Começou hoje a funcionar na ULS Nordeste a Via Verde de Trauma.Trata-se de um sistema interno que pretende garantir uma intervenção precoce e adequada aos doentes traumatizados. Para tal foi constituída uma equipa multidisciplinar, com profissionais de diversas especialidades.“A Via Verde de Trauma envolveu um grande esforço dos profissionais para formação e disponibilidade para abraçar este projecto”, refere director clínico da ULS Nordeste. “Estão envolvidos directamente cerca de 60 profissionais e mais de 100, indirectamente”, acrescenta Domingos Fernandes, salientando que “é um projecto do nosso agrado pela mais-valia que constitui para a área de influência desta unidade local de saúde”.Para além de salvar vidas, pretende-se também evitar que as vítimas de trauma fiquem com sequelas.E para isso é importante reduzir ao máximo o tempo de atendimento do utente.“O atendimento tem de ser feito em menos de 20 minutos e os exames complementares de diagnóstico têm de ser feitos em menos de uma hora”, afirma o coordenador da Via Verde de Trauma. Diego Pérez explica que “a equipa de trauma vai estar disponível através de números de telefone internos e o atendimento vai ser sempre feito na sala de emergência”.Mas nem todas as vítimas de trauma serão encaminhadas para a Via Verde.O enfermeiro-chefe do serviço de urgência explica que os critérios de activação “são baseados em parâmetros fisiológicos, anatomia a mecanismos da lesão, são critérios clínicos bem validados, objectivos e mensuráveis para que o doente possa ser rapidamente encaminhado”. Norberto Silva dá o exemplo de uma “fractura do crânio com afundamento e alteração do estado de consciência, traumatismos torácicos com fracturas de costelas. No caso de um entorse provavelmente não haverá nenhum critério de gravidade e não será encaminhado para a Via Verde de Trauma”.
Além desta Via Verde de Trauma que começou hoje a funcionar, a ULS Nordeste já tem também implementadas as Vias Verdes do AVC e da Sépsis.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
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