Os cursos profissionais são cada vez mais procurados nas escolas secundárias de Bragança. Na Escola Abade de Baçal o único curso autorizado este ano pelo Ministério da Educação ficou lotado. A directora da escola, Teresa Sá Pires, diz que houve alunos que ficaram de fora.“Este ano lectivo tivemos muita procura dos alunos que terminaram o 9.º ano e não quiseram entrar no ensino regular. Ao contrário de anos anteriores em que estávamos quase até ao início do ano lectivo para saber se os cursos iniciavam ou não”, realça a responsável. Já na Escola Emídio Garcia abriram dois cursos profissionais. O director, Eduardo Santos, diz que há menos turmas do que no ano passado, mas o número de alunos é ligeiramente superior.“A procura não se afastou muito relativamente aos anos anteriores. Temos neste momento mais de 50 anos no primeiro ano. No ano passado tínhamos três turmas e este ano só temos duas, mas isso deve-se ao aumento do número de alunos por turma”, salienta Eduardo Santos.A aposta no ensino profissional é uma das medidas que este Governo quer implementar. Teresa Sá Pires garante que as escolas secundárias também estão vocacionadas para preparar os estudantes para o mercado de trabalho.“As aptidões de cada um são diferentes. Os cursos profissionais têm uma forte componente prática o que é muito bom para os alunos. Até porque as escolas hoje em dia estão equipados para dar resposta em variadas rádios”, garante a directora da Abade de Baçal.
A escola Miguel Torga este ano não abriu nenhum curso profissional, não por falta de inscrições, mas porque não foram autorizados pelo Ministério da Educação.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
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