quarta-feira, 6 de junho de 2012

OLEÕES chegam ao distrito de Bragança

A Resíduos do Nordeste iniciou esta terça-feira, Dia do Ambiente, a distribuição de 162 oleões em toda a região transmontana para recolha de óleos alimentares usados.A recolha já era feita pela empresa em eco-centros e juntos das escolas. Até à data já foram recolhidas cinco mil toneladas mas agora o objectivo é generalizar a toda a população.“Este é um pequeno contributo para a melhor gestão ambiental da região. Para o sector domestico o fluxo de resíduo estava um pouco debilitado e por isso vamos criar uma rede para as pessoas poderem colocar os óleos alimentares usados nas suas casas neste oleões”, refere o director-geral da empresa Resíduos do Nordeste. “A deposição é facilitada pois as pessoas podem colocar uma garrafa ou um garrafão plástico e depois a logística fica a nosso cargo” acrescenta Paula Praça.A Resíduos do Nordeste conta, até ao final deste mês, ter todos os municípios equipados com oleões.O primeiro a receber foi Bragança onde estão a ser instalados 15 depósitos espalhados por toda a cidade.O vice-presidente da câmara salienta que esta também é uma forma de preservar o ambiente.“É para permitir que os cidadãos possam pegar nos óleos usados e encaminhá-los para um sítio recomendado”, afirma Rui Caseiro, acrescentando que “normalmente são deitados fora pelo lava-louça e sabemos que é um elemento muito poluente do ambiente, por isso estamos a colocar 15 oleões pela cidade”.Paulo Praça explica ainda que “os óleos têm um valor económico para valorização. Temos várias situações em perspectiva mas vamos equacionar a que for melhor, pois é essencial que o projecto tenha rentabilidade”. “Já fizemos uma experiência com o IPB que tem uma pequena unidade de biodiesel e estamos à espera de conhecer os resultados” acrescenta. Este ano a Resíduos do Nordeste espera recolher cerca de cinco mil toneladas de óleo usado.
Este projecto de distribuição de 162 oleões em toda a região transmontana representa um investimento de 225 mil euros e é financiado em 75% pela Agência Portuguesa do Ambiente.

Escrito por Brigantia
Retirado de http://www.brigantia.pt/

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