Se chover, que chova muito.
Que chova a cântaros ou a potes.
Que chova pois então!
Se chover, molhar-me-ei... ou não.
Os rios galgam as margens
derrubam casas e árvores,
destroem bens, roubam vidas...
mas sem chuva... Quem podem viver?
Que venha o radioso sol
com o seu calor, a sua luminosidade.
Que nos aqueça a alma
com carícias de magia.
Mas a chuva... a chuva boa
enche a alma de melancolia
que nos permite conhecermo-nos
nas pequenas lágrimas corredias
depurativas e puras,
vestidas de sonhos
anseios e sentimentos.
Mara Cepeda
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