O Projecto Línguas em Risco «oferece a todos os interessados na preservação das línguas uma plataforma on-line para guardarem e acederem a informação, investigações e pesquisas, partilharem recomendações e colaboração», refere o texto de apresentação da iniciativa, da responsabilidade da Google.
Suportado pela organização internacional Aliança para a Diversidade Linguística, a plataforma reúne informação sobre sete mil línguas, incluindo onde são faladas e quantos falantes têm na actualidade, permitindo ao utilizador enviar documentação sobre cada um dos idiomas citados, tanto em texto como em vídeo ou som.
Segundo, a Google línguas em vias de extinção são «metade daquelas faladas em todo o mundo». E acrescenta que a longo prazo o objectivo da iniciativa é que os investigadores destas línguas assumam a liderança do projecto e possam trabalhar em parceria com outras entidades interessadas na preservação destas línguas.
No caso do mirandês, a entrada respectiva informa que está classificada como «vulnerável», é falada por 15 mil pessoas (dados apresentados respeitantes ao ano 2000) e contém informação vária, como a legislação sobre o seu ensino em Portugal.
Em terras de Miranda do Douro tem sido feito um trabalho de campo para a preservação da segunda língua oficial portuguesa. Recentemente, obras maiores da literatura nacional como a «Mensagem» e os «Lusíadas» de Fernando Pessoa, mas também de cariz internacional como o «Principezinho» de Antoine de Saint-Exupéry, foram vertidas para mirandês.
O investigador desta língua, Amadeu Ferreira, adianta que o mirandês está «em condições de contribuir, de modo autónomo, para o enriquecimento da literatura portuguesa». Além disso, defende que é fundamental «reestruturar todo o ensino da Língua, tornando-o obrigatório» e a promoção da fala entre as gerações mais jovens.
Depois do arranque, o projecto vai ser entregue pela Google às organizações First Peoples Cultural Council e Institute for Language Information and Technology (The LINGUIST List), da norte-americana Eastern Michigan University. As duas entidades irão desenvolver futuramente a plataforma.
No texto de apresentação desta iniciativa é apontado como exemplo a recuperação de uma língua usada antigamente na região do Médio Oeste americano e cujo último falante fluente faleceu em 1960.
Anos depois, Daryl Baldwin, um membro da tribo Miami, do estado norte-americano do Oklahoma, começou a ensinar a língua Miami-Illinois a partir de manuscritos históricos.
Actualmente, trabalha com a Universidade de Miami, no Ohio, onde continua a revitalizar o idioma com a publicação de artigos, ficheiros áudio e outros materiais educativos, conseguindo deste modo que crianças estejam a aprender a língua e a ensiná-la, elas próprias, aos colegas.
Suportado pela organização internacional Aliança para a Diversidade Linguística, a plataforma reúne informação sobre sete mil línguas, incluindo onde são faladas e quantos falantes têm na actualidade, permitindo ao utilizador enviar documentação sobre cada um dos idiomas citados, tanto em texto como em vídeo ou som.
Segundo, a Google línguas em vias de extinção são «metade daquelas faladas em todo o mundo». E acrescenta que a longo prazo o objectivo da iniciativa é que os investigadores destas línguas assumam a liderança do projecto e possam trabalhar em parceria com outras entidades interessadas na preservação destas línguas.
No caso do mirandês, a entrada respectiva informa que está classificada como «vulnerável», é falada por 15 mil pessoas (dados apresentados respeitantes ao ano 2000) e contém informação vária, como a legislação sobre o seu ensino em Portugal.
Em terras de Miranda do Douro tem sido feito um trabalho de campo para a preservação da segunda língua oficial portuguesa. Recentemente, obras maiores da literatura nacional como a «Mensagem» e os «Lusíadas» de Fernando Pessoa, mas também de cariz internacional como o «Principezinho» de Antoine de Saint-Exupéry, foram vertidas para mirandês.
O investigador desta língua, Amadeu Ferreira, adianta que o mirandês está «em condições de contribuir, de modo autónomo, para o enriquecimento da literatura portuguesa». Além disso, defende que é fundamental «reestruturar todo o ensino da Língua, tornando-o obrigatório» e a promoção da fala entre as gerações mais jovens.
Depois do arranque, o projecto vai ser entregue pela Google às organizações First Peoples Cultural Council e Institute for Language Information and Technology (The LINGUIST List), da norte-americana Eastern Michigan University. As duas entidades irão desenvolver futuramente a plataforma.
No texto de apresentação desta iniciativa é apontado como exemplo a recuperação de uma língua usada antigamente na região do Médio Oeste americano e cujo último falante fluente faleceu em 1960.
Anos depois, Daryl Baldwin, um membro da tribo Miami, do estado norte-americano do Oklahoma, começou a ensinar a língua Miami-Illinois a partir de manuscritos históricos.
Actualmente, trabalha com a Universidade de Miami, no Ohio, onde continua a revitalizar o idioma com a publicação de artigos, ficheiros áudio e outros materiais educativos, conseguindo deste modo que crianças estejam a aprender a língua e a ensiná-la, elas próprias, aos colegas.
Retirado de www.cafeportugal.net
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