicos, e parque infantil, tendo sido dada particular prioridade à acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, fazendo do Parque Urbano da Coxa um espaço de lazer de qualidade e inclusivo, à disposição dos residentes do Bairro da Coxa, dos utentes de instituições sociais e dos cidadãos em geral. 

Seguiu-se a inauguração da Circular Interior de Bragança, que, com uma extensão (1.ª e 2ª fases) de 1,8 quilómetros, abrange os troços da Mãe d’ Água e o de ligação à Avenida Abade de Baçal. Integrada no plano de ação “Nova Mãe d’ Água”, a obra representa um investimento de um 1,28 milhões de euros, comparticipado por fundos comunitários. 
Estes troços da Circular Interior, com 1,8 quilómetros, são “acompanhados” pela Ciclovia da Mãe d’ Água, que tem uma extensão total de 2,1 quilómetros, tendo início na Estação Rodoviária. Uma vez totalmente executada, a Circular interior ligará a Rotunda da Avenida do Sabor à Avenida das Cantarias, numa extensão total de oito quilómetros.
Ao construir a Circular Interior, o Município de Bragança pretendeu melhorar a acessibilidade dos Bairros do Campelo, da Mãe d’ Água, do Pinhal, do Santiago, do Sol e de Vale d’ Álvaro a outros pontos de Bragança. 
Paralelamente à construção da Circular Interior de Bragança, decorreram as obras de repavimentação do Bairro do Campo Redondo e do troço da Avenida Abade de Baçal (entre o Hospital e a Escola de 1.º Ciclo do Campo Redondo), que representam um investimento superior a 360 mil euros. 

A cerimónia terminou com a inauguração da Rua Elísio Artur Carpinteiro (Rua “Ti Artur”), localizada em parte da antiga Rua Terra Fria (os 580 metros de extensão que ligam a Avenida General Humberto Delgado à Rua Morais Pessanha). Trata-se de uma iniciativa que surge após a receção (a 9 de julho de 2012) de uma petição assinada por 638 moradores do Bairro da Mãe d’ Água, que apelavam à alteração do topónimo da artéria viária com o nome “Terra Fria” (onde funcionava o estabelecimento comercial de Elísio Artur Carpinteiro) para Rua “Ti Artur” ou Rua “Elísio Artur Carpinteiro”, foi decidido, em Reunião de Câmara de 24 de setembro de 2012, proceder à mudança da designação da rua. 
A Câmara Municipal ao atribuir esta toponímia quis, por um lado, perpetuar a ação de um cidadão que deu o seu melhor, um bom contributo, na sua área de atividade, para uma boa imagem de Bragança, dando conta do saber acolher de que Bragança é exemplar, sobretudo aos jovens estudantes vindos de outras partes do país. Perpetuar esses nomes na toponímia da cidade, na identificação do espaço público com o qual os cidadãos em geral são referenciados é também uma forma de fazer cidade, de consolidar a nossa história e identidade.


Retirado do site da Câmara Municipal de Bragança

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