sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Oliveiras

que árvore tão bela
tanta tranquilidade dá
quando me ponho à janela
e a felicidade não está


que isto de ser feliz
só se nota no olhar
belo sorriso não diz
é capaz de enganar

mas tenho só para mim
esta maravilhosa paisagem
raios de sol sem fim
em perfumada aragem

são oliveiras antigas
velhas não, meninas ainda
como belas raparigas
neste sonho que não finda

nos meus olhos se reflecte
este horizonte ancestral
e apenas a mim compete
este amor visceral









 Maria Cepeda