quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Austeridade traz dificuldades a empresas transmontanas

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Mais dificuldades para as empresas e mais desemprego no Nordeste Transmontano. Estas são as previsões do presidente da Associação Empresarial do distrito de Bragança, depois do anúncio de mais medidas de austeridade por parte do Governo, que passam pelo aumento de impostos.   Eduardo Malhão diz que a descida da Taxa Social Única para as empresas é uma ilusão.“Por um lado, tudo o que possa aliviar a tesouraria das empresas tem algum efeito positivo, mas se analisarmos o problema de uma forma mais abrangente há o reverso da medalha. No fundo vai ser o reverso da medalha, porque iremos ter uma quebra de consumo, e as empresas precisam de mercados, de clientes e precisam de vender. Como estas medidas não ajudam a estimular a economia, as empresas verão as suas dificuldades agravadas”, garante o presidente do NERBA.O representante dos empresários do distrito garante que a diminuição do poder de compra dos consumidores vai contribuir para a falência de empresas e para o aumento do número de desempregados.“Há muitas empresas que estão a desenvolver uma luta herculiana para sobreviver. Não tenho dúvida que a situação das empresas não é nada positiva. Há empresas que dizem que vão fechar, outras estão mesmo a fechar, e as perspectivas não são muito risonhas. Assim é difícil manter os níveis de emprego actuais”, salienta o representante dos empresários.
Eduardo Malhão espera, agora, que os cortes nos salários anunciados por Passos Coelho sejam revistos até à apresentação do Orçamento de Estado para 2013.

Escrito por Brigantia

Retirado de www.brigantia.pt  

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