Evento pretende dar especial relevo ao Folar de Chaves, cuja
tradição, como principal alimento gastronómico da Páscoa, se baseia num ritual
de partilha, solidariedade e confraternização, profundamente carregado de
significado simbólico e religioso.
Nos dias 29 e 30 de Março, a cidade de Chaves vai ser palco de uma Feira do Folar. É mais uma iniciativa de promoção e valorização dos produtos e da região, através da projeção da marca «Sabores de Chaves». Cerca de 20 produtores vão expor o principal símbolo gastronómico da Páscoa, em terras transmontanas – o folar à moda tradicional, mas também outros produtos típicos de Chaves, como o pastel, o presunto, fumeiro, pão centeio, bola de carne, vinho, mel, compotas, licores, artesanato e outros produtos agrícolas. António Cabeleira, vice-presidente da Câmara Municipal de Chaves, refere à Renascença que este evento visa, essencialmente, “dar a conhecer o folar de Chaves e criar hábitos de consumo”, de modo a desenvolver “circuitos de comercialização”, para que os fabricantes flavienses recebam encomendas durante todo o ano e o folar deixe de ser consumido apenas sazonalmente. A meta final é “criar riqueza e emprego permanente” no concelho, acrescenta. Com um orçamento de 2.500 euros destinado à animação, a Feira do Folar de Chaves será dinamizada pela “prata da casa”, nomeadamente o projecto Enraizarte, a Brass Band da Orquestra de Sopros da Academia de Artes de Chaves, concertinas e grupos folclóricos e etnográficos do concelho. “Quando nos sentimos em festa e estamos bem-dispostos, somos melhores consumidores e estamos disponíveis para gastar mais dinheiro!”, acrescenta António Cabeleira, que acredita no sucesso do certame, devido ao aumento de visitantes na época pascal, e à adesão dos flavienses que já não cozem o folar, mas não resistem à tentação de o ter à mesa. | ||
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sexta-feira, 29 de março de 2013
Feira do Folar anima Chaves no fim-de-semana de Páscoa
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