Da Foz do Sabor ao Pocinho
Por razões de ordem profissional da minha esposa, tive que ir ao Cachão e a Freixo de Espada à Cinta. Aproveitei a viagem para matar saudades de dois lugares que me encantam: a Foz do Sabor e o Pocinho.
Na Foz, parámos para merendar. Escaldado com os "famosos" peixinhos da Foz, levei umas sandes de panados (a fama de que gozam estes peixes da Foz é um verdadeiro logro a incautos. Quem quiser comer peixe de categoria, por estas redondezas, suba até à vila de Torre de Moncorvo e peça umas enguias no "Reta". Soberbas! De comer e chorar por mais, como poderão apreciar no próximo número da "Epicur").
Gastronomia à parte, o local é muito belo. Merece uma incursão para apreciar a imponente paisagem (com direito a ondulação e tudo, eheheh...).
Merenda comida, ala para o Pocinho. São muitas e belas as recordações que guardo da minha infância no Pocinho. Quando descia da automotora e entrava para o comboio, rumo a S. Bento (acho que ainda fiz uma viagem no comboio, propriamente dito. Mas, a maior parte foi na automotora).
A azáfama daquela amálgama: passageiros, revisores, funcionários, mercadorias. Que saudades...
A imponência contrasta com o movimento quase nulo. O costumeiro desleixo com o património histórico assoma aqui e ali...
E a velha ponte! Que medo eu tinha a atravessar esta ponte!
E a paisagem que de lá se alcança! É de cortar a respiração!
Merenda comida, ala para o Pocinho. São muitas e belas as recordações que guardo da minha infância no Pocinho. Quando descia da automotora e entrava para o comboio, rumo a S. Bento (acho que ainda fiz uma viagem no comboio, propriamente dito. Mas, a maior parte foi na automotora).
Fotos: Antero Neto.
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