“Eu diria, senhor secretário de Estado que o sistema politécnico português deve fazer parte, deve começar a fazer parte, da diplomacia económica nacional com a capacidade exportadora que tem de facto de qualificações, e com a capacidade que tem como exportadora de prestação de serviços”, declarou Sobrinho Teixeira.
O representante dos politécnicos portugueses fez a sugestão a João Queiró durante a cerimónia de abertura do VI Congresso do Ensino Superior Politécnico, que decorre hoje e sexta-feira no Auditório Magno do Instituto Superior de Engenharia (ISEP) do Porto.
Para demonstrar ao secretário de Estado do Ensino Superior a necessidade que se impõe do sistema politécnico integrar a diplomacia económica nacional, Sobrinho Teixeira anunciou que está prevista a assinatura de dois protocolos com instituições brasileiras para receber alunos brasileiros em Portugal.
Um dos protocolos vai ser assinado entre o representante dos politécnicos portugueses e o presidente da associação que congrega os institutos federais brasileiros, os homólogos dos politécnicos em Portugal.
Segundo Sobrinho Teixeira, este protocolo vai permitir que já no próximo ano venham estudar para Portugal 400 alunos brasileiros ao abrigo do programa Ciência sem fronteiras.
O segundo protocolo, a formalizar com o secretário da Educação do Estado do Pernambuco (Brasil), permitirá contratualizar com o sistema politécnico português a qualificação dos professores dos institutos desse Estado e também a receção de vários alunos que farão em Portugal sua qualificação ao nível de licenciatura.
Os dois protocolos vão ser assinados antes da cerimónia de encerramento do VI Congresso do Ensino Superior Politécnico.
“Articulação com a Comunidade e Desenvolvimento Regional”, “Reorganização do Ensino Superior”, “Investigação, Desenvolvimento e Transferência de Conhecimento” e a “Internacionalização” são os temas principais do IV Congresso do Ensino Superior Politécnico que termina sexta-feira.
Agência LUSA
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