O despovoamento da região transmontana acentuou-se no último ano. A constatação é do líder distrital do PSD.
José Silvano diz que para além da retirada de serviços, o ano passado também ficou marcado pela saída de pessoas do distrito de Bragança.
“O despovoamento do distrito de Bragança, não só a saída de serviços, mas pior do que isso é o despovoamento é a perda de população significativa no distrito de Bragança. Isto porque sem pessoas não há desenvolvimento, não há o cultivo da terra, não há criação de riqueza, não há ocupação do território. Portanto, daí à desertificação é um passo”, afirma o social-democrata.
Para o líder distrital do PS 2013 ficou marcado pelo encerramento de serviços. Jorge Gomes diz mesmo que o governo frustrou todas as expectativas dos transmontanos.
“Em 2013 tínhamos a expectativa do lançamento da obra do Túnel do Marão, que não aconteceu, do regresso do avião, que também não aconteceu, que o governo recuasse na retirada do helicóptero do INEM, o que também não se verificou, que os serviços de saúde não fossem mais penalizados, o que também não aconteceu. Que não fossem encerrados serviços do interior e para além do que foi encerrado tudo o que foi anunciado”, constata o socialista.
Para este ano, José Silvano tem esperança que o governo não encerre os serviços que anunciou em 2013.É o caso dos tribunais e do serviço de Urgência de Macedo de Cavaleiros.
“É que a reforma do Estado, nomeadamente no que diz respeito ao encerramento de alguns serviços anunciado para o distrito de Bragança não se verifique da maneira que está programado, mas isso já é uma esperança já não é um objectivo. Eu espero que em 2014 definitivamente não saia o helicóptero de Macedo de Cavaleiros, espero que não mexam mais na reestruturação da Saúde no distrito e espero que não encerre a Urgência do Hospital de Macedo de Cavaleiros”, realça José Silvano.
Já Jorge Gomes não prevê uma maré positiva em 2014. Para o líder distrital socialista vai ser mais um ano marcado por cortes nos rendimentos das famílias.
“Prevejo em termos políticos um ano outra vez mau, muito mau. As pessoas que recebem as reformas vão sentir um arrepio muito grande no dinheiro que recebem. Nós podíamos ter um governo que tivesse no mínimo capacidade para se sentar à mesa e de tentar defender uma alteração do défice previsto para o final do ano e não tocava nas reformas, nem tocava em nada, mas não fez nada disso”, salienta Jorge Gomes.
Declarações dos líderes distritais do PS e do PSD no programa Preto no Branco, da Brigantia.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
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