domingo, 28 de maio de 2023

ALGUMAS FOTOS DO FESTIVAL LITERÁRIO DE BRAGANÇA, de 24 a 27 de maio

 Foto de conjunto: Eng. Jorge Nunes, Presidente da Câmara Dr. Hernani Dias, Dra. Assunção Anes Morais, Dra. Odete Costa Ferreira, Vereadora da Cultura Dra. Fernanda Silva, Dra. Avelina Ferraz, responsável pela Editorial Novembro e alguns membros da Academia de Letras de Trás-os-Montes, entre os quais destaco o meu marido, Marcolino Cepeda. 




“INCLUSÃO: REFLEXÕES DE ONTEM E DE HOJE” • À CONVERSA COM… Cláudia Lucas Chéu, Balbina Mendes, Teresa Martins Marques com a participação da vencedora do Concurso de Fotografia “Racismo e Não Discriminação” (Que decorreu nos Agrupamentos de Escolas).







Três amigos de longuíssima data: Prof. Doutor Ernesto Rodrigues, Marcolino Cepeda e Dr. Neto Jacob 

Professor Doutor Ernesto Rodrigues e Doutora Teresa Martins Marques que fazem o favor de ser nossos amigos.

Fotos: Maria Cepeda

Bragança celebra a leitura, a escrita e a inclusão em festival literário ((23 mai, 2023) Retirado de www.rr.sapo.pt)

Escrito por: Olímpia Mairos


Iniciativa tem como objetivo promover a leitura, elevando o nível de literacia do concelho e a preservação da cultura e do território, através da inclusão de diferentes gerações e diferentes públicos.

“Leitura, Escrita e Inclusão” é o mote para o Festival Literário de Bragança que decorre um pouco por todo o concelho - na cidade, no meio rural, nas escolas, nos estabelecimentos prisionais e junto da comunidade, entre 24 e 27 de maio.

O FLB realiza-se desde 2015 e, segundo a organização, pretende ser um evento literário, que liga diferentes locais e instituições do concelho, do meio urbano e rural. Tem como objetivo promover a leitura, elevando o nível de literacia do concelho e a preservação da cultura e do território, através da inclusão de diferentes gerações e diferentes públicos.

O evento cultural que celebra, este ano, a sétima edição oferece, assim, um programa diversificado com apresentação de obras, debates e entrevistas, conferências e vários momentos musicais.


Com destaque para a literatura enquanto meio de inclusão, a iniciativa conta com a participação de autores nacionais e locais, tais como Pedro Chagas Freitas, Raúl Minh’Alma, Miguel Gouveia, Mário Augusto, Hélder Reis, Cláudia Lucas Chéu, Rui Ramos, Ernesto Rodrigues, Fernando Calado, Teresa Martins Marques, entre outros.

Promovido pelo Município de Bragança e pela Academia de Letras de Trás-os-Montes e produzido pela Editorial Novembro, o Festival Literário de Bragança propõe-se chegar aos mais diversos públicos.

Neste contexto estão programadas várias ações pensadas para a comunidade escolar dos diferentes níveis de ensino, incluindo ações personalizadas para o ensino profissional, ações nos estabelecimentos prisionais e também no meio rural, como forma de envolver diferentes gerações nas atividades.

 Na comunidade e para a comunidade

O Festival arranca na quarta-feira, dia 24 de maio, junto da comunidade escolar com a iniciativa “O Escritor vai à Escola”, com a participação de Rui Ramos, Miguel Gouveia e Raúl Minh’Alma.

Ao final da tarde, às 18h00, a Biblioteca Municipal recebe o jornalista, autor e apresentador, Mário Augusto, que apresenta o livro “Mandem Saudades”.

Pelas 21h00, tem lugar a conversa subordinada ao tema “Entre o Real e a Ficção”, com Raúl Minh’Alma, e moderação de Mário Augusto. O primeiro dia encerra com o “Concerto de Leitura” de Miguel Gouveia.

No dia 25 de maio, quinta-feira, prosseguem as visitas de autores às escolas (com Bru-Junça, Miguel Gouveia, Luís Ochoa e Teresa Martins Marques) e o “Encontro com o Escritor” que leva Pedro Chagas Freitas aos estabelecimentos prisionais de Izeda e de Bragança.

