quarta-feira, 17 de outubro de 2012

INATEL devolve cinema a Bragança

 
O cinema regressa a Bragança ainda este mês. Dez meses depois de terem fechados as salas no Bragança Shopping, o INATEL conseguiu aprovar um projecto para que a população da capital de distrito volte a ter acesso à sétima arte.
O director da Agência INATEL de Bragança, Pedro Rêgo, diz que este projecto tem duas vertentes, pelo que abrange as instituições e o público em geral.
As exibições de filmes antigos nas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) vai começar já esta semana e insere-se no ciclo de cinema que o INATEL já está a levar a cabo há cerca de três anos. O objectivo é levar a sétima arte a zonas onde este serviço não chega, como é o caso, actualmente, da capital de distrito.
“ Já temos contactos para efectuar visualizações na Associação de Socorros Mútuos e no Centro Social Santo Condestável”, realça Pedro Rêgo.
O projecto contempla, ainda, a vertente documental. Filmes galardoados deverão ser exibidos no auditório Paulo Quintela ou no Teatro Municipal de Bragança, dependendo da adesão do público.
“Esse é um projecto que queremos implementar independentemente de poder voltar a haver cinema privado. É outro tipo de cinema, mais científico, e gostaríamos de fazer uma visualização até ao final de Outubro”, sublinha o presidente do INATEL - Bragança.
Pedro Rêgo garante que este projecto não colide com a iniciativa privada, que espera que volte a explorar esta actividade, para que os filmes comerciais regressem à capital de distrito.

Financiamento
garantido

Apesar deste projecto estar aprovado a nível nacional e ter financiamento garantido, Pedro Rêgo teme que acabe por ficar pelo caminho, tendo em conta o fim do seu mandato na Agência de Bragança, já no final do mês.
“Por isso, gostaria que os primeiros filmes fossem exibidos ainda este mês, para garantir a sua continuidade”, sublinha o responsável.
Na altura do encerramento das salas no centro comercial, a Câmara de Bragança também se propôs colmatar esta lacuna no programa cultural da capital de distrito.
No entanto, o presidente da autarquia local, Jorge Nunes, continua a defender que esta é uma área que deve ser explorada por privados.
“A Secretaria de Estado da Cultura propôs-se ajudar, mas neste momento ainda não posso acrescentar nada sobre isso”, rematou Jorge Nunes.

Retirado de www.jornalnordeste.com

Sem comentários:

Enviar um comentário