Há uma empresa com potência atribuída interessada em instalar um parque eólico na serra da Nogueira, em Bragança.
A Ventinveste, consórcio da Galp e da Martifer, reuniu, em Dezembro passado, com os três municípios accionistas da PENOG, SA, Parque Eólico da Serra da Nogueira, nomeadamente Bragança, Macedo de Cavaleiros e Vinhais, e mostrou interesse em instalar parte dos 400 MW que lhe foram atribuídos na fase B do concurso eólico, realizado em 2005, na zona da serra da Nogueira.
De recordar que, tal como o Jornal NORDESTE já tinha noticiado, a EDF EN Portugal, a accionista maioritária da PENOG, SA – Parque Eólico da Serra da Nogueira, com 84,8 por cento do capital social, quer sair da sociedade por considerar que não dispõe de condições, nos próximos anos, para o licenciamento de um parque eólico na serra da Nogueira.
De acordo com a informação avançada na acta da reunião da Câmara Municipal de Bragança, de 21 de Dezembro passado, também não há perspectivas, a curto prazo, da abertura de novos concursos para exploração de energia eólica, tendo em conta que grande parte da potência contratada em concursos anteriores ainda não se encontra, na totalidade, em produção.
Proprietários exigem rendas
A EDF EN Portugal propôs aos três municípios que integram a sociedade da PENOG a compra das 42 200 acções que detém, pelo preço simbólico de um euro, mas as autarquias não estão interessadas no negócio. Em cima da mesa está agora a possibilidade de alienação ou extinção da empresa.
A Ventinveste pretende utilizar a subestação dos Olmos, em Macedo de Cavaleiros, como ponto de ligação da energia produzida no parque eólico. A empresa pretende, apenas, instalar cerca de 13 aerogeradores na zona sul da área do projecto, nomeadamente Pombares, Rebordaínhos, Soutelo Mourisco e Espadanedo. A potência a instalar deverá oscilar entre os 20 e os 26 MW. De fora ficam as freguesias de Rebordãos, Sortes, Zoio e Celas. O acordo com a Ventinveste deverá ser formalizado até ao próximo mês de Agosto.
Retirado de www.jornalnordeste.com
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