segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Longal é a variedade de excelência na Terra Fria

» Presidente da ARBOREA aconselha agricultores a não se iludirem com variedades novas
Os produtores de castanha da Terra Fria devem continuar a apostar na variedade longal. O conselho é deixado pelo presidente da ARBOREA - Associação Agro-Florestal e Ambiental da Terra Fria Transmontana. Eduardo Roxo lembra que a variedade longal é muito procurada, sobretudo por franceses e italianos.
“Temos que passar uma mensagem para os nossos agricultores que os franceses e os italianos o que mais querem é a nossa castanha longal e não que andemos a trazer outras castanhas”, realça o responsável.
Eduardo Roxo não tem dúvidas que a longo prazo os agricultores vão ter que apostar na certificação da castanha e lembra que para isso precisam de produzir longal.
“Neste momento ainda não, mas no futuro a castanha que esteja certificada será a que vai ter um valor maior. E na Terra Fria se quisermos certificar temos que colocar no mínimo de 70 por cento de castanha longal”, adianta Eduardo Roxo.
O presidente da ARBOREA lembra, ainda, que são cada vez mais os produtos que podem ser retirados dos soutos, para além da castanha.
“Temos a castanha, a madeira, e é bom que exista de forma cada vez mais cuidada também a micologia, os cogumelos, e outros produtos. Por exemplo, nas margens também é bom que haja plantas aromáticas ou medicinais. Por outro lado, também podemos aproveitar o mel e isso beneficia os próprios castanheiros, ao nível da polinização”, salienta Eduardo Roxo.

Retirado de www.jornalnordeste.com

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