A Escola de Turismo de Miranda do Douro não abre portas por falta de alunos.O estabelecimento de ensino recebeu um parecer favorável do Ministério da Educação, mas os cursos não obtiveram financiamento do Programa Operacional de Potencial Humano (POPH). Mesmo com a autorização do Ministério da Educação para a abertura de dois cursos técnicos, um de restauração variante cozinha/ pastelaria e outro de turismo, a escola não obteve financiamento.Por isso, a Escola de Formação Profissional em Turismo de Aveiro, responsável pelo Pólo de Miranda do Douro, propôs suportar as despesas, mas em troca os alunos teriam que pagar propinas, o que contribuiu para que não reunisse inscrições suficientes.“Para o próximo ano vamos insistir. Um transmontano nunca desiste. Vamos novamente introduzir os nossos cursos a candidaturas a ver se conseguimos obter financiamento. Porque eu tenho a certeza que se obtivermos financiamento nós temos sucesso”, avança o director da Escola de Aveiro.O município de Miranda do Douro já tinha equipado um espaço para a escola entrar em funcionamento da escola neste ano lectivo e uma residência gratuita para os alunos. Investimentos que para já ficam sem efeito.“É sem dúvida uma pena que temos que o estado não apoiar o interior, nomeadamente ao nível do emprego e formação profissional, isso revela a falta interesse em ajudar o interior do país”, refere Manuel Torrão.
Este ano, a escola não abre, mas a autarquia garante que irá insistir numa nova candidatura para o próximo ano.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
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