A companhia Filandorra arrancou hoje com a iniciativa «Março, mês do teatro», que prevê a apresentação de peças nos mais variados palcos, desde lares de idosos, a escolas, a universidade e até a uma feira do fumeiro.
O grupo, que tem sede em Vila Real, dá início ao mês de março com a estreia nacional da peça "Tio Vânia... cenas da vida na quinta", do dramaturgo russo Anton Tchekhov.
Este espetáculo repete-se no sábado e no domingo e tem como palco a Casa dos Barros, um solar do século XVIII, localizado na vila de Sabrosa.
É também com esta produção que a Filandorra vai ao Museu do Douro, no Peso da Régua, com a sua representação nos dias 27 (Dia Mundial do Teatro) e 28. Nestes dias realiza ainda o workshop "Teatro em férias no museu" daquela unidade museológica.
Pelo meio, a companhia promove um ciclo de teatro para escolas, colocando em cena "O auto da barca do Inferno" para alunos de Vila Pouca de Aguiar e de Vila Real.
Com a "História de uma boneca abandonada", a Filandorra vai ao lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real. Nos dias 20 e 21, o teatro vai ao campus da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), onde os universitários poderão ver a peça "À manhã".
Na feira do fumeiro de Baião, entre 22 e 24 de março, será feita uma recriação histórica sobre os cinco mil anos da história desta terra.
A companhia realiza ainda mais dois workshops, designadamente "O texto dramático", em Pedras Salgadas, e "Voz e expressão falada", em Alfandega da Fé.
A iniciativa "Março, mês do teatro" encerra no dia 30 com a apresentação pública do Grupo de Teatro de Alfândega da Fé (TAFÈ) e o ensaio aberto "A farsa de Inês Pereira" de Gil Vicente.
Em 25 anos de existência, a companhia já montou 59 produções que têm percorrido a região, marcando também presença em certames e festivais nacionais e internacionais.
Neste período a Filandorra realizou cerca de cinco mil espetáculos e está perto de atingir um milhão de espetadores.
Para o quadriénio 2013-2016, a companhia candidatou-se a um apoio direito da Direção-Geral das Artes (DGartes), propondo-se estrear 13 produções neste período.
Retirado de noticiasdonordeste.com
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