O sector da amêndoa vai continuar a ser apoiado por fundos comunitários no âmbito do PRODER. A garantia foi dada pelo director regional da Agricultura e Pescas do Norte, que falou à margem do seminário dedicado ao tema “A Cultura do Amendoal: Instrumentos e Estratégias para o Mercado”, que decorreu em Torre de Moncorvo. Manuel Cardoso diz que o “sector da amêndoa está fragilizado” e é necessário que “investigadores, técnicos e produtores” debatam ideias, de forma a revitalizar a fileira. O Secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, também marcou presença no colóquio e afirmou ser imperativo criar uma legislação que permita favorecer a pequena produção e o seu licenciamento. O governante diz que os produtos endógenos, entre eles a amêndoa, são uma mais-valia para o País, uma vez que contribuem, não só, para a diversidade gastronómica, mas também para a diminuição das importações no sector Agro-alimentar. “É um pacote legislativo que permita favorecer a pequena produção e permitir o seu licenciamento de uma forma mais simplificada e directa, para que as pessoas conheçam as regras em que podem produzir determinados produtos com valor e qualidade”, explicou. Daniel Campelo diz, ainda, que é imperativo que haja transparência no licenciamento das produções e na sua comercialização. “Não queremos que entrem na clandestinidade, que entrem no sistema legal, e que se houver lugar ao pagamento de impostos os paguem”, frisou.
O Seminário foi organizado pela Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, em colaboração da Câmara de Torre de Moncorvo.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
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