Onze funcionárias do Centro Social e Paroquial de Baçal, em Bragança, concentraram-se no Paço Episcopal para exigir melhores condições para utentes do lar daquela aldeia.
O pároco de Baçal, padre Estevinho é um dos alvos críticos. “Vinte e cinco utentes tomaram banho em água fria durante três dia porque o senhor padre não assinou um cheque para pagar o combustível e ficámos sem água quente. Estamos a falar de pessoas idosas, muito debilitadas”, manifesta uma das onze funcionárias do Centro Social Paroquial de Baçal.
As trabalhadoras queixam-se, ainda de alguma arrogância por parte do sacerdote.”Estamos muito descontentes porque ele não tem uma palavra de carinho para connosco ou para os utentes. Nunca aqui celebrou uma missa”, referem.
Confrontado com as acusações, o padre Estevinho declara que este é um problema interno e que já está a ser resolvido.”Em relação aos banhos não sei, porque não vou a todos os dias à instituição. O assunto dos cheques não têm a ver com os funcionários, mas sim a direcção”, alega.
Para o sacerdote, este é “um assunto interno que tem a ver com uma casa, e os problemas resolvem-se em casa. Lamento que tenham vindo para a praça pública”.
Entretanto, o gabinete de Comunicação da Diocese de Bragança-Miranda já fez saber, através de comunicado, que está agendada uma reunião para a próxima quinta-feira com os membros do Centro Social e Paroquial de Baçal.
O comunicado refere, ainda, que quem vai auscultar a população é o arcipreste de Bragança, Octávio Sobrinho, tendo em conta que o bispo D. José Cordeiro se encontra na peregrinação diocesana a Santiago de Compostela.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
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