Após a publicação do livro de poesia “Almejado Retorno”, Aida Borges, presenteia os leitores com o seu primeiro romance, “Corpo sem chão”. A obra, que tem tanto de ficção como de histórico, baseia-se num acontecimento que teve lugar em Vilarchão, concelho de Alfândega da Fé, nos anos 40 do século passado. O caso, que ficou conhecido como a “Santa de Vilarchão”, fez correr muita tinta nos jornais da época. A aldeia chegou até a ser apelidada como a Fátima transmontana. Uma história que parecia perdida no tempo, esquecida, mas que Aida Borges resgatou para as páginas do seu primeiro romance.
No livro a realidade e ficção vivem de mãos dadas. Uma realidade que Aida Borges bem conhece, desde menina que ouvia falar na “santinha”. Bastou o desafio do marido para se lançar na investigação deste episódio da história recente do concelho. A realidade foi-se misturando com a ficção e ganhou forma neste “Corpo sem Chão”.
Natural de Vilarchão
Recorde-se que Aida Borges é natural de Vilarchão, Alfândega da Fé, mas reside em Coimbra. É enfermeira, com mestrado integrado em psicologia clínica e pós-graduação em psicologia e psiquiatria forense. Publicou a primeira obra em 2011 e agora estreia-se na ficção com este “Corpo sem Chão”, que nas palavras de Francisco José Lopes, é “também um hino às gentes da terra que a viu nascer e, por intermédio delas, a todos os transmontanos, residentes ou na diáspora.”
A divulgação e promoção de autores transmontanos com especial destaque para os naturais, residentes ou com raízes em Alfandega da Fé, tem sido uma das políticas levadas a cabo pela autarquia no campo cultural. Uma forma de apoiar e incentivar a criação literária, mas também de possibilitar a formação de novos leitores.
Retirado de www.jornalnordeste.com
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