Neste dia, será organizado um debate sobre o tema “O Editor e o Processo Criativo na Literatura”, com Miguel Gouveia, assim como o curso “Livro é um Lugar” com Bru-Junça e uma Oficina de Escrita Criativa com Pedro Chagas Freitas.

À noite, a partir das 21h00, a Biblioteca Municipal será palco de uma conversa sob o mote “A Escrita Como Espelho”, conduzida pelo jornalista Pedro Mesquita da Renascença e com a participação de Pedro Chagas Freitas, Fernando Calado, Ernesto Rodrigues e Luís Ochoa. O momento musical e literário “Rimas Perdidas”, apresentado por Leonor Afonso e Cristiano Ramos, encerra o segundo dia de Festival.

No dia 26 de maio, o Festival Literário de Bragança desloca-se até às aldeias de Parada e Faílde, para um encontro com a comunidade e com os escritores Miguel Gouveia, Balbina Mendes, Ernesto Rodrigues e Fernando Calado.

Já às 15h00 a Biblioteca Municipal recebe a escritora Cláudia Lucas Chéu e às 16h00 o escritor/ apresentador Hélder Reis apresenta “Sabíamos Tão Pouco Sobre o Amor”.

Os autores transmontanos têm encontro marcado para o último dia do FLB, dia 27, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais

No período da manhã, “Palavras Contadas e Ilustradas” dá voz aos autores Ana Pereira, Roberto Afonso, Elza Mesquita e Miguel Gouveia.

À tarde realiza-se a “Sessão de Poesia e Prosa”, com os autores associados da Academia de Letras de Trás-os-Montes - Manuel Catumba, José Maldonado, Virgílio Gomes e Ana Freitas, com moderação de Odete Costa Ferreira.

A encerrar a programação da iniciativa, Assunção Anes Morais apresenta a Coletânea da Academia de Letras de Trás-os-Montes “Douro – Um Território de Palavras”. Momento que culminará com um apontamento musical, com o coro do Conservatório de Bragança “Brichoir-T”.


Roteiro Museológico do distrito de Bragança (Retirado de www.jornalnordeste.com) 23 de maio de 2023

                                           

No mês em que se assinala o Dia Internacional dos Museus, celebrado anualmente a 18 de maio, o Jornal Nordeste agrupou alguns dos espaços museológicos presentes nos 12 concelhos do distrito de Bragança, de forma a criar um breve roteiro que congrega informação essencial sobre um conjunto de espaços que têm em comum a missão de abrigar a memória do seu povo, do seu território, do seu quotidiano e cultura ancestrais

Casa da Cultura Mestre José Rodrigues – Alfândega da Fé

A Casa da Cultura Mestre José Rodrigues é uma estrutura polifuncional indispensável à concretização da actividade cultural do concelho. A infraestrutura está localizada no centro urbano da vila, que em conjunto com outros espaços colectivos se assume como um polo de atividades cívico e cultural.

Museu Nacional Ferroviário – Bragança

O Museu contempla o impacto das ligações ferroviárias para o desenvolvimento da região, da sua ligação ao país e ao mundo através do comboio. Locomotivas, carruagens, vagões, equipamentos oficinais e múltiplos objetos contam a história da construção e exploração da Linha do Tua, homenageando, muito em particular, a identidade e memória da comunidade, cuja vivência ficaria para sempre ligada ao caminho- -de-ferro. Museu do Abade de Baçal – Bragança

A exposição permanente do Museu do Abade de Baçal distribui-se por 14 salas que permitem uma leitura da história do nordeste transmontano a partir das colecções que se encontram à sua guarda. As principais colecções que integram o acervo do Museu são Arqueologia, Epigrafia, Arte Sacra, Pintura, Ourivesaria, Numismática, Mobiliário e Etnografia. O espólio do Museu tem sido gradualmente enriquecido através de doações, legados e aquisições.

