A Câmara de Bragança vai integrar toda a actividade do Matadouro na estrutura da autarquia.
A extinção da Empresa Municipal Terra Fria Carnes, que detinha esta estrutura de abate de animais, deve-se ao novo Regime Jurídico da Actividade Empresarial Local imposto pelo Governo, que prevê a manutenção, apenas, das empresas municipais auto-sustentáveis.O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, garante que a internalização desta empresa foi a melhor solução encontrada pelo município para continuar a assegurar o apoio à agricultura e à pecuária no concelho.“A internalização visa manter e desenvolver a actividade do matadouro de Bragança, que tem prestado um bom serviço à pecuária no nosso concelho. O ano passado foi o quarto melhor ano desde a sua criação há 10 anos. O que quer dizer que continua a fazer falta para os agricultores, para os talhantes e também para os consumidores que sabem que podem consumir carne de qualidade abatida no concelho”, realça o edil.A autarquia já lançou dois concursos para concessionar o matadouro, mas ficaram desertos. Jorge Nunes assegura que entregar a privados a gestão desta estrutura de abate continua a fazer parte dos planos do município.“Tentou-se através de dois concursos públicos não surgiram concorrentes, o que não significa que esta internalização não deixe em aberto a possibilidade de concessão. Seria uma boa decisão se acontecesse porque a gestão privada permite com mais facilidade estar junto da produção, no negócio da compra e estar a vender junto dos consumidores. A Câmara e uma empresa com 100 por cento de capitais públicos não podem estar no mercado com esta atitude”, garante Jorge Nunes. A Câmara garante a manutenção dos 10 postos de trabalho da Terra Fria Carnes.
A internalização desta empresa municipal foi aprovada, na passada sexta-feira, pelos deputados da Assembleia Municipal, com 68 votos a favor e sete abstenções.
Escrito por Brigantia
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