Há uma empresa com potência atribuída interessada em instalar um parque eólico na serra da Nogueira, em Bragança.Trata-se da Ventinveste, consórcio da Galp e da Martifer, que já reuniu com os três municípios accionistas da PENOG, SA, nomeadamente Bragança, Macedo de Cavaleiros e Vinhais.O representante das autarquias na PENOG, Jorge Nunes, assegura que a PENOG vai agora ser extinta, depois de a EDF Portugal, com 84,8 por cento do capital social, ter manifestado a intenção de sair da sociedade.“A decisão tomada resultará na extinção, durante o ano de 2013, da empresa PENOG, face à vontade do sócio maioritário, que era a EDF, de se retirar do mercado português, abandonando este projecto, considerando que tinha outros mercados mais interessantes em termos de promoção de energias. Decisão esta que tem em vista também abrir a possibilidade a outra empresa do grupo da GALP de poder instalar um parque eólico na parte sul da serra da Nogueira”, enfatiza o autarca.A Ventinveste pretende instalar cerca de 20 MW dos 400 MW que lhe foram atribuídos no concurso eólico, realizado em 2005, na zona sul da serra da Nogueira.A empresa pretende instalar cerca de13 aerogeradores nas freguesias de Pombares, Rebordaínhos, Soutelo Mourisco e Espadanedo. De fora ficam as freguesias de Rebordãos, Sortes, Zoio e Celas.“Aquele investidor só quer promover uma determinada potência no futuro ver-se-á. É uma potência que este investidor já tinha. A PENOG tinha concorrido em 2008 ao concurso público, não se foi atribuída potência e não pode desenvolver o seu projecto apesar de ter todos os estudos concretizados, sendo verdade que uma boa parte de potência atribuída a concorrentes não está instalada, porque alguns concorrentes não teriam sequer condições, nem experiência de construção de parques eólicos. Tivemos pena, uma vez que estávamos com um parceiro que é a maior empresa de energias renováveis do mundo”, salienta Jorge Nunes.
O acordo com a Ventinveste deverá ser formalizado até ao final do ano. Já o parque eólico só estará no terreno no final de 2014.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
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