Museu Ibérico da Máscara e do Traje – Bragança

Fruto da cooperação transfronteiriça entre o Município de Bragança e a Diputación de Zamora, o museu encontra-se localizado no interior da cidadela do Castelo de Bragança, num edifício requalificado. Para além do contacto com as personagens recriadas pelos 47 caretos expostos, o museu permite, ao som da música tradicional, levar o visitante a vivenciar, por fotografias e objetos expostos, as festividades representadas nas diferentes localidades, durante o período do Inverno.

Museu Militar – Bragança

Inserido dentro do Castelo, o seu acervo é de grande valor histórico e inclui peças de armamento ligeiro, do Séc. XII até à Primeira Guerra Mundial. Este museu impõe-se como espaço memória das vivências militares da cidade, uma vez que a maioria das peças originais foram doadas pelos habitantes, participantes nas Campanhas de África e na I Guerra Mundial. É o Museu militar mais visitado do país.

Museu da Memória Rural – Carrazeda de Ansiães

O Museu da Memória Rural é uma unidade museológica destinada a trabalhar temáticas relativas à Cultura Rural e ao Património Imaterial da região duriense e transmontana. Este é um espaço constituído pelo edifício sede localizado em Vilarinho da Castanheira, pelo núcleo museológico do azeite, situado na aldeia da Lavandeira, pelo moinho de Vento de Carrazeda de Ansiães e pelos Moinhos de Água do Ribeiro do Coito (Vilarinho da Castanheira).

Museu da Seda e do Território – Freixo de Espada à Cinta

Freixo de Espada à Cinta é o único território em toda a Península Ibérica onde ainda se labora a seda de forma 100% artesanal. Dessa forma, o Museu da Seda e do Território responde com esmero a essa tradição, ao dispor de uma sala de exposição e venda de peças concebidas em processo artesanal pelas artesãs que aí trabalham.

Museu Regional Casa Junqueiro – Freixo de Espada à Cinta

O espaço museológico ocupa o rés-do-chão daquela que foi a casa de José António Junqueiro, pai do Poeta Guerra Junqueiro e popularmente conhecido como “Junqueiro Velho”. De cariz etnográfico, as salas refletem uma vivência social e económica própria de uma casa abastada da segunda metade do séc. XIX e alguns anos do séc. XX, onde pontifica uma reprodução fiel do sóto, antigo comércio tradicional e local.

Museu de Arte Sacra – Macedo de Cavaleiros

Encontra-se instalado na Casa Falcão, um solar do século XVIII no centro da cidade, onde se encontra também o Posto de Turismo. A sua exposição não é estanque, estando em permanente renovação, seja com espólio religioso das Unidades Pastorais e Paróquias do concelho, seja com outras exposições, de âmbito mais alargado, mas sempre dentro da temática da Arte Sacra.

Casa do Careto – Caretos de Podence – Macedo de Cavaleiros

Ali encontra-se o registo da tradição carnavalesca da aldeia de Podence, associada aos Caretos, representada nas telas das pintoras Graça Morais e Balbina Mendes e nas fotografias de António Pinto e Francisco Salgueiro. Estão expostos os fatos, os chocalhos, as máscaras e toda a indumentária destas figuras sedutoras e enigmáticas.

Museu Rural de Salselas – Macedo de Cavaleiros

A exposição permanente é uma considerável coleção de objetos, testemunhos da forte relação entre o homem e a terra, estando distribuída por secções temáticas, agrupadas em dois universos: o Universo do Homem e o Universo da Sociedade Rural.

Museu da Terra de Miranda – Miranda do Douro

O Museu da Terra de Miranda está instalado na antiga Domus Municipalis da cidade, edifício do século XVII. Fundado em 1982, o museu evoca o tempo longo do planalto mirandês. A visita permite descobrir traços característicos da vida social e cultural de uma região cuja forte identidade, manifesta na presença da língua mirandesa e ancorada na agricultura, na pecuária e no comércio de fronteira, passa hoje por evoluções profundas e rápidas.

Casa da Música Mirandesa – Miranda do Douro

É um centro cultural que visa divulgar a cultura musical tradicional da Terra de Miranda. O edifício está inserido na Zona de Proteção Especial do Castelo de Miranda de Douro. A Casa da Música Mirandesa tem como objectivo reavivar e manter a música tradicional mirandesa, que tem as suas peculiaridades, principalmente devido aos instrumentos utilizados e à letra das canções, na língua mirandesa.

