Centenas de professores ficaram, este ano, sem colocação no distrito de Bragança.Muitos já com mais de dez anos de serviço vêm-se agora sem perspectivas para o futuro. A federação Nacional de professores promoveu, ontem, uma acção de protesto no Centro de Emprego de Bragança, que se estendeu a todo o País, contra o desemprego dos docentes.O dirigente do Sindicato de Professores do Norte considera dramática a situação. “Há professores de Bragança a inscreverem-se nos centros de emprego com mais de 20 anos de serviço. É dramático, uma pessoa com 24 anos de serviço não ter colocação”, lamenta José Domingues.Muitos dos professores, que não viram o seu nome nas listas de contratação divulgadas, na passada sexta, têm mais de dez anos de serviço."Sou professora há catorze anos e há três anos que estava na escola Emídio Garcia e agora estou sem perspectivas nenhumas. Pensei que fosse colocada na zona de Lisboa, onde já estive dez anos, mas nem aí", conta Carla Martins, Professora de Biologia e Geologia.No caso dos agrupamentos escolares Emídio Garcia e Miguel Torga estão dezasseis professores com horário zero, e passaram de dezanove professores contratados no ano passado, para cinco este ano, reduzindo assim nestes dois agrupamentos 74 por cento os contratos de docentes.
Durante a acção da FENPROF, no Centro de Emprego, foram distribuídos documentos aos professores desempregados com informações úteis à sua situação relacionados com o subsídio de desemprego, a compensação por caducidade, a vinculação, entre outros.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
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