segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Problemas com o empreiteiro param obra do Parque de Ciência e Tecnologia de Bragança

Empresa alega dificuldades económicas. Câmara de Bragança procura outra construtora para terminar as obras.
As obras do Brigantia Eco Park estão paradas devido a problemas financeiros do empreiteiro que vão obrigar a procurar nova empresa para terminar os trabalhos do parque de ciência e tecnologia de Bragança, disse esta segunda-feira o autarca local.
Hernâni Dias explicou à agência Lusa que, “à semelhança do que está a acontecer com várias empresas a nível nacional, houve problemas financeiros com a empresa, a Santana & Ca, SA Empreiteiros, que estava a construir” o novo equipamento.

“A própria empresa, juntamente com outro consórcio, estão a dialogar no sentido de se poder ceder a posição contratual da empresa que estava a executar as obras para que outro consórcio possa ficar e continuar aquilo que falta ainda para terminar aquele equipamento”, acrescentou o presidente da Câmara de Bragança.

A paragem nos trabalhos vai adiar a abertura do parque em alguns meses, com o autarca a apontar a conclusão para “meados do próximo ano”. Hernâni Dias garantiu, no entanto, que a situação não implicará “derrapagem financeira”.

Os trabalhos em causa correspondem à primeira e principal fase da obra que contempla a construção do edifício central multifuncional que servirá de incubadora de empresas, terá espaço para a instalação de empresas e laboratório de investigação e desenvolvimento.

Esta fase representa um investimento de 6,3 milhões de euros e, segundo as previsões iniciais, já devia estar concluída pois o prazo de execução era de um ano e meio na altura da adjudicação, em Março de 2012. O investimento global previsto é de 9,5 milhões de euros, que contempla a construção, numa segunda fase, de mais infra-estruturas para acolher empresas.

O presidente da Câmara afirmou que estão a ser feitos contactos com empresas para que logo que a obra fique concluída possam instalar-se no local. A autarquia ambiciona criar “500 postos de trabalho em uma década e atrair mais de cem empresas”, segundo as expectativas inicialmente apresentadas.

O projecto faz parte do Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro que engloba, além do de Bragança, o Régia-Douro Park, em Vila Real. O projecto global implicará um investimento superior a 19 milhões de euros comparticipados em 80 por cento pelo FEDER (Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional).

A concretização dos projectos resulta de uma parceria entre as câmaras de Vila Real e Bragança, o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e a PortusPark.
Lusa
Retirado de www.publico.pt

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