Museu da Oliveira e do Azeite – Mirandela

O Museu conduz os visitantes a uma viagem no tempo, exalta as memórias longínquas e declama um enunciado de emoções que se enaltece e atinge o expoente nas provas e degustação de azeite ao completar o percurso expositivo.

Museu Armindo Teixeira Lopes - Mirandela

Espaço museológico de artes plásticas contemporâneas, expondo obras de 286 artistas plásticos, nacionais e estrangeiros, representados em 460 de obras de arte. Para além de obras de Armindo Teixeira Lopes, encontram-se aqui obras de Vieira da Silva, Almada Negreiros, João Cutileiro, Artur Bual, Graça Morais, Abel Manta, Júlio Pomar, Nadir Afonso, entre outros.

Sala Museu de Arqueologia - Mogadouro

Este museu é composto por peças arqueológicas encontradas no concelho, resultado de escavações arqueológicas e do espólio de superfície, sendo que, algumas delas, são raras quer a nível nacional quer a nível peninsular.

Museu do Ferro e da Região de Moncorvo – Torre de Moncorvo

O Museu do Ferro destina-se a promover o conhecimento e a divulgação do património arqueológico e industrial do território, dos povoados e das comunidades que se formaram nas cercanias da serra do Reboredo e do Vale da Vilariça, com particular destaque para as atividades relacionadas com a exploração do ferro.

Museu de Arte Sacra – Torre de Moncorvo

O Museu de Arte Sacra está instalado num edifício contíguo à Igreja da Misericórdia. Nas salas que constituem o museu estão expostos vários objectos litúrgicos, imagens de santos e paramentaria. Alberga um espólio que remonta ao séc. XIII.

Museu do Castelo – Torre de Moncorvo

O Museu do Castelo de Torre de Moncorvo resulta da necessidade de proteger, valorizar e expor ao público as estruturas, materiais e informações recolhidas no âmbito dos trabalhos arqueológicos entre 1988 e 2018 que escavaram o que resta do castelo medieval da vila de Torre de Moncorvo.

Museu Etnográfico (Casa da Cultura) – Vimioso

O Museu Etnográfico é um espaço cultural, onde estão vincadas as características agrícolas do povo do concelho, a partilha de antigos saberes, provocando aos visitantes, uma saudade, um reavivar de emoções. Nas galerias da Casa da Cultura é, também, possível oferecer ao visitante artesanato representativo de Vimioso, tais como a latoaria, cesta[1]ria e tecelagem. Museu Judaico de Carção – Vimioso O Museu Judaico de Carção é um pequeno espaço sobre a memória e a vida marrana (termo de origem espanhola, referente a judeus forçados a converterem-se ao cristianismo, mas que professavam a fé judaica em segredo) e a cultura dos criptojudeus que, afastados por imposição de um judaísmo ortodoxo, foram criando as suas próprias formas de religiosidade. Um longo memorial elenca os nomes dos habitantes de Carção que a Inquisição prendeu e penitenciou.

Museu Municipal Dra. Berta Cabral – Vila Flor

O espólio do museu é constituído por colecções de pintura, arqueologia, etnografia, artesanato africano, arte sacra, numismática e medalhística. Possui cerca de 3000 peças, ofertas de filhos e amigos desta terra, oriundas na sua esmagadora maioria do concelho de Vila Flor.

Museu de Arte Sacra da Ordem Terceira – Vinhais

A sua colecção compõe- -se por cerca de meio milhar de objectos de pintura, escultura, ourivesaria, paramentaria gravura, documentação e mobiliário, com datação entre os séculos XVI e XX, pertencentes à Ordem Terceira de São Francisco de Vinhais, Santa Casa da Misericórdia e Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção.

Museu do Contrabando – Vinhais

O acervo do Museu do Contrabando apresenta elementos imateriais de[1]correntes da recolha da tradição oral de histórias gravadas em audiovisual e, aliado a este testemunho, a exposição de alguns objectos ligados ao contrabando.

Escrito por: Jornalista Daniela Parente