O PCP quer saber quando é que o Governo vai avançar com a requalificação da escola secundária de Mirandela, que chegou a ser sinalizada no programa do Parque Escolar.Os comunistas vão perguntar ao Ministério da Educação se pretende, ou não, construir o centro escolar prometido há alguns anos.
A novidade foi avançada pelo deputado do PCP, Jorge Machado, que este ontem, em Mirandela.Para o deputado comunista este novo modelo de concentração de todas as escolas de ensino público do concelho de Mirandela, em vigor desde o início do ano lectivo, é ingovernável e prejudica claramente a questão pedagógica“É um mega agrupamento que reúne 31 estabelecimentos de ensino, são 2600 alunos, cerca de 365 professores, 12 jardins-de-infância, 16 escolas de 1º Ciclo e uma Escola Secundária, o que torna este modelo ingovernável”, denuncia o deputado. Jorge Machado diz ter tomado conhecimento da enorme degradação da escola secundária de Mirandela, onde chove em algumas salas de aula, e o deputado fez saber que vai questionar o Ministério da Educação sobre este assunto, tendo em conta que foi uma requalificação prevista no âmbito do Parque Escolar e abandonado sem justificação. Jorge Machado considera que o Governo tem de optar entre requalificar esta e outras escolas do concelho ou então construir o centro escolar também já prometido, mas entretanto abandonado.“É uma escola que existe há mais de 32 anos e nunca sofreu qualquer tipo de obra de requalificação e tem sérios problemas com chuva e frio que entram pelas salas, o gimnodesportivo que está em muito más condições, as telhas são de fibrocimento e ainda contém amianto e já deviam ter sido substituídas e não foram. É uma escola que precisa urgentemente de intervenção, como é urgente a construção do centro escolar”, sublinha Jorge Machado.
Para além destes problemas na educação, o deputado do PCP deixou ainda preocupações com o atraso no protocolo entre a segurança social e a APPACDM de Mirandela que está a inviabilizar a finalização de uma residência para pessoas com deficiência e no sector da saúde a preocupação reside na desqualificação das urgências dos hospitais do distrito e no constrangimento da administração da ULS do Nordeste que tem de cortar em serviços devido ao corte no orçamento de cerca de 2,8 por cento.
Escrito por Terra Quente (CIR)
Retirado de www.brigantia.pt
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