sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Benefícios fiscais para fixar profissionais no Interior

As regiões do interior poderão vir a ter uma diferenciação fiscal de incentivo à fixação de profissionais nestas zonas. A questão está a ser equacionada no âmbito da reforma do IRS que está hoje em discussão na Assembleia da República. O vice-presidente do PSD, Marco António Costa, disse esta manhã em Bragança que espera que hoje se chegue a um entendimento entre os vários partidos para que seja, por exemplo, possível aumentar o número de médicos no nordeste transmontano. “Têm existido, por exemplo, problemas com médicos em algumas zonas do interior do país, em que os concursos ficam repetidamente desertos, apesar dos esforços que as autarquias fazem, criando condições de atractividade. O Orçamento de Estado prevê um reforço nesse sentido, de um apoio suplementar, de forma a poder dar um apoio clínico mais adequado às populações”, revela o vice-presidente do PSD. Hoje os partidos e governo procuram um consenso sobre a reforma do IRS, que prevê ainda outra medida que Marco António Costa não tem dúvidas que beneficiará o Interior, e que tem a ver com o incentivo à natalidade. “Se há algo que sabemos que é importante para estas regiões é o apoio e o estímulo à natalidade para que possa haver uma inversão do ciclo de quebra populacional que estas regiões têm. Para além disso, o Orçamento de Estado tem associado o início de um ciclo de fundos comunitários que teve ontem a abertura do primeiro aviso para concurso de acesso a esses a esses fundos, de 26,5 mil milhões de euros. Estas regiões fronteiriças poderão beneficiar significativamente dessa circunstância”. O vice-presidente do PSD, Marco António Costa, está hoje de visita ao concelho de Bragança para tentar perceber os problemas que afectam o nordeste transmontano.
  
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

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