Quatro
associações ambientalistas pedem a suspensão da exploração experimental de
minério de ferro em Torre de Moncorvo devido à inexistência de estudos sobre a
salvaguarda das colónias de morcegos existentes nos túneis das
minas.
"A exploração experimental de minério não está sujeita a estudos de incidência ambiental, valorização ambiental, ou outro tipo de avaliações, o que resulta numa ação muito precipitada, sem haver os cuidados mínimos, ao nível da conservação dos valores naturais" o o ambientalista da Quercus Nuno Sequeira.
Em comunicado conjunto, as associações ambientalistas Quercus, LPN, Fapas e GEOTA manifestaram hoje "profunda indignação" pelo papel "completamente passivo” do Ministério do Ambiente, ao não impor medidas de minimização e compensação
Os ativistas criticaram igualmente a “total ignorância” do Ministério da Economia face à necessidade de cuidados ambientais numa operação desta natureza.
"Não estamos a defender que os trabalhos devem ser parados definitivamente. Aquilo que dizemos é que os trabalhos devem ser suspensos. Antes de os projetos avançarem, deveria haver um Estudo de Impacto Ambiental que revele algumas pistas para serem aplicadas medidas de minimização", acrescentou.
As organizações sublinham que "as diferentes espécies de morcegos existentes nestes abrigos estão protegidas pela legislação nacional e internacional e devem ser devidamente conservadas".
"O efeito do desaparecimento destas colónias no efetivo populacional destas espécies em Portugal poderá agravar consideravelmente o seu estatuto, já tão ameaçado, sendo que duas das espécies em questão se encontram já em perigo de extinção", frisão.
Nesta fase experimental de exploração de depósitos de minério de ferro em Moncorvo, a empresa concessionária MTI vai investir 12 milhões de euros, relativos a estudos de viabilidade do projeto, incluindo estudos de impacte ambiental, económico e social.
De acordo com o previsto no contrato celebrado com o Estado português, a MTI provisionou para esta fase, como garantia da execução do projeto mineiro, uma caução de 1,2 milhões.
A MTI tem agora um período de quatro anos para definir a viabilidade técnico-económica e ambiental da exploração e efetuar os estudos de pré-viabilidade e de viabilidade do projeto.
A empresa irá entregar, em breve, o plano detalhado para a execução dos trabalhos previstos para estes quatro anos.
"A exploração experimental de minério não está sujeita a estudos de incidência ambiental, valorização ambiental, ou outro tipo de avaliações, o que resulta numa ação muito precipitada, sem haver os cuidados mínimos, ao nível da conservação dos valores naturais" o o ambientalista da Quercus Nuno Sequeira.
Em comunicado conjunto, as associações ambientalistas Quercus, LPN, Fapas e GEOTA manifestaram hoje "profunda indignação" pelo papel "completamente passivo” do Ministério do Ambiente, ao não impor medidas de minimização e compensação
Os ativistas criticaram igualmente a “total ignorância” do Ministério da Economia face à necessidade de cuidados ambientais numa operação desta natureza.
"Não estamos a defender que os trabalhos devem ser parados definitivamente. Aquilo que dizemos é que os trabalhos devem ser suspensos. Antes de os projetos avançarem, deveria haver um Estudo de Impacto Ambiental que revele algumas pistas para serem aplicadas medidas de minimização", acrescentou.
As organizações sublinham que "as diferentes espécies de morcegos existentes nestes abrigos estão protegidas pela legislação nacional e internacional e devem ser devidamente conservadas".
"O efeito do desaparecimento destas colónias no efetivo populacional destas espécies em Portugal poderá agravar consideravelmente o seu estatuto, já tão ameaçado, sendo que duas das espécies em questão se encontram já em perigo de extinção", frisão.
Nesta fase experimental de exploração de depósitos de minério de ferro em Moncorvo, a empresa concessionária MTI vai investir 12 milhões de euros, relativos a estudos de viabilidade do projeto, incluindo estudos de impacte ambiental, económico e social.
De acordo com o previsto no contrato celebrado com o Estado português, a MTI provisionou para esta fase, como garantia da execução do projeto mineiro, uma caução de 1,2 milhões.
A MTI tem agora um período de quatro anos para definir a viabilidade técnico-económica e ambiental da exploração e efetuar os estudos de pré-viabilidade e de viabilidade do projeto.
A empresa irá entregar, em breve, o plano detalhado para a execução dos trabalhos previstos para estes quatro anos.
Retirado de www.rba.pt
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