segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Miranda do Douro: Câmara exige que o Governo espanhol inclua em plano uma ligação rodoviária com o planalto mirandês

 O presidente da Câmara de Miranda do Douro (PS) exige que o Governo espanhol inclua no seu em plano rodoviário, o projeto de uma ligação viária entre Miranda do Douro e a região de Castela e Leão.

“Há cerca de seis ou sete anos que andamos a trabalhar nesta matéria, em que o que se pede são ligações viárias condignas entre a região do planalto mirandês com a região espanhola de Castela e Leão”, avançou Artur Nunes.
O Itinerário Complementar (IC5), que liga A4 (junto ao Pópulo) a Duas Igrejas (Miranda do Douro) assume um papel de destaque sendo encarado como a espinha dorsal das ligações ente o litoral português e o interior de Espanha.
“Há duas soluções que poderão passar por uma ligação a sul do concelho de Miranda do Douro, tendo nesta opção de se construir uma travessia sobre o rio Douro, ou fazer uma estrada que ligue o concelho, à nacional espanhola nº 122 que liga Quintanilha (Bragança) a Zamora”, considera o autarca.
“Tem de haver por parte do Governo espanhol alguma sensibilidade e fazer alguns esforços para levar mais uma vez o assunto das ligações viárias entre o Nordeste Interior com Castela e Leão à próxima Cimeira Ibérica”, frisou.
O autarca mirandês havia apresentado uma proposta de ligação a Espanha, a sul do concelho de Miranda do Douro, só que esta hipótese “é mais dispendiosa” porque terá de ser construída uma obra de arte que ligue as duas margens do rio Douro.
A segunda opção e após algumas conversações “já efetuadas” com alcaides de populações da região transfronteiriça, a opção de fazer uma ligação pela região raiana do Cabeço da Luz, em Constantim, com ligação a povoação espanhola de Fonfria, começa a ganhar dimensão.
“Temos de trabalhar cada vez mais com o Governo espanhol e definitivamente fazer um projeto de construção de uma rodovia transfronteiriça e que seja incluído nos planos rodoviários da região de fronteira e quando houver uma melhoria nas condições económicas dos dois países ibéricos, arrancar com a obra”, acrescentou Artur Nunes.

Retirado de www.rba.pt

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