Um novo Centro Ciência Viva
para a divulgação da ciência e da tecnologia abriu as suas portas em Bragança,
no dia 30 de Junho de 2007. A Cerimónia de Inauguração contou com a presença do
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, da Directora
da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica,
Rosália Vargas, e do Presidente da Câmara Municipal de Bragança, António Jorge
Nunes*, entre outras personalidades.
O Centro Ciência Viva de
Bragança é o 14 º Centro a integrar a Rede que a Ciência Viva tem vindo a criar
em todo o País. Envolve dois edifícios, um antigo moinho, recuperado para Casa
da Seda, e um edifício construído de novo, o Centro de Monitorização e
Interpretação Ambiental, ambos os projectos incluídos no Plano Estratégico da
Intervenção Polis. O projecto e parte da construção foram ainda concretizados
pela Sociedade Bragança Polis, tendo a sua finalização e arranjo da área
envolvente sido concluído pela Câmara Municipal de Bragança. O investimento
global, incluindo conteúdos (estes a cargo da Associação Centro Ciência Viva de
Bragança, que integra a Agência Nacional para a Ciência e Tecnologia, o
Instituto Politécnico de Bragança e a Câmara Municipal), foi de três milhões e
meio de Euros.
A experiência de aprendizagem
tem início logo na arquitectura do próprio edifício, uma antiga central
hidroeléctrica instalada na margem esquerda do rio Fervença, que o projecto da
arquitecta italiana Guilia de Appolonia transformou em casa de ciência.
Este edifício do Centro Ciência
Viva de Bragança é um autêntico módulo interactivo graças à intervenção do
engenheiro Guilherme Carrilho da Graça. Por exemplo, a sua fachada permite
adaptar-se às condições atmosféricas de modo a optimizar a captação directa da
energia solar térmica. Este é um exemplo vivo de uma gestão inteligente dos
recursos energéticos.
Como tirar partido das energias
renováveis? De que forma podemos contrariar o aquecimento global e o efeito de
estufa? Será que a pegada ecológica de Portugal está dentro dos limites da
capacidade do planeta? Estes são alguns exemplos de módulos interactivos que
fazem parte do Edifício Principal.
O Centro Ciência Viva de
Bragança inclui ainda a Casa da Seda, resultado da recuperação de um antigo
moinho, onde será possível aprender o ciclo de vida do bicho-da-seda,
compreender o processo de tingimento da seda e conhecer a sua indústria. Aqui,
qualquer que seja a estação do ano, a paisagem que olhamos pela janela em tempo
real está sempre repleta de borboletas.
Todo o núcleo expositivo do
Centro Ciência Viva de Bragança foi produzido pela empresa portuguesa YDreams,
em colaboração com a Ciência Viva. À disposição dos visitantes estará também um
espaço de acesso livre à Internet e uma cafetaria e esplanada com vista sobre a
margem do rio Fervença.
Centro Ciência Viva de Bragança
Rua Beato Dinis
5300 – 130 Bragança
www.braganca.cienciaviva.pt
Horário: Terça a Sexta das
10h00 às 18h00
Sábados, Domingos e Feriados das
11h00 às 19h00
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