Cerca de 120 pessoas, com idades compreendidas entre os sete e os 80 anos, inscreveram-se através da rede social "Facebook" para a leitura da versão traduzida para língua mirandesa de "Os Lusíadas
"Não se esperavam tantas inscrições para esta iniciativa, cujo elo de ligação é a língua mirandesa”, disse hoje à agência Lusa o autor da tradução de "Os Lusíadas" para língua mirandesa, Amadeu Ferreira.
A maratona de leitura está agendada para o primeiro fim de semana de agosto e fará parte das atividades paralelas do Festival Intercéltico de Sendim.
"Não se pretende que a leitura de ‘Os Lusíadas’ seja feita por pessoas com grandes dotes oratórios, mas sim que seja um ato de pertença da língua mirandesa para o país", destacou o escritor.
Segundo o especialista em língua e cultura mirandesa, mais de 60 por cento das pessoas que aderiram à iniciativa são estudantes, o que vem provar que os mais jovens começam a despertar para a aprendizagem da segunda língua oficial em Portugal.
"Numa altura em que os portugueses andam um pouco de cabeça caída, faz bem ao ego ler Camões, já que nos traz à memória os feitos dos portugueses e as dificuldades ultrapassadas ao longo da nossa História", referiu.
Amadeu Ferreira afirmou que "os poemas cantados por Camões foram uma epopeia dos portugueses e, entre esses, havia gente que possivelmente falava mirandês".
A tradução de "Os Lusíadas" para língua mirandesa obrigou a oito anos de trabalho. Agora, será lida ao longo de uma jornada com a duração aproximada de nove horas.
"Este tipo de iniciativas tem de ser bem programada e, ao mesmo tempo, terá de haver instituições que comecem a puxar pelas pessoas para este tipo de evento cultural, de forma a preservar a língua mirandesa", frisou Amadeu Ferreira.
"Não se esperavam tantas inscrições para esta iniciativa, cujo elo de ligação é a língua mirandesa”, disse hoje à agência Lusa o autor da tradução de "Os Lusíadas" para língua mirandesa, Amadeu Ferreira.
A maratona de leitura está agendada para o primeiro fim de semana de agosto e fará parte das atividades paralelas do Festival Intercéltico de Sendim.
"Não se pretende que a leitura de ‘Os Lusíadas’ seja feita por pessoas com grandes dotes oratórios, mas sim que seja um ato de pertença da língua mirandesa para o país", destacou o escritor.
Segundo o especialista em língua e cultura mirandesa, mais de 60 por cento das pessoas que aderiram à iniciativa são estudantes, o que vem provar que os mais jovens começam a despertar para a aprendizagem da segunda língua oficial em Portugal.
"Numa altura em que os portugueses andam um pouco de cabeça caída, faz bem ao ego ler Camões, já que nos traz à memória os feitos dos portugueses e as dificuldades ultrapassadas ao longo da nossa História", referiu.
Amadeu Ferreira afirmou que "os poemas cantados por Camões foram uma epopeia dos portugueses e, entre esses, havia gente que possivelmente falava mirandês".
A tradução de "Os Lusíadas" para língua mirandesa obrigou a oito anos de trabalho. Agora, será lida ao longo de uma jornada com a duração aproximada de nove horas.
"Este tipo de iniciativas tem de ser bem programada e, ao mesmo tempo, terá de haver instituições que comecem a puxar pelas pessoas para este tipo de evento cultural, de forma a preservar a língua mirandesa", frisou Amadeu Ferreira.
Retirado de www.rba.pt
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