A tomada de posição foi dada a conhecer no decurso de uma concentração, em Macedo de Cavaleiros, contra a retirada do meio aéreo de socorro da região nordestina e alegadamente transferi-lo para Vila Real
“A petição diz que o helicóptero não pode sair daqui porque nos faz falta, porque fomos esvaziados de serviços de saúde, e porque o helicóptero tem de estar perto das populações”, resumiu Ilídio Mesquita, um dos promotores da manifestação de sábado à noite.
O texto que acompanha o documento dirigido aos órgãos de soberania nacionais lembra que “não existe em Trás-os-Montes uma resposta médica que possa servir de igual modo todos os cidadãos transmontanos com os mesmos índices de qualidade daqueles que se verificaram em médico um pouco por todo o país”.
“Se por ventura , nesta altura, se viesse de facto a concretizar uma tal decisão de retirada, colocar-se-ia de uma só vez em risco a vida de milhares de cidadãos residentes na região de Trás-os-Montes”, alega.
Os promotores da petição frisam que “interessará dizer que as pessoas não são números e que esta crise não pode, nem deve ser o argumento suficiente onde pode assentar esta autêntica sentença de morte que poderá condenar toda uma vasta região”.
Ilídio Mesquita referiu que a petição está disponível para quem quiser assinar no sítio das petições públicas na Internet e que espera conseguir reunir as quatro mil assinaturas necessárias para obrigar a Assembleia da República a discutir o assunto em plenários.
“Isto é uma decisão política, é uma decisão do ministro da Saúde, que tem que dar ordens à senhora presidente do INEM a dizer que o helicóptero fica em Macedo de Cavaleiros”, enfatizou.
Retirado de www.rba.pt
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