A MTI, empresa que poderá vir a explorar os depósitos de ferro em Torre de Moncorvo, garantiu que irá "contribuir para preservação da biodiversidade da área onde o projeto se insere", rejeitando críticas dos ambientalistas.Em comunicado enviado à RBA e em reação às preocupações manifestadas na sexta-feira por quatro associações ambientalistas, a MTI explica que só depois de concluídos os diversos estudos de Impacto Ambiental é que se iniciará a exploração efetiva.
"Só depois de concluídos estes estudos, de emitidas todas as declarações decorrentes da lei e depois de estar definido o modelo de operação para a extração, tratamento e transporte do minério, se iniciará a exploração efetiva, depois de o Governo celebrar com a MTI o contrato de concessão de exploração", referiu a empresa.
Por outro lado, quanto às preocupações manifestadas por quatro organizações ambientalistas, que pediram a suspensão da exploração experimental de minério de ferro em Torre de Moncorvo devido à inexistência de estudos sobre a salvaguarda das colónias de morcegos existentes nos túneis das minas, a MTI salienta que o projeto que vier a ser implementado integrará princípios de desenvolvimento sustentável e conservação da natureza.
A empresa garante ainda que o projeto integrará todas as recomendações que resultarem da Declaração de Impacte Ambiental que vier a ser emitida pelas autoridades competentes.
Nesta fase experimental de exploração de depósitos de minério de ferro em Moncorvo, a empresa concessionária MTI vai investir 12 milhões de euros, relativos a estudos de viabilidade do projeto, incluindo estudos de impacte ambiental, económico e social.
A MTI "convida" a população do concelho de Torre de Moncorvo, a assistir, no próximo dia 23 de janeiro, no auditório da Associação Comercia local, à apresentação pública do projeto que vai realizar com apoio do município.
Retirado de www.rba.pt
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