As populações da linha do Tua só têm transportes alternativos ao comboio assegurados até ao final do mês. Até à data, desconhece-se a solução do Governo para a continuidade do serviço, revelou o presidente da Câmara de Mirandela, António Branco.
Recorde-se que os táxis alternativos ao comboio pararam no passado dia 1 de Julho, deixando as populações sem transportes durante mais de uma semana, até que o Governo autorizou uma solução provisória que termina no final do mês, sem que ainda seja conhecida a prometida solução definitiva para assegurar o serviço.
O autarca afirmou à Lusa que, no início de Setembro, contactou a Secretaria de Estado dos Transportes, mas ainda não lhe foi comunicada qualquer decisão.
“Foi-me dito que já existiria uma proposta de portaria para o enquadramento do serviço que estava a ser analisada”, afirmou.
O autarca sublinhou que continua à espera da prometida solução definitiva, assim como da formalização do acordo que permitiu a continuidade dos transportes de forma provisória desde 11 de Julho.
Segundo disse, a Metro de Mirandela “ainda não recebeu um tostão” pelo serviço que decidiu assumir, mesmo sem contrato firmado, acreditando “na palavra da CP”, para não privar a maioria dos habitantes do vale do Tua do único transporte público.
Durante os três meses apontados para esta medida provisória devia ter sido estudada a solução que vigorará até ao plano de mobilidade previsto nas contrapartidas da barragem de Foz Tua, que submergirá parte da linha de caminho-de-ferro.
O plano só estará pronto dentro de quatro anos, junto com a conclusão da hidroeléctrica que foi adiada um ano, devido ao abrandamento das obras imposto pela UNESCO, enquanto analisa os impactos no Douro Património da Humanidade.
CP assinou protocolo
Em Março de 2011, os cinco autarcas da zona, que integram a Agência para o Desenvolvimento do Vale do Tua, a EDP, a REFER, a CP, o Instituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) e a Câmara de Mirandela, accionista maioritária do Metro, assinaram um protocolo, em que a CP se compromete a manter o acordo com o Metro para assegurar os transportes alternativos até à conclusão do novo plano de mobilidade. A 1 de Julho, os táxis alternativos ao comboio pararam sem aviso às populações. A CP colocou apenas na página da Internet dois parágrafos com a informação sobre a supressão do serviço naquela data.
A medida gerou a contestação dos autarcas locais, que ameaçaram rever a posição favorável à construção da barragem se os transportes não fossem repostos, independentemente de ser “a EDP, a CP ou o Governo” a assumir o financiamento.
Recorde-se que os táxis alternativos ao comboio pararam no passado dia 1 de Julho, deixando as populações sem transportes durante mais de uma semana, até que o Governo autorizou uma solução provisória que termina no final do mês, sem que ainda seja conhecida a prometida solução definitiva para assegurar o serviço.
O autarca afirmou à Lusa que, no início de Setembro, contactou a Secretaria de Estado dos Transportes, mas ainda não lhe foi comunicada qualquer decisão.
“Foi-me dito que já existiria uma proposta de portaria para o enquadramento do serviço que estava a ser analisada”, afirmou.
O autarca sublinhou que continua à espera da prometida solução definitiva, assim como da formalização do acordo que permitiu a continuidade dos transportes de forma provisória desde 11 de Julho.
Segundo disse, a Metro de Mirandela “ainda não recebeu um tostão” pelo serviço que decidiu assumir, mesmo sem contrato firmado, acreditando “na palavra da CP”, para não privar a maioria dos habitantes do vale do Tua do único transporte público.
Durante os três meses apontados para esta medida provisória devia ter sido estudada a solução que vigorará até ao plano de mobilidade previsto nas contrapartidas da barragem de Foz Tua, que submergirá parte da linha de caminho-de-ferro.
O plano só estará pronto dentro de quatro anos, junto com a conclusão da hidroeléctrica que foi adiada um ano, devido ao abrandamento das obras imposto pela UNESCO, enquanto analisa os impactos no Douro Património da Humanidade.
CP assinou protocolo
Em Março de 2011, os cinco autarcas da zona, que integram a Agência para o Desenvolvimento do Vale do Tua, a EDP, a REFER, a CP, o Instituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) e a Câmara de Mirandela, accionista maioritária do Metro, assinaram um protocolo, em que a CP se compromete a manter o acordo com o Metro para assegurar os transportes alternativos até à conclusão do novo plano de mobilidade. A 1 de Julho, os táxis alternativos ao comboio pararam sem aviso às populações. A CP colocou apenas na página da Internet dois parágrafos com a informação sobre a supressão do serviço naquela data.
A medida gerou a contestação dos autarcas locais, que ameaçaram rever a posição favorável à construção da barragem se os transportes não fossem repostos, independentemente de ser “a EDP, a CP ou o Governo” a assumir o financiamento.
Retirado de www.jornalnordeste.com
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