Com a chegada das vindimas, o jazz chega também à região do Douro e Trás-os-Montes. De 21 de Setembro a 12 de Outubro serão apresentados 14 concertos de palco e mais 15 actuações nas ruas e nas escolas das cidades de Vila Real, Bragança e Lamego.
A ideia é fazer circular a música jazz pela região demarcada mais antiga do mundo, que se encontra em plena vindima. Os músicos actuam em cima de uma carrinha que percorre algumas localidades da região.
Depois, há ainda sessões para o público infanto-juvenil na rubrica "O Douro Jazz Nas Escolas”.
SEAMUS BLAKE, um dos mais influentes músicos de jazz americanos da última década, é o cabeça de cartaz da 10.ª edição do Festival Internacional Douro Jazz. O saxofonista da Mingus Big Band será o convidado do quarteto de Filipe Melo e Bruno Santos, formação que, em associação com o Douro Jazz, foi criada há alguns anos com o intuito de acompanhar lendas do jazz que se deslocam a Portugal e, em particular, a este festival.
O grego SPYROS MANESIS junta um baterista lituano e um contrabaixista português num trio cuja química lhe concede um som distinto, caracterizado pelo lirismo e pela ampla gama de dinâmicas e texturas. Apresenta o seu ao álbum de estreia, “Undelivered”.
Em HURRICANE, o saxofonista Rodrigo Amado, nome maior do jazz português nas últimas duas décadas, junta-se a dois dos músicos nacionais cuja ascensão terá sido das mais prodigiosas e fulgurantes nos últimos anos: Gabriel Ferrandini, jovem baterista com referências hiperbólicas, e DJ Ride. Um concerto virtuoso, eminentemente livre, exploratório e incendiário.
O sexteto L.A. NEW MAINSTREAM reúne o compositor e trombonista de origem alemã Lars Arens a cinco das maiores referências da nova geração de músicos de jazz portugueses. De acordo com a crítica, «há algum tempo que o jazz português não soava e swingava com tal vigor e energia».
O quarteto de ISABEL VENTURA traz um trompetista convidado para apresentar o saboroso primeiro disco a solo da cantora. ‘Encontro em dois momentos’, com arranjos de Marco Figueiredo, assenta no cruzamento de standards de jazz e canções emblemáticas portuguesas (de Sérgio Godinho e Fausto, por exemplo).
Na vertente internacional, o festival inclui ainda o britânico MIKE DOWES, guitarrista que ajudou a conceder ao fingerstyle o estatuto e a importância que tem hoje.
Os 4 POR JAZZ são uma formação de Vila Real que interpreta músicas do cancioneiro americano com espaço para a improvisação.
A DOURO JAZZ MARCHING BAND fará circular o dixieland em arruadas e na versão Douro Jazz Sobre Rodas, e, como nos últimos anos, levará o festival às escolas.
Paralelamente aos concertos, o quarteto de Filipe Melo ministrará ainda uma masterclassepara os músicos da região.
O Douro Jazz é co-organizado pelos teatros de Vila Real, Bragança e Lamego.
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Retirado de www.noticiasdonordeste.